Coração Indeciso - Capítulo XXX

Um conto erótico de Arantes, Henrique.
Categoria: Homossexual
Contém 6077 palavras
Data: 20/01/2014 02:56:34
Última revisão: 20/01/2014 02:59:37

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Demorei, eu sei que demorei, mas tá meio difícil escrever e postar todo o dia. Então vou postar em no máximo três dias. Beijos. Espero que gostem.

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Aquela final de semana toda me controlei para não ligar para Augusto em meio aos estudos, Ana desistiu e foi estudar sozinha na casa dela. Eu ainda continuava na casa de meus avós. Agora não saia para nada, só estudava. Não tinha falado com Augusto desde sexta, somente por mensagens, coisa rápida. Mas parecia que algo realmente errado havia acontecido. Sempre que eu perguntava, ele fala “Tenho que ir, boa sorte ai. Te amo.”

(6h 30m, Segunda-feira, 14 de novembro de 2011)

Acordei e me arrumei, demorando como sempre meus vinte e cinco minutos, fui para o colégio para o colégio escutando música, pensando o que teria acontecido. Ele tava me traindo? De pronto meu humor se transformou. Os fios de meu cabelo estavam leves e eram guiados pela "ventania" que batia fortemente em meu rosto.

Logo eu estaria na escola. Claro, hoje é aniversário dele! Oh, meu Deus, como pude esquecer-me?! Estava sem mochila, só estava com canetas e quinze reais no bolso traseiro. Fui em uma padaria comprei quatro pedaços de bolo formigueiro e um coca-cola pequena. Minha prova só começaria oito horas, estava tudo uma beleza. Passei na frente de uma academia onde somente filhos de senadores e políticos famosos frequentavam.

“Ó papai, te estraçalhava na minha cama.” Falou um fortão ao lado dum outro menor. “Olha essa bundinha...”, completou enquanto o outro ria ao entrarem na academia. Coloquei minha mão no bolso. Apertei meus lábios. Será que eu passava tanto uma imagem gay? As garotas sempre me disseram que eu andava parecia que eu tava na passarela. Putz, tinha que ser elas. Comecei a rir quando dobrei a rua, mas logo parei de rir.

Quando cheguei ao prédio de Augusto, falei “Por favor, por favor! É uma surpresa que eu quero fazer para ele! Pode me revistar, só canetas” tirei as trocentas canetas do bolso. “Eu não sou assassino nem nada.”, falei.

“Tá, sobe, sobe!” falou o porteiro.

“Obrigado, obrigado, muito obrigado. Muito obrigado mesmo!” , falei.

“Tá bom.” Falou virando os olhos.

Subi a escada pulando de tanta felicidade. Quando cheguei no quinto. Augusto estava saindo de seu apartamento com seu jaleco. Corri e pulei no colo dele, encaiaxando-me nele.

— Parabéns, amor!!! — falei beijando-o

— O quê?? — perguntou elelhando-me assustado. Soltei-me dele.

— É, ora bolas hoje não é teu aniversário? — perguntei sorrindo.

— Não ... — falou ele rindo, percebendo tudo — Aquele perfil eu fiz na pressa.

— Então quer dizer que eu comprei para nada? — perguntei fazendo beicinho.

— Não, bora comer! — falou ele abrindo a porta. Entramos e empurrei-o no sofá

— Mas antes isso. —beijei-o, estava em cima de seu colo.

— Bora fazer? — falou ele levantando a sobrancelha.

— Não posso passei somente para te deseja “feliz aniversário” — Fiz aspas com os dedos. — Para ir fazer meu exame.

— Ah, a prova? — falou ele me derrubou para o lado beijando-me, no sofá. — É mais importante do que eu? — falo me beijando em cada palavra.

— Nunca! — Passei os braços por trás de sua nuca.

— Ah, então bora ficar aqui, eu falto por ti. — falou ele.

— Não, temos outras coisas que fazer! — falei. Um barulho na porta. Rolei direto para o chão quase levando Augusto comigo. A porta se abriu.

— Bom dia, filho. — falaram os pais dele.

— E ai? — falou ele.

“Tô fodido!”, pensei. Fingi procurar algo, ao lado, embaixo do sofá. Peguei um papel velho que achei lá. Logo me levantei. Não sabia como reagir àquela situação.

— Bom dia. — falei.

— Bom dia. — falaram eles.

— Tchau, Augusto. Licença— falei.

— Você não é da escola de Bruno? — Perguntou-me o senhor de paletó se sentando no sofá, ao lado de Augusto.

— Sim, sou. — falei. — inclu... — fui interrompido.

— Então você já sabe que ele sofreu um acidente, não? — falou a mãe que estava atrás da balcão/mesa da cozinha.

— Não — falei olhando para Augusto —, não sabia, não. — falei. — Oh, meu Deus. Foi aquele na BR? — tapei minha boca. Foi culpa minha. — Ele está bem?

— Sim, foi aquele. — disse a Mãe antipática. — Não ficou em risco. Graças a Deus.

— Augusto, você não contou para o garoto? — falou o pai. — Você quer ir visitá-lo? Estamos indo para o hospital, aquele com nome de santa que o Augusto trabalha.

— Não. — falou Augusto se levantando. — Ele tá indo fazer uma prova e é muito importante.

— Sei, eu irei. — falei. — Depois... Desejo melhoras para ele.

— Obrigada. — falou a mãe. —, vamos esperá-lo. — disse tomando um suco vermelho.

— Estou indo, tchau. Foi um prazer conhecê-los. — falei cumprimentado-os. Sai.

— Também já irei, fechem tudo quando saírem. — falou.

— Augusto onde eu coloco essa sacola? — A mãe de Augusto perguntou.

— Na geladeira — disse ele me empurrando escadaria abaixo.

— Augusto, volta aqui. — disse a voz da mãe de Augusto longe e fazendo eco.

— Não volta lá! — falou Augusto.

— Tudo bem. — Por mim eu nem tentaria — Por que tu me escondeste que o Bruno sofreu acidente?

— Porque eu não te quero perto dele e aliás... — Olhou para minha testa. — O que é isso?

— Cai, hahaha — Sorri sem graça — Desastrado sou, esqueceu?

— Queria que tu se desastrasse na minha cama isso sim. — falou.

— Augusto. — pensei em contar para ele do ocorrido no carro com Bruno. Chegamos ao estacionamento o carro dele era o mais próximo.

— Que foi? — perguntou ele abrindo a porta do carro e eu também.

— Nada. — falei colocando o cinto de segurança.

— Tu não vai. —falou ele me olhou desconfiado. O carro saiu da garagem e ele deu a volta e na rua, que na verdade é avenida... Estávamos na frente do colégio.

— Pronto, tchau. — falei tirando o cinto.

— E o meu beijo. — Ele fez biquinho. — Não tem?

Nem respondi, sai do carro. Entrei na escola quase com o portão fechando. Subi rápido para a sala de aula. Todos os lugares da frente estavam ocupados. Já estavam distribuindo as provas. Peguei minhas trocentas canetas, lapiseira, corretivo e borracha e, coloquei-os em cima da mesa.

A prova tinha cento e vinte questões, dez de cada matéria. As normas eram as mesma de praxe:

Não rasurar o cartão resposta.

Não preencher com nada além de caneta preta e azul.

Completar o quadrado até o final. ▀

Não marca duas alternativas. Pois sua questão será anulada.

O tempo de prova para a 3ª série do Ens. Médio será de 6 horas.

Ao término de sua prova deixe o cartão-resposta devidamente preenchido e leve o caderno de questões consigo.

Boas Festas!!

Depois de três horas resolvendo o simulado. E mais meia hora escrevendo a redação sobre “A Crise”, sai da sala. Poucas pessoas tinham saído do terceiro ano. Liguei para mamãe explicando que foi um colega meu que sofre o acidente na BR. Ela deixou mais que fosse uma visita rápida.

Peguei um táxi e fui até o HGNSF, na recepção perguntei em que quarto estava o Bruno. Disseram-me que era no quarto andar. Fui até o quarto andar e me falaram que estava no quarto 400-B, na ala norte. Um dos primeiros. Eu nunca entendi como funcionavam essas numerações de quartos no hospital, sei lá era muito estranho.

Bati na porta. Uma enfermeira abriu a porta.

— Sim? — me perguntou ela.

“Quem é Alicia?” falou o Bruno. Eu olhei ao lado de Alicia, Bruno estava deitado na cama, imobilizado de calção sem camisa. Meu coração bateu forte me senti entorpecido com aquele “estuprador”.

— Oi. — acenei para ele.

— Tu?? — falou ele impressionado. — Vai pegar algo para eu comer Alicia!

— Não, Bruno, não pode! — falou a enfermeira.

— O médico é um babaca e, só tô com uns arranhõezinhos. Vai logo! E deixa ele entrar. — falou ele. A enfermeira balançou a cabeça e saiu.

— E ai, como tás? — perguntei segurando na barra da cama.

— Tô bem. — falou ele mudando de canal, não me olhando. — Como foi a prova hoje?

— Foi legal. — falei. Ele riu.

— Que foi ? — perguntei sem entender.

— A prova. — falou ele rindo.

— O que tem? — perguntei

— Foi legal — falou ele irônico.

— Ah, deixa de piada! — falei.

— Desculpa — falou ele.

— Ah, foi uma piada. — falei passando a mão em seus fios de cabelo.

— Não por isso, mas por causa daquilo. — falou.

— Daquilo? — Fingi não entender que ele se referia aos momentos vividos no carro.

— No carro. — falou ele me olhando com ternura.

— Não sei do que tás falando. — falei rindo para ele. — Tavas bêbado!

— Te senta. — falou ele. — Fica que nem uma estatua ai — riu ele.

— Não, não quero. Tás melhor? — perguntei.

— Melhor agora. — ele levantou o braço enfaixado e agarrou minha mão, passou por cima do caminho da felicidade para cima do calção.

— Para. — Tirei-a rindo.

— Ó, tu gosta. — falou interagindo com meu sorriso.

— Eu sou namorado do teu irmão te esqueceu? — falei.

— Putz, como eu ia me esquecer? Foi isso que me causou isso. — falou ele virando a cabeça para a janela.

— Foi a tua bebedeira, isso sim! — falei.

— Talvez. — falou ele.

— Mas... é bem pequetitito, não? — Tentei provocar seu ego, rindo

— Tu não deixou mostrar como eu sou bom entre quatro paredes. — falou ele levantando a sobrancelha. Nós rimos. Não sabia que tínhamos tanta afinidade, e percebi o quanto ele muda de bêbado para zero de álcool.

— Queres água? — perguntei.

— Quero. — Fui pegar água para ele. — Na verdade queria uma cerva bem loirinha e gelada. — Que isso a prova tá no teu bolso?

— É o caderno de respostas. Tu sabes que não podes! — falei abrindo a porta do frigobar.

— Cunhadinho querido!!!!!!!!!! — gritou uma mulher ao abrir bruscamente a porta.

— Fala Van. — falou. Quase deixei a jarra d’água escorregar de minha mão.

— Garoto do supermercado? — falou ela apontando para mim jogando uma mexa de cabelo para trás da orelha.

— Oi — falei colocando o copo e a garrafa de água em cima do frigobar. —, tudo bem?

— Tudo ótimo — respondeu ela. —E ai, Bruno? Pegando muito aquela enfermeira?

— Mas quando ela é quarenta e quatro. — falou ele jogando a cabeça para trás.

— Bom, eu já vo... — Eu tentei dizer. Outras pessoas entraram, vi: a mãe de Bruno, a enfermeira e A.... Me segurei no frigobar para não cair.

— Como tás, Bruno? — perguntou Augusto olhando para a prancheta. — O Clínico já passou aqui?

— Bem, e já. — respondeu Bruno.

— Olá. — disse a mãe de Bruno se referindo a mim e a “Van”.

— Sogrinha. — disse “Van” para a mãe de Bruno.

— Você está se sentindo bem querido? — falou a mãe para mim. Augusto olhou para a mãe encaminhou o olhar curioso para mim. Este, olhar, se transmutou em um de raiva e ciúmes reprimidos.

— Tenho que ir licença — Tentei sair. — Ei, Rique, não vai. — falou.

— Realmente me desculpa. — dei um sorrisinho. — Mas tenho que ir. Tchau. E foi um prazer — falei dando um aperto de mão na mãe de Bruno. — Dona...?

— Clarice. — falou.

— Tchau. — falei quase correndo porta afora.

“Bom. Teve alguma dor por aqui?” perguntou Augusto.

“Ele deve tá tiririca comigo. Será que ele não podia passar outra hora?”, pensei. Meu celular vibrou num assobio. Sempre modificava meus toques, parecia uma criança débil mental.

“Me espera no balcão de atendimento, temos que conversar.” Uma mensagem de Augusto.

“Nem a pau”, pensei com nem uma pitada de humor. Estava quase correndo quando Augusto saiu do quarto eu estava próximo ao elevador. Ele saiu acompanhado da Vanessa. Apertei o botão.

“ Não! Tenho trabalho a fazer! Tchau!” , disse Augusto na hora que eu entrei no elevador. Logo me segurei no suporte.

«Fecha, fecha, fecha.», pensei apertando o botão de fechar nem acreditara que estava fazendo uma loucura daquelas. Passei os dedos levando uma “mexa” para trás da orelha.

“Volta aqui, Augusto!” falou Vanessa. “Augusto, não me deixa falando só”. Augusto se enfiou no elevador antes dele fechar. O elevador começou a descer fazendo seu som de ranhura.

«Estou morto», pensei. A porta se fechou e ele estava lá do outro lado. Eu me segurei na barra do elevador, que começava a ficar escorregadia com meu suor nesses milésimos de segundo.

— Então... — começou ele do outro lado.

— Então nada! — falei. — Vamos sair disso. — Ele veio até a mim e apertou o botão de pânico. — Não faz isso, eu vou desmaiar. Me segura. — falei segurando nele. Acho que ele ouvira meus batimentos.

— Tudo bem, cara. — falou ele apertando o botão para voltar a andar para o 2º e descendo. — Tá muito nervoso, te acalma! — falou segurando na minha mão.

Primeiro andar havia chegado, abriu. Sai imediatamente. Do lado de fora eu suspirei forte segurando nos joelhos. Entrei na escadaria, Augusto atrás de mim. Aproveitei a chance abracei-o, chorando pelo pânico do elevador. Foi um ótimo truque.

— Por que tu queres ficar comigo? — perguntei.

— Porque eu te amo falei. — falou.

— Mas por que tu me amas? — perguntei novamente.

— Tem um porquê para se amar? — Ele fez-me aninhar em seu peito.

— Não... — falei olhando para ele. — É besteira minha. — Me afastei dele. — Tenho que ir. — falei.

— Não sabia que você tinha tanto medo de elevador. — Voltou a me envolver em seus braços.

— Agora eu estou ficando claustrofóbico desse abraço — Eu ri, ele me soltou. — Depois nós falamo-nos, tudo bem?

— Tá, tenho “muita coisa para fazer”. — disse ele. — Mas vou te levar até o térreo vem. Segurou em minha mão gelada.

Quando saímos da escadaria, Vanessa parecia nos esperar na recepção — com Clarice. Olhou para mim e parar Augusto.

— Você já se conheciam? Por que saíram da escadaria? — perguntou ela sacudindo o dedo de Augusto para mim. — Ah, não importa. Augusto, estou grávida. — falou ela abraçando-o. Engoli em seco.

— O quê? — Ele empurrou-a. — Como assim grávida?

— Parabéns. — Eu disse impulsivamente.

— Ah, muito obrigada. Pois é parabéns, papai. — disse ela com um sorriso imenso na face.

— Como assim grávida? — repetiu Augusto.

— Ora, Augusto, a gente fez e resultou. — falou ela dando de ombro.

Sai de perto deles. Tinha um táxi me esperando? Obrigado, muito obrigado, Deus! Entrei no carro deitei-me no banco.

— Aonde? — perguntou o taxista novo.

— No condomínio das Teresas, por favor. — falei.

— Tudo bem? — perguntou me olhando.

— Sim, sim. Só quero ir para casa. — falei.

Chegando lá pedi para Cida pagar o carro, pois infelizmente estava desprevenido. Estava com enjoo e fui direto ao vaso sanitário vomitar. Estava com uma dor de cabeça muito forte. Que sustos, sacode, levei!

— Henrique tás bem? — perguntou Ricardo, todo social, mesmo com paletó os músculos de seus braços não era desvalorizado, sua gravata era verde a camisa, alva como a neve, e ao seu lado Cida.

— Tô si... — Cai no chão. Eu só sentia-me sendo carregado por Ricardo, ele, parecia estar agora sem o paletó, me colocou em cima da cama. Sentou-se ao meu lado.

“Espera, ainda não vai!” disse Cida para Ricardo.

“Eu não vou, irei ficar aqui. Estou indo pegar o álcool. Onde fica?” perguntou Ricardo.

“No banheiro social.” falou Cida. “Eu irei pegar a agenda, trarei, logo.”

“Tudo bem, ficarei aqui com ele.” Respondeu Ricardo.

Ele começou a cariciar minha mão, suas mãos eram grandes... Lembrei-me de como cai da escada. Não sei como, mas mantive uma subconsciência e não ficara tudo negro. Ele se curvou sobre mim, deu um toque de lábios, selinho. Comecei a retribuir e a passar a mão pelo seu antebraço.

Ele tentou se afastar, mas puxei-o pela gravata e começamos a dar um beijo francês. Estava lento, molhado e quente. Nossos lábios se enroscavam. Das poucas vezes que eu beijara alguém... Ah, que perfeito foi! Alguém puxara Ricardo de cima de mim. Foi Augusto, estava vermelho, ele tacou em Ricardo um soco que parecia ter mais abalado-o do que a Ricardo.

— Olha aqui frangote. — Imprensou Augusto contra a porta agora fechada. Com certeza, Ricardo não estava nem um pouco interessado: nem na idade ou em quem era ou deixava de ser Augusto. — Se tu não quiser ir para na UTI... Deixa o garoto em paz! — Ameaçou largando-o no chão. Saiu do quarto.

— É para isso que eu venho te ver? Ver-te me traindo?? — falou Augusto.

— Desculpa. — falei.

— Desculpa porra nenhuma! Primeiro tu me desafia e vai lá com o Bruno. Agora isso? — falou ele num grito baixo e gesticulando.

— Tu vai ter uma criança! — falei. — Se agora tá difícil, imagina depois!! — falei. Ele se sentou na beira da cama.

— Eu vi que tu tavas passando mal, vim te ver. — falou ele. — Adiantei meu almoço. E tu já sabe que eu não vou te abandonar! O que estás sentindo?

— Nada, nada. Vai almoçar. Teu dia irá ser cansativo, depois nós conversamos. —falei olhando no fundo de seus olhos.

— Só vou quando tiver bem. — falou ele

— Graças a Deus! Que chegou um médico! — falou Cida da porta do quarto.

— Eu estou bem, só falta você ir trabalhar. — falei. Papai e mamãe chegaram, ouvi o barulho do carro. Um carro? — Vai logo Augusto, sai pela sacada, sei lá eles tão com raiva de ti!!

— Tudo bem, estou indo, mas irei. — falou.

— O que ele tem, doutor? — perguntou Cida.

— Ele mandou me ma chamar, tava aqui perto. Mas não é a minha área. Recomendo repouso, pois ele também está com tontura, certo? — Fiz barulho com os lábios “E também Streep tese”, pensei. — Viu ele já até fazendo pouco... Mas se piorar vocês podem me ligar que eu falo com um amigo meu que é clinico, ok? — Tetê, entrou no quarto.

— Henrique? Augusto? —falou ela pálida. — “ Oh, mon Dieu! Que se passe-t-il ici ?” (OH meu Deus! O que tá acontecendo aqui? )

— Teresa? — falou Augusto deixando o jaleco cair.

“Puta merda, tô ‘namorando?’ com um ex da minha irmã?”, pensei. Foi a primeira coisa que me veio a cabeça. Por que eu não lembrara daquela voz grossa que ligava em meados de dois mil e três para Teresa?

— Olá, querido. — falou a mamãe para o queridinho dela dos irmãos Padilha. — Filho, você tá melhor?

— Tô ótimo... — falei.

— Ele tá com enjoo e tontura. — falou Augusto e Cida. — E desmaiou. — completou Augusto. — Não deixaria receber visitas. Será exaustivo de mais.

—Tenho que ir para o curso — Eu pulei da cama para o banheiro.

— Não adianta que não vai! — disse mamãe. — Depois me fala como foi a prova.

Nem tava a fim de me estressar. Era minha última prova em três anos de alemão e três meses de muita saudade do Big... Tá todo mundo tem essa fase safada...

A fase do “bucaque”. Comecei a rir do “meu círculo de bucaque”: Augusto, Ricardo, Bruno, Tiago, Max (Meu Fritz ... dotadão?) (Como eu tenho uma tara por sofrer...): Matheus e Antônio.

“Até que foi excitante pensar nisso... Cara seria tão bom se todos pudessem ter pelo menos uma vez na vida uma transa ‘do seu jeito’... Acho que diminuiria a droga do estresse. Oh, meu Deus! Por que tô nisso? Seria tudo um bacanal só! Ai, credo.. Já pensou sexo com velhinhos?” Voltou minha ânsia de vomitar... “Que horror!”. Fui me enxugar para vestir-me. Aquele pensamento tinha se tornado o pior possível...

O meu primeiro pensamento com garotos de pleno terceiro ano: gostosos, músculos, cheios de virilidade. Admite quem não quer? Um dominante...

Tinha que liberar meus hormônios, estava subindo pelas paredes... Será que Augusto já tinha ido embora? — Minha boca salivava. — Eu estava doido para sentir aquela sensação de ser dominado, seguro, (amado?) de novo.

Me vesti deixando para lá meus “sentimentos sexuais.”. Tinha que ir para o curso fazer uma prova com a temática um dos idiomas “mais difíceis” do mundo... Eu já estava bem melhor. Sai do banheiro com a toalha enrolada em minha cabeça. É, eu tenho uns costumes diferentes do resto dos homens... E daí? Se mulher pode, homem pode; se homem pode, mulher pode também. Por que não?

Vi que o janelão estava aberto desde que eu chegara... Olhei para o quarto da frente, own. Ele estava a falar no telefone e começou a rir quando me viu com aquela toalha enrolada na cabeça. De pronto, me livrei daquela droga. Piorei a situação, pelo menos em minha cabeça, meu cabelo estava bagunçadíssimo. Ele piscou para mim? Oh, meu Deus, foi tipo o homem pisando na lua: 1, 2, 3 GOZEI! Meu coração disparou. Me joguei na cama e fiquei rindo de “nossos” momentos... Eu = Maníaco por Ricardo.

Na verdade acho que todos os momentos que eu passei com outros caras eu pensei em Ricardo. Como seria se ele tivesse aqui? Como seria se nós fizéssemos isso? Como seria o nosso primeiro beijo? (Que o Augusto roubou)

Lembrei da “nossa” musica da ‘Taylor Swift – We belong with me’. Sei lá ninguém via as gracinhas dele como eu, por que ele é meu! Foda-se tudo, eu o amo e acabou! A cada dia ele me fazia ficar mais louco e confuso até que Augusto e “seu batalhão” chegaram para tomar um espacinho dele, que ainda continua gigante em meu coração.

Todo mundo diz que as mulheres são peças indecifráveis, mas eu acho que o ser humano é uma caixa de surpresa. Sei lá, por exemplo, ainda pouco eu estava pensando em bucaque e agora em amor. Acho que a noticia da gravidez só me afetou um pouco por causa do elevador, senão nem teria me afetado. Elevadores frio na espinha... Dá para entender? É horrível!

Que vontade de ir lá com ele! Estava incontrolável, pulei da cama e corri escada a baixo. Alguém me agarrou, fiquei com minhas pernas suspensas no ar.

— Arg!! Me solta, Augusto!! — falei balançando mais minhas pernas.

— Não! — falou ele. — Aonde vai?

— Para o curso! — falei batendo nele. Ele me carregou para meu quarto e me beijo na frente da janela de correr para Ricardo ver. Ele não estava lá, ainda bem! — O que te deu?

— Eu quis te beijar! — falou ele me colocando em cima da cama. — Ainda não comeu nada hoje. Tem que se alimentar. — falou ele passando a mão em meus cabelos e beijando minha testa. Brinquei com seu alargador.

— Se eu comer tu me deixa lá? — falei deixando que ele interpretasse.

— Lá? — Ele tentou fazer gracinha.

— No curso. — falei.

— Tudo bem. — falou ele se dando por vencido.

Ele me levou até a cozinha. Eu estava esperando ele tocar no assunto do beijo novamente, mas ele não o fez. Ele estava pegando água para ele.

— Não tás com saudade da tua irmã? — perguntou ele, bebendo um gole d’água, me olhando fixamente.

— Ai, depende... — falei. Ele estava a acariciar a cabeça de Deco

— Do que? — perguntou voltando a beber a água.

— Do que tu e ela tiveram em dois mil e três — disse friamente. Ele se engasgou.

— Foi... — coçou a cabeça. — Como tu sabe?

— Não sou debiloide, certo? — coloquei o pedaço de carne, antipaticamente, em minha boca.

— Certo. Ah, a gente, eu e ela tivemos uns amassos... — Engoliu em seco.

— E isso continua? — depositei o prato na pia. Eu sei que eles ficaram conversando enquanto eu tomava meu banho.

— Não, claro que não. Agora somos nós dois. Certo? — perguntou-me.

— Não sei. — fui para fora de casa. — Não mais... — Olhei para Ricardo entrando no carro, ele e Augusto se enfrentaram através de olhares.

— Foi aquele beijo? — ele me perguntou, colocando-me dentro do carro. Ele deu a volta. — Aquilo... Não significa que ele te ama! Não como eu. Por que tu não fica morando com a tua avó? Pede para sai desse condomínio. Nós podemos ficar mais tempo juntos. — Pegaram caminhos opostos.

— Eu não sei se quero isso. — falei. — Tu está preste a ter um filho(a), sei lá...

— Talvez não seja meu. — falou.

— Mas e se for? Augusto, quero ser sincero contigo. Nunca quis te magoar... — falei olhando para ele. Paramos no sinal. — Eu acho que isso não é amor... Nós conhecemos-nos em meses e... “Já é amor”. Não sei... Está confuso, acontece tipo um trilhão de coisas e de repente tudo pausa.

— Se tu quiser, eu te dou o tempo necessário, o tempo que precisares para pensar e fazer diabo a quatro. — falou.

— Se tu quiseres... Esperar tudo bem. — falei. — Não sei o que dizer, pois é realmente adorável ficar contigo, mas me sinto dividido. Desculpa. — Chegamos na frente do curso. — Obrigado. — falei com a mão na maçaneta do carro.

— O beijo do pensamento? — falou ele franzindo os lábios.

— Tudo bem. — falei. Beijamo-nos

Em meio a todos os cursos eu era a “exceção”, pois, estava fazendo a última prova enquanto para os demais ainda faltava mais de um mês e uma semana.Tive que esperar meia hora. Mas fiz aquela prova de cabeça cheia, mas quiçá eu tenha conseguido uma boa pontuação. Meia hora depois, ao término não queria ligar para Augusto. Liguei para mamãe que estava com Teresa no carro.

«Bora ali mãe?», ouvi Teresa.

«Espera.»

“Tudo bem. Já irei te pegar, Henrique.” falou ela.

Fiquei esperando. E tudo voltou como era ser Ricardo imperava em minha mente de forma tão mais poderosa quanto a anterior, principalmente quando se ouvia Taylor Swift : Love Story e You Belong Witch Me, Mine (que apesar de não ter nada haver... Eu escutava).

Como estaria Augusto, Bruno??? Por que tão complicada vida? Horrível e massacradora. Tomara que Teresa não venha! Estava com ódio da cara dela... Tava dando em cima do namorado alheio! Eu até que mereci esse tapa na cara, pois, trai Augusto... Enquanto ele veio todo preocupado comigo.

Que coisa horrível eu havia feito! Já estava escurecendo, uma hora esperando-a. Liguei novamente.

—Henrique onde estás? Eu estou aqui na frente. — Fui até a porta, era verdade.

“Tchau, Gabriela!”, falei para Gabriela no balcão, sai.

— Espera, tô indo. — Quando eu ia guardar meu telefone um cara passou correndo e levou. Fiquei boquiaberto com aquilo. Entrei no carro meio petrificado. — Mãe, a Sra viu? — falei olhando para o lado, estupefato.

— Sim. — falou ela. — Pelo menos tu não ficou na mira de uma arma.

— É, tem esse lado. Compro outro mês — falei sorrindo. — Né mãe? — Graças a Deus Teresa não estava no banco de trás.

— E ai, as provas? — perguntou ela.

— Ótimas! Melhores impossíveis. — falei.

— Você me desobedeceu e veio! Deveria ter te deixado aqui! — falou.

— Por que a Sra não me ligou para avisar que estava aqui? — perguntei.

— Não tava pegando! — falou ela apontando para o telefone. — Esse telefone é maluco.

— Mãe, tá no modo silencioso! — falei. Só de cutucar o telefone no porta-copo.

— Ai, hoje o dia tá tão arrastado. — falou.

— Por que? — perguntei.

— Aquela Renata tô quase demitindo ela. Incompetência a define. Ó mulherzinha! — falou batendo no volante.

— Eu hein mãe. Para com isso, cadê Jesus no coração?! — falei.

— Tenho que ir com o Padre Guilherme mesmo. Tô precisando orar. Minha família tá muito carregada. — Me olhou.

— Vou fingir que essa nem foi para mim. Foi para Teresa que parece precisar de um regime. — falei rindo.

— Para, Henrique, não implica com a tua irmã. — falou — Teu pai não vai gosta dessa rivalidade. Você eram tão juntos.

— Mãe, tô pensando em... — parei.

— Pensando em que? — perguntou.

— Nada. — Há tempos eu pensava em viajar, mas estava achando difícil.

— Pronto. — disse ela me deixando na frente do condomínio.

— Por que aqui? — perguntei.

— Porque não vou ficar em casa. — falou ela. — Entra pela área de trás.

— Ah, entendi. — falei. — Tá, vou dormir mesmo. — falei me livrando do sinto de segurança. Nem a deixei falar. Sai logo do carro. O carinha que eu não conhecia, devia ter começado hoje.

— Boa noite. — falou ele ao abrir a grade.

— Boa noite — Eu disse ao passar.

Caminhei sozinho na noite fria. Não tinha ninguém nas ruas, estavam vazias daí me lembrei que o Ricardo estava a jogar futebol. Corri para a quadra de futebol. Tive que dar maior volta no condomínio, para poder fingir o acaso.

Cara, aquele homão suadaço com o calção indo para um lado e para o outro. Tipo que perfeito! O disparar do órgão em meu peito foi inevitável. Ele era Deus e eu era o diabo que corria atrás dele para levá-lo para o pecado. A “pelada” estava acabando e ele tava saindo da quadra com os amigos de lá. Eles moravam tudo nas primeiras ruas do condomínio.

Apesar de ser um dia meio corrido, eu não estava nem um pouco afetado. Acenei para ele. “Será que ele vem até mim?”, pensei. Ele veio. Tirou a camiseta. O cheiro de seu suor, me excitou muito.

— E ai, tá melhor? — falou ele. — A galera mandou melhoras para ti.

— Tô, tô melhor sim. — falei envergonhado com um risinho. — Ele nem me conhecem.

— Ah, eles te veem andando pelo condomínio e tals... Desculpa por hoje mais cedo. Não devia ter feito aquilo.

— Ah, não foi nada. Ele já esqueceu. — Mas é claro que eu estava mentindo! Augusto devia estar querendo matar Ricardo.

— Putz, que bom. — Fingir tropeçar. Ele segurou minha mão. Tive um espasmo anal. Eu estava pronto para ele. Ele me deixava no ponto se ao menos me tocar.

— Tu sempre me levantando. — falei.

— Que isso. — falou envergonhado, estava com a camiseta no ombro passando a mão em seus cabelos.

— Quer ir lá para casa? — perguntei.

— Para que? —devolveu com outra interrogação.

— Queria que me ajudasses com umas prateleiras. Se possível. É claro. — falei.

— Tudo bem, mas teu pai tá lá? — perguntou.

— Não, tá viajando. — falei.

— Sem problema. — Ah!!, eu tava sambando de felicidade por dentro.

Já estava tudo escuro e as luzes dos portes se acenderam. Eu estava louco para ter aquele momento com ele. O suor havia secado em seu corpo com o vento. Eu estava louco para fazê-lo suar loucamente, de novo. Eu não era nenhum santo, e talvez se virar seria o santo da safadeza...

Chegamos e entramos pela área de traz. Área da piscina estava abandonada graças as “obras de papai”.

— Por que teu pai deixou ficar assim? — perguntou ele enquanto eu abria a porta da lavanderia para a cozinha.

— Ah, sei lá. — falei dando de ombros. — que beber alguma coisa?

— Tem cerveja? — falou ele. — Faz um tempão que eu não tomo uma. — completou.

— Papai não gosta, mas tem whisky 50 anos, serve? — falei.

— Muito forte. Só para coisas mais formais. — falou. — Mas onde estão as prateleiras?

— No meu quarto. — falei indo para a escada.

— Onde? — perguntou de novo atrás de mim.

— No meu quarto. — respondi sorrindo da porta do quarto de meus pais apontando para o meu.

Fui rápido no quarto de pai e de mamãe peguei uma camisinha e fui correndo

— Hm... — falou ele entrando no quarto. Fechou janelão com a cortina e eu fechei a porta. — Então onde tá?

— Não precisa de nada. — empurrei-o na poltrona. — Só precisa disso. — apertei seu membro duro.

— Cara, eu nunca fiz isso. — falou. Beijei sua boca.

— Para tudo se tem uma primeira vez. — falei beijando seu pescoço. Comecei a imitar o “sonho do filme”. Ele fez o como fizera como no sonho e me levara até a cama. Comecei a massagear seu peitoral e a beijá-lo.

Rolei para cima dele. Seu pomo de Adão subia e descia chupei-o. Ele gemeu, fui logo para o principal. Virei meu quadril para ele. Ele ia chupar o meu membro, duro, abaixei mais meu quadril e o direcionei para meu orifício.

— Que molhado. — falou ele enfiou um dedo, gritei e espasmei em seu dedo. Ele riu. Eu baixei seu membro. Era idêntico ao do sonho. Eu já havia visto pelado e por... trauma? ... de tão grande, ficou somente em meu subconsciente.

Era a primeira vez que eu chuparia alguém. Eu e ele soltávamos rios de suor, seu cheiro dominava. Comecei salivar bastante, coloquei a cabeça em minha boca. Ele estava quente e pulsante. Comecei a masturbá-lo ao mesmo tempo ele parou de chupar meu ânus e afundou a cabeça no travesseiro. Deixou sair um gemido de fundo da sua alma. Comecei a massagear suas bolas, a cada avançada eu o chupava mais, sem culpa e com certeza com muito prazer.

Tudo parecia estar em chamas ao nosso redor. Peguei a camisinha lubrificada, lubrificação não seria o problema. Desimpedi sua visão de, empurrei-a com a boca relaxei mais minha boca.

Ele gemia com os olhos fechados. —CONSEGUI, CONSEGUI até o final!! —Urrou. Abriu os olhos. Ele me olhou estupefato. Olhei-o nos olhos. Dei a volta na cabeça dele com minha língua. E passei beijei seu enorme freio.

— Puta que pariu como conseguiu? — Finalmente me livrei das peças de roupas que não atrapalharam em nada o acesso dos dedos de Ricardo com meu ponto. — Será que tu aguenta?

— Não devias ter feito essa pergunta. — falei encostando minha abertura naquele mastro duro na altura de seu umbigo. Me descontrai ao máximo e empurrei contra aquele monstro em pleno auge de virilidade. Ele parecia tão impressionado com minha fome por ele.

Apalpou as bandas de minha bunda. Dentro de mim sua cabeça estava colada as minhas entranhas com tamanho exagero da natureza. Comecei a desliza-lo para dentro. Sentia cada centímetro e ele também. Parecia um louco, não sabia onde colocar suas mãos robustas. Tomei uma dose imensa de coragem olhando para seus olhos. E desci meu quadril mais rápido senti seu corpo esponjoso inflado.

No encontro das nossas cadeiras apertei meu esfíncter na sua base. Foi o sinal que ele precisava. Me carregou com seu caralho duro dentro de mim. Me deitou na cama e ficou por cima de mim.

Lambeu meus mamilos, gritei. Ele começou a bombar. E eu comecei a senti-lo, movendo seu quadril no movimento para me penetrar. Abracei-o com minhas pernas. Seu pescoço estava envolto com meus braços que o arranhavam “respeitosamente” suas costas. Suas bolas, que pendiam como dois melões, batiam pesada e vagarosamente. Beijei-o. Ele não queria me machucar. Mas eu queria mais e mais forte!

— Vamos para aquela cadeira? — falei beijando-o.

— O que tu quiser. — Me levou até a cadeira da escrivaninha. A dor nem de longe tinha me tocado. Como não acontecera na primeira vez.

Sentemo-nos e eu comecei a subir e descer rapidamente, apoiando meus pés no carpete. Ele estava jorrando um lago de tanto suor e eu o beijava. Rebolava e ia até o limite: suas coxas, grossas e peludas. A única parte peluda nele, as pernas.

E ao deslizar ele imprensava mais minha próstata. Eu jorrei em seu peitoral. E consequentemente contrai rigorosamente. Ele encheu a camisinha enquanto enroscávamos nossas línguas ferozmente. Levantei minhas pernas do chão. Começamos a girar na cadeira. Eu agarrado a ele ainda subia e descia.

Eu estava agarrado nele, me sentia o mais satisfeito possível. Acabara de fazer amor, foi tão gostoso... Quando eu me levantei em cima dele, ele estava meia bomba, seu falo repousou na coxa. Beijei-o. Fui ao banheiro e ele tirou seu meião e me seguiu. Comecei a abrir a válvula do chuveiro. Ele se aconchegou seu peito em minha costa.

— Te amo. — disse agora sem hesitar. — Eu sempre te quis comigo desde sempre. — disse a ele.

— Mas e aqueles caras? — perguntou ele passando a mão em meus cabelos.

— Foram tentativas inúteis de te esquecer. — falei encostando minha cabeça em seu peito. Senti seu cacete enrijecer novamente. — Mas você é único. — beijei sua boca quente e calibrosa. Agarrou-me pela cintura, enlacei-me na dele. Ele era daqueles caras insaciáveis. Mordi seu lábio inferior chupando-o. Ele posicionava seu cacete na entrada. Que por eu ter gozado estava quase impenetrável. Desenlacei-me dele e comecei a chupá-lo com sofreguidão. Em cada mão dele havia um tufo de meu cabelo por onde ele controlava as estocadas. Engasguei-me e me senti estimulado; respirei e fiz uma garganta profunda. Ele gozou fartamente em minha garganta como despejara na camisinha, deu uma última jatada em meu rosto. Comecei a beijá-lo e no meio das pernas.

— Porra foi a melhor de todas! — falou suspirando e acariciando meus cabelos. Molhamos muito pouco. Enxuguei-o deslizando por todo seu corpo e claro que me concentrei lá... — Tu gostou? — ele mordeu o lábio.

— Como ousas desconfiar que não?! — Estava parcialmente saciado... Fechei os olhos. — Foi a milenar! — falei me levantando e me enxugando.

— Quantas vezes tu já fez? — perguntou ele?

— Duas. — Respondi vestindo minha cueca e a blusa dele que antes estivera suada. Liguei o split.

— Só isso? — falou ele.

— Duas com essa — falei. — Eu queria me guardar para ti, mas eu ti vi com a ...

— Putz, tu pareci ter muita experiência hoje. — falou ele vestindo o calção com a cueca. Lamentei por perder aquela imagem...

— Fica comigo? — perguntei. Ele enfiou os pés na chuteira e veio até a mim, me beijou.

— Me avisa quando aqueles babacas do bloco um te largarem. Já vou. — falou ele. — Amanhã eu venho aqui contigo. — Ele piscou para mim, da porta.

O cheiro dele estava em toda a cama. Fechei os olhos e dormi. Com uma sensação maravilhosa dele ainda estar láEspero que não tenham achado os detalhes e alguns trechos entediantes por causa de seu tamanho. Bom, como já disse lá em cima... Até no máximo três dias. Beijos ;) E se cuidem! ;D

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Comentários

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Bom demais. Senti pena do Augusto.

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