Meu Verdadeiro Amor 2

Um conto erótico de Carlos
Categoria: Homossexual
Contém 1542 palavras
Data: 04/01/2014 15:27:34
Assuntos: Gay, Homossexual

Inicio

Eu sempre fui um cara gentil e alegre, estava me despedindo de minha mãe e da mãe de Edu. Nós iríamos mora junto com meu irmão, que foi expulso de casa. Não sei por que. Eu sempre fui colado com ele, desde minha infância, mas ele nunca se dera bem com meu pai. Estranho isso. Dizem que os garotos são mais apegados as mães. Mentira! Não tem nada haver. Eu sou mais apegado ao meu pai, ele sempre me entendeu e tirou todas minhas duvidas.

-Mãe vou sentir sua falta e a tua também pai... –Eu dei um abraço bem demorado neles e os soltei. –Tia e tio, cuidarei bem de seu filho. –Falei com os pais de Edu, dei um abraço bem gostoso neles, meu tio apertou minha bunda e me olhou com cara de safado...

-Tchau meus filhos! –Disse os quatros uníssemos.

Meu irmão estava ao meu lado, então fiz questão de entra no carro. Edu ligou seu celular e começou escuta Gavin DeGraw, Not Over You, ela é legal, a musica...

-E ai Edu, animado pra sua nova casa? –Andre disse sorridente.

-Lógico, imagina três homens numa casa, muito maneiro, putaria o tempo todo. –Falou feliz, seus olhos brilhavam.

-É Edu, mas é o seguinte. Lá não é puteiro, agora cala a boca ta falando merda demais.

-Vejo alguém estressado, maninho. O que iremos fazer quando chegarmos? –Meu amado irmão falou com sua voz suave e doce.

-Vou deitar e descansar. Amanha já começa a maldita aula. Detesto novo ano, mas fico feliz que esse é o ultimo ano escolar.

-Você é tão... caseiro. Cara, vamos sair e conhecer a cidade. –Disse os dois juntos.

-Como se eu dependesse de vocês pra conhecer algo né!? Não preciso. Algo me diz que coisa boa não vem por ai. –Estava com raiva, mas do que? Será que é uma cidade nova que irei morar e por isso eu to bancando o tal idiota? Ou porque eu nunca me sentira feliz longe de meus pais?

-Nossa! –Exclamou Edu. -Calma cara, eu hein. Ta nervosinho é? –Edu me deu um beijo na bochecha, coisa típicas de amigos, grandes amigos. –As pessoas dizem que meu beijo ele acalma, tomara que surte esse efeito em você.

-Palhaço! Nossa... demora muito. Vou escutar musica. –Peguei o fone e comecei escutar musica, só que logo apaguei.

Quando acordo, levo um susto, estava deitado na cama, será que era um sonho?

-Acordou o dorminhoco? Cara, tu dorme muito. –Disse Edu.

-Quem me trousse pra cá? –Eu indaguei.

-Eu né, besta. Não quis lhe incomoda. Estava tão lindo dormindo que...

-Está bom Edu. Chega. Agora deixa eu tomar banho.

-Pra quê?

-Pra ficar cheiroso e o corpo necessita de água querido.

Tomei meu banho.

-Vou sair por ai. Ah... Daqui a pouco estou de volta.

Eu fui andar um pouco e pensar em meu futuro “como será meu futuro daqui pra frente, com dois caras dentro de uma casa, e alias, contando comigo?” Minha mente estava confusa, e eu cada vez mais que pensava minha mente doía. Estava com dinheiro, então fui comprar algo pra se beber, então, comprei um Ice, só pra congelar um pouco a mente, depois comprei mais um e quando vi estava no sétimo. Chegou uma loira linda e sentou no mesmo local que eu estava, mais bem à frente, ela deu uma olhada pra mim de relance, depois voltou a me reparar melhor, como se estivesse me analisando, eu me levantei e sair dali, sem dar ideia, paguei o que tinha que pagar e sai.

Perto dali eu andei mais ainda, a cidade é bem linda, tudo em seu devido lugar, tinha uma barraca que me chamou atenção e nele estava escrito: bruxaria a pura magia na sua vida. Eu adentrei no local, e era tudo lindo, sei que soa meio estranho esse gosto meu, mais cada um tem seu gosto.

-Posso lhe ajudar? -Disse uma linda mulher, saiu não sei da onde, eu me excitei, e olhei bem pra ela, ela usava um vestido com bruxas em volta, era bem decotado, e estava escrito algo sobre Ganosh.

-Não! No momento não sei... aff’s estou confuso, é que. –Eu dei uma pausa pra pensar.- Essa loja me chamou atenção, como se fosse um ima e assim eu me sentir atraído por ela. É estranho isso mais...

-Eu lhe entendo, ela te chamou porque você tem algo pendente a saber de sua vida, mais antes, deixa-me me apresentar, sou Kaila, Kaila Hush...

-Sou Carlos, e fiquei lisonjeado com sua loja. Bom agora devo ir embora.

-Não! –Ela entrou em minha frente, muito rápido, eu me assustei, ela me olhava bem diferente de antes. –Sente-se, não cobrarei nada. –Me sentei na cadeira, e tinha uma mesa, e no centro dela, a mesa, tinha uma bola de cristal (sei clichê) e a tal Kaila passava sua mão bem devagar, virava e revira os olhos, como fazia isso? Não sei! –Meu filho sua vida terá uma mudança nova, e será de um grande amor, esse amo está sempre ao seu lado...

-Eu entendo plenamente (me fiz de besta) agora posso ir? –Indaguei.

-Antes ouça, sua vida vai mudar o que tu entende sobre isso? Ela mudara de uma forma bem estranha, que tu nunca esperaste. –Ela riu e eu me assustei, sei que estou me saindo como medroso, mais essa mulher de algum jeito me assustava.

...

Minutos depois estava próximo de casa, estava ainda me sentindo estranho, muito mesmo, meu coração de um jeito estava bem diferente...

-Ou demorou, esteve aonde? –Perguntou Edu.

-Tipo, isso não é um fora, mais não é da sua conta... –Falei com a voz calma e suave e o mais doce impossível. Como? Há encenei.

-Bom vou dormi, amanha acordo cedo. –Vi sua feição ficou triste, ele subiu pro seu quarto e eu comi algo, assisti tevê e subi... entrei no quarto ele estava dormindo, pulei em cima dele, e o abracei e dei um beijo em sua bochecha. Ele corou e me olhou sem graça.

-Dizem por ai que meu beijo trás alegria pra pessoa e vejo que é verdade. –Ele estava rindo.

-Seu palhaço.

-Huhu amooo, agora vamos dormi, amanha é dia e estou doido pra ver meus novos colegas de classe.

-

Amanheceu, o dia estava lindo, fui me arrastando pro banho, antes de eu terminar o Edu entrou pelado, com suas coisas balançando pra lá e pra cá.

-Pinto pequeno. –Estava gastando ele, quando éramos crianças ele tinha pequeno, o pinto.

-Para assim fico sem graça.

Minutos depois, estávamos indo pra escola, vocês devem está se perguntando, se mudaram de um dia pro outro, como eles se matricularam? Meu irmão já tinha nos matriculados nessa escola.

Fomos a pé pra escola, chegamos e lá é completamente lindo, tem jardim, um lugar só pra esporte, a quadra de tênis, o campus, uma igreja? O que significava aquilo? Mais tudo bem...

Entramos a diretora falou pros novos alunos que sejam bem vindos e blá blá blá.

Estava na sala e a tal garota loira me viu e se sentou ao meu lado.

-Oi, -Disse alegremente, sua voz era doce, e sua pele bem lisa, seu rosto lindo e bem formado. –Sou Jamile, Jamile Kaught. –Nossa, será que todos nessa cidade tinham nomes estranhos?

-Sou Carlos, Carlos Montarazzo.

-Uau, sobrenome lindo e bem adequado com da nossa cidade, gostei dele, a seja bem vindo, e eu sei que vocês é novo na escola e quanto na cidade –Ela apontou pro Edu. –Se você quiser, eu apresento a escola pra você.

Nisso entrou um garoto lindo e meu coração acelerou (clichê), mais eu notei rispidamente, não era ele o tal dono do meu coração (mudei kkk).

-Turma atenção e foco em mim. Sou a Profª Michniller Sunchs. Darei aula de língua Portuguesa e de Teatro.

A turma vibrou, teve a hora das apresentações e tudo... quando chegou na vez de garoto eu olhei bem pra ele, sua voz é totalmente linda...

-Sou Antonio, gosto de amizades novas, tenho 18 anos, eu sou atrasado, pretendo se marinheiro...

Depois o Edu se apresentou, lá na frente, disse que queria encontrar alguém que o amasse de verdade, a turma toda gritou, de gato e tudo mais.

-Oi gente, sou Carlos, sou novo na cidade e na escola, pretendo fazer amigos, tenho 17 anos, e não sei ainda no que quero me forma... –Assim que eu disse o tal de Antonio olhou pra mim rapidamente.

Fomos liberados, e ficou eu por ultimo e o tal de Antonio.

-Oi, -Disse se aproximando de mim. – Posso ser seu amigo?

-Claro, pode sim, bom não preciso me apresentar... –Digo.

Fiquei guardando meu material e ele estava quieto, me olhando, de cima em baixoPassaram-se uma semana e andava tudo bem na escola, não tinha amizades e nem colegas, era eu, Edu, Jamile e Antonio.

-Sabe Carlos, esse Antonio não presta, tu me entendes? Ele é demais, ano passado ela pegou uma garota e bateu nela, ele é super agressivo. Pode ver que é verdade, ele não tem muito amigos, eu não gosto dele, falo por educação mesmo, agora se pode me der licença, tchau. –Disse saindo assim que vinha ele e Edu. Porque ela me disse aquilo tudo?

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