Sangue Quente: Descobertas

Um conto erótico de V.
Categoria: Homossexual
Contém 1245 palavras
Data: 28/01/2014 22:10:26

Octavian...

Mas como ele conseguiu entrar aqui? Eu tinha posto essa casa em proteção, graças aos feitiços de Myah, mas parece que não deu muito certo.

Desci correndo as escadas, já vestido e com cabelo bagunçado. Na bancada da cozinha, tinha um bilhete de tia Vivian, falando que foi ao mercado. Então tive que correr para a casa de Myah.

A garota ainda dormia quando entrei na sua residencia, e graças a minha gentileza a mãe dela deixou eu entrar e acordar ela.

- MYAAAAAAAAAAAAAH - gritei entrando no quarto.

- Mãe mais cinc.... Nicco?... NICCCOO! - Myah começou a ficar muito vermelha de vergonha. - Sabia que eu ainda sou uma garota?

- Myah... Ele entrou na minha casa ontem... - falei me aproximando da cama.

- Nicco, quem foi? Thom...

- Não... Foi Octavian

A garota de vermelha ficou tão branca quanto leite de medo. Eu conhecia aquelas feiões muito bem, e era de preocupação.

- Mas, mas como? Eu mesma fiz os feitiços de proteção naquela casa..

- Só que não deu muito certo...

Continuamos a conversar por alguns minutos até ela ter que descer, e eu fui embora. Não sabia para onde ir, fiquei andando, vendo as vitrines das lojinhas. Eu estava com tanto medo, mais medo que naquela noite em que vi Thomas atacar outro vampiro. Octavian parecia mais... das trevas que qualquer outro demônio que já enfrentei. Eu não sei o por que mas com certeza era algo relacionado aquela áurea negra e forte que ele emanava de si mesmo.

Enquanto dobrava a esquina em uma rua, meu celular vibra. Era tia Vivian me ligando, para dar a noticia que meu tio-avô morreu e eu precisava voltar para casa, pra podermos ir no velório que ficava na outra cidade. O que no caso seria ficar 2 a 3 horas sentado no carro, com tia Vivian tentando puxar assuntos.

Misfit city não mudava nunca, pelo que parecia continuava a mesma cidade caipira de sempre. Pelo que parecia a tecnologia e a modernização não ultrapassava o grande local de pasto e da floresta intensa que ficava rondeando a cidade.

Enquanto estava no carro, me desliguei do mundo e acabei dormindo. Tive sonhos repletos de corvos, e penas negras. Bem, talvez tenham ficado bem ruins, pois tia Vivian teve que me acordar. Mas foi bom, pois já tinhas entrado na cidade.

A cidade ainda tinha as lojinhas de várias coisas, os mesmos garotos que eu tinha ficado, ainda continua morando na cidade, como Alex, que quando eu passei de carro, ajudava o pai na loja de ferramentas. Sem falar que asfalto não tinha chegado, em pleno século 21. Foi quando estacionamos na mansão Wood, onde meu tio-avô morava.

Quando entrei na mansão, a família estava reunida. Bem não era toda minha família, mas sim de consideração, já que ele e meu avô eram grandes amigos, quase como irmãos. Estavam falando do respectivo destino da mansão e da fazenda, o que no caso ficou para o filho de Tio Abner. Era estranho por que o caixão dele estava fechado, talvez seja por que o velho já estava em idade avançada, pois acredito que deveria ter mais de 100 anos.

Enquanto andávamos pelo morro para chegar ao mausóleo da família, começou as conversas terrivelmente entediantes sobre adultos. Eu estava ficando maluco, até que eu me afastei e comecei a andar pelos túmulos. Estava distraído e dei de cara com uma garota que acabou caindo no chão.

A menina tinha cabelos louros com pontas pintadas de azul, usava uma calça preta meio apertada demais com um corte no joelho, com um coturno e uma camisa de alguma banda que eu desconhecia. Tinha um piercing no lábio inferior do lado esquerdo.

- Então, vai me ajudar a levantar ou ficar me encarando? - disse a garota

- Oh, me desculpe...- falei ajudando-a

- Você não olha por onde anda não? - a garota se limpava da grama. Foi quando ela me olhou direito. - Espera aí... É você?

- Desculpe mas han?

- É você! Nicco Bennet, o promissor Nicco Bennet! - A garota implantou um sorriso alegre no rosto.

- Não estou entendendo - tentei fingir.

A garota revirou os olhos e tirou a camisa, mostrando o corpo sarado com um sutiã azul. Mas o que ela queria que eu visse era as cicatrizes e machucado que ela tinha. Foi quando ela recolocou.

- Então, agora vai parar de ser burro ou preciso dar outra prova?

- Foi mals, não dever confiar em qualquer um é a primeira regra.

- Tudo bem, sou Anna... Anna Wood. Neta do Abner, prazer.

- Prazer.

Anna e eu, quando voltamos do enterro, ficamos conversando a noite toda, já que eu só iria embora no dia seguinte. Ela me contou que é uma caçadora desde os 14. Me surpreendi, pois só fui descobrir esse meu lado aos 17. E me relatou que tinha algo de diferente nela, na verdade, ela me contou que todos da família que tem sangue de anjo correndo pelas veias, o que nos meus livros, não estava escrito.

A menina, com esse assunto, acabou por falar que tinha o poder de prever o passado e o futuro quando tocava na pessoa e me deixou curioso.

Com isso, Anna ficou em silencio, como a casa toda já estava e se aproximou um pouco mais de mim.

- Então... Eu te toquei quando nos esbarramos...

- Ou seja?

- Ou seja, cabeção, que eu vi você e Thomas... - abaixou a cabeça por estar ruborizada. - E esse tal de Octavian...

- Anna! Meu deus, você não pode contar nada pra ninguém. É sério.

- Eu sei... Nós filhos dos anjos precisamos proteger. - Ela olhou para o teto, até se lembrar de uma coisa - Ah! Você não sabe para onde ele foi né?

- Thomas? Aquele cretino me deixou...

- Não acho, bem ele parecia gostar muito de você... E sei quem pode achar um dos antigos...

- Não entendi... Você ta falando que Thomas não me deixou?

- Claro que não, ele com certeza foi obrigado. E existe uma família que pode localiza-lo.

- Como assim?

Ela por fim, me relatou que todos que eram descendentes dos anjos, formaram uma família, ou seja, existe algumas famílias espalhadas pelo mundo e cada qual passa para seus primogênitos o poder especial. Eu estava a ponto de desmaiar de tanta informação para um único dia, só que me mantive firme e continuei escutando Anna falar.

- Então, essa tal família, bem ela pode se comunicar com os espíritos, que por esses, podem saber de tudo.

- Isso é... fascinante. Queria saber o meu...

- Shhhh. Você vai aprender ele quando for a hora, mas agora eu preciso dormir e você também.

- Tudo bem.

Fui me deitar em um dos quartos da casa. Anna foi pro dela. A casa era tão quieta, a cidade era tão quieta que chegava a me perturbar. Então cai no sono, e tive os mesmos sonhos de antes... Amanhã eu iria tentar mais informações de Anna sobre essa família.

Talvez Anna tenha razão, talvez Thomas não tenha me deixado de verdade. Bem, só saberei amanhã o que farei daqui pra frente com todas essas informaçõesOi gente, me desculpa por fazer vocês esperar tanto. E eu sei que esse foi um capitulo chato pacas, mas foi necessário. Sempre vem a calmaria antes das catástrofes. E caso tenham se preocupado comigo... Eu viajei para um fim do mundo, isso mesmo. O lugar não tinha internet sem sinal Wi Fi, se eu quase morri? Tipo isso kkkk... Bem espero que tenham gostado... ou não, mas continuem comentando pra saber se estão gostando ok?...Bj Bj do V.

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Comentários

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Sera q vai rolar um triangulo amorozo? Amando seu conto. Baixinho vc fez muita falta viu.... Maravilhoso seu conto

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Já estava na hora de voltar, achei que tivesse perdido a senha ou estava sem inspiração, sei lá; Hmmmmm será que o Nicco terá ajuda pra caçar monstros?. Este lugar afastado do enterro do velho pra onde o Nicco foi é inspirado no fim do mundo pra onde você foi?

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Nossa, tomara que o Nicco achr ele, esse Octavio vai aprontar e muito pelo jeito.

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