A tempestuosa vida de Amora Ka [fim]

Um conto erótico de liahbook
Categoria: Homossexual
Contém 1279 palavras
Data: 30/01/2014 17:02:08

- Sou sua mãe. Robert me viu enquanto trabalha em um hotel, acabamos ficando e você nasceu. Seu pai me tirou você e me colocou numa clínica pra dependentes em tóxicos.

- Usuária de drogas... Que mãe perfeita. - Irônica Amora.

- Sim. Também soube que esteve internada após problemas com drogas.

- Que mãe dedidcada você, sabe tudo da filhinha.

- Olha menina chega de ironia, você não sabe a vida que passei. Eu não quis abortar você, isso me rendeu 16 anos presa em um hospital de quinta categoria, hoje eu vim aqui pra te ajuda e você fica me zuando. Não ri da minha cara, menina!

- Ok. Fala mais.

- Não me importa que você goste de mulher, aliás, muito bela a moça que estava com você.

- Sim.

- Eu nunca soube como é ser mãe, não sei o que falar... A Ana sempre fez por você o que eu não pude, doi ver o quanto ela sofre por não poder doar o sangue.

- É... Ela é a minha mãe e sempre será, não importa se você resolveu aparecer. Agora chega, já ouvi merda demais. Sai! Manda a Ana entrar, quero fala com minha mãe antes da cirurgia, pois se algo me acontecer a voz dela é última que eu quero ouvir.

- Ok. Boa sorte na cirurgia, provavelmente não vamos nos ver mais.

Enquanto Ana e Amora conversavam, Mariangela foi doar o sangue. Robert entrou na sala assim que o enfermeiro saiu com as duas bolsas de sangue, encontrando sua ex amante fraca, tomando soro, sonolenta.

Foi fácil, retirou o frasco do terno, pegou uma seringa na gaveta, preparou a injeção, colocou o líquido junto com o soro. Robert sorria feito bobo, olhando a expressão de dor em face de Mariangela.

- Você vai morrer, vadia. E como se morre uma vadia? Overdose. Nada estranho para uma viciada, hahaha.

Amora estava na sala de cirurgia sendo medicada, em instantes a cirurgia começaria. Ana tomava um café com Alice, conversavam sobre o envolvimento dela com Amora, quando escutaram dois estampidos secos, pareciam tiros. Correram para a sala onde Mariangela estava, encontraram Robert caido no chão com o peito sangrando, um desconhecido armado estava tentava tirar o soro do braço de Mariangela. Sem saber o que fazer, Ana correu chamar um médico, Alice reconheceu o rapaz, era Dropy, apavorada correu para chamar o segurança.

O doutor chegou primeiro que o segurança, junto com dois enfermeiroa levaram Robert para uma sala, rapidamente. Seu estado estava bastante complicado.

Ana foi empedida de entrar na sala, chorava desesperada com a possibilidade de perder a filha e o marido para a morte. Alice ofereceu um abraço, confortando-a.

O segurança segurou Dropy sem esforços, ele jogou a arma no chão após conseguir tirar a agulha do soro dos braços de Mariangela.

Mariangela agradeceu antes de desmaiar, havia ingerido uma grande quantidade da droga, mesmo com a intervenção. Agora era esperar informações médicas.

- Ana, sinto muito... Robert não resistiu, ele faleceu.

- Não!

Apesar de tudo Ana o amava.

Dropy foi levado para a delegacia, sorrindo o tempo todo. O único preso a ir para cadeia sorrindo, mas com sua vingança feita. Além de matar os seus pais, comprar suas terras, ainda mandou seu irmão para longe, Dropy não aguentou tanta impunidade. Agora Robert estava morto não estragaria a vida de mais ninguém, estava sorrindo mesmo que pegasse a pena máxima.

Mariangela acordou, chamou por Ana. Ela entrou no quarto muito abatida, nã chorava mais, mas seu semblante mostrava muita dor interna.

- Como ele está?

- Morto.

- Sinto muito.

- Não, você não sente. Ninguém além de mim sente. Eu era a única que o amava, de certa forma. Eu só queria entender...

- Robert fez mal à muitas pessoas ao longo da vida... Ele ia me matar, injetou alguma coisa no meu soro.

- É... Ele não era nenhum santo, eu sei.

- Esse rapaz que atirou nele se chama Dropy, ele é irmão de Antony, o rapaz que salvou Amora. Ele acredita que Robert mandou mexer no carro dos pais dele, eles morreram em um acidente. Robert comprou as terras em um leilão, de uma hipoteca. Agora, mandou seu irmão para longe deles. Ele devia estar com muito ódio...

- Sim. Vou cuidar da cremação. Não terá velório, chega de fingimento. Melhoras à você.

A cirurgia de Amora foi um sucesso, a recuperação idem. Em um mês estava de volta à casa da fazenda.

::::::::::::::::::5 anos depois:::::::::::::::::::

- Aninha pára de correr, menina.

- Vem me pegar vovó.

Alice beijava o rosto de Amora, ela estava sentada em seu colo em uma cadeira na varanda da fazenda. Olhavam Ana e Ana Clara no quintal com o cachorro Trevis.

- Linda a nossa filha, amor! - Disse Alice.

- Sim. Adotar é um ato de amor. Talvez eu cometa alguns erros, mas espero que não seja tantos quanto Robert. Nem que os pais da nossa Aninha apareça quando ela foi aborrecente.

- Aborrecente? Credo, Amora. - Fez cócegas nela.

- Ai.. Haha.. Ain, pára Alice.. Pára mulher! Ow, tô falando sério, senão parar vou fazer greve, nada de "roça coxa" por uma semana.

- Atah. Parei. Você sabe que eu não aguento, né? Uma semana é muito tempo. - Beijou o pescoço de Amora, alisando a coxa dela próximo à região "perigosa" (rsrs). - Não é?

Aquelas palavras em sussuro com gemidinha deixou Amora com vontade, mas a casa estava cheia de gente, era a festa de aniversário de Ana Clara e a comemoração por Amora ter passado no terceiro ano de faculdade de medicina veterinária.

- Huum... Faz isso não, amor... Assim eu não aguento. - Beijou Alice com muito desejo.

- Ah... Me desculpa, mas têmos convidados menina, comportem-se.

- Ok, Dona Mariangela. Vamos dançar, Alice. Isso pode né, mamãe?

- Cinco anos e ainda essa ironia, ah meu Deus do céu... O quê eu fiz pra merecer isso?

Rindo Alice e Amora foram para junto das pessoas, dançando e brincando com a filha.

:::::::::::ESCLARECIMENTOS::::::::::::::

Após a morte de Robert, ele foi cremado, seu restos mortais reside em um dos seus apartamentos de quando era solteiro. Uma vez por semana uma empregada vai limpar o apartamento, nos aniversários Ana vai para lá se tranca e bebe lembrando seus momentos o grande e único homem que amou.

Ana está conhecendo alguém agora após 5 anos da morte de Robert, mas ainda não se entregou totalmente, ela se sente como se o estivesse traindo. (isso não tem cabimento, afs! amor é inexpricável. )

Amora resolveu estar completamente curada para aceitar a proposta de namoro que Alice tanto queria.

Foram mais dois anos de namoro à "distância", se viam fins de semana quando saia do colégio interno. Sim o mesmo colégio, optou por ficar nele afinal Alexandra estava presa em uma cadeia pra menores infratores. Foi julgada e condenada por agredir fisicamente a enfermeira, filha de um Juíz Federal com uma doméstica.

Amora herdou a fazenda, 6 apartamentos, uma construtora de imóveis, 25 carros de uso pessoal de Robert mais 250 milhões de Euros na conta do pai. Não foi a única beneficiada, mas herdou mais de 85% dos bens de Robert.

"Por que não fazer bem com um dinheiro que causou tanto mal?“ Amora pensou. Doou, ajudou Mariangela, investiu na fazenda.

Em um Orfanato se encantou com Ana clara, conversou com Alice e a adotaram.

A morte de Robert foi muito dolorosa para Ana, mas para todos os outros envolvidos só trouxe felicidade.

FIM.

(,é isso, sei que essa história não foi de amor lésbica o tempo todo, mas eu quis mostrar que a vida da um giro enorme para que possa chegar a felicidade. ah sempre uma busca pela felicidade e sofrer faz parte do caminho, mesmo que não gostamos. verdade galera obra é uma chatisse :@ . agora eu to lendo fallen engels-cobiça, recomendo, bjooos tchau,)

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Comentários

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Muito BOM!! N so esse mas todos os seus contos.

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venho acompanhando suas publicaçoes e te dou os parabens pois sao muito boas. virei tua fa.

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Parabens fik otimoo. Adoreiii ler todos seu conto estarei. Esperand. Ansiosa pl proxx contoss em te breve =D..bjos

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