O rapaz da guarita - Capítulos 9 e 10

Um conto erótico de BrunnoLemme
Categoria: Homossexual
Contém 4149 palavras
Data: 26/01/2014 13:56:00

CAPÍTULO 9

Quando era umas 16h40 notei uma mensagem no celular.

"Já estou em casa. Te espero aqui à noite. Precisamos conversar. Bj"

Achei que já era hora de desenrolar isso, então saí do trampo e fui direto prá casa dele. Só então me lembrei que ele não tinha ido ainda até minha casa. Estacionei e logo ele veio atender a campainha.

Era um dia quente, bonito, primavera chegando em São Paulo. Ele usava uma calça de moleton, malha fina de mangas arregaçadas. Bonito como sempre.

- Entra aí.

- Cara, você não quer conhecer minha casa? Nunca foi lá. Depois te trago de volta...

- É ???

- Sim, porque não? Vambora... Não é longe.

- Peraí então. Deixa eu fechar tudo e pegar minha carteira.

Voltou rápido e nos pegamos o rumo da minha casa. Em meia hora estávamos lá. Fomos conversando de boa, comportados. Era claro ainda...

- Puta Bruno, legal seu AP...

- Valeu. É pequeno, mas ajeitadinho.

- Bem bonito sim. parabéns. Bom gosto tu tem!

- Eu sei...

Ele me puxou e abraçou forte. Retribuí o abraço, passando as mãos pelas suas costas largas. Ele se afastou um pouco, só o suficiente para pegar meu rosto com suas duas mãos, me olhar fundo nos olhos e engolir minha língua num daqueles beijos deliciosos. Ele explorava minha boca com sua língua sedenta com aquelas mãos grandes e ágeis na minha nuca, meu pescoço... Não sabia qual era a sensação mais gostosa... Nossas linguas entrelaçadas, suas mãos fortes me acariciando o cabelo e nuca ou a pressão de seu corpo contra o meu, já demonstrando o tamanho de seu desejo, retribuído...

Eu sabia que se não brecasse aquilo, iríamos parar na cama e nada viria de papo naquele momento. E eu queria mesmo conversar e resolver algumas coisas. Me afastei sei lá com que forças...

- Uau... hãhã.

Ele riu, aquele riso hipnotizante...

- Tá difícil hoje é ?

- Não, sou facinho... Só quero conversar contigo.

- Tá certo.

- Senta aqui.

Eu sentei no sofá. Ele me desobedeceu e deitou-se com a cabeça no meu colo. Me encarava...

- Pode começar vai...

- Você começa. Seu convite ???

Ele revirou os olhos...

- Ah, claro. Primeiro, uma decisão que tomei.

- Fala...

- Duas decisões, aliás. Boas, acho...

- Tô ouvindo.

- Decidi que essa é a última semana lá na empresa. Não quero mesmo te prejudicar, e não sei se vou conseguir me controlar sempre contigo lá.

- E você vai fazer o quê?

- Vou fazer algo, e rápido, tenho certeza... Confio no meu taco!

Ele segurou seu pau entre as pernas e apalpou forte...

- Caralho! Vai falar sério ou não?

- Hahahaha... desculpa...

- E qual a segunda decisão?

- Conversei com a Ana hoje. Terminamos.

Medo...

- Daniel, não acha que se precipitou?

- Porque cara ? Te falei, não tô amarrado nela... É só curtição, e ela tava se apaixonando prá valer, começando a falar coisas mais sérias...

- Poxa, vocês estavam 1 ano juntos.

- Não ia rolar, eu aqui, ela lá... E não tô a fim. Melhor assim.

- Tá... mas isso significa o quê?

- Significa que quero ficar contigo pô.

Mais medo...

Ele viu na minha cara minha reação.

- Olha só Bruno... deixa eu deixar claro uma coisa...

E para reforçar essa seriedade ele se levantou do meu colo. Sentou-se ao meu lado e olhou sério prá mim. Ele sabia se fazer escutar.

- Fica tranquilo que não quero te amarrar cara... Não vou ficar na sua cola, não quero namorar, não quero morar contigo, não quero que você vá morar comigo, não quero exclusividade... relaxa.

- Porra Daniel, quer o que então?

- Eu quero te curtir cara. Ficar com você. Te conhecer sem frescura, sem pressão. E mais...

- ?

- Quero poder sair contigo cara. Te mostrar... Sair prá ir ao cinema, tomar alguma coisa, dar um rolê, viajar... como dois amigos. Mas depois de tudo isso, voltar prá casa e fazer de tudo contigo, e deixar vc fazer de tudo comigo. Sem limites e sem não-me-toques.

- E se a coisa ficar séria...?

- A gente vai conversando...

- Esse lance de "me mostrar"... me assusta cara.

- Porra velho, desencana. Não vou sair de mãozinha dada contigo. É justamente isso que não quero. Quero provocar velho... a mulherada. Já te falei...

- Daniel, vc é doido...

- Sou, velho, sou... Mas gosto muito disso porra! E agora não tô ferindo sentimento de mais ninguém. Não tenho nada com a Ana, não vai ser com ela... E não é sempre cara... Não preciso disso prá ter tesão em você, prá querer ficar contigo... Olha agora... É só um ingrediente a mais...

- Cara, vou te falar sério agora também. Mentira se eu dissesse que isso não me atrai, de certa forma. gosto da sua companhia, rola uma química forte, o tesão é grande.

Você é um puta cara boa pinta, mas além disso bom papo, safado na medida e sedutor. Me atrai... Mas não sei se eu sirvo prá esse papel de provocar cara, principalmente a mulherada... sei lá...

- Você não precisa se não quiser. Deixa comigo... E porra, de novo cara... Não vai ser sempre. Só às vezes, prá apimentar... Prá me dar um gostinho...

- Seu tarado...

Ele riu. Que papo doido! Não acreditava que eu estava discutindo aquilo ali, daquela forma, como se fosse normal, e quase gostando da ideia...

- E aí?

- Sei lá.

- Meu convite...

- Ai... Fudeu. Lá vem... Manda vai.

- Vamos viajar no fim de semana. Bate-volta no Domingo.

- Onde ?

- Praia...

- Porra, mas nem tá quente Daniel.

- Eu sei, não é prá pegar bronze, nem praia... Vamos vai... pegar uma brisa, andar na beira da praia, tomar um açaí, sair daqui...

- Esse fim de semana?

- Sim...

- Amanhã?

- É!

- O que você tá inventando cara?

- Tu vai ver...

- Ah ! Sabia! Lá vem bomba...

Ele me puxou com força pra junto de seu corpo...

- vamos...! Diz que sim !

- Não sei...

- Tem certeza? vai perder essa chance?

Ele se curvou e levantou minha camiseta. Com a língua começou a chupar meus mamilos enquanto apertava meu pau por sobre a calça. Com aquela pegada e língua safada, em pouco tempo meu cacete estava duro e sendo agasalhado pela sua boca faminta. Ele olhava com o rabo de olho e me chupava forte, explorando meu corpo - peitos, pernas, cintura - com suas mãos fortes.

Tirei sua malha e fiquei acariciando suas costas até onde conseguia.

Ele abriu sua calça...

Em pouco tempo estávamos num 69 delicioso. Ele me chupava gostosamente e eu revezava minha língua entre seu cacete, suas bolas e seu pau. Estávamos nesse roça roça prá lá de bom quando ele parou, subitamente, olhando a janela da sala...

- É uma sacada?

Hã?

- Aquilo é sua sacada? Ele repetiu...

- Claro.... O quê ?

- Deixa eu ver...

Ele se levantou e foi até a janela que dava na sacada. Abriu, deu uma saída, voltou em segundos. Um sorriso maroto e sacana no rosto.

- É perfeita!

Perigo!

- Vem cá.

- O quê...?

- Vem cá...

Ele me puxou com força, e me empurrou de leve à sacada. Já estava escuro. Meu AP ficava no 8o. andar, e dava de frente prá uma rua calma, basicamente residencial sem prédios na frente. Algum comércio e casas térreas. A sacada era de um tamanho mediano, com tijolos de vidro até mais ou menos um metro de altura...

Ele estava só de calça, ainda desabotoada. Encostou-se na mureta da sacada como que desfrutando da vista, e dando uma empinada na bunda redonda.

- Vem aqui... Me abraça por trás.

- Tá louco?

- Vem cá... Discreto. Não dá prá ver de fora, lá de baixo...

- Daniel...

- Ele rebolava e se mexia, e largou a calça que caiu até seu calcanhar. estava usando uma boxer vermelha, apertada, realçando aquela bunda gostosa.

- Vem cara... Sou teu.

Dei uma olhada na rua, e realmente estava tranquilo. O campo de visão de quem via da rua seria impossível me ver ali atrás. Para não correr o risco, e ao mesmo tempo não querendo contrariar aquela loucura que já estava me contaminando, me abaixei e caí de boca no seu cuzinho...

- Isso, chupa gostoso. Fode meu cu com sua língua...

- Seu puto safado...

- Vai, fode esse cu...

Enquanto eu caprichava no seu buraquinho, ele batia uma punheta nervosa. Era nítido que a situação tinha deixado ele em estado incontrolável... Ele gemia alto, mexia a bunda, rebolava devagar, olhando prá fora como se nada tivesse acontecendo. Estava me mostrando como fazer...

Ele gozou rápido, sua porra escorrendo nos tijolinhos...

Me empurrou prá dentro da sala e me jogou no sofá.

- Gostou ?

- Ahã!

- Gostou... olha como está seu cacete... Duro como pedra.

- Chupa... Me faz gozar também.

- Vou te fazer gozar também, mas assim olha...

Ele subiu no sofá de frente prá mim. Sentou no meu colo e segurou minha nuca e cabelos daquele jeito que me deixava tonto. Beijava minha boca bem molhado, e foi sentando e roçando sua bunda no meu cacete, estourando de tesão. Com habilidade ele encaixou a cabeça do meu cacete na entrada do seu cuzinho, e foi descendo e mexendo devagar. Lambuzou sua mão com sua saliva e lubrificou um pouco. Meu pau deslizou para dentro de seu buraquinho apertado...

- Porra, que delícia... Vai...

- Caralho... Que tesão velho...

- Tá vendo como você gosta de aventura rapaz?

Ele falava tudo isso mordendo de leve minha orelha, esfregando seu peito gostoso no meu e cavalgando no meu pau. Subia até quase sair com a cabeça e descia de novo, às vezes devagar, às vezes de uma vez só, piscando e apertando. A sensação era deliciosa... Seu rabo tinha a elasticidade necessária pro meu cacete, nem apertado demais nem largo, a medida certa.

O puto gostava de dar. Seu cacete estava à essa altura duro como pedra e de acordo com seu movimento de sobe e desce, batia ora na minha barriga ora na dele... Eu segurava forte na sua cintura e acariciava suas coxas musculosas e suas costas, passando a língua em seu peito, seu pescoço, beijando sua boca...

Era uma overdose de sensações mais que excitantes... Do começo na sacada ao término no sofá, aquela entrava definitivamente para a lista das melhores transas da minha vida... Senti o gozo vindo como um furacão...

- Vou gozar!

- Vamos junto! Pega no meu pau que eu gozo...

Ele piscou o cu, e foi só eu pegar e apertar seu cacete para ele explodir num gozo simultâneo comigo, como se não tivesse gozado nada há menos de 15 minutos...

Caímos no sofá...

- Porra velho, é muito bom...

- Delícia Daniel... Vc é louco meu...

Silêncio.

- Amanhã vamos prá praia - eu disseCAPÍTULO 10

Arrumamos tudo e rumamos para o Guarujá. Além de tudo, Daniel tinha sorte. Apesar do fim de inverno chuvoso e primavera ainda não muito quente, o dia era bonito. Temperatura agradável. Era gostoso viajar com ele. Íamos conversando sobre tudo e todos, despreocupadamente. Ele tinha comunicado sua saída da empresa, e o encarregado pela segurança tinha pedido prá ele ficar mais uma semana até colocar alguém no lugar. Já tinha espalhado curriculums e até uma entrevista agendada.

Gostava disso nele. Era pró-ativo. Apesar de vir do interior, falava bem, se vestia bem, sabia se valorizar - e como! Ele tinha uma auto-confiança que seria desperdiçada se ficasse trancada em uma guarita de empresa pequena. Ele merecia mais.

Por incrível que pareça ele se comportou no caminho. Nada alem de alguns beijos rapidinhos com o carro em movimento e algumas pegadas na perna e joelhos - mútuas. Suficiente para ficarmos de pau duro claro, mas nos controlamos. Queria chegar vivo na praia.

Ao chegar, por volta das 9h não demoramos muito no apartamento. Jogamos nossas coisas, colocamos traje de banho e fomos caminhar na praia. Tava um dia perfeito prá isso.

Ele estava com uma sunga branca - claro - que caía como uma luva naquele corpo gostoso e moreno. Eu coloquei uma azul que também me caía bem.

- Deixa eu ver... hummm

- Que foi? Gostou?

- Dá uma voltinha prá mim...

- Sai fora Daniel. Vambora.

- Porra Bruno... Nunca tinha notado ASSIM essa bundinha... uau.

- Vamos logo, vai...

Saímos e caminhamos despreocupadamente pela praia, na direção do ponto com mais movimento. Íamos pela beira da praia, onde as ondas arrebentavam. Aquela sensação gostosa da água no pé, areia massageando os pés e barulho gostoso do mar. Fiquei com medo dele pegar a minha mão- imagina!

Mas não... caminhávamos como dois homens, amigos, curtindo uma praia. Éramos dois machos de não se jogar fora, e percebia que as mulheres notavam nossa presença. Umas olhavam descaradamente. Outras mais discretas. Homens também...

Ele já tinha começado...

- Bruno, vamos cair na água um pouco?

- Vai lá velho. Seguro suas coisas.

- Tem certeza?

- Tenho, depois eu caio...

- Beleza então.

Eu peguei as poucas coisas que carregava e sentei na beirinha da areia. Ele corria gingando pulando as ondas, até mergulhar como um peixe no mar. Deu algumas braçadas e se ergueu, sorrindo, me procurando na areia. Era uma visão de encher os olhos. Brincou um pouquinho mais e veio saindo, devagar, ajustando o volume na sunga agora molhada... Se jogou ao meu lado.

- Que delícia!

- Tá boa a água?

- Ô! Olha...

E jogou um pouco da água ainda em seu corpo no meu.

- Ui! Tá fria...

- Tá nada...

- Vamos ficar aqui?

- Não... vamos andar mais um pouco. Lá tem mais gente...

Continuamos nossa caminhada. Em determinada altura, quando a areia começava a ficar mais densamente tomada, ele me puxou sem dizer nada e jogou-se na areia. Era uma área que pertencia a um quiosque, algumas cadeiras dispostas e livres. Ocupamos duas delas, logo ao lado de duas meninas que tomavam sol de bruços, mas com o rosto virado para nosso lado. Estavam a menos de 5 metros da gente.

Ele ajeitou as cadeiras propositalmente para que ficassem inclinadas, num ângulo intermediário entre as garotas e o mar. Se jogou na cadeira, esparramando suas coxas gostosas ali... Eu sentei ao seu lado.

- Presta atenção agora, tá?

- Daniel...

- Não precisa fazer nada... Só observa...

Ele pediu uma cerveja para o guri do quiosque. Jogou o braço prá trás como que para pegar sol, e vez ou outra ajustava seu volume na sunga. Estava meia-bomba e era fácil notar. As garotas se viraram automaticamente, e mesmo estando de óculos escuros, notei que estavam nos buscando. Cochicharam alguma coisa entre elas. Uma delas se sentou, ajeitando o cabelo. Levantou o óculos escuro deixando-o na testa e olhou ao redor, como quem dando uma geral. Seus olhos pararam em nós. Balançou a cabeça devagar...

Daniel também ergueu seus óculos e retribuiu o olhar. E abriu aquele sorriso.

Pronto - pensei - tá fisgada!

Fácil assim.

Daniel recolocou os óculos escuros e me sussurrou :

- Fica aqui, já volto. E fica tranquilo...

Levantou-se como que impulsionado por uma mola, e foi sentar-se ao lado das garotas. Cumprimentou-as com um beijo no rosto e menos de 5 minutos depois estavam os três se levantando e vindo juntar-se a mim...

"Caraca, qual é o meu papel porra? O que é que eu tenho que fazer agora?"

Tava me sentindo mais perdido que um cego em tiroteio...

Carol e Dani eram os nomes delas. Bonitas, simpáticas e saidinhas. 27 e 25 anos respectivamente. Era fácil conversar com elas, e nitidamente Daniel se insinuava para Dani e Carol se voltava para mim. Depois de quase uma hora de papo, éramos quase dois casais...

- Meninos, o sol tá forte, quase meio dia. Melhor sairmos daqui... Topam beliscar algo na Avenida?

- Claro, vamos sim...

- Preferem algum local?

- Deixem que eu indico - disse Daniel.

Enquanto caminhávamos no calçadão, notava que Daniel buscava algo... Só não sabia o quê. Caminhando daquele jeito másculo e sensual foi nos guiando para um restaurante simples mas simpático, mesas sob um toldo que nos protegia do sol.

Ele se sentou de um lado com a Dani, de frente prá mim ao lado da Carol. O papo fluía entre nós quatro, falando sobre nossas vidas na cidade, trampo, hobbies, estudos.

Nesse meio tempo, Daniel passou o braço pelos ombros de Dani. Ela fez um charminho tipicamente feminino, e encostou a cabeça em seu ombro, pousando a mão direita em seu peito ainda desnudo...

Ciúme...

Carol, como que para não perder terreno, ou para deixá-los mais à vontade, virou-se para mim meio que me forçando a fazer o mesmo e puxou um assunto particular.

Com o rabo de olho notei que as carícias entre os dois se intensificavam. Nada explícito, mas quente sim. Mãos se acariciando, corpos se chegando, até que se beijaram. Ela com o rosto repousado em seu ombro, ele segurando seus cabelos, daquele jeito que eu gostava...

Afff...

No mesmo momento, senti algo por baixo da mesa...

Quase dei um pulo da cadeira, mas logo entendi...

O pé de Daniel começou a roçar minha perna, subindo em círculos pelas minhas coxas. Ele continuava beijando Dani, e subia com seu pé até encontrar meu pau, já duro há muito tempo. Começou a roçar e apertá-lo entre os dedos do pé, passando o mesmo por toda a base do meu cacete. Aquilo tava me deixando em ponto de bala...

Entendi naquele momento o porque dele escolher o local. A disposição das mesas e as toalhas que as cobriam, assim como a mureta que dividia o toldo do calçadão faziam com que ele pudesse quase que me estuprar ali, e ninguém notaria...

Era um puto mesmo...

Estava difícil me concentrar no papo com a Carol. Ele interrompeu o beijo e ficou encostado na Dani, olhando para mim e Carol como que querendo participar do papo, e continuando a me explorar com seu pé sacana... Fiquei com vontade de dar um chute nele, mas tava bom... Estava gostando... E se ele continuasse, senti que gozaria ali mesmo, na sunga que vestia. Imagina...

Acho que ele notou pelo meu olhar - quase de súplica - e retirou o pé.

- Daniel, antes de almoçarmos, vamos ao banheiro ?

- Nós vamos aproveitar e vamos também - claro - disseram as meninas.

Caralho... Não podia me levantar naquele momento. Estava mais que óbvio meu estado. Ele ia me pagar...

Elas se levantaram na frente e foram. Ele se levantou logo em seguida - e quase engasguei. Sua pica também estava dura, colocada de lado, e ele não fazia questão de esconder... Elas não notaram, mas um casal de jovens na mesa ao lado sim, e o cara quase se entregou... Não tirava o olho.

Chegamos ao banheiro e ele parou no mictório. Eu entrei em um dos dois boxes disponíveis. Tinha um outro senhor lavando as mãos. Enxugou-as e saiu. Foi a deixa para ele invadir meu box, e me lascar um beijo daqueles.

Queria empurrá-lo e sair dali... Mentira!

Retribuí ao beijo com uma sede louca, e fui empurrando sua cabeça para baixo. Ele se ajoelhou como pôde no pouco espaço e caiu de boca na minha rola dura...

Chupava gostoso me olhando com aquela cara como quem diz :

"Tá gostando então?"

Eu, nessa altura do campeonato, não tava nem aí. Só queria curtir aquela gulosa e que se danasse o resto. Depois eu brigava com ele...

A porta do banheiro se abriu. Dois caras entraram, conversando. Um foi pro mictório e outro veio pro box do lado. Ele reduziu o volume do gemido enquanto me chupava, mas não parou. A situação só me fez ficar com mais tesão, e enquanto acariciava sua cabeça e reprimia meus gemidos, gozei como não gozava havia tempos...

Ele engoliu parte e deixou um pouco do meu leite cair pela lateral de sua boca... Depois que soltei o último jato daquele leite melado, ele engoliu tudo de novo até minhas bolas. Não resisti e gemi mais alto...

- Ahahah..

Ferrou!

Ficamos em silêncio por um tempo, os caras lá fora também. Depois de alguns segundos que pareceram longos minutos, ouvi o rapaz do lado deixando o box, e a torneira se abrindo. Mais um tempo e ambos saíram.

Ele se levantou buscando minha boca de novo. Me deu um beijo molhado, acariciou sua pica dura dentro da sunga e saiu do box, sem falar nada. Foi até o lavabo, lavou a boca, o rosto e saiu do banheiro, falando com a porta aberta:

- Te espero aqui fora.

Eu ainda estava tonto...

Quando saí, percebi os olhares desconfiados de dois rapazes perto da entrada do banheiro. Eram os mesmos de tempos atrás... Estavam sozinhos.

Como nunca acontece, as garotas já estavam de volta à mesa. Por discrição ou não, não houve questionamento da nossa demora. Ainda bem... Será que tínhamos demorado? Eu tinha perdido a noção do tempo. Estava pirando.

Começava ali o meu mergulho na tara louca daquele rapaz... Ele estava me levando para seu jogo, e eu estava gostando. E ao mesmo tempo que um lado racional me mandava sair fora e não cair naquela loucura, um lado aventureiro há muito enterrado me convidava a aproveitar...

Estava dividido. Estava tentado. Estava confuso.

E precisava decidir o que fazer...

Voltamos à mesa, e almoçamos tranquilamente. Como já estava vacinado, sentei do lado oposto dele na mesa, dificultando seu ataque se ele quisesse investir de novo. Percebi seu sorriso sacana no rosto.

Foi incrível ver como ele conseguiu se livrar das meninas da mesma forma como as atraiu. Trocamos telefone, ele alegou retorno mais cedo prá Sampa e nos despedimos, sob súplicas de um novo encontro por parte da Dany. Ela já parecia toda apaixonadinha coitada... Fiquei com pena mesmo.

- E aí Bruno... Vamos voltando sentido do AP?

- Vamos sim.

Silêncio...

- E aí? Curtiu?

- O que acha?

- Eu acho que sim! Ao menos pareceu curtir...

- Hãha... E você... curtiu?

- Porra velho, muito!

- Daniel, como você consegue cara?

- Poxa Bruno, não fiz nada de mais.... Você reclamava de sacanagem, traição, sei lá. Não é o caso mais, concorda? Não a conhecia... Ela queria tanto quanto eu...

- Ah, é???

- Tu me entendeu.

- Não sei.

- Mas e aí, curtiu ou não? Como se sentiu?

- Se disser que não curti, mentira. Curti sim. Mas não me senti confortável como vc...

- Normal cara, questão de tempo...

- Seu sacana...

-Ah, Bruno. Menos vai... Não me diz que não foi bom perceber que ela tava louca prá me arrastar dali prá cama e se abrir toda, mas você ciente de quem faria isso é você... Não é bom? Não se sente poderoso?

- Tá se achando heim ?

- Tô mesmo velho. Eu, se fosse você, estaria muito envaidecido...

Ele riu gostoso.

Estávamos no meio do caminho pro Apartamento, e ele pediu prá entrar na água, e matar um resto de tempo que tínhamos... Nos jogamos na areia e pedi uma água de côco enquanto ele corria em direção ao mar.

Voltou gingando e tirando a água salgada do corpo, deitando-se folgadamente ao meu lado, na cadeira de praia, e chegando perto para dar um gole no meu côco.

- Que delícia...

- Bom né?

- Hum hum...

Ele me olhou bem perto.

- Me dá um beijo...

- Nem que a vaca tussa! Aqui não...

- Selinho, não tem ninguém olhando...

- Comporte-se Daniel. Se não saio fora...

- Hahahahaha... Tímido...

- Sou tímido mesmo...

- Que gracinha... adoro você assim.

- Sei...

- Não vejo a hora de chegar em casa e poder me deitar contigo...

- É ?

- Beijar teu corpo de cima em baixo...

Ele me olhava de um jeito que quase me derretia...

Meu corpo começou a reagir...

- Engolir sua língua e sentir seu gostoMe deitar de ladinho assim, com você atrás me encoxando e explorando meu corpoMe abraçando por trás, beijando meus peitos, mordendo minha orelha, seu pau duro brincando no meio da minha bundaEu dando aquela empinadinha e procurando me encaixar em vc...

- Cara... para! Olha você como está!

- E olha você como está ficando... delícia. Que vontade de pegar... passar a mão...

- Daniel, me empresta sua camiseta.

- Prá que?

Eu só PRECISAVA me esconder, a cabeça do meu pau quase saía prá fora da sunga.A dele estava de lado, já era possível ver toda a forma delineando o tecido esticado.

- Relaxa rapaz... os incomodados que se mudem. Ninguém tá reparando...

- Não? Mas eu sinto que toda a praia tá olhando...

- Quem me dera...

- Daniel...

- Não fosse por você, eu me deitaria agora ao seu lado e te beijaria gostoso, sem frescura...

- Vai dar seu mergulho cara! Por favor.

Ele riu de novo, quase uma gargalhada. Levantou-se e como se não bastasse a visão que já era espetacular, se espreguiçou levantando os braços e se alongando todo,deixando tudo muito mais evidente para quem quer que estivesse assistindo. Eu não sabia se alguém estava observando ou não, tinha vergonha de olhar pro lado.

Sem que eu tivesse chance de barrá-lo, se inclinou como um raio, me deu um beijo no rosto e saiu correndo prá água, dando uma olhadinha prá trás...

- Tô fudido...

Eu estava completamente envolvido pela situação, mas não me sentia confortável com ela. Naquele momento decidi que só queria voltar prá capital e precisava de um tempo para pensar sobre tudo aquilo. Antes que não tivesse mais volta.

E inevitavelmente, me veio a pergunta diante dos seus atos e seu jeito de ser... Quem era o mais complicado e indeciso nessa relação?Continuo em outro tópico galera. Seria legal se dissessem o que estão achando! Abraços.

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Comentários

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Valeu pessoal por acompanhar e pelo feedback... Aguardem, vem muita história por aí. Abração.

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Legal, mas esse Daniel parece ser fogo de palha, queima rápido...to vendo que logo ele se enjoa e parte para outro.

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como a pessoa se sujeita ser o outro,acima por cima de um enrustido que não se aceita?

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Putz está muito bom cara, e bem excitante também, mas acho que o Daniel é um pouco molecão e não quer nada muito sério, porém seu conto tá bom pra caramba!

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