Sim, nós podemos 31

Um conto erótico de Patrick
Categoria: Homossexual
Contém 1303 palavras
Data: 25/01/2014 19:41:05

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O Marcus se foi e naquela semana, não vou negar, eu senti muita falta dele, eu gostaria de ter aproveitado mais, porém foi bom a coisa toda ter se esclarecido e ambos se “libertaram”. Agora estava magoado, passei aquela semana nada bem, não saía, mas estava de férias. Na sexta-feira daquela mesma semana o Edu me liga para cobrar o trato que eu tinha feito.

- E ae moleque? – ele disse logo após eu atender.

- Oi Edu... – falei meio morto.

- Que voz é essa? Tá tudo bem?

- É... Tá. Mas qual motivo da ligação, lindow?

- Como assim “qual é o motivo”? Hoje é sexta Patrick!

- Putz, é mesmo. Que horas eu passo aí?

- Agora, já são 22 horas. Em que mundo tu tá?

- Tá, tô passando aí.

Tinha perdido total a noção de tempo. Nem percebi a semana toda passar, só comia e dormia, mas aquele era meu primeiro passo para sair da fossa e voltar a me divertir como antes.

Fui me arrumar e percebi que estava um caco, estava com cara de doente, teria que me espertar e voltar a me exercitar, cortar cabelo, essas coisas. Terminei de me arrumar e tentei ficar o máximo mais atraente, deu só para o gasto mesmo. Partir em direção à casa do Edu, e ele estava com uma mulher do seu lado, ela era morena clara, um corpão, bem cuidada, muito bonita, eles estavam lindos juntos.

- E ele tá cumprindo o trato, meu garoto! – falou o Edu me abraçando e apertando.

- Claro, dei minha palavra de homem, parceiro. Quem é a linda, Dude? – perguntei e ela corou.

- Essa é a Carla, minha namorada. Carla, esse é meu melhor amigo lindo, Patrick – ele nos apresentou, eu a cumprimentei com um aperto de mão seguido de um abraço e beijo no rosto.

- É um prazer te conhecer Patrick, Dudu fala muito de ti, pensei até que vocês fossem um casal – disse ela rindo.

- Eu tentei, mas o Dudu não me quis – falei fingindo tristeza.

Rimos um pouco e fomos no carro do Edu para o esquenta em um barzinho próximo a balada que iríamos, eu estava de vela e incomodado por isso, mas a Carla disse que tinha chamado uma amiga e ela estava chegando. “Ótimo” - pensei. Porém quando a tal amiga chegou eu me surpreendi, ela era linda de morrer, cabelos negros brilhantes lisos e ondulados na ponta, muito branquinha com algumas sardas na bochecha, boca muito vermelha, olhos verdes e um piercing no septo pequeno. Ela falou com todos e nós nos apresentamos, seu nome era Alice.

Demoramos mais um pouco no bar e fomos para a balada uma e meia da manhã, por aí. Chegamos e tudo certo. Pedimos um balde com duas vodcas e muitos red bull’s. Eu já estava tonto desde o bar, já que fazia tempo que eu não bebia, e quando eu bebo fico facinho, facinho. A Alice me puxou para a pista e eu comecei a dançar descontroladamente, era eletrônica e eu piro. Ela se esfregava em mim e eu deixava, começou a tocar um ritmo mais electro pop, aí que eu me joguei mesmo.

Depois de um tempo paramos para descansar e eu fui ao banheiro. Comecei a me aliviar e um cara que parecia uma montanha de músculos, da minha altura, pegou no meu ombro, eu olhei para ele que mordeu o lábio inferior, não estava mais nem ligando e sorri para o mesmo, dei o sinal que ele precisava, pegou na minha mão e me puxou para uma cabine. Ele me beijava segurando na minha nuca, e que beijo era aquele, era A pegada, eu ainda não tinha colocado o pau para dentro e comecei a me punhetar, ele percebeu o movimento e segurou na minha mão batendo junto comigo. Eu pedi para ele sentar na vaso e coloquei meu pau próximo a sua boca, o cara não se fez de rogado e começou a chupar meu pênis com delicadeza, uma boca de veludo. Depois de um tempo comecei a foder a boca dele e disse que iria gozar, ele segurou na minha bunda e chupou mais rápido, gozei na boca dele e o beijei (quando eu tô bêbado eu gozo com muita facilidade, por isso não demorou muito). Parei o beijo puxando seus cabelos para trás, o agradeci e saí da cabine. Ele me puxou pelo

braço de volta a cabine e me prensou com seu corpo.

- Qual é lindo, não vai dar nenhuma troca? – perguntou falando muito perto da minha boca.

- Você não acha que já ganhou o dia com a minha porra? – falei dando uns tapinhas no seu rosto, selei nossas bocas e o empurrando um pouco e saí do banheiro.

É, eu estava fazendo banheirão, mas não me senti sujo na hora, porque quando se está bêbado e sentindo prazer, não importa como seja, é sempre bom na hora. Mas não vejo isso como falta de valorização, talvez curtição e era isso que eu queria naquele momento.

Voltei para onde todos estavam e eles ficaram perguntando o porquê a demora, mas eu só puxei a Alice de volta para a pista e dançamos muito. Uma hora ela estava se esfregando tanto em mim que meu pau ficou meio bomba, ela percebeu e me mandou uma cara de safada. A puxei pelos cabelos e a beijei sugando sua boca linda, ficamos no amasso até decidirmos que já tinha dado. Eu chamei a Alice para irmos para o apê, ela aceitou de cara. Eram umas cinco horas da manhã quando chegamos na casa do Edu e eu estava podre de bêbado, ele percebeu e não me deixou ir na minha moto e foi nos deixar lá.

Chegando lá fomos aos beijos no elevador, eu escorando ela na parede. O elevador parou no meu andar e eu abri a porta do apê, estava silêncio. Eu fui a guiando até o sofá e fiquei por cima dela, beijando-a. Ela tirou minha camisa e entrelaçou as pernas na minha lombar, eu a levantei meio caindo e fui levando para o meu quarto. Nos deitamos e eu a olhei passando as costas dos meus dedos no seu rosto, era tão gostosa mas tinha cara de menina com aquelas sardas pequenas, e percebi que não poderia fazer aquilo com ela, pois não iria fazer com vontade alguma.

- Alice... – e meus olhos ficaram marejados, ela se assustou e se sentou.

- O que foi Patrick? Pelo amor de Deus me diz, o que foi??? – Ela é desse jeitinho exagerada mesmo.

- Eu não posso, linda... – Eu já estava chorando.

- Tudo bem, não precisa ficar assim, trick – disse me abraçando passando as mãos nas minhas costas.

- Alice, eu tenho que te dizer, você é linda demais, mas é que eu... Eu sou gay.

Ela parou de alisar minhas costas e me empurrou com feição de susto, com a boca aberta e depois começou a rir.

- Como assim você é gay, trick? Claro que não! Você me beijou, quase fomos para os finalmente, é impossível.

- Eu sou, Alice. Já namorei dois rapazes – ela ficou séria na hora, olhando no fundo dos meus olhos – me desculpa, linda – falei e abaixei a cabeça, ela me abraçou forte e me fez deitar nas suas pernas fazendo carinho nos meus cabelos. Ficamos em silêncio um tempo.

- Puta que pariu, os mais gatos são gays, não consigo lidar. Pode parar o mundo que eu tô descendo.

- Haha Tu é linda Alice, consegue fazer um gay sentir tesão por ti, isso prova!

- Pode ser não é? – falou olhando pro nada franzindo a testa ficando linda.

- Ai como tu é gata, vem cá me beijar! – falei pulando em cima dela e fazendo cócegas, rimos e ficamos aquele dia juntos, Alice passou a ser uma amiga muito fiel, que não me deixava nunca e era apenas o começo das nossas loucuras.

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Comentários

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Muito bom perfeito...e q amiga em...kkk...bjs

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MUITO BOM, FOSSE SINCERO COM ELA E GANHASSE UMA AMIGA.

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