As férias da minha vida IX

Um conto erótico de Lucas
Categoria: Homossexual
Contém 2943 palavras
Data: 29/01/2014 17:35:55

Capitulo nove: A sexta em que tudo mudou.

De certa forma a minha semana foi monótona. Passava as Manhães assistindo desenhos com meu pai e Cindy. As tardes eu visitava Jess ou ela vinha até a minha casa. Quando eu estava sozinho em casa a noite Nathan vinha me visitar e tudo o que fazíamos era transar. Era bom fazer sexo com Nathan, mas era ruim ao mesmo tempo, pois nossa relação se resumia a isso. Nunca conversavam os sobre nada e isso estava me frustrando. Depois que Nathan ia para casa eu ligava para Matt. Com Matt era diferente. Não me sentia pressionado a fazer sexo com ele para que ele me desejasse. Tudo o que eu e Nathan não converssavamos Matt e eu falávamos o dobro. Nos sentíamos a vontade para falar das coisas mais banais aos nossos segredos mais profundos embora não tivéssemos nenhum além de nossa relação. A cada dia que passava eu sabia que estava me apaixonando por ele.

A sexta feira chegou e com ela a ansiedade. Matt viria me buscar as sete da noite para me levar sabe Deus onde. Todas as vezes que lhe perguntava onde iriamos ele dizia ser surpresa.

As seis da noite tomei um banho quente deixando que a água levasse embora parte do meu nervosismo. Não via Matt desde segunda e mesmo falar com ele ni telefone não era o suficiente para mim. Queria vê-lo, tocar em sua pele morena, ser envolvido naqueles braços fortes, queria sentir seus lábios nos meus. Queria ser dele.

Saí do banho mais calmo, mas não tanto quanto esperava sair. Fui para o meu quarto e vesti uma calça preta com uma bota de couro negro. Trajei um casaco de lã branco por baixo de um casaco grosso preto com detalhes rosa onde ficavam os fechecler. Peguei um cachecol rosa pink e um par de luvas davmesma cor que comprei na segunda quando fomos ao shopping.

Estava totalmente pronto as seis e cinquenta. Fui para a sala e me sentei no sofá de frente para a lareira esperando por Matt. Foram os dez minutos mais longos da minha vida, mas enfim ele chegou.

Abri a porta quando a campainha tocou e ele estava lá todo de azul marinho lindo como sempre.

— Oi Lu — ele me comprimento co. um beijo.

Em outro dia eu teria me esquivado, mas Nathan estava no colégio treinando no time de hóquei.

— Senti sua falta essa semana — eu lhe disse acariciando seu quadril.

— Também senti a sua. Está pronto?

— Estou. Vamos?

E caminhamos de mãos dadas até seu carro onde ele abriu a porta do carona para que eu entrasse como um cavalheiro.

Durante boa parte do caminho Matt não disse nada e eu também não me importei, pois ficava olhando para seu rosto moreno. Um rosto que não demonstrava nenhuma imperfeição. Seus olhos cor de mel brilhavam sobre a fraca luz que vinha dos postes e dos poucos carros na rua.

Ele abriu o porta malas e tirou numa venda negra a estendendo para mim.

— Cobre os olhos que já estamos chegando — ele deu aquele sorriso lindo que eu tanto amava.

— Faz parte da surpresa? — indaguei.

Ele apenas sacudiu a cabeça positivamente. Cobri meus olhos com a venda mergulhando na escuridão. Ele dirigiu por algum tempo em silencio novamente até que parou o carro. Ia tirar a venda, mas ele me proibiu. Me conduziu para fora do carro com a mão onde eu pude ouvir o barulho de água corrente. Ele me conduziu para dentro de um lugar que percebi ser um restaurante graças ao som de converssas aleatoreas e o cheiro de comida italiana. Eu conhecia aquele cheiro muito bem.

— Onde estamos? — perguntei a Matt sentindo meu coração se acelerar perigosamente.

Mas ele não respondeu. Me sentou em uma cadeira de madeira acolchoada e me mandou tirar a venda. Uma mesa redonda coberta com uma toalha bege se erguia diante de nós. Atrás de Matt se erguia uma parede de vidro que dava para uma fonte de água quente na entrada do restaurante explicando o som de água corrente que ouvi.

Olhei pelo grande salão repleto de mesas redondas todas ocupadas e encontrei meu pai saindo da cozinha.

— Vamos embora Matt — pedi a ele.

— Calma Lucas — ele repousou a mão sobre a minha para me tranquilizar.

— Calma por que não é o seu que está na reta! — soou bem mais rispido do que eu pretendi.

Matt sorriu claramente não se importando.

— Esqueceu que o meu pai é amigo do seu? Além de poder ser expulso aos chutes daqui, seu pai pode ligar para o meu e contar o que houve e acha que ele vai me defender? Não! Vai estar me esperando em casa com o cinto na mão para me dar uma surra.

— Me desculpa Matt — pedi abaixando a cabeça — É que meu pai não sabe sobre mim.

Matt deu uma risadinha me obrigando a olha-lo novamente.

— Claro que seu pai sabe Lucas.

— Se ele soubesse já teria falado comigo a respeito.

— Ou te deixaria a vontade para contar quando estiver pronto. Ele não quer te precionar a dizer nada Lucas. Vai por mim.

Olhei dentro de seus olhos cor de mel procurando por qualquer sinal de que quisesse me fazer mal, mas não encontrei. E nunca encontraria. Afinal era Matt! O garoto que aos oito anos cuidou de um passarinho com a asa quebrada até que ele pudesse voar. O menino que sempre dividia o almoço com Nathan quando sua mãe inssistiu que ele deveria ter uma alimentação 100% verde mesmo que ele odiasse. O menino que aos doze ss meteu em uma briga com dois meninos que estavam me zoando sem nem pensar duas vezes e nem ao menos ficou com raiva de mim por ter arrumado um olho roxo. O garoto que sempre pensava nos outros antes dele mesmo. O garoto que estava disposto a transformar sua vida em um inferno com seus pais preconceituosos só para me assumir.

— Por que está fazendo isso?

Os olhos de Matt se encheiram de ternura.

— Por que eu te amo Lucas. Te amo desde que te conheci naquele jogo de hóquei em que nossos pais se conheceram.

— Mas eu amo Nathan — argumentei sentindo o quanto aquilo era doloroso para ele.

— Ele nem está disposto a te assumir Lucas. O esconde como se você fosse algo errado. Está até namorando Jess para que ninguém desconfie dele.

Senti raiva nessa hora.

— E é diferente do que você está fazendo com Kimberly?

— Eu realmente gostava de Kimberly. Não a amava, mas gostava dela e achei que era o suficiente. Ela era a unica pessoa que sabia que eu sou bissexual e me aceitou assim mesmo. Ontem eu terminei com ela e fui honesto. Disse que estava apaixonado por você e não poderia continuar com ela. Para minha surpresa ela foi bem compreensiva e continuamos amigos. Mas ela sabe que eu amo você.

— Já foram atendidos meninos? — aquela voz me causou calafrios e fez meu coração vir na minha boca.

— Ainda não Sr Stonkovick, mas também acabamos de chegar — matt sorriu para meu pai.

Senti a mão do meu pai repousar em meu ombro esquerdo o afagamdo gentilmente.

— Tudo bem, vou pedir para alguem vir atende-los o mais rapido possivel. Está baem bonito filho. Adorei o cachecol. Combina com você.

Matt riu realmente se divertindo com a piada.

— Obrigado — disse sem graça.

— Ele ficou timido derrepente não é? — meu pai brincou com Matt.

— É. Hoje ele ele está meio nervoso.

Ambos cairam na gargalhada e eu dei um sorriso amarelo. Meu coração ainda pulsava como louco.

— Quando você falou comigo para reservar uma mesa hoje para um encontro, não mencionou que o encontro era com o meu filho.

nessa hora eu quis enfiar a minha cabeça em um buraco ou sair correndo dali e nunca mais voltar, mas ao invés disso me encolhi e corei.

— É que fiquei sem graça de dizer isso — Matt justificou. Era incrivel a forma como ele agia naturalmente diante aquela situação constrangedora.

— Fica tranquilo Lucas — meu pai bagunçou meu cabelo — Só estou te zoando um pouco. Fica calmo.

— Eu estou calmo — gagejei mais do que da primeira vez.

— Bom, vou deixa-los sozinhos. Divirtam-se e Matt! Cuida do meu filho.

— Pode deixar Sr Stonkovisck.

— John.

Matt sorriu.

— Pode deixar John.

E meu pai saiu me deixando a sós com Matt. Logo o garçou veio nos atender. Matt pediu macarrão ao molho bramco e eu pedi lasanha bolonhesa que eu tanto amava. Converssamos mais sobre nós e meu nervosismo anterior por conta de meu pai foi desaparecendo aos poucos. Pedimos vinho e meu pai não se importou que eu tivesse bebendo, pois ele passou por nós e só me disse para eu pegar leve. Pude notar que ele me vigiava de longe e quando Matt me beijou fiquei sem graça, pois ele estava olhando. Matt me levou para casa, mas não sem antes pagar a conta, mesmo com todos os meus protestos. O caminho até a minha casa foi cheio de papo e risadas. Eu estava me sentindo mais livre do que nunca. Era como se o peso do mundo tivesse sido tirado de meus ombros.

Entrei em casa com Matt e ele me beijou na sala fazendo meu corpo arder intenssamente. Tirei meu casaco e cachecol e os joguei no chão e ele fez o mesmo com o proprio casaco. Ele usaava apenas uma camisa de manga comprida por baixo do casaco. Era um pouco justa e mostrava levemente seus musculos bem definidos e rigidos. Os beijos de Matt desceram de minha nuca para o meu pescoço e para meu ouvido.

— Eu quero você — ele sussurou fazendo com que os pelos de minha nuca e braço se erissasem.

Ele tirou a camisa revelando aquele corpo moreno todo dividido e cheio de musculos rigidos que me fizeram ficar com água na boca. Eu o joguei no sofá e sentei em seu colo sentindo um enorme e rigido volume em sua calça. O agaguei me assustamdo com o tamanho.

— É bem grande — eu disse a ele com tesão.

— Vinte centimetros — ele se gabou acariciando meu pênis por cima da calça — O seu também não é pequeno.

E voltamos a nos beijar. Eu tirei a minha camisa e colei meu corpo junto ao meu. Cavalgava por cima de seu pau o excitando cada vez mais. Percorria meus lábios por seus mamilos o fazendo gemer. Ele abriu a calça e atirou ficando apenas de cueca. O volume de seu pênis em sua cueca box era tamanho que ele escapava pela perna revelando aquela groça cabeça negra e brilhante.

Mas como fslicidade de pobre dura pouco o telefone toca.

— Não vai atender? — ele me perguntou entre gemidos.

— A secretaria atende — disse tiramdo minha calça ficando de cueca por cima dele no sofá.

Depois de alguns toques vem a menssagem: "Luke? É o Nathan! Você está em casa? Eu fui ai mais cedo, mas ninguém atendeu a porta. Também liguei para o seu celular, mas você não atende. Estou preocupado com você. Me liga." E ele desligou.

Matt parou de me beijar assim que ouviu a voz de Nathan. Vestiu a calça e me olhou com um pouco de raiva nos olhos.

— Você vai e!bora? — perguntei me sentindo culpado.

— Vou, eu tenho curso de francês amanhã cedo — então essa era a desculpa dele? A dois minutos atrás isso não parecia importar.

— Vai me deixar aqui sozinho? — murmurei passando a mão em meu braço.

— Você só vai ficar sozinho se quiser Lucas. Se ligar para Nathan ele vai vir correndo e vocês vão fuder a noite toda!

Odiei a forma como aquelas palavras soaram.

— Por que está sendo grosso comigo? Foi você que parou de me beijar!

— Eu? Quando ouviu a voz dele você me empurrou Lucas.

Vasculhei em minha mente e me lembrei de realmente trer feito isso e nem percebi.

— Me desculpa Matt?

Pedi me sentindo a pior pessoa do mundo.

— Tudo bem, afinal de contas é ele quem você ama — ele jogou verde.

— Eu também amo você — ouvi aquelas palavras sairem contra a minha vontade. Soaram mais verdadeiras do que quando eu as disse a Nathan.

Ele sorriu ao me ouvir dize-las e me beijou. U! beijo diferemte de todos aqueles que eu já tinha recebido de qualque um até mesmo de Nathan. Um beijo capaz de me levar dali até o lago ondd tivemos nosso primeiro emcontro. Mas não era imverno e sim primavera. Pude sentir o cheiro da relva verde e das flores rosas na copa das árvores. Pude ouvir o canto dos passarinhos e a brisa húmida que soprava vagarosamente. Pude sentir o calor acolhedor do sol que refletia sua luz poente na água a tingindo de laranja. E de repente fui trasido de volta aquela casa fria quando seus lábios se afastaram dos meus.

— A gente se vê depois — ele disse sorrindo.

Naquele momento percebi que sua irritração tinha sido uma desculpa para me fazer admitir que o amava.

— Você vai mesmo embora? — perguntei me sentindo repentinamente carente.

— Como eu disse, eu tenho curso amanhã e também não quero que seus pais cheguem em casa e me encontrem aqui. Amanhã eu te ligo para a gente converssar.

O telefone tocou novamente e eu olhei o numero e Matt fez o mesmo.

— Pode atender, já o fizemos sofrer demais — Matt sorriu com malicia para mim — Boa noite.

Ele vestiu o casaco e saiu da minha casa me deixando soxinho com o telefone que tocava. Eu o peguei e o atendi.

— Oi Nan — disse com a voz sem nenhuma emoção.

— O que o Matt estava fazendo ai? — Nathan me perguntou com a voz cheia de ciúme.

— O que? — a pergunta me pegou de surpresa.

— Não se faça de sonso Luke! Eu o estou vendo emtrar no carro agora. Ele ainda acenou para mim quando me viu na janela! O que ele estava fazendo ai?

— Ele veio devolver um DVD que o pai dele pegou emprestado com o meu pai.

— E por que não me atenteu?

— Eu estava no restaurante com meu pai. Acabei de chegar e encontrei Matt aqui na porta. Foi isso! Se acalma Natha!

Houve um momento de silencio quando ele tentou processar o que eu havia dito. Ou melhor, decidindo se acreditava ou não.

— Me desculpa Luke. É que eu fiquei com ciúmes, mas já passou. Eles ainda estão no restaurante?

— Estão, mas acho melhor você ficar ai. Não estou me sentindo bem. Vamos deixar para amanhã.

— Tem certeza? — pude sentir desapontamento em sua vo— Estou aqui super excitado te querendo e você vai me recusar na cara dura?

— Me desculpa Nathan, mas infelizmente vou recusar sim.

— Tudo bem então. Até amanhã. Te amo.

— Eu também? — era para ser uma afirmação, porém soou como uma pergunta — Até amanhã.

Recolhi minhas roupas e fui para a cama. Me deitei de cueca como sempre e antes que eu caisse no sono ouvi a voz do meu pai e a de Cindy. Eles subira! as escadas e ele a mandou deitar na cama. Olhei para o meu celular que eu havia esquecido em cima da cama naquela noite e vi que eram apenas dez da noite. Eu havia me deitado cedo naquele dia.

Houve algumas batidas na minha porta antes dela ser aberta por meu pai.

— Já está dormindo filho? — ele perguntou.

— Não, pode entrar.

Eu me sentei na cama com as costas apoiada na cabeceira e meu pai se sentou na beira da cama sorrindo como nunca.

— Eu gosto bastante do Matt. É um rapaz estudioso, responsável e bonito também.

— É... Ele é. E como o senhor está? Está chateado? Com raiva de mim?

Ele me olhou como se eu fosse louco por perguntar algo como isso.

— E por que ficaria?

— A maioria dos pais ficaria chateado ao descobrir que o filho é gay — disss com certo receio.

— Eu tive bastante tempo para me acostumar com a ideia. Você nunca me emganou Lucas. Seu jeito de se vestir, sua voz fina, seu jeito de falar e de agir te denunciam desde o dia que você aprendeu a falar. Eu sempre soube que você era gay. Você se lembra de quanto tinha nove anos e colocou uma piruca loira que sua mãe tinha, botou um vestido brilhoso e começou a dançar aquela musica da Brithiney Spears... Qual é o nome?

— Womanizer — disse sorrindo com a le!bramça — Ainda faço isso em casa, mas agora imito a Taylor Swift. O namorado da minha mãe, Paulo acha hilário!

Rimos juntos.

— Naquele dia eu tive certeza de duas coisas. Você é gay e se você sabe cantar.

— E como o senhor se sente a respeito?

Era visivel que eu não estava completamente confortavel com aquilo.

— Normal.

— Então nada mudou?

— Claro que mudou Lucas! Mu respeito por você aumentou. Você não tentou me engamar como a maioria dos jovens fazem. Se assumiu para mim cedo e isso requer muita coragem. Estou orgulhoso de você.

Eu o abraçei e deixei que as lágrimas escorresem pelo meu rosto molhando meu pai também. Me sentia mais feliz domque nunca. Meu pai me amava e não se importava se eu era gay ou não. Tudo o que ele queria era o meu bem estar. E o melhor, ele tinha orgulho de mim! Quantos meninos gays podem diser que ouvirammisso do pai quando se assumiram? Eu diria que 1%.

— Boa noite filho, e o papai te ama.

Ele beijou minha cabeça e foi se afastando.

— Pai! — eu o chamei — Por que chegaram tão cedo?

— Amanhã eu te conto. Boa noite.

E ele fechou a porta me deixando sozinho no quarto sabendo que eu tinha o melhor pai do mundo.

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BOM DEMAIS. É PENA QUE NEM TODOS OS PAIS SÃO ASSIM COMPREENSÍVEIS.

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