O Primogênito. 1

Um conto erótico de O Autor k...
Categoria: Homossexual
Contém 1724 palavras
Data: 29/01/2014 09:47:15
Última revisão: 29/01/2014 09:49:32
Assuntos: Gay, Homossexual, odio, Romance

Oi meu nome é Carlos Eduardo, ou kadu hoje tenho 21 anos sou um pouco cheinho não me considero feio, mas também não sou nenhum modelo como sempre tem na maioria dos contos, tenho 1,83 de altura, peso não é necessário dizer rsrsrsrs, moro em São Paulo desde que nasci. Não conheci meu pai, ele sofreu um acidente de carro quando eu ainda estava na barriga da minha mãe e infelizmente faleceu levando com ele meu tio irmão dele, ambos estavam viajando a trabalho.

Minha mãe se chama Claudia é funcionária Publica, e tenho um irmão que é 7 anos mais velho que eu, e seu nome é Rodrigo ou mais conhecido como Digão, meu irmão era bem conhecido e se dava bem com todo mundo, tinha muitos amigos é fanático pelo Palmeiras e por musculação, minha mãe colocou ele na musculação quando tinha 14 anos e desde então ta sempre na academia, que por causa de anos e anos de malhação a mulherada cai em cima rsrsrsrsrsrs.

Nossa relação nunca foi boa, eu podia dizer que ele nunca me viu como um irmão de verdade, desde criança ele sempre implicou comigo, ele falava que eu não servia pra nada, que eu era um imprestável e por ai vai, qualquer coisa que eu fazia de errado ele me batia, minha mãe por diversas vezes já pediu para ele parar com isso que irmãos devem ser unidos, mas isso entrava por um ouvido e saia pelo outro.

Eu sempre fui na minha sempre mais quieto, na escola eu sempre me sai bem nos estudos e minhas notas eram sempre altas, mas sempre tive dificuldades em fazer amigos e por ser assim tinha os valentões que viviam tomando meu dinheiro do lanche e meu irmão que estudava na mesma escola que eu e também por ser maior eu achava que ele podia me ajudar, então depois de um dos valentões que era conhecido como Juca eu corri quase chorando porque o Juca havia me derrubado no chão, e logo vi meu irmão conversando com um amigo dele e nesse dia eu tinha 8 anos.

K:Digo o Juca tomou meu dinheiro do lanche e me derrubo no chão.

D:E eu com isso? Problema seu!

K: :(

D:Cai fora, vaza daqui moleque.

Lembro de um aniversario do Digo ele tava no quarto se arrumando pra festa e quando eu entrei pra tomar um banho e me arrumar ele pegou no meu braço e disse pra mim nem pensar em ir na festa porque lá não era lugar pra mim, por que eu só ia fazer ele passar vergonha e disse pra mim que se eu contar pra minha mãe ele ia me bater muito depois.

Esses foi dois exemplos para vocês entenderem como foi nossa convivência, eu nunca soube porque ele não gostava de mim e nunca contei pra minha mãe sobre o que ele fazia com medo dele e desde então nossa convivência é assim.

Mais a frente eu com 16 anos, estava no terceiro ano do ensino médio nada havia mudado eu não tinha muitos amigos, mas me dava muito bem com o meu primo Bruno filho do meu tio falecido, Bruno era uma figura super extrovertido, alegre brincalhão e acima de tudo galinha, não podia ver um rabo de saia que ficava louquinho, eu já tive duas namoradas, a primeira nosso namoro durou dois anos e a segunda quase três e todas as duas namoradas eu perdi por culpa do meu irmão, a primeira ele pegou tanto no pé da coitada que ela acabou desistindo de mim, mesmo eu brigando com ele e pedindo pra ele parar de implicância ele nem se importava e acabava assustando a garota, a segunda ele deu em cima dela e peguei os dois na cama, ai foi o estopim, naquele momento que vi ele pelado e ainda por cima na minha cama, pra mim foi como se nunca tivesse um irmão e na minha frente só via um cara desconhecido que eu odiava e perdi a cabeça e avancei nele, e ele tinha a cara de pau de zua com a minha cara.

D:Ta vendo se tu fosse homem dava conta de segurar tua mulher, mas nem pra isso tu presta, ai eu tive que dar um trato na sua garota, pergunta pra ela se ela não gostou?

E com um sorriso no rosto disse isso e pra piorar a minha namorada que se chamava Carol não dizia nada ó tentava esconder o corpo com o lençol. O Bruno que estava na sala me esperando, pois eu só tinha passado em casa pra pegar minha carteira, veio correndo e me segurou quando avancei no meu irmão, mas deu tempo pra dar um soco na cara dele antes do Bruno me imobilizar, mas ai o Digo foi e devolveu o soco com mais força que fez com que eu caísse pra trás, minha mãe veio correndo gritando com a gente para parar com isso ai ela parou na porta assustada quando viu a Carol na minha cama.

M:O QUE É QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI...

K:ESSE DESGRAÇADO AI, TAVA COMENDO A VAGABUNDA DA CAROL NA MINHA CAMA.

B:Calma cara (Bruno me segurava ainda)

M:Rodrigo o que foi que conversamos na semana passada?

K:A senhora sabia?

M:Carlinhos eu...

Nem quis saber de mais nada e sai correndo de casa, só ouvi o Bruno me chamando e correndo atrás de mim, mas eu pedi pra ele me deixar sozinho e sai correndo sem rumo, ate que quando eu me liguei já estava anoitecendo e fiquei em uma praça um pouco longe de casa, e sentei no banco chorando, não queria ver ninguém, não queria ouvir ninguém, eu já nem podia confiar em ninguém, poxa ele era meu irmão, nós tínhamos nossas diferenças, mas nunca pensei que ele ia fazer aquilo comigo, e minha mãe sabia do que ele estava fazendo e não disse nada, e pior ainda a Carol eu não a amava, mas eu gostava muito dela, fazia de tudo pra agradá-la, sempre respeitei pessoa que estava comigo, traição pra mim não tem perdão e todos que me conheciam sabiam disso inclusive a Carol sempre deixei claro pra ela que se um dia eu vier a querer ficar com outra pessoa, a primeira pessoa a contar seria ela e antes disso terminaria nosso namoro, eu pensei que nosso namoro estava sendo bom pra ela também, aquela vadia...

Quando era por volta de onze da noite meu cel tocava novamente, desde que sai correndo ele não parava de tocar, mas dessa vez eu resolvi atender era o Bruno...

K:Fala!

B:Onde que você ta?

K:Na praça do @#$%

B:Ok, não sai dai que já estou indo...

K:OK

Nem demoro muito e o Bruno chegou com o carro do pai dele, assim que me viu veio logo sentando no meu lado, ele me conhecia muito bem e sempre que eu estava furioso ou chateado ele ficava em silencio esperando eu começar a falar.

K:Porra cara meu próprio irmão cara...

B:Qual é a surpresa? Tu sabe que ele sempre foi assim, ele nunca se importou contigo, tenho quase certeza que ele fez de propósito.

K:Você sabia disso?

B:Não, se soubesse tinha te contado logo de cara.

K: :(

Por alguma razão dificilmente eu chorei na frente das pessoas, tinha em mente que homem não chora então quando tinha vontade eu chorar eu me trancava no quarto ou me escondia, Bruno nunca me viu chorando e nem eu o vi, somos muito parecidos nesse ponto, não gostamos de demonstrar fraqueza, orgulho besta.

Ficamos mais uns minutos conversando ate que o Bruno conta o que aconteceu depois que sai correndo, ele disse que o Digo saiu do meu quarto e se trancou no quarto dele sem falar com ninguém e ignorando os gritos da minha mãe, que depois disso colocou a Carol pra fora de casa a ponta pés, e disse que minha mãe ficou desesperada quando sai correndo que pediu ao meu irmão para vir atrás de mim, outro erro, as vezes não sei se minha mãe era sonsa ou se fazia de sonsa, mandar meu irmão ir atrás de mim depois do que ele fez comigo é demais e vendo isso o Bruno se depôs a ir atrás de mim.

Eu não queria ir pra casa e o Bruno ate me chamou para dormir na casa dele, mas eu não iria ficar fugindo dos meus problemas, eu ja era quase adulto e tinha que encarar os problemas e não fugir então o meu primo me deixou na porta de casa e me despedi dele e entrei, passei pela sala minha mãe estava deitada no sofá vendo televisão e quando me viu veio querendo me abraçar eu logo fiz sinal para ela parar.

M:Meu filho.

K:Nem vem...

K:Vou dormir no quarto de hospedes...

E sem argumentar me deu boa noite, eu nem queria saber de dormir naquela cama imunda no meu quarto, no outro dia com certeza eu iria trocá-la.

Depois desse episódio eu deixei de me importar com o Digo, pra mim era como se eu fosse filho único e se alguém me perguntasse na rua se eu tinha irmãos a resposta seria “não”, em casa nossa relação era de duas pessoas que não se conheciam, não existia “Oi, bom dia, boa tarde ou boa noite” a única coisa que havia era o silencio entre nós, ou melhor, de minha parte por que com ele foi bem diferente ele se tornou uma pessoa mais fria e estúpida do mundo, continuava me xingando, ainda mais depois que com a ajuda da minha avó ele conseguiu abrir uma Pizzaria no centro da cidade onde minha avó tinha um imóvel que depois de uma boa reforma ficou ideal para se montar uma pizzaria, mas voltando, depois que ele conseguiu abrir seu próprio negocio e assim se manter independente, ele passou a me chamar de vagabundo imprestável eu só fazia ignorar o que ele dizia afinal eu só tinha dezesseis anos, ainda estudava e já me preparava para o vestibular, eu sempre gostei de criar e imaginar coisas então eu almejava a Publicidade, minha mãe me apoiava e o Digo dizia que com isso eu não seria ninguém na vida.

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Comentários

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Essa sua mãe era meio sem noção, pedir pro teu irmão ir atrás de você, depois de pegá-lo na Sua cama com Sua namorada, sinceramente que momento amnésia neh 😒

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eu amo esse conto é a segunda vez que estou lendo, é muito bom!

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Odio a primeira vista: eu e o teu ex-irmão.

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Estou ficando curioso com este conto, o que vem por ai.

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Essa história é linda tive o privilégio de acompanha-la em outro site...acompanharei aq tmb

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Torço pra tu dar uma reviravolta nessa vida e mostrar para essa pessoa que tu nunca se abalaria por ele, o que destrói o orgulho das pessoas é quando você passa por cima de tudo e sai ganhando.

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Perfeioto.amei...seu irmao e um #%*€*$£...mais e irmao.fazer o que...bom estou gostando muito...continua...bjs

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Cara, seu conto e muito bom, amei a narrativa. E esse seu irmao heim? Muito doido, so pode :)

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Gente, muito bom mesmo.. continua logo..... Que irmão você tem hein.

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Gente, muito bom mesmo.. continua logo..... Que irmão você tem hein.

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