O amor é um pecado -6

Um conto erótico de Daniel
Categoria: Homossexual
Contém 1016 palavras
Data: 30/01/2014 03:47:23
Última revisão: 30/01/2014 03:55:53

Quando chegamos na casa dele. Caralho! O que era aquilo? Parecia casa de novela, uma mansão. As casas da rua eram quase todas iguais. Tinha um lindo jardim na frente. Descemos do carro e entramos na casa. Tinha uma senhora de meia idade na sala, assistindo TV, parecia aquelas madames, ele sussurrou

Matheus - "Essa daí é Ofélia, a minha coroa, não tão boa quanto sua mãe, mas..."

Ofélia - "Já chegou ?"

Matheus - " Já, mãe esse é o Daniel."

Ofélia - " Ah, mas esse é o famoso Daniel? Meu querido seu nome tem sido falado frequentemente nessa casa. Prazer, Ofélia"

Eu - Tem? É sério? Bom saber. O prazer é todo meu

Matheus - "Mãe, não exagera, quase não falo dele"

Eu percebi que o pai do Math não tava na sala e fiz uma pergunta que quebrou o clima.

Eu - Mas Matheus, cadê teu pai?

Eles ficaram um bom tempo em silêncio , até que dona Ofélia me responde em um tom rude.

Ofélia - "Olha meu querido, o pai desse menino é uma obra do demônio. Me deixou sozinha com um filho pra criar. Graças ao meu trabalho e a Deus eu consegui dar uma boa educação pro Matheus. Trabalhei muito pra ter essa vida boa que tenho. Eu já fui da vida, sabe? Essas garotas bobas do interior.Um dia o pai desse menino chegou no meu interior, a gente viveu uma aventura, ele me engravidou e assim que soube que eu tava grávida ele sumiu do meu interior, quando meus país souberam me colocaram pra fora de casa. Vim embora pra Cidade grande, trabalhei como doméstica em uma casa, quando tive meu filho eu perdi o emprego. Tive que usar da sedução pra dar oque comer pro meu filho, mas encontrei senhor, e hoje glória, amém, estou com ele. "

Eu - " Nossa, desculpa, eu não sabia dessa história"

Ofélia - "Olha, estou de saída, vou viajar, mas quando eu voltar eu te levo pro culto. Só Deus nos dias de hoje, essa adolescência está perdida."

Matheus - " Tchau mãe, te amo"

Ofélia - "Fiquem com Deus"

Ofélia vai viajar.E ficamos só eu e o Matheus naquela casa

Matheus - "Olha, hoje é o dia da folga dos empregados, o motorista vai levar minha mãe pro aeroporto e não volta mais, estamos só nós dois aqui"

Eu - Mas daqui a pouco o povo chega pro karaokê

Matheus - "Na verdade o karaokê é só amanhã, eu falei pra vc que era hoje pq eu quero conversar com vc"

Eu - Matheus, eu não gosto de mentiras. Vc poderia ter dito que queria conversar comigo, eu viria numa boa.

Matheus - "Não, vc não viria. Mas vamos, sobe. Conversamos la no quarto. "

Subimos a escada e fomos pro quarto dele, tinha uma cama enorme , ele se deitou e mandou eu me deitar tbm, mas só sentei na beirada. Ele se sentou na cama e pediu pra eu olhar pra ele pq ele queria conversar comigo. Ele tava sério, não podia ser oque eu tava pensando. Ele não poderia ter desconfiado que eu gostava dele.

Matheus - "Tem uma parte da história que minha mãe não contou. Se lembra que ela disse que trabalhou de domestica? É verdade, ela foi empregada do meu pai, ela e ele tiveram um romance durante a gravidez, mas quando a mulher do meu pai soube que eles já tinham namorado , que eles estavam tendo um caso e que o filho da minha mãe era com meu pai, ela espancou minha mãe, e colocou minha mãe pra fora de casa. Meu pai ficou do lado da minha mãe, ficaram juntos por um tempo, até que ele conheceu um rapaz e se apaixonou por ele e largou minha mãe"

Que história era aquela? Eu escutava tudo em silêncio, muitas das palavras doíam na hora que ele falava, a cada frase tinha uma longa pausa.

Matheus - "Eu passei minha infância toda pensando 'será que eu vou ser gay?' . Festa dos dias dos país era algo horrível pra mim, todos com seus país eu ali sem ninguém. Jogos de futebol entre país e filhos...Eu ficava horrível, eu via todos os meus amigos jogando e se divertindo com seus país , e eu morria de inveja, pois não podia jogar, pois não tinha pai."

Nesse momento ele começa a chorar, a soluçar feito criança. Eu o abracei forte, ele me abraçava e falava

Matheus - "Não me abandone, não faz igual meu pai. Não me abandona"

Eu - Math, eu nunca vou te abandonar, você já é como um irmão pra mim

Ele se deitou no meu colo, chorava e se perguntava o pq o pai dele o tinha abandonado. Eu mexia em seus cabelos.Até que ele cochilou. Eu comecei a acariciar o seu rosto. Ele se acordou e falou

Matheus - "Eu não entendia o pq meu pai me abandonou, mas essa semana eu entendi. Essa semana eu descobri oque é amar. Talvez eu esteja apressado, mas desde quando eu te vi eu senti algo diferente. Cada segundo que queria está do teu lado. Você tem um jeito meigo e indefeso. Que me faz querer cuidar de você. Hoje eu tentei acabar com todas as esperanças. Beijei a Andreina, mas não senti nada, enquanto eu beijava ela, eu pensava em você.Eu te amo. E sei que vc sente algo por mim."

Ele não tinha dito aquilo, que garoto perfeito.

Eu - A mesma coisa aconteceu comigo. Eu quero passar muito tempo com você. Espero que isso seja amor. Amo esse teu jeito protetor, brincalhão. Mas cara, isso tudo é novidade pra mim, não sei.

Ele se levanta, me deita na cama e se deita por cima de mim, fala no meu ouvido

Matheus - "Tbm é novidade pra mim, mas vamos tentar? Minha mãe e a religião são contra o homossexualismo mas eu sou a favor de nós dois"

Me olhou nos olhos e me deu um beijo calmo, com amor, um beijo carinhoso. Eu estava amando aquele beijo, o melhor beijo que eu já dei na minha vida.

Gente as coisas vão melhorar. Vlw e até o próximo capítulo. O capítulo 7 vai ser o melhor capítulo publicado até agora

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Comentários

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Maravilhoso! Ancioso para o próximo capítulo!

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