O rapaz da guarita - Capítulos 1 a 5

Um conto erótico de BrunnoLemme
Categoria: Homossexual
Contém 3746 palavras
Data: 25/01/2014 16:06:47
Última revisão: 25/01/2014 20:00:05

Boa tarde pessoal...

Vou publicar aqui, aos poucos, um conto baseado em fatos que aconteceram comigo certo tempo atrás. É um pouco longo, espero que curtam e acompanhem a jornada desses dois caras que se conheceram, se apaixonaram, e vão passar por várias aventuras... Para facilitar, vou publicar em capítulos! Abraços

CAPÍTULO 1

Trabalho em uma empresa pequena, de importação e exportação.

Tenho um cargo de confiança, e às vezes trabalho aos Sábados para colocar a coisas em dia. Geralmente, aos Sábados há expediente somente até às 13h, mas eu fico até mais tarde pois tenho a chave da porta. E a empresa é protegida por uma guarita, com revezamento de seguranças.

Nesse Sábado, estava ainda em horário de expediente quando Seu Lucas, um dos seguranças, me procurou.

-Com liçensa seu Bruno. Quero te apresentar o Daniel, ele é novo aqui e vai revezar com a gente.

-Prazer, Daniel. Bem vindo.

-Obrigado.

E saíram para conhecer outras pessoas no andar.

Foi impossível não notar o tal Daniel. Moreno jambo, quase mulato, com pelo menos 1,85 de altura e corpo proporcional, pernas grossas apertadas em um jeans justo, barba cerrada, cabelo máquina 1...

"Volta pra terra, Bruno - pensei - muita coisa prá fazer..."

O expediente se acabou, as pessoas se foram e fiquei sozinho, terminando o que tinha ido fazer. Tranquei a porta e fiquei digitando alguns arquivos e organizando minhas coisas. Não queria pauleira na Segundona...

Quando era por volta das 14h30 me dei por satisfeito, e resolvi sair. Desliguei tudo e me dirigi à portaria. Para minha surpresa, não havia ninguém lá. Nem Seu Lucas, nem o rapaz novo... Apertei o interfone e fiquei aguardando.

Foi aí que ouvi a descarga do banheiro anexo à guarita. A porta se abriu e Daniel saiu de lá, um pouco esbaforido, ainda ajeitando o cinto e a camisa com alguns botões a serem fechados.

-Desculpe seu Bruno. Fui dar uma aliviada, sabe como é... e piscou prá mim, com uma cara de safado que a gente reconhece de longe.

-Tudo bem. Você pode abrir prá mim ?

- Claro, já vai? É cedo...

- Já estou além do meu horário rapaz... cansado.

- Sei...

Ele deu aquela tradicional apertada no pau, e foi impossível não vislumbrar o tamanho da mala guardada ali. Tive que me segurar prá não botar aquilo prá fora e cair de boca, mas minha reputação estava em jogo...

CAPÍTULO 2

Era o primeiro dia do rapaz, e eu já sonhando sacanagem. Tinha que me controlar. Apesar de minha opção sexual não ser segredo na empresa, nunca tinha dado motivo algum para piadas, brincadeiras ou qualquer especulação que colocasse em dúvida minha moral e discrição. Não seria agora...

Pelo menos assim eu pensava !

- Bom - ele emendou - a gente ainda vai se ver bastante não é? Saiba que estarei sempre as ordens seu Bruno. Precisando, é só chamar.

E de novo aquele olhar...

- Obrigado Daniel. Mais uma vez, bem vindo. E pode contar comigo também.

- Bom saber seu Bruno.

- Sem formalidades, ok ? Bruno tá legal.

- Valeu Bruno. Bom descanso então.

E estendeu a mão prá mim. Apertei sua mão retribuindo o aperto forte e másculo. Sua mão era quente, grande, macia.

Saí, entrei no carro e ele ficou me olhando, um olhar investigativo e penetrante.

Abri o vidro.

- Você fica aqui hoje até que horas, Daniel ?

- Até as 10, Bruno.

- Deve ser duro ficar sozinho, né? Nada prá fazer...

- Não é fácil, sabe... Mas é o trabalho. Tem um radio na guarita, uma tv pequena também. À tarde tem futebol ao menos... A gente vai se distraindo como pode.

- E a noite... vai se divertir ?

- Não, vou prá casa mesmo. Tô meio sem grana, começando agora. Moro não muito longe daqui, casa simples mas arrumadinha. Vou pegar um vídeo e ficar por lá.

- Legal...

- E o Senhor... opa, você?

- Nada de mais também.

- Qualquer coisa cola aí. A gente toma uma breja, se conhece e assiste alguma coisa...

- Valeu.

Saí assustado. Quanta camaradagem. E quanta audácia, de certa forma. Nem me conhecia, sabia que eu era superior, mas estava me chamando prá tomar uma cerveja e assistir a um vídeo na sua casa...

E foi de uma forma tão natural, que apesar de absurdo, aquela ideia não me saia da cabeça em casa, tomando banho, pensando naquele corpo, aquela mão forte, aquele jeito de safado e carente, aquele volume... Será ?

Terminei meu banho de pau duro pensando nele. Deitei na cama e dormi. Quando acordasse, eu decidiria...

Acordei por volta de umas 8 da noite. E ele me veio logo na cabeça.

Pensei e decidi. Minhas opções eram duas :

Pedir uma pizza e ficar sozinho em casa, ou esperando alguém ligar, ou me aventurar na cerveja e vídeo com o rapaz da guarita... loucura?

Me levantei, me arrumei rapidamente, preparei algo para comer, zapeei pela TV por um tempo, e quando percebi estava dirigindo para a empresa. Em vinte minutos estava lá, faltavam 10 minutos para as 22h.

Quando estacionei o carro ele já estava saindo da guarita, com um sorriso aberto revelando dentes lindos e um gingado delicioso...

- Seu Bruno! Só de passagem ou aceitou meu convite?

- Se me chamar de "Seu" de novo, dou a meia volta heim...

- Desculpe. É o costume.

- Ok. Então.... Tô aqui. Vamos lá, estou de boa, e nada como um papo novo.

- Legal! Me dá mais dez minutos e eu saio. Pode me esperar no carro se quiser.

- Beleza.

Ele saiu todo feliz, me lançou mais uma vez aquele olhar sacana e feliz, e se sentou na guarita, já mexendo em suas coisas.

Por um momento me perguntei se não estava arranjando encrenca, inventar uma desculpa, um telefonema e me mandar... ou simplesmente aproveitar o momento, sem expectativas. Poderia ser simplesmente o início de uma nova amizade, Daniel me parecia gente boa. E aqueles olhares podiam ser simplesmente coisa da minha imaginação, e mesmo se não fossem, tomariam o rumo que eu deixasse tomar. Eu sabia disso. Então relaxei e fiquei esperando por ele.

Deu as 22h e ele veio, todo feliz. Entrou no carro e me ditou o caminho.

Era realmente perto, em 10 minutos estávamos lá. Uma casinha pequena, mas como ele tinha antecipado, arrumadinha e aconchegante. Uma sala bem decorada mas com poucos móveis, um quarto grande, cozinha pequena e uma área externa que podia ser melhor aproveitada.

- Fica a vontade Bruno. Vou tomar um banho rápido e já venho. Liga a TV.

- Ok. Vai lá que eu me viro.

- Ou melhor, enquanto eu tomo banho dá um pulo no posto na esquina e pega cerveja prá gente.

- Beleza.

- A porta vai estar aberta.

Ele me ofereceu a grana, mas recusei. Achei legal a atitude. Voei ao posto e peguei a cerveja. Ao voltar deixei tudo na cozinha e me joguei no sofá da sala. Dava prá ouvir o som do chuveiro.

Curioso...

CAPÍTULO 3

5 minutos e ele voltou, passando pela sala enrolado em uma toalha. Foi impossível não corar. Ombros largos, um peitoral bem definido e liso, com poucos pêlos descendo naquele caminho da perdição. As coxas agora mais reveladas eram torneadas e lisas, uma bunda redonda e aquele volume...

Tentei me fixar na TV.

- Tá vendo o quê?

Eu nem sabia mais...

- Hã... tava procurando algo...

- Sei...

Aquele sorriso.

Vou me vestir e já venho.

Quase pedi prá que ele não se desse ao trabalho, mas resolvi ir devagar. Não sabia ao certo até onde iam as pretensões dele, ou até onde aquilo era ingenuidade e camaradagem mesmo. Já estava ficando confuso.

Ele voltou vestindo uma regata justa e bermudas folgadas. Passou direto e já voltou da cozinha com duas cervejas abertas, se jogando no sofá ao meu lado.

- Toma ! Meu, que legal vOcê ter vindo!

- Que isso. Eu que agradeço pelo convite.

- Estou há pouco em São Paulo, não tenho amigos ainda... é foda...ops, desculpa...

- Daniel, esquece cara! Aqui somos amigos então, certo?

- Certo!

- De onde você é ?

- Sou de Ribeirão. Toda minha família está lá. Decidi vir prá cá tentar uma sorte melhor, e minha tia tinha essa casa desocupada. Ela mora duas ruas prá baixo, e tá me dando uma força. Foi ela que me indicou na empresa, viu a plaquinha da vaga.

- Legal. É perto prá vc né?

- Perto e não parece ruim. Já consegui um camarada...

Ele bateu com o punho cerrado no meu peito, sorrindo daquele jeito.

- E aí, o que vamos ver?

- Alguma sugestão?

- Bom, trouxe alguns vídeos que tinha... Não são muitos, vou pegar.

Ele voltou com uma caixa pequena, deveria haver uns 20 DVDs lá.

- Não repara cara, tem de tudo...

- Ok

Realmente, tinha de tudo...

Desde "Cidade de Deus" até "X-Men 3". E entre esses títulos, alguns pornôs nacionais...

Ele riu.

- Te falei que tinha de tudo... às vezes a gente precisa dar uma aliviada né?

- Claro - sorri sem jeito.

- Você é casado Bruno?

Opa!

- Não. Solteiro. E você?

- Também. Tenho uma mina em Ribeirão, mas não dava prá trazer ela.

- Sei... Quanto tempo com ela ?

- Um ano...

- E aí, escolheu ? Perguntou ele...

- Não sei. Vai, escolhe você...

- Tem certeza?

- Tenho...

- Ele foi colocando os títulos na caixa, segurou um dos pornôs por um tempo maior, deu uma risadinha prá ele mesmo e pegou X-Man.

- Esse. Adoro! Gosta?

- Sim... Claro!

Caralho - pensei - assistir ao Hugh Jackman na pele do Volwerine com aquele macho delicioso do meu lado, ia exigir toda a concentração do mundo... Rs

Ele colocou o vídeo e mais uma vez se jogou ao meu lado, muito mais próximo. Parecia que a cerveja estava subindo. Na medida em que as cenas foram se sucedendo, a gente comentava alguma coisa e ia se aproximando. Ele já estava com os joelhos encostados na minha perna, dava prá sentir seu calor...

- Essa mina é uma gostosa, heim ?

- é... mas ele também é um homem e tanto né ?Pode crer. Ele olhou prá mim e fixou o olhar.

- Você curte?

- O que você acha?

- Acho isso...

Sem falar, ele se deitou sobre mim e encostou seus lábios no meu. Era um beijo quente e molhado, que foi ficando mais intenso na medida em que ele segurava minha nuca com suas mãos grandes. Retribuí sem pensar. Fomos nos aproximando e enroscando nossos corpos, nos explorando com pressa e vontade. Eu passava as mãos em seu peito, seu pescoço, sem parar de beijá-lo. Ele passava as mãos em minhas costas, meu cabelo, minhas pernas, me puxando para si...

- Caralho... que tesão!

- Velho, pensei em você o dia todo, desde que te vi...

- Me beija!

Desci com minha boca pelo seu pescoço, levantei sua regata e agasalhei seu mamilo com a língua molhada. Ele gemeu e se esticou gostoso...

- Ah, não para!

E aí a campainha tocou.

CAPÍTULO 4

Caralho!!!

- Poxa, você disse que não conhecia ninguém!

- E não mesmo !

Fomos nos ajeitando e arrumando rapidamente. Ele deu uma espiada pela janela.

- Poxa, minha tia...

- Ah!

Ele saiu ainda desajeitado para atendê-la. Trocaram algumas palavras que eu ouvia, ela querendo saber como havia sido o dia do trabalho e ele justificando o carro parado na porta. Ela parecia mais que interessada em conhecer o novo amigo do Daniel, e trazia um bolo para o mesmo. De alguma forma, ele conseguiu removê-la da idéia e entrou...

- Desculpa, Bruno. Toda noite ela passa aqui, tá preocupada e quer me agradar.

- Sem problema.

-Volta aqui cara! Quero terminar contigo...

Ele se jogou em cima de mim. Nossos beijos foram se intensificando e quando vi já estávamos sem nossas camisas. Ele me oferecia seus mamilos eriçados e deliciosos enquanto se contorcia... Eu massageava ao mesmo tempo seu volume ainda preso na cueca, sentindo-o crescer em minha mãos.

-Cara,que delícia! Como eu tava precisandio disso!

- Então toma rapaz...

Tirei seu mastro da cueca, baixei suas bermudas e fiquei por um tempo admirando aquele instrumento. Era um cacete rosado, cabeça de cogumelo, ia se engrossando pela base e não era muito grande, uns 17cm, mas delicioso... Não pensei duas vezes e caí de boca, mergulhando-o na minha garganta e chupando de forma bem molhada e gulosa. Ele gemia alto e acariciava meu cabelo, se abrindo todo prá mim.

Enquanto o chupava gostoso, passava as mãos por suas coxas e apertava forte sua cintura. Fui descendo com a lingua até engolir as bolas e o saco, enquanto punhetava de leve.

- Caralho Bruno! Que delícia!

Fui deslizando pro chão e me agachei, fazendo com que ele se deitasse. Levantei suas pernas e mergulhei minha lingua safada em seu buraco rosado. Ele urrou de tesão e se mexia todo...

Era uma delícia ver o tesão que ele estava sentindo. A vontade que eu tinha era de ficara ali horas, alternando minha língua em seu cacete e seu cuzinho...

- Ah... Agora é minha vez!

Ele saiu do sofá e me pegou como se eu fosse uma pluma. Me colocou deitado no sofá onde estava antes, tirou minha calça e caiu sobre mim. Agora já podíamos sentir nossos corpos semi nus um contra o outro.

Ele começou me beijando com fúria, descendo com seus lábios carnudos pelo meu peito, meu pescoço, minha barriga, minha virilha... eu gemia de tesão.

Ele não teve cerimônias e abocanhou meu cacete que era uma rocha. Sorveu a baba salgada que escorria na cabeça e trouxe até minha boca, me deixando sentir o gosto da minha porra.

- Tesão...

- Vc não viu nada Bruno.

- Delícia vc cara...

- E vc... deixa eu te dar prazer.

Voltou ao meu pau e me fez uma gulosa espetacular. Eu me deliciava vendo seu estado de êxtase e todo seu corpo perfeito dedicado em me dar prazer. Passava minhas mãos pelos seus braços fortes, suas costas rígidas, seu cabelo baixinho... Descia minha mão pelas suas costas e bolinava seu cuzinho aberto, apalpando sua bunda firme. Ele me engolia e me devorava com os olhos, com aquele olhar de sacanagem e tesão que tinha se revelado ainda na empresa...

- Cara, que delícia vc é.

- Gosta assim ?

- Gosto de tudo.

- geme pro seu macho!

- Ah!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Nos colocamos numa posição de 69, e ficamos nos chupando por um bom momento, até que não aguentamos mais...

- Vou gozar cara!

- Vai! Esporra gostoso... Vou gozar também...

- Me dá seu leite gostoso!

- Ahahahahahahahaaaa...

Eu gozei litros de um jato fresco e quente no mesmo momento que senti sua porra invadindo minha boca. Tirei o cacete e fiquei punhetando e passando a língua naquela baba gostosa, até que paramos acabados.

Ele me puxou para seus braços e trocamos nossa porra sem restrições e - digamos de passagem - sem muita responsabilidade.... Mas não estava conseguindo resistir à tudo aquilo.

- Cara, que loucura!

- Que loucura deliciosa, ele riu...

- E o filme ?

- Rsrsrs.

- Você tem compromisso amanhã cedo ? Quer ficar aqui ?

- Claro!

E trocando algumas idéias, dormimos um nos braços do outroContinuo em breveCAPÍTULO 5

Acordei no Domingo por volta de umas 8h. Meio que perdido, fiquei um bom tempo observando Daniel dormindo. Era um macho delicioso. Tinha traços fortes e um rosto de personalidade. E um corpo na medida, sem exageros e rígido. Não resisti, e como ele estava meio de lado, desci e abocanhei seu caralho que mesmo adormecido, era irresistível. Fui chupando e lambendo até perceber a reação e ele foi encorpando em minha boca. Aos poucos senti suas mãos acariciando meus cabelos e seu corpo todo reagindo aos meus carinhos.

- Bom dia rapaz... desse jeito eu gozo de novo!

- Bom dia. Dormiu bem ?

- Nossa! Ele me puxou para seu peito e me beijou gostoso.

- Como não dormia há tempos... Nada como uma boa relaxada.

Rimos juntos e nos levantamos para tomar banho juntos.

Apesar do tesão, nos contivemos e curtimos o banho nos ensaboando e trocando beijos quentes e gostosos. Terminamos com uma punheta conjunta, sentados no chão do banheiro e um esporrando no peito do outro.

-Cara, vamos tomar café.

- Energia!

Depois do café me despedi e voltei prá casa. Ele me convidou para retornar a noite, depois das 10h quando voltava da empresa, mas não prometi. Na Segunda precisava levantar cedo e não sei se seria uma boa. E queria colocar minhas idéias em dia. Não sabia se devia dar continuidade àquele caso, apesar de estar pensando seriamente nisso. mas podia confiar nele ?

E como seria nosso relacionamento na empresa ?

E o medo de me envolver...?

Ele já tinha dito que tinha namorada, e não me parecia a fim de assumir um relacionamento homo, valeria a pena ?

Cedo demais para tantas perguntas ?

Talvez... mas precisava pensar.

Então veio a Segunda feira...

Fui para a empresa naquela segunda na expectativa de encontrá-lo e de como seria seu comportamento. Será que poderia confiar em sua discrição ? Teria ele contado algo há alguém ?

Minha desconfiança logo se dissipou. Não houve reação estranha ou olhares insinuantes. Ao chegar, notei que era outro segurança o responsável pela guarita naquele horário. Ele deveria chegar depois.

Passei o dia trabalhando bastante, mas sem conseguir me esquecer completamente dele. Criei algumas situações para passar pela portaria e ter a chance de buscar sua presença, sem sucesso. O turno mudou, e nada de Daniel... Já era naquele momento uma sensação estranha de “quase saudade”. Onde ele estaria?

Deu o horário de saída. Enrolei mais um pouco e saí da empresa por volta das 19h30 ainda com esperança.

Nada...

Fui embora chateado e disfarçando meu mal humor. Tomei um banho rápido, comi alguma coisa zapeando a TV e tentando me concentrar em algo até que resolvi dormir. Sem sucesso.

Por volta de meia noite não resisti. Me levantei, me vesti rapidamente e voltei à empresa, no caminho já ensaiando a desculpa que daria a qualquer um deles, Daniel ou outro qualquer, por retornar àquela hora à empresa. Algo me dizia que seria uma tentativa sem sucesso novamente.

Mas eu estava errado.

Foi só estacionar em frente à entrada principal e eu o vi, sorriso estampado no rosto já se levantando e vindo em minha direção para abrir o portão principal, aquele gingado sedutor...

-Bruno, que surpresa!

- Oi Daniel! Pois é rapaz, esqueci uns documentos aqui... E preciso deles amanhã cedinho pois tenho que visitar um cliente com eles nas mãos. Memória fraca...

- Que sorte a minha. Queria te ver seu furão. Fiquei te esperando no Domingo a noite, mas nem tinha seu número, e nem sei onde mora... Me deixou na mão.

E deu aquela coçada no volume já saliente entre as pernas.

- Poxa cara, não te prometi voltar. Tinha que trabalhar prá hoje.

- Eu sei, to brincando... Aliás, mais ou menos...

Eu sorri. Ele também.

- Bom Daniel, deixa eu pegar as coisas lá. Na saída te dou um toque.

- Vai lá.

Entrei com uma sensação de felicidade e dever cumprido. Peguei alguns papéis quaisquer e fiz uma horinha. Saí e ele estava recostado sobre a mureta me esperando.

Camisa branca justa e revelando seu corpo magro definido, e aquelas coxas implorando para sair daquele jeans apertado e desbotado, que lhe conferiam um outfit moderno e despojado. Ele ficava bem, sabia se vestir.

- Está nesse horário louco essa semana?

-É, nem me fale. Não gosto. Mas parece que ficarei à noite até Quinta feira. É foda. Opa... desculpe.

- Sem cerimônias né?

- Tá certo.

Ele entrou na guarita e se sentou na cadeira estofada, esparramando suas coxas e deixando aquele volume ainda mais destacado.

- Senti sua falta... Olha como vc me deixa...

- Daniel, Daniel... Você está em serviço rapaz...

-Eu sei, inclusive à postos...

Ele segurou seu pau por cima da calça, delineando todo o contorno da cabeça e base comprida e ereta...

- Segura um pouquinho cara!

Colocou aquele cacete delicioso prá fora da calça, uma baba escorrendo pela cabeça cogumelo avermelhada.

- Você é doido cara... – minha voz tremia – se alguém passa aqui e vê...

-Tá escuro Bruno. Da rua ninguém vê nada. E aliás, eu vejo primeiro... Ajoelha aqui, de fora não tem como você ser visto.

Não resisti.

Entrei na guarita, me ajoelhei no meio de suas pernas passando a mão por aquelas coxas e explorando cada canto. Peguei aquele cacete entre os dedos, fiquei punhetando de leve e examinando cada detalhe daquele nervo pulsante cada vez de mais perto.

Ele foi se deixando cair na cadeira, jogando o corpo prá trás e gemendo baixinho. Começou a acariciar meus cabelos e forçar minha cabeça delicadamente mas com força em direção ao seu cacete.

- Engole vai...

Não resisti mais. Abocanhei aquele caralho delicioso e comecei uma gulosa caprichada. Abria minha boca o mais que podia e deixava minha saliva escorrer por todo o comprimento, deixando-o bem molhado e engolindo-o até as bolas para sorver tudo de volta. Ao mesmo tempo, acariciava suas coxas, sua bunda, seu cuzinho e ele se abria gostosamente.

- Caralho Bruno... Que delícia.

- Gosta disso cara?

-Adoro velho... Nada melhor que uma chupada de macho.

-Então geme prá mim... Mostra seu tesão...

- Ahahahaha... Caralho... me chupa, meu macho... engole essa pica... é toda sua... ahahahaha...

Eu engolia e chupava forte, admirando sua expressão de prazer e tesão total.

- Cara... vou gozar...

- Enche minha boca de leite cara!

-Ahahahahah

Senti os primeiros jatos de porra invadindo minha garganta. Ele gozava litros e se contorcia gemendo. Deixei parte da porra escorrer para fora da minha boca e mantive parte na garganta, lubrificando ainda mais seu pau...

Quando ele acabou, puxei seu rosto e entornei o que restava de seu leite em sua boca, num beijo molhado e aflito. Nos beijamos gostosamente sem pressa.

- Cara... que loucura.

- Daniel... Desde ontem esperava por isso cara!

- Eu também.

- Fica mais cara...

- Não posso. Tenho que voltar já já...

- Você volta prá me visitar antes de Quinta?

- Vou ver cara. Me dá seu número. Estava sem contato seu... Não sabia a que horas ligar aqui prá te encontrar...

- Tá certo. Anota aí. E me liga cara. Ainda tem muita coisa que quero fazer contigo. Sem pressa...

- Eu também.

- E tenho um convite prá ti...

- Convite? O que é?

- Agora não. Na próxima vez que aparecer...

- Sem graça. Mas tudo bem... Não sou curioso.

- Sei...

Puxei seu rosto e o beijei novamente. Era fácil ficar assim. E além de tudo, ele era um bom papo. Boa companhia. Eu tava começando a ficar preocupado...

Envolvido...

- Até Daniel. Juízo e bom trabalho.

- Pode deixar. Bom descanso cara. Se cuida.

- Valeu...

Eu saí e foi inevitável não chegar em casa e bater ainda uma punheta incrível pensando nele. E dormir um sono tranqüilo e confortantePessoal, para facilitar a leitura, vou continuar em outro post, com o mesmo titulo, separando o conto de 5 em 5 capítulos, ok? Espero que acompanhem! Abraços...

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