A Nossa História 09 & 10

Um conto erótico de Gossip Boy
Categoria: Homossexual
Contém 1809 palavras
Data: 15/12/2013 00:20:47
Última revisão: 15/12/2013 01:00:31

Vou até a mesa onde Caio esta bebendo.

Eu - Vamo embora cara. Você já bebeu demais.

Caio - Sai daqui! Volta lá pro teu namoradinho.

Fala ele super bêbado.

Eu - Eu só tô tentando te ajudar. Vamo embora por favor.

Falo com as mãos em seus ombros.

Caio - Me deixa em paz!

Ele fala me empurrando, mas logo em seguida corre até mim e me abraça.

Caio - Me desculpa, eu não queria te machucar.

Fala todo preocupado. Ele só pode tá muito bêbado mesmo...

Eu - A gente pode ir agora?

Ele só balança a cabeça afirmativamente.

Pago a conta e vamos até o estacionamento.

Eu - Me dá a chave.

Caio - O que?

Eu - Do carro. Eu quero a chave.

Caio - Pra quê? Eu posso dirigir.

Eu - Negativo. Eu não tô afim de morrer hoje.

Caio - Não. Eu dirijo.

Eu - Caio, não dificulta.

Ele passou um tempo fazendo birra, mas enfim me deu a chave.

Durante o caminho até sua casa, ele vai cabeça deixada em meu ombro.

Já dentro da sua casa, eu o levo até o banheiro.

Eu - Tira a roupa.

Ele dá um sorriso.

Eu - Não é o que você esta pensado. Só vou te dar um banho.

Caio - Não vou tirar nada então.

Gente, mas gente bêbada é chata pra caralho.

Eu - Vou te jogar de baixo do chuveiro de roupa e tudo.

Caio - Você pode tirar minha roupa se quiser...

Eu - Fala serio Caio!

Ele levanta os braços esperando que tire sua camisa.

Eu fico o encarando, vendo aquela carinha mais linda. Vou até ele e a tiro.

Ele me agarra e me dar um beijo.

Eu - Caio, não, você tá bêbado, não sabe o que está fazendo.

Caio - Por que você estava com ele?

Eu - Não é da sua conta o que eu faço.

Caio - Claro que é. Você é meu namo... Você é meu. Só meu!

Eu - Eu não sou um objeto pra ter dono Caio.

Caio - Promete que não vai mais ver ele. Promete.

Ele fala chorando.

Eu - Caio vai tomar banho. Depois a gente falar sobre isso. Tira o resto da roupa.

Caio - Só quando você prometer que não vai mais ver aquele idiota.

Ele fala bravo, apertando meus braços.

Eu - Você tá me machucando. Acho melhor eu ir embora.

Caio - Não. Me desculpa. Eu vou me comportar.

Eu - Tira a roupa então.

Ele tira a calça e a cueca, deixando aquele corpo perfeito exposto.

Ele passa o banho todo reclamando que a água tá fria ou jogando água em mim. Parece criança.

Depois que o banho levo ele até seu quarto.

Ele veste uma cueca e deita na cama.

Eu - Onde tem comprimidos pra dor de cabeça?

Caio - No armário na cozinha.

Eu - Já volto.

Pego os comprimidos e dou pra ele. Ele bebe e em seguida me puxa, fazendo eu cair sobre ele. Então me beija.

Eu - Caio... Não...

Falo tentando resistir, mas na verdade eu queria muito aquilo. Mas não iria transar com ele bêbado.

Caio - Ele é melhor que eu?

Eu - Quem?

Caio - O idiota que tava contigo hoje. Ele é melhor na cama que eu?

Eu - Nos ainda não...

Caio - Eu sabia! Sabia que você não ia fazer isso comigo.

Eu - Não teve nada haver contigo. Só não quero precipitar as coisas. Da ultima vez que fiz isso, o cara nem olhou na minha cara depois.

Caio - Eu te magoei não foi?

Eu fico calado.

Caio - Me desculpa por aquilo. Eu fiquei assustado. Entrei em pânico. Você foi o primeiro cara que eu beijei... Que eu transei...

Eu - Você não precisa me dizer essas coisas...

Caio - Aquele dia, eu tive a melhor transa da minha vida. Eu me senti conectado contigo.

Ele fala segurando minha mão.

Eu - Amanha você não vai lembrar de nada disso e nos vamos voltar ao que era antes.

Eu digo alisando seu cabelo.

Eu - Já esta tarde, vou indo nessa...

Caio - Não! Fica comigo. Eu preciso de você.

Eu - Pra que? Você já esta em casa. De banho tomado, deitado na tua cama. Você parece bem pra mim.

Caio - Fica. Dorme aqui comigo. Eu prometo que me comporto.

Eu - Tá, mas só se você prometer que vai voltar a ir pra aulas.

Caio - Eu prometo. Eu faço tudo o que você quiser.

Deito ao seu lado, ficamos de conchinha e ele me abraça forte e diz:

Caio - Eu ainda vou te fazer muito feliz moleque.

Dar um beijo no meu pescoço e adormece.

Fico imensamente feliz de ouvir aquilo. Mas será que quis dizer aquilo mesmo ou era só a bebida falando.

No dia seguinte, sai da casa dele bem cedo. Ele ainda dormia.

Passei o resto do dia pensando nele. Esperava pelo menos uma ligação dele, mas nada. Fazer o que né?

Sábado a tarde recebo uma ligação da Dani.

Dani - Oliver, onde cê tá?

Eu - Em casa.

Dani - Ótimo. Vem pra casa do Lipe. Tá todo mundo aqui.

Eu - Todo mundo quem?

Dani - Tipo, todo mundo. A Sakura, a Cameron, o Simon, o Drew...

Eu - Cê você falar o nome deles de verdade, talvez eu saiba quem eles são.

Dani - Assim não tem graça. Praticamente a nossa turma da facul inteira.

Eu - É uma festa?

Dani - Obvio!

Eu - Bem, se o Felipe me quisesse aí ele tinha me convidado.

Dani - Deixa de besteira. Vem logo.

Eu - Eu não. Não tô afim. Deixa pra próxima. Quero ficar quieto hoje.

Dani - Cê tá com raiva por que ele não te chamou?

Eu - Não. Tô de boa.

Dani - Espera vou passar o celular pro Jeremy (Felipe).

Eu - Não. Tenho que ir. Vou desligar. Tchau.

Desligo.

Achei estranho essa do Felipe. Não lembro de ter feito nada que tenha o aborrecido. Mas isso não me incomodou em nada. Sim, o fato do Caio ser puta mal agradecido. Eu dispensei um carinha show de bola pra cuidar dele e não recebo nem uma ligação, uma mensagem. Tudo o que ele me disse ontem foi da boca pra fora? Foi só a bebida falando? ... Parece que sim.

Meia hora depois Felipe aparece lá em casa.

Eu - Felipe? Tá fazendo o que aqui?

Lipe - Oi pra ti também.

Eu - Oi. Tá fazendo o que aqui? Tipo você não tá dando uma festa agora?

Lipe - Por isso que eu vim. Vim te buscar.

Eu - Perdeu seu tempo. Eu não vou. Só queira saber por que eu não fui chamado?

Lipe - Sei lá... Tipo, eu pensei que você fosse sair com o Ítalo hoje...

Eu - Ícaro.

Lipe - Que seja. Pensei que fosse sair com esse cara de novo hoje. Então preferi nem te incomodar. Mas quando a Dani disse que você estava em casa, vim correndo aqui. Então para de fazer birra e vem logo.

Eu - Eu não tô afim mesmo cara...

FelipeO que eu não queria era ir pro prédio dele. Com toda certeza de que eu acabaria vendo o Caio... Provavelmente com uma piranha diferente. Depois de ouvir " Eu ainda vou te fazer muito feliz moleque", ver ele agarrado com outra pessoa seria mortificante.

Depois de muito insistir, acabo cedendo as chantagens emocionais do Lipe e vou pra casa com ele.

Como uma karma que me persegue, enquanto caminhávamos até o ap do Lipe, encontro com Caio no caminho. Ele olha pra mim, abaixa a cabeça e continua andando.

É isso. Foram só palavras ao vento. Não significou nada. Assim como eu. Eu estava despedaçado. Poderia chorar ali mesmo, mas detesto chorar em publico. Se ele quer assim, também vou fingir que nada aconteceu.

A festa tava bacana. Bem divertida. Eu é que não estava. Não tava com clima para aquilo. Me despeço do pessoal e vou embora.

Estou esperando o elevador chegar, quando Caio vem até mim.

Caio - Quero falar contigo.

Eu - Se for sobre ontem a noite, você estava mal e te trouxe pra casa. Eu teria feito aquilo por qualquer um.. Tenho que ir.

Caio - Por favor, vem comigo.

Ele fala segurando minha mão.

Fomos até o ap dele.

Eu - O que você quer falar?

Caio - Valeu por ter cuidado de mim ontem.

Eu - Eu já falei...

Caio - Não. Tu faria aquilo por qualquer um. Tu fez por que tu gosta de mim.

Eu - E mesmo assim você me virou a cara quando me viu... Como da vez que nos...

Caio - Me perdoa. Eu sei que sou um babaca. Eu fiquei com... Vergonha.

Eu - De que?

Caio - Ninguém nunca me viu daquela forma... Vulnerável. Ninguém nunca cuidou de mim daquele jeito.

Eu - Você lembra do que aconteceu?

Caio - Sim. Lembro de tudo. Quando acordei e não vi você do meu lado eu pirei. Quis te ligar, ir atras de você no mesmo momento, mas...

Eu - O que você sente por mim não suficiente pra...

Caio - O que eu sinto por você é tudo. Significa o mundo pra mim, eu deixei minha namorada por sua causa...

Eu o beijo. Beijo como nunca beijei ninguém antes. Como se precisasse daquilo pra viver.

Fomos até seu quarto. Assim que entramos, sinto sua boca beijando e mordendo meu pescoço. Ainda entre beijos, fomos tirando nossas roupas.

Ele me deitou na sua sua cama de bruços e foi posicionando seu pau em entrada do meu cu.

Eu - Vai com calma.

Ele foi enfiando bem devagar, mas doía muito, sentia como se ele fosse me partir no meio.

Começa com movimentos leves, mas que aos poucos se tornam rápidos e violentos. Sempre urrando muito alto junto ao meu ouvido e me dizendo safadezas.

Depois de algum tempo, ele me põe de frente e voltar a meter freneticamente, mas dessa vez olhando direto nos meus olhos e sorrindo, com aquela cara de safado mais linda. Ele se inclina e me beija ferozmente, abafando nossos gemidos. Continuamos assim até sinto fortes jatos de porra no meu cu.

Ele deita ao meu lado ofegante.

Caio - Caralho! Isso foi demais. Você é demais...

Eu fico calado.

Ele me abraça e fala:

Caio - No que você está pensando? Tá arrependido?

Eu - Não. Nunca estive tão feliz... E tão triste ao mesmo tempo.

Caio - Eu também não gosto de mentir pro outros.

Eu - Já que você não quer... Não esta pronto, não vejo outra solução.

Caio - Eu só não quero que esse momento acabe. Eu queria ser capaz de gritar pra todo mundo ouvir que eu gosto de você... Mas ainda não dá. Mas ao mesmo tempo, eu não posso ficar longe de você, por mais que eu tente.

Eu - Então não tente. Vamos ficar juntos. Mesmo sem os outros saberem.

Caio - Você ficaria de boa com isso?

Eu - Não acho que tenha outra opção.

Ele me abraça mais forte e me beija.

Continua.

Miltex: Li seu conto. Gostei da apresentação dos personagens. Vou acompanha-lá. Abraço.

Thiago Silva, ofpm, pri'h <3, mathewolivero, kyryaq, fabi26, Sr. Obito... Muito obrigado pelo carinho de vocês. Vou postar mais ainda hoje. Grande abraço... Até mais.

GossipBoy1@hotmail.com

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Comentários

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Bom, ninguém precisa saber, deixe rolar, só entre os dois, quando eles tiverem mais maduros para assumir, dai fazer, mas dai nem será mais necessário pois aos poucos as pessoas irão descobrindo e agindo naturalmente.

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Maravilhoso, o seu conto foi o único que de 2 partes seguidas não me cansei de ler.

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eu acho que o Felipe gosta do Marcelo

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muito bonito continua logo *-*

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Muito bom. Acho que com o tempo o Caio vai se sentir seguro em mostrar quem ele é realmente.

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Amigo voltei!!! Que conto maravilhoso. Seus textos são viciantes, não consegui parar de ler. Senti saudades deles. Bjão:)

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