Remakes de Grandes Sucessos da CDC, Que Tal? O PRIMEIRO CAPITULO!

Um conto erótico de Um Velho Leitor
Categoria: Homossexual
Contém 1909 palavras
Data: 29/01/2014 04:25:25
Última revisão: 30/01/2014 13:20:44
Assuntos: Gay, Homossexual

Oi gente, eu vim postar o novo conto/remake da CDC que terá o nome de Me Sinto Vazio. Boa leitura, e a gente conversa ali embaixoMe pego agora observando a mobília do meu quarto...

Meu Deus, o quanto eu quis isso, isso tudo. Fiz coisas horríveis que eu não me arrependo.

Porque, sinceramente, pra se arrepender precisa ter culpa... Como eu irei fazer isso se nesse exato momento eu não sinto nada?

Não, não, não! Eu não sou um psicopata, eu só me sinto vazio! Você já sentiu isso??? Um vazio que consome a alma?

Acho que... Acho que nenhum outro ser humano suportaria tudo o que eu passei...

[...]

- Hector, cadê você moleque? - Gritava a minha madrasta. Essa desgraçada, sempre me acha, pensou eu. Lagrimas já escorriam dos meus olhos. Ele me maltratava demais...

Vi a porta do quarto se abrir, estava escondido debaixo da cama da empregada, quer dizer, minha mãe do coração. Eu a considerava assim. Nunca tive a oportunidade de conhecer minha mãe, ela teve complicações no meu parto. Eu nasci prematuro, já a minha mãe, morreu. Sei que ela é linda porque cheguei a ver algumas fotos dela... Mas a desgraçada da Soraya conseguiu pegar todas as fotos dela e as destruiu uma a uma na minha frente. Ela ria de mim, enquanto as lagrimas lavavam o meu rosto, eu implorava com que ela parasse, mas era em vão. Ela dizia que não queria fantasmas rondando a vida dela.

- Te achei, desgraçado! O que eu te falei?! - Disse me puxando, literalmente, de debaixo da cama. Eu já chorava, aos soluços...

- Pra você aprender a me obedecer, você vai ficar um dia inteiro sem comer ou beber nada! - E logo após dizer isso foi me arrastando até a cozinha, segurando pelas minhas orelhas.

- Tita, se você der um prato de comida pra essa peste hoje, eu te ponho na rua, estamos entendidas? - Tita, a minha mãe do coração não pode fazer nada a não ser assentir com que essa bruxa dizia...

[...]

Levantei-me da cama, da cama que um dia pertenceu ao meu pai... Pai? Eu não sei por que o chamo assim... Ele nunca soube o que significava isso...

Sai do quarto e vaguei em direção a cozinha, continuava a mesma desde a minha infância. Se é que eu tive isso. Estar ali me lembrava da Tita. Umas das poucas pessoas que demonstrou amor por mim...

[...]

Quando a bruxa deu as costas, a Tita logo em seguida me disse um fica calmo meu anjo. Voltei correndo pro meu quarto, que infelizmente não tinha sequer uma tranca. A Vilma as tirou logo depois de eu ter me trancado por horas no quarto. No dia que isso aconteceu, ouvi Soraya falar com meu pai:

- Amor, o Hector ta muito rebelde comigo. Ele não me obedece, eu tento ser amiga dele, mas, ele nunca me ouve. Hoje mesmo, ele se trancou e até agora não saiu, não sei o que eu faço...

E logo em seguida ouvi alguns soluços. A desgraçada tava fazendo uma cena. E eu sabia exatamente o que acontecia quando ela fazia isso...

Ouvi passos pesados vindos em direção ao meu quarto.

- Hector, abre essa porta!

- Pai, deixa eu te contar, ela---

- Ela já me falou o que eu tinha que saber, abre essa porta agora! – Gritou meu pai e logo em seguida esmurrou a porta me fazendo encolher-me de medo na cama.

Num surto de coragem eu disse:

- Não, eu não vou abrir!

- Não vai? – Gritou ele do outro lado da porta – Tá certo...

Ouvi passos dele indo embora, e meu coração se aliviou. Ledo engano. Minutos depois o ouvi voltando.

- Vagner, - disse ao segurança da casa – derrube a porta.

- Mas senhor, não é melhor---

- Você não é pago pra pensar! Derrube essa porta.

- Sim senhor.

Meu coração se acelerou. Eu sabia o que ia acontecer, eu estava no segundo andar, então tinha chances de fugir pela janela. Eu até tentei sair por lá, mas quando olhei pra baixo, vi mais três seguranças dele. Eu não tinha como fugir. Limitei-me a esperar. Ouvi o segurança dá um, dois, três e no quarto empurrão a porta cedeu. Imagina o que era isso pra uma criança de 15 anos? Eu tremia da cabeça aos pés. Ele a me ver não falou nada, disse apenas para o empregado se retirar e desafivelou o cinto. Bateu em todas as partes do meu corpo, menos no rosto e nos braços, e explicou o por que: É pra ninguém questionar que eu sou um mau pai. Eu implorava, gritava, dizia que era mentira da Soraya. Me arrependi na hora em que disse isso. Ele me bateu muito mais, me chamou de mentiroso e disse que aquela vaca era uma santa, que nunca mentiria pra ele. Bateu-me a ponto de eu perder a consciência...

[...]

- Hector?

Uma voz me despertou das minhas lembranças. Logo me dei conta de quem era. É claro que ele viria aqui.

- O que você quer? Deixe-me adivinhar, dinheiro?

Disse pondo um sorriso falso que eu aprendi à por no meu rosto nas piores situações. Aprendi com ele... Meu "pai" estava ali na minha frente. Mas o que eu conseguia ver era o homem mais estúpido e derrotado da face desse planeta.

- Por que você não me chama de pai? Eu sei que tudo que eu te fiz foi terrível---

- Mas, mas, mas - falei o cortando - mas nada! Eu não sei mesmo como você consegui entrar na minha casa - disse me aproximando dele - mas sei exatamente por que você esta aqui...

E continuei:

- Aquela vaca da Soraya, se depender de mim, nunca será solta! Ela vai apodrecer naquele lugar aonde ela sempre mereceu estar!

- Porque você a odeia tanto?! – indagou ele, me fazendo sentir algo, mas não era um sentimento bom, senti ódio.

- Você ainda pergunta? Faça-me rir...

- Eu te peço - ele me surpreendeu se ajoelhando a minha frente - eu te imploro! Tire ela de lá!

O quanto eu desejei ver ele assim, se humilhando... Um sorriso vitorioso surgiu no meu rosto.

- O que você tem a me oferecer? Tudo o que você tinha, agora é meu! MEU! Você. Não. Tem. Nada. - falei entre dentes.

Lagrimas escorreram dos olhos verdes dele, mas não me comoviam. Nada me comovia.

- Eu faço o que você quiser, mas imploro, tire a mulher que eu amo daquele lugar. Se você já amou nessa vida, eu te peço! - e apertou os abraços ao redor das minhas pernas.

- Sabe qual é o seu azar? Eu nunca amei e nunca vou amar ninguém... Eu sou perfeito assim, sozinho!

Ele se desprendeu das minhas pernas e se pôs de pé.

- Ninguém, nunca, vai ser perfeito sozinho. No maximo, vazio.

- Eu sou! - rebati - Agora, dá licença, eu preciso gastar o meu dinheiro.

Apertei o botão de pânico que se encontrava debaixo do grande balcão de mármore que existia ali sem que ele percebe-se. Em menos de trinta segundos, Vagner chegou. Vi a surpresa nos olhos do meu pai, ele não esperava por isso...

- O quer o senhor deseja Dr. Hector?

- Que você, por favor, leve esse pé-rapado pra longe da minha casa!

- Você não teria coragem?

- Rafael Assunção, você acha mesmo que eu estaria brincando com você? Quando você me expulsou dessa casa, eu disse que isso tudo - disse apontando em direção as paredes - seria meu! Agora é! Eu não brinco e muito menos sou covarde.

Virei às costas e fui em direção a escada, mas cheguei a ver pelo reflexo do espelho ele sendo levado pelo segurança. O ouvi gritar: Feliz aniversário, num tom de deboche. Meu aniversario?

Chega a ser engraçado, nem eu mesmo me lembrava...

Cheguei ao meu quarto e peguei meu notebook. Precisava fazer uma festa, talvez assim, eu me sentiria melhor.

Pesquisei, contatei e contratei uma agencia de festas pra fazer uma festa em menos de 24 horas. Cobraram-me o preço de quatro apartamentos popular, mas dinheiro agora não era o meu problema...

~HORAS DEPOIS

O dinheiro é uma das coisas mais úteis da Terra. Eu consegui uma festa, enviar convites digitais pra toda a alta sociedade da região e de quebra ainda consegui uma roupa perfeita pra ocasião...

Logo após de tomar um banho, parei em frente a um espelho enorme que existe em meu quarto. Tirei a toalha e me observei. Eu era uma copia fiel da minha mãe. Olhos, cabelo, boca... Eu não era nem um pouco feio, mas, aos plenos 30 anos, era virgem. Nunca namorei, fiquei e nem sequer beijei na boca. Muitas foras as propostas, mas o meu foco era apenas um: vingança.

Nunca me permiti amar. E olhando agora, pra mim, eu não consigo me arrepender... Por amor, Rafael perdeu tudo o que tinha. Como alguém pode ser tão burro a ponto de abdicar de tudo por amor? Eu não consigo entender...

- Senhor, o seu terno chegou! – Vagner foi entrando sem autorização no quarto, me pegando nu. Meu rosto se transformou em brasas assim que o vi.

- Mil perdões senhor – e se virou em direção oposta a minha – eu não sabia.

- Por que não bateu na porta? – Indaguei a ele.

- É que---

- É que nada, se você não quiser ser demitido, e melhor na repetir isso. Da próxima vez, bata na porta. – Enrolei a toalha em minha cintura.

- Sim, senhor – Disse ainda de costas.

- Vire e fale olhando nos meus olhos – Ordenei.

Ele se virou e percebi que ele estava tão vermelho quanto eu...

- Sim, senhor. Isso não vai se repetir...

- Assim espero. Agora me dê licença, preciso me trocar.

Vagner deixou a roupa encima de minha cama e se retirou sobre o meu olhar atento.

- Ei, você?

- O que deseja senhor?

- Só quero saber por que o Jean não veio entregar minha roupa ao invés de você?

- É que... Ele me pediu!

- Entendi.

Sei quando uma pessoa esta mentindo. Anos e anos de dissimulação me dizem que esse Vagner estava mentindo. Pra falar a verdade, não vou muito com a cara dele. Quando eu tinha 14 pra 15 anos ele foi contratado pela vaca da Soraya. As vezes tinha impressão que ele me observava de maneira estranha... Não sei nem porque não aproveite a oportunidade e demiti-lo logo...

Deixa pra lá. Hoje eu quero que seja um dia diferente.

...

Vesti-me e fique lindo. Não sou nenhum narcisista, mas tenho que dar o braço a torcer quando eu estou bonito. E essa era a ocasião. Eu estava um tesão, com o perdão da palavra. A calça em que eu estava se ajustava perfeitamente ao meu bumbum, que não é nada pequeno...

Penteei meus cabelos levemente loiros num pequeno topete. Me dá um ar de entojado que eu gosto de passar pras pessoas. Dei mais uma checada no espelho e me achei muito branco. Precisava urgente de uma praia. Outra coisa que eu teria que resolver...

Desci as escadas daquela enorme mansão e pedi ao mordomo, Jean, para chamar o motorista.

Entrei em meu carro e fui em direção a casa de festasGente, eu sinceramente não agüentei esperar um mês pra postar essa história. Li o conto Recomeçar do autor Marcioads e disse é essa base que eu quero pro meu remake...

Esta aí! Consumiu três horas da minha vida, mas ok.

Quero sinceramente a opinião de vocês, em relação ao tamanho do texto e principalmente ao conteúdo do conto.

P.S.: Na proxima postagem do conto, ele terá o nome de Me Sinto Vazio - Parte 2, ok?

Um abraço,

De Um Velho Leitor

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Ħєทriqυє a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Fazendo uma análise do enredo: início dramático, um garoto de 15 não é mais uma criança, há não ser que a cultura latino-americano seja diferente; e você pulou quase trinta anos da vida do garoto, ou você esta com a intenção de fazer pequenas recordações do passado. Ficou bom e pode ficar melhor.

0 0
Foto de perfil genérica

Não entendi o título. Este conto já foi postado em alguma época? Também tenho o conto "Recomeçar" e gostaria muito que o Márcio terminasse a história. Num e.mail que me enviou, comentou algumas coisas sosbre o próximo capítulo , mas não opostou. Fico aguradando.Quem ao teu, é promissor

0 0
Foto de perfil genérica

Gostei. O tam tá bom mas si qizer almentar mais eu deixo.rsrs. Não demora postar viu? "Recomeçar" é um dos melhores contos q vi aqi. Pena q ficou inacabado.

0 0
Foto de perfil genérica

Achei a idéia interessante. Sou autor aqui na CDC e já tenho na bagagem sete contos aqui na casa. Tentei dar continuidade a Paixão Escandalosa, que fala de um triângulo amoroso, mas não consegui. Se caso tenha vontade de repostá-lo, tem todo meu apoio. ABraços!!!

0 0
Foto de perfil genérica

Amei, o Hector foi bem decidido na empreitada dele, adoro pessoas determinadas, bela historia.

0 0
Foto de perfil genérica

Muito bom, esse esta um arraso, espero que o seu Rafael aprenda uma lição na vida muito pior ainda.

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

bom demais gostei muito, parece que esse conto promete bastante

0 0
Foto de perfil genérica

MUITO BOM, ESPERANDO PELO PRÓXIMO JÁ.

0 0
Foto de perfil genérica

Perfeito...pelo q vejo ja estou amando...bjs

0 0