A descoberta do verdadeiro amor - Cap. 20

Um conto erótico de Léo
Categoria: Homossexual
Contém 2040 palavras
Data: 03/01/2014 16:04:30
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Por incrível que pareça, nós adormecemos daquele jeito mesmo, na areia e completamente pelados. Só acordei no outro dia quando começou a clarear.

Assim que abri os olhos percebi que ele já tinha acordado e que estava me observando.

- Bom dia meu príncipe – Disse ele me dando um selinho.

- Bom dia gato.

- Você dormiu bem?

- Maravilhosamente. E você?

- Melhor impossível.

Demos um beijo.

O sol estava nascendo ainda, deu pra aproveitar um pouco aquela visão linda.

- Nossa que lindo! – Eu disse.

- Verdade, mas tem uma coisa ainda mais linda!

- O quê?

- Você!

- Você é perfeito.

Nem me dei conta que estávamos nus, subi no corpo dele e o beijei como um louco, explorando cada centímetro, cada detalhe dos lábios dele. No meio do beijo senti seu membro endurecer e só aí me dei conta do estado que nós estávamos.

Desci de cima dele e sem nem pensar duas vezes comecei a chupá-lo bem devagar. Passei a língua pelo corpo e pela cabeça do pau dele, mas parei antes que ele gozasse.

- É melhor a gente voltar Dani, to com fome e preciso de um bom banho.

- É também estou com fome. Mas ta tão bom ficar aqui agarradinho com você amor...

- É eu sei meu anjo, mas é melhor irmos, se não a sua tia vai ficar preocupada.

- A propósito, o que você disse pra tia Elvira?

- Que nós íamos sair com algumas garotas e que só íamos voltar hoje de manha, portanto vamos, coloca sua sunga e a bermuda e entra no barco.

A gente chegou na casa da tia Elvira por volta das seis e meia da manha, ela ainda não estava acordada. Aproveitamos que ela ainda estava na cama e fomos pro chuveiro, um de cada vez.

Eu fui primeiro. A noite anterior tinha sido magnífica, mas confesso que por ter sido a primeira vez que eu tinha tido uma relação com outro homem e ainda fazendo papel de passivo, meu orifício estava dolorido e me incomodava andar.

Depois de mim ele foi, e percebi que ele também estava se sentindo incomodado, afinal ele também era virgem. Quando ele saiu do banho fomos tomar café. Comemos tudo que tínhamos direito e mais um pouco e só depois de comer nós fomos pra cama. Não estava com sono, mas a tia Elvira não podia desconfiar.

Mesmo descansado consegui pegar no sono, acordei por volta da hora do almoço. O Dani e eu decidimos não ir a praia por ser véspera de natal, ficamos o dia todo com a tia Elvira. As sete assistimos nossa novela que não víamos já a alguns dias e depois ficamos lá sem nada para fazer.

A tia Elvira estava fazendo a ceia de natal, iria ser só nos três mesmo. Como eu já desconfiava meus pais e meus irmãos foram pra casa dos meus avos em Santa Catarina, então eu ia ficar na praia até o regresso deles, que seria somente na primeira semana de janeiro.

As onze e meia tomei outro banho e coloquei uma roupa mais formal, afinal estávamos no natal e eu tinha que ficar apresentável. O Dani também fez a mesma coisa. Sentamos a mesa pouco antes da meia noite.

Quando o relógio tocou anunciando que o dia 25 de dezembro havia chegado o Dani abriu um champanhe e nos brindamos ao natal. A tia Elvira nos abraçou e eu também abracei ele, desejamos feliz natal e começamos a comer

O dia de natal foi lindo, bastante sol e gente alegre. Telefonei para a casa dos meus avós e falei com todos, desejei um feliz natal e desliguei pra não ficar muito caro.

Ficamos o dia basicamente na frente da televisão. A tia Elvira não tinha computador então não tinha como entrarmos na internet, se bem que no dia de natal quem estaria no MSN? Mas mesmo sendo um dia “monótono” foi legal o nosso natal. Em certo momento do dia descemos a praia e ficamos um pouco vendo o movimento, mas logo voltamos pois a maioria do pessoal que estava lá estava bêbado, e eu odeio bêbados.

A semana passou voando, eu e o Dani não tivemos mais oportunidade de transar, mas nós já queríamos a segunda noite de amor. Mas como não foi possível, ficamos só nos beijos e amassos mesmo.

Dia 31 de dezembro foi muito movimentado. Vários telefonemas na casa da tia Elvira, inclusive da minha mãe perguntando se eu queria ir pra Santa Catarina; decidi não ir por estar muito em cima da hora, e eu queria ficar com meu namorado na passagem de ano, então nem fui.

A ceia de ano novo pelo jeito ia ser ainda mais farta que a de natal pois a tia Elvira não parou um minuto durante o dia todo. Dani e eu decidimos passar a virada do ano na praia mesmo, convencemos a tia Elvira a vir conosco, senão a coitada ia ficar sozinha lá no Ap. dela.

Nove e meia a gente já tava em frente ao mar, nós três ficamos lá olhando o movimento das ondas e conversando com alguns vizinhos da tia Elvira.

Meia noite estava cada vez mais próximo. Estava muito feliz e realizado com o ano de 2005, ele tinha sido perfeito pra mim. Mudei de casa, conquistei novos amigos e um namorado lindo, perfeito e romântico.

Confesso que fiquei a maioria do tempo confuso, indeciso, mas depois que aprendi a me aceitar do jeito que eu era tudo tinha mudado, e eu só tinha a agradecer pelo que tinha me acontecido e não me julgar.

Faltavam cinco minutos para o ano novo, nos estávamos conversando com umas pessoas que não merecem destaque.

Dois minutos.

Todos estavam alegres, sorridentes e cheios de expectativa para 2006.

Menos de um minuto.

Fomos pra beira do mar para ver a queima de fogos.

Dez...

Peguei a mão dele.

Nove...

Segurei bem firme.

Oito...

Ele apertou minha mão também.

Sete...

Nos olhamos no fundo dos olhos.

Seis...

Me aproximei mais do corpo dele.

Cinco...

Ele se aproximou mais do meu corpo.

Quatro...

Ambos sorriram.

Três...

Abraçamos-nos.

Dois...

Nos apertamos.

Um...

FELIZ 2006!

Ficamos abraçados alguns segundos, sem ninguém perceber dei um beijo na bochecha dele e disse bem baixinho só pra ele ouvir:

- Feliz ano novo meu amor!

- Pra nós amor.

Ele me deu um selinho hiper rápido e finalizou:

- Obrigado por ter entrado na minha vida e por me fazer o homem mais feliz do mundo! Espero que 2006 seja tão bom para nós como foi 2005, e que se possível ainda seja melhor.

Eu nunca vou esquecer essas palavras dele, senti uma real emoção quando ouvi.

- Você é perfeito sabia? Não tem que agradecer, e pode ter certeza que esse ano que começa agora vai ser melhor que o ano passado. Basta a gente lutar por isso!

Fomos pra beira do mar e ficamos admirando o reflexo das luzes dos fogos de artifício na água azul marinho. Era uma cena linda.

As luzes no céu ficaram por mais de dez minutos, divinamente perfeito. A gente ficou só admirando, e quando os fogos acabaram sentamos na areia e ficamos olhando o movimento das ondas. Eu sempre gostei de olhar o movimento da água marinha, é lindo. Ainda mais a noite com lua e com a pessoa amada ao seu lado.

A tia Elvira se sentou conosco e nos desejou feliz ano novo, nos abraçamos e ficamos lá, os três, olhando aquela imensidão de água e vendo o pessoal feliz com a chegada do ano novo.

Antes mesmo da uma da manha a gente voltou pro Ap. Chegamos e fomos pra ceia de ano novo, eu estava faminto e comi tudo o que eu tinha direito. Mesmo sendo só três pessoas nos conseguimos comer muita coisa, afinal a comida era divina.

Após estarmos saciados decidimos descer pra praia novamente. Estava tocando altas musicas legais, e como não queríamos dormir em pleno ano novo, a gente decidiu aproveitar um pouco.

Tia Elvira foi conosco, afinal tinham amigos dela lá também. As musicas eram diversas, desde Ivete Sangalo até Chiclete com Banana, ate que foi divertido.

Ficamos ali, curtindo o reveillon ate o dia amanhecer, quando o sol começou a sair, por volta das cinco e meia da manha, nos decidimos subir e dormir, afinal o ano estava só começando e a gente precisava descansar.

Subimos e cada um tomou um banho. Eu fiquei por ultimo quando entrei no quarto o Dani me surpreendeu me beijando loucamente, e eu ainda nem tinha me vestido, estava só de toalha.

No meio do beijo ele tirou a toalha me deixando completamente nu e excitado. Foi me levando pra cama dele e la continuou me beijando. As caricias estavam muito boas e o clima esquentava cada vez mais. Ele acabou tirando toda a roupa ficando pelado assim como eu.

Entrelacei meus pés nas costas do gato. Ele começou a beijar meu pescoço e a apertar as minhas coxas; ele sabia me deixar louco. Por a cama ser de solteiro e nos estarmos desconfortáveis eu tive uma ideia. Parei aos poucos o nosso beijo e levantei deixando ele deitado.

Tirei o criado mudo do meio de nossas camas e silenciosamente encostei uma na outra. Assim ficaria mais fácil pra gente se amar.

Subi em cima dele e continuei de onde nos paramos, o beijei deliciosamente enquanto passava minha mão pelo seu corpo deixando-o louco de tesão.

Passei minha língua pelo corpo dele ate que cheguei no seu membro que parecia explodir de tanto desejo. Comecei a chupá-lo devagar como sempre fazia, aumentei gradativamente a velocidade.

Invertemos as posições e quem me chupou dessa vez foi ele. Nossa experiência estava aumentando, e ele já estava aprendendo a chupar de uma forma ainda mais deliciosa. Ficou só no boquete por mais de dez minutos, ate que percebeu que eu ia gozar e tirou a boca dele.

Subiu e me beijou. Pegou uma camisinha que estava próximo da cama e colocou em seu pau. Como nos já sentíamos confiança um no outro, não precisamos de coordenadas, apenas fizemos sem nenhum constrangimento e arrependimento.

Deitei de lado e ele começou a colocar o pau em mim. Não doeu tanto como da primeira vez, mais ainda assim senti um pouco de incomodo. Enquanto me penetrava ele beijava a minha nuca me deixando arrepiado.

Quando entrou tudo ele começou a bombar bem devagar, o prazer tomou conta do meu corpo. Me encostei mais nele e abri as pernas para facilitar a penetração.

Não podíamos fazer barulho, então segurei bem firme no lençol da cama e mordi o travesseiro para evitar eventuais gemidos. O que era bem difícil.

No meio da penetração eu não aguentei e soltei um gemido extravagante e bem alto. Ele colocou a mão na minha boca e falou ao meu ouvido:

- Se controla.

Enfiou o pau com força e parou de bombar, dessa vez ele que gemeu bem baixinho no meu ouvido, senti o gozo dele dentro de mim, mesmo ele de camisinha pude perceber o liquido quente saindo do membro dele.

Ficou dando leves chupões no meu pescoço ate os espasmos de prazer cessarem. Tirou o pau já mole de dentro do meu cu e amarrou a camisinha para evitar a liberação do esperma. Jogou ela no chão e me beijou na boca.

Que beijo delicioso. Ele colocou uma camisinha em mim. Sem esperar algum movimento meu subiu no meu colo e sentou no meu pau. Senti um prazer incontrolável. Abracei ele e comecei a arranhar suas costas. De pouco em pouco ele começou a subir e descer me levando ao delírio. Mordi o ombro dele devagar para evitar gemidos.

Enquanto subia e descia no meu colo ele virou a cabeça para trás, facilitando para que eu o beijasse no queixo. Não demorou muito e eu comecei a senti o prazer. Nunca tinha tido um orgasmo tão prolongado que nem naquele dia, foi especialmente maravilhosa aquela transa, jamais vou esquecer.

Mordi meus lábios e o beijei. Ficamos nessa posição ainda por algum tempo, depois de muitos carinhos e beijos ele se levantou e tirou a minha camisinha. Fez o mesmo procedimento e colocou a cueca. Foi ao banheiro e voltou em alguns minutos.

Nos abraçamos e dormimos em forma de conchinha.

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Comentários

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Muito bom eu amo essa sua série de contos, isso realmente aconteceu com vc? Muito lindo, não pare de postar mais, estou louco para ler o próximo capítulo, Parabéns

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Sua evolução na escrita e na narrativa é notável, parabéns!

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