O Primogênito. 3

Um conto erótico de O Autor k...
Categoria: Homossexual
Contém 4317 palavras
Data: 31/01/2014 12:21:24
Última revisão: 31/01/2014 12:43:44
Assuntos: Gay, Homossexual, odio, Romance

Exceto as investidas escabrosas do Breno a noite em si estava sendo muito bacana, o clima na nossa mesa era de pura descontração, olhei no relógio já era mais de meia-noite então pedimos a conta.

R:Ei Kadu você é irmão do dono, num rola um desconto não.

K:É bem capaz de perder a cabeça se eu peço algo assim pro Digo.

B:Deixa de pãoduragem olha tua mina aí do lado cara, mulher não gosta de homem mão de vaca não.

N:Não gosta mesmo.

Dividimos a conta e fomos saindo, cada um foi pegando seu rumo eu o Bruno e o Breno estávamos no estacionamento, pois o Breno havia estacionado seu carro bem do lado do nosso.

B:Ei Kadu segura ae que eu vou ali tira a água do joelho.

K:Vai lá num demora não.

B:É rápido, ei Breno vem pra você balança pra mim rsrsrsrs.

Bre:Aqui pra você ô nln

Eu não gostei muito de ter que ficar com aquele pervertido do meu lado, e posso ate afirmar que o Bruno fez de propósito, porque pouco antes de sairmos ele havia ido ao banheiro.

Bre:Em fim sós :)

K:Pode ir parando ai.

Bre: Olha aqui to todo duro já, pega aqui pra você ver.

K:Sai fora ta doido, vai que alguém escuta ou vê.

Bre: Então vamos pra um motel, vou fazer você gemer tanto que vai pedir a minha pica no seu rabo todo dia.

K: Rsrsrsr vamos fazer o seguinte, tu me da o teu rabo primeiro que ai eu posso pensar em sair contigo.

Bre: O.O para de graça eu to falando serio.

K:Eu também mano e ai topa?

Bre: Ninguém ouviu ninguém, nunca jamais vai por um dedo no meu rabo, o viado aqui é você e não eu. To te fazendo um favor. Ta ligado.

K: A ta kkkkkk então tu não é gay só ta fazendo favor para os gays de Sampa?

K: A Breno vai se ferrar e larga do meu pé cara, vai caçar outro trouxa pra tu comer velho.

Eu falei isso lhe dando as costas, não ia perder meu tempo com aquele pervertido, quando estava no lado carona do carro do Bruno o Breno me agarra por traz com força e já foi beijando a minha nuca, mas tudo foi tão rápido que eu até fiquei desorientado, só depois de uns estantes que percebi o que aconteceu, eu só senti e Breno me soltando de uma vez e quando eu fui olhar pra traz eu senti algo acertando meu rosto e cai em cima do capo do carro do Bruno, passei a mão na boca que saia sangue e olhei para o lado e vi o Digo socando a cara do Breno que caiu no chão e o chutou a barriga dele duas vezes eu me levantei para segura-lo, mas logo o Bruno o segurou ele por traz, mas o Digo era mais alto e forte que ele... ate que eu escutei a voz da namorada do Digo gritando para ele parar.

DA:RODRIGO PARAAAAA COM ISSO PELO AMOR DE DEUS...

B:Calma cara ficou doido?

D:EU VOU QUEBRA A CARA DESSE DESGRAÇADO, NUNCA MAIS ENCOSTA UM DEDO NO MEU IRMÃO SEU FILHO DA PUTA.

O Digo gritava para o Breno que estava caído no chão que logo foi se levantando devagar com a mão no nariz que jorrava sangue, foi então que uma pessoa lá se prontificou de levar ele no hospital.

D:E VOCÊ EU SÓ VOU TE AVISAR UMA VEZ, SE EU VER VOCÊ COM AQUELE CARA EU TE MATO TA ME OUVINDO.

DA:Rodrigo já chega...as pessoas estão olhando... vem vamos lá pra dentro e se acalma por favor.

A Daniela finalmente conseguiu levar meu irmão pra dentro que não tirava os olhos de mim, eu ainda estava calado e paralisado com o que tinha acontecido, eu sei que eu não tinha culpa de nada, mas ali naquela hora eu fiquei com medo do meu irmão, eu nunca vi ele daquele jeito, desde criança agente brigava e ele ficava nervoso, mas ate aquele momento eu jamais vi aquele ódio nos olhos dele.

B:Kadu oooou Kadu acorda cara.

K:Hum?

B:Vem bora, vamo cuida disso ae, sua boca ta sangrando, agente passa no hospital pra da uma olhada.

Entrei no carro e fomos para o hospital, no caminho não trocamos uma única palavra e quando chegamos lá a enfermeira deu uma olhada e passou uma pomada no canto da boca onde tinha um pequeno corte, eu cortei a gengiva também por causa do aparelho dentário que eu usava e com o soco do Digo eu me cortei, aproveitei e liguei pro Breno para saber como ele estava, mas quem atendeu foi a pessoa que levou ele e disse que ele estava bem, que não foi nada serio e que ele só ficaria com uns hematomas pelo corpo por um tempo e que o Breno já estava em casa e que havia esquecido o Celular no banco do carro. Fiquei mais tranqüilo e fomos pra casa, eu só queria deitar na minha cama e esquecer essa noite, amanhã eu iria por um ponto final nessa historia.

Quando chegamos arrumei a cama do Bruno, mas ele estranhamente pediu para dormir no quarto de hóspedes, não entendi o motivo disso ele sempre dormia no mesmo quarto que eu, e ate fazia piada do coxãozinho que eu colocava pra ele e agora ele vem com essa. Até fiquei pensando se isso era pelo ocorrido naquela noite e ele pode estar com medo de eu agarrar ele, mas logo desisti dessa ideia eu conhecia bem o Bruno e com certeza o problema não era esse, ele tinha uma mente aberta pra isso e as vezes ate achava que era aberta demais para o meu gosto, mas isso eu só iria perguntar no dia seguinte por que já teve muita confusão para uma noite e sem falar que minha boca estava com uma dorzinha chata, então fui no armário da minha mãe onde ela guardava os remédios e tomei um remédio para dormir que ela usava, porque caso contrario não ia conseguir pregar os olhos pensando no que aconteceu, mas infelizmente o remédio não fez efeito e fiquei fritando na cara e pensando em tudo.

Foi então que eu estava lembrando da minha infância, a vontade de ter um pai eu sempre me senti sozinho já que o Digo nunca gostou de mim e minha mãe sai para trabalhar então eu ficava em casa praticamente sozinho pois o Digo ficava trancado no quarto onde ele tinha uma televisão e vídeo game e ficava jogando a tarde inteira e não deixava eu jogar de jeito nenhum, ele dizia que eu ia quebrar. Minha mãe era uma mulher batalhadora e muito carinhosa toda noite ela ia no meu quarto e me dava um beijo na testa de boa noite eu só não entendia o porque ela fazia isso de madrugada pois duas vezes eu meio que acordei na hora, mas como eu tava dormindo acordado e tava muito escuro só podia ser ela.

No meu aniversario e no natal eu sempre ganhava três presentes um da minha mãe outro da minha avó e um terceiro que eu não sabia de quem era, uma vez eu perguntei ao Digo se foi ele quem me deu pois o presente sempre aparecia nos pés da minha cama de manhã e ele disse:

D:Você acha que eu vou gastar meu dinheiro pra compra presente pra você kkkk é piada né?

Mas todo aniversario eu ganhava um terceiro presente, no começo era carrinhos depois bola depois roupas e no aniversario de dezesseis eu ganhei um Ipod que eu tava louco pra ter uma, mas a minha mesada não dava para comprar.

Uma vez eu prometi pra mim mesmo que iria ficar acordado a noite toda para saber quem era que me dava esse presentes, mas ai eu não aguentava a acabava dormindo ai o tempo foi passando que desisti de tentar descobrir só aceitei de boa vontade afinal quem não gosta de ganhar presente não é mesmo.

No outro dia me levantei e quando fui olhar no espelho eu vi uma marca rocha no canto da boca e eu fiquei puto com aquilo, tomei banho me arrumei e desci para tomar café e quando me sentei na mesa onde o Bruno já estava junto com a minha mãe que estava rindo de alguma coisa engraçada que o Bruno contava e assim que minha mãe olhou pra mim seu sorriso se fechou.

M:Que marca rocha é essa na sua boca filho?

K:Não é nada mãe.

M:Como que não é nada Carlos Eduardo?

K:Mãe eu briguei com um cara ae ta satisfeita?

M:Como eu posso estar satisfeita vendo meu filho todo marcado por causa de uma briga?

K:Mãe não viaja só tem essa marquinha aqui não é nada demais.

M:E qual o motivo disso?

K:Não quero falar sobre isso.

Preferi ficar em silencio, não ia adiantar nada mesmo.

M:Não quer falar? Tudo bem, só por favor pense melhor no que você esta fazendo da sua vida, você fica brigando ai feito um cão de rua, tenha mais cuidado as pessoas andam armadas, eu já perdi o seu pai e não quero perder você...

K:Mãe relaxa não foi nada demais falo?

B:É tia o Kadu é duro na queda e ate tem um guarda costas de plantão.

Já vi que aquele assunto tava indo longe demais e o Bruno também já tava falando demais e na hora viu que era melhor ficar de bico fechado.

M:Que guarda costas?

B:Uai tia ta olhando pra ele.

M:KKKK Só você mesmo Bruno.

Pelo que vi o Bruno não gostou da risada irônica da minha mãe, acho que ele se sentiu ofendido pela pouca fé que ela tinha na capacidade dele que fez uma cara feia fazendo bico rsrsrs.

Depois de ter tomado café subimos para o meu quarto ficamos conversando umas besteiras ate que o silencio toma conta, mas não era de minha parte era o Bruno que estava mais quieto do que o normal.

K:Vai falar logo ou vai ficar ai desse jeito?

B:Hum?

K:Desembucha

B:Eu queria te pedir desculpa por ontem?

K:Desculpa, mas por que? Foi o Digo que foi o único culpado por ontem.

B:Eu também tive culpa, eu fiz de propósito quando deixei vocês dois la no estacionamento e quando entrei de novo o Digão me perguntou onde você tava e cai na besteira de dizer que você tava conversando com o Breno la no estacionamento, na verdade nem sei o que deu em mim pra falar isso, não tinha nada haver ai o Digão saiu correndo em direção do estacionamento e eu fui atrás com a Daniela perguntando o que estava acontecendo e quando cheguei lá só vi você com a mão na boca suja de sangue e o Digão batendo no Breno feito doido.

Fiquei pensando no que o Bruno falou e não entendi o motivo do Digo ter feito isso, o Bruno não tinha dito nada demais pra ele sair correndo.

K:Não tem problema não, a culpa não foi sua mano... é aquele doido lá que tem que se desculpar. Problema será se o Breno for na delegacia e denunciar ele porque com certeza ele ficou bem marcado.

B:E você vai fazer o que com seu irmão?

K:Não sei cara, fico pensando tentando encontrar um motivo, mas sei lá num dá pra entender. Foi pelo o que aconteceu ontem quem você foi posar no outro quarto?

Vi que o Bruno ficou sem graça de responder e ate pensei que ele fosse desconversar, mas ele disse que pensou que eu queria ficar sozinho depois do que ouve, mas eu não engoli não e eu sabia quando ele mentia pra mim, mas deixei pra lá.

Depois de muita conversa o celular do Bruno toca e ele diz que tinha quer ir porque sua mãe estava precisando dele, desci com ele ate o portão e ele disse que mais tarde passava pra gente conversar.

Quando entrava minha mãe saia então subi e parei em frente o quarto do Digo segurei na maçaneta da porta, mas desisti e fui para o meu quarto, não adiantava brigar com ele, nunca adiantou então não valia a pena perder tempo com ele, um pouco depois quase morro de susto com alguém dando murros na porta do meu quarto, mas eram murros ou chutes sei lá que pensei que a porta ia rachar no meio com a força dos golpes.

D:ABRE A PORRA DESSA DESGRAÇA AQUI AGORA.

Foi só ouvir isso que meu sangue ferveu e fui direto abri a porta para aquele doido.

K:Tá maluco? Pra bater na porra dessa porta depois do circo que você armou ontem?

D:Vê lá como fala comigo moleque, eu já estou de saco cheio de você, por que só faz besteira, quer envergonhar nossa família ficando com aquele anormal degenerado lá, eu te fiz um favor, pra vê se tu cai na real, aquele otário lá deve estar cheio de doença e tu tava se esfregando nele que eu vi.

K:Eu não tava fazendo nada, foi ele que me agarrou e eu podia cuidar disso muito bem sem ter que mandar o cara pro hospital e pode ter certeza que ele vai te denunciar.

D:Sabe o que eu devia fazer? Era quebra a tua cara pra vê se tu aprende... eu devia...

Com certeza o Digo não tava normal ele tremia e sempre que fica irritado ele fica vermelho que nem um tomate e não sei por que, mas ele parecia querer falar alguma coisa, mas não saia...

K:Você não é nada meu pra vim querer me dar sermão.

Ele olhou pra mim com os olhos arregalados e cara dele de espanto se transformou em fúria e gritou bem alto.

D:EU SOU SEU... IRMÃO...IRMÃO TA ME OUVINDO SÓ ISSO...

Eu ia começar a xingar ele mas fui interrompido por algo que não esperava.

Foi então que mais uma vez senti uma dor no na boca e no estomago e cai em cima da cama, o digo havia acertado um soco no meu rosto e no estomago e eu fiquei em cima da cama com a mão em cima de onde ele tinha acertado e porra doía demais ate tive vontade de vomitar na hora.

D:TA VENDO O QUE VOCÊ ME OBRIGA FAZER...

Eu não aguentei e gritei...

K:SAI DAQUI, VOCÊ NÃO É MEU IRMÃO... NÃO É MEU IRMÃO... NÃO É MEU IRMÃO... NÃO É MEU IRMÃO EU TE ODEIO SEU FILHO DA PUTA... VOCÊ NÃO É MEU IRMÃO...NÃO É MEU IRMÃO.

Então a porta se abre e o Bruno entra com o Lipe e o Rafa.

B:Ei o que ta havendo aqui?

D:NADA...

Olhou pra mim enquanto eu com as mãos no estomago sendo segurado pelo Rafa e o Lipe e não disse nada e saiu correndo e pelo que a Daniela me disse posteriormente ele estava chorando e pegou o carro e saiu em disparada.

B:Calma Kadu... Daniela liga no celular da tia...

Da:Ta...

Tome, beba vai te acalmar.

K:Valeu...

R:Cara o que foi isso?

K:Esquece...

B:O Digão endoidou de vez.

K:Eu não sei o que esta havendo com ele cara, ele sempre foi marrento, mas parece que ta piorando cada vez mais.

R:Mas Kadu o Bruno disse que ele pirou e te deu uns supapos la no estacionamento ontem?

K:Aquele animal do Breno tentou me agarrar quando eu ia em direção do carro do Bruno que teve a brilhante idéia de me deixar sozinho e la dentro encontrou com o Digo e deixou escapa onde eu tava ai o Digo chegou lá na hora que o Breno me agarrou por traz, ai pronto o Digo saiu distribuindo pancada, hoje cedo já estava com uma mancha roxa na boca e agora isso.

R:Cara você só apanha kkkk...fracote...

B:Fala isso...mas quero ver você peita o irmão dele.

R:E eu sou doido? Já viu ele treinando na academia, caralho o cara levanta o triplo de ferro que eu...

D:Sua mãe já esta chegando.

K:É agora que eu vou ouvir mesmo...

B:Esquenta não cara agente é testemunha...

Nem demorou muito e minha mãe já foi entrando no quarto aflita, eu tava sentado na cama com um pano com gelo no canto da boca, ai o Bruno e o Rafa começaram a contar o que viram. Ai pronto ela começou a dar sermão, minha mãe quando começa não para ela fala, fala sem parar e ai de você questionar.

M:OLHA SÓ PARA VOCÊS DOIS MARMANJOS BRIGANDO FEITO CÃO DE RUA, NEM PARECEM IRMÃOS... BLA BLA BLA.

Depois do sermão ela pegou uma pomada e me deu para passar enquanto o resto do pessoal aproveitava e ficava tirando onde me chamando de filhinho da mamãe. No resto do dia eu nem vi o Digo, mas quando foi de noite eu estava em meu quarto ouvindo musica quando eu escutei minha mãe gritando com ele então abri a porta do meu quarto e vi os dois entrando no quarto do meu irmão então caminhei na ponta dos pés para não fazer nenhum barulho e fui andando devagar pelo corredor até a porta do quarto do digo onde os dois discutiam.

M:Meu filho que é que esta acontecendo com você?

D:Nada mãe.

M:Rodrigo olha pra mim.

M:Você é o meu Primogênito, eu te conheço melhor do que ninguém, tenho uma certa desconfiança do que seja, mas eu peço a Deus que não permita que seja o que eu estou pensando, por que é inconcebível.

D:Do que que a senhora ta falando mãe?

M:Rodrigo eu não sou cega e muito menos idiota, que espécie de mãe eu seria se eu nem conhecesse meus dois filhos.

D:Mãe não viaja tem dó, já tomou seu remédio hoje?

M:Me diga então por que bateu no seu irmão e deixou ele todo roxo?

D:Por que ele é um idiota irresponsável que não vai ser nada na vida do que um vagabundo enfurnado dentro de casa. Se pra ele crescer ele precisa apanhar então vou dar a ele o que ele precisa.

M:Rodrigo ele só tem 16 anos é uma criança ainda, e esta estudando, aproveitando a vida com os amigos e dou graças a Deus por ele ser ajuizado e não dar trabalho como muitos marginais da idade dele, você fala de um jeito como se ele tivesse feito alguma coisa seria.

D:A para né mãe, o Kadu criança?

M:Você entendeu, e amanha eu vou marcar um psicólogo pra você.

D:Eu não preciso disso...

M:Precisa sim, olha nós já conversamos e eu disse que tenho uma mente aberta que certas coisas são compreensíveis, mas isso não é, eu nem quero pensar...e ainda bem que ele ainda não percebeu nada, e amanhã mesmo vamos ao psicólogo.

Foi então que percebi que a porta do quarto seria aberta então sai correndo para o meu quarto e voltei a escutar minhas musicas, mas com o pensamento naquela conversa...

“Qual será o problema do Digo? Pra ela precisar procurar um psicólogo é por que é algo muito grave."

Acho que eles ainda ficaram um bom tempo lá conversando porque bem depois eu escutei a porta do quarto abrir e fechar e logo depois bater na minha porta.

Toc Toc

K:Entra...

M:Oi Filhote...

K:Oi mãe.

M:Eu já falei com o seu irmão.

K:Hum.

Minha mãe esta parada na porta e me olhava com uma expressão estranha.

K:Que foi mãe?

M:Hum? Não nada não. Daqui a pouco o Jantar vai ficar pronto...

K:Ta, ja ja eu desço.

E saiu fechando a porta e eu fiquei com um monte de duvidas na cabeça, no jantar o Digo desceu e se sentou com a gente de frente pra mim, mas eu nem quis olhar na cara dele, minha mãe puxava conversa com nós dois e eu respondia normalmente, já ele estava monossilábico.

No outro dia eu fui para escola normalmente e no recreio eu contei para o Bruno e o Rafa a conversa que eu ouvi atrás da porta do quarto do meu irmão.

Vi que o Bruno e o Rafa se entreolharam.

K:Que foi?

B:Nada não, é que é meio sinistro isso tudo.

R:Talvez a namorada dele não esta dando no coro.

B:Hum, duvido que a Daniela não dá conta, cara ela é muito gostosa.

R:Homem quando não fode de vez enquando ou fica retardado igual o Kadu ou fica doido que nem o Digão.

Eu fechei a cara para os dois, mas nem respondi, fiquei me perguntando se o motivo é esses mesmo, será que falta de sexo deixa a pessoa tão revoltada assim que vai descontar no primeiro que aparece?

Na hora de ir embora eu estava com o Bruno e naquele dia ele não foi de carro, até porque nem carteira ele tinha então era melhor não abusar, quando estávamos no ponto de ônibus conversamos algumas besteiras e logo o ônibus chegou e o Bruno subiu primeiro ai eu olhei para o lado na direção de uma praça que ficava de frente o colégio eu vi um rapaz que se parecia muito com o Digo, pelo menos a fisionomia era bem parecida e estava perto de uma arvore ai logo que entramos o ônibus já foi andando então nem deu pra ver melhor, de duas uma ou o meu irmão estava me vigiando ou então era uma alucinação minha devido aos recentes acontecimentos, e durante todo o trajeto de volta pra casa o Bruno estava me contando de como ele fazia para segurar o gozo na hora de transar, mas eu nem prestava atenção direito fiquei pensando que meu irmão pode agora em diante pegar no meu pé, depois de ter visto o Breno me agarrando, ele pode pensar que eu sou gay e agora vai me vigiar.

Terei que ser mais cuidadoso quando for pegar um carinha ae, mas eu já devia saber que ele seria homofóbico, a natureza dele era muito intolerante e machista misturado com marrento resumindo o Digo é um cara de difícil convivência.

Quando chegou no meu ponto eu desci e o Bruno desceria mais a frente entrei em casa era por volta de duas da tarde e logo na porta vi o carro vermelho do Digo então parei na porta e respirei fundo e entrei e o Digo estava na sala vendo televisão foi meio estranho encontrar ele ali por que ele nunca parava em casa ainda mais a tarde, ele almoçava sempre com a namorada e depois ficava trabalhando, mas naquele dia ele estava ali todo largado de bermuda sem camisa, naquele dia estava muito quente subi para o meu quarto tomei um banho gelado coloquei uma camiseta cavada branca e uma bermuda azul e desci almocei na sala aproveitando que minha mãe não estava pois ela não gostava que agente fizesse as refeições na sala, mas eu sempre gostei do chaves e como o Digo tava vendo eu queria ver, e eu iria ignorar a existência dele como sempre fiz então me sentei no outro sofá a direita e fiquei assistindo, vocês sabem quando você esta comendo ou fazendo alguma coisa e parece que alguém esta olhando então eu olhei para o lado e peguei o Digo me olhando que lodo desviou para a televisão, nem dei bola e continuei, assim que terminei fui na cozinha levar meu prato e quando entrei ouvi o som da campainha, mas como o Digo estava na sala provavelmente ele atenderia então terminei de lavar a louça, e quando passei pela sala eu escutei vozes exaltadas do lado de fora e pela voz parecia a Daniela então caminhei ate a porta da sala eu só escutei ele falando uma coisa de se dizer para uma namorada que vai te visitar.

Di: Eu não quero que você venha aqui em casa agora, será que da pra entender?

Da:Por que isso agora Rodrigo? Eu chego aqui para ver você e agora me recebe com três pedras na mão, o que esta acontecendo com você?

Di: Não esta acontecendo nada, eu só quero um pouco de paz, pode ser? Vai pra sua casa logo que de noite eu passo lá e agente conversa.

Da:Isso esta muito estranho, por que você não quer me deixar entrar na sua casa? Tem alguém ai dentro que você não quer que eu veja?

Di:Não é nada disso eu só quero ter um pouco de sossego, eu só estou muito cansado e quero descansar, agora vai por favor.

Nesse momento o Digo estava de frente para a rua ou seja de costas pra onde eu estava e a Daniela estava de frente então ela me viu na porta.

Da:Oi Kadu.

O Digo deu um suspiro e coloco a mão nos olhos passando pelo rosto como se algo estivesse incomodando então eu logo percebi que era por que eu estava ali, então para evitar confusão sai de perto e subi só escutei o Digo falando alguma coisa com o tom da voz mais agressivo e entrou fechando a porta e eu fiquei no meu quarto deitado na minha cama pensando porque ele não quis a namorada dele em casa, será que ele tava com vergonha de mim, por causa da cena no estacionamento?

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Oi pessoal quero agradecer os comentários , sejam bem vindos, fico muito feliz por saber que estão gostando.

Até a próxima.

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Comentários

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Tá demais *----* continua logo huehue

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Não dê moral, siga com sua vida, não se deixe abalar pelos outros.

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Pra um iniciante, você está indo muito bem! Adorando seu conto. Continua Logo! Urgente.

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estou amando, linda historia, continua logo.

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Eu acho q o Rorigo e assim com o cadu pq ele culpa o irmao por ele ser apoixonado por ele.

Continua logo ,

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Uou, delícia de conto. Muito bom, mesmo! Acho que você sabe que é a salvação aqui da CDC. Por favor, não demore com a continuação.

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