ENTRE HOMENS - CAPITULO 32- PRIMAVERAS

Um conto erótico de Antunes Fagner
Categoria: Homossexual
Contém 4602 palavras
Data: 10/12/2013 19:47:58

ENTRE HOMENS

CAPITULO 32- PRIMAVERAS

‘Dizem que quando pensamos positivo todo o universo conspira ao nosso favor. ’Na fazenda Paraíso. No quarto de Enzo.

(Batidas na porta).

“Entra!”

“Queria falar com você meu amigo.”

“Veio aqui pra me esculachar também.”

“Calma, rapaz. Não estou aqui para te julgar e nem te descriminar. Estou aqui para entender o que está se passando com você.”

“Você quer mesmo escutar tudo o que me aconteceu mesmo? Por que eu me tornei assim?”

“Estou aqui pra isso Bi.”

“Para de me chamar de Bi, eu sou homem rapaz, muito macho.”

“Sei macho... machucado, isso sim (risos).”

“Vai continuar com as tuas gracinhas ou vai me escutar.”

“Relaxa boy magia... Sou todo ouvido.”

“Tudo começou com a morte do Ícaro... No primeiro momento ele, o Pablo, se apresentou como meu amigo, meu protetor. Com o passar do tempo começou a me chantagear. Caso eu não fizesse o que ele mandasse, ele me entregaria pra policia. Pra mim se tornaram dias de muita tortura psicológica. Você não tem ideia do que eu passei na mão daquele cara. Pablo se apresenta como um cara gentil, confiável, amigo de todos, mas na verdade ele é um bandido, um vilão, tem momentos que penso que ele é um psicopata.”

“Nunca fui com a cara do Pablo. Apenas mantinha uma relação profissional com ele. Você sempre me disse que ele não é flor que se cheire.”

“Ele chegava em casa porre. Mesmo assim me forçava a fazer sexo com ele. Eu tinha que obedecer calado. Tentava me negar a isso... pra mim era muito humilhante. O cara se tornou desagradável. Quando saia da cama e ia pro banho, me sentia um lixo, tinha nojo de mim mesmo. O filho da puta no outro dia tinha o cinismo de me chamar de meu amor.”

“Patife o bofe escândalo.”

“Você ainda considera esse cara um bofe escândalo.”

“Amigo temos que reconhecer que o Pablo enche os olhos de todos.”

“Aquele filho da puta ainda me fazia ir pra festas apenas pra me apresentar como o namoradinho dele. Mas quando ele ficava mais a vontade, depois de muito beber, não hesitava em ficar de paquera ou beijando outros caras na festa.”

“O bofe realmente dá conta do recado (risos).”

“Engraçadinho... O Pablo é o filho do diabo, se não o próprio diabo. Você sabe que as festas dele são animadas com muitas bebidas e drogas. Que ele é usuário de drogas quando está mais embriagado. Ele me forçou a usar contra a minha vontade drogas. Aconteceu de algumas vezes de adormecer e acordar depois de horas sem saber o que acontecera depois. Aquilo tudo me deixava muito aflito.”

“Bi, estou ficando passada. Verde bebê.”

“O Pablo se esconde atrás daquela máscara de homem bem sucedido. Aquele cara tão ousado, que inovou a moda para os homens na cidade do Rio de Janeiro, que se tornou um dos maiores empresários da cidade. Na verdade é um lobo em pele de cordeiro.”

“Sinceramente estou ficando zonza com tantas informações do Pablo. É por isso que você não quer vê-lo nem pintado?”

“Agora você entende o meu medo só em saber que ele possa me descobrir aqui. Vim pra cá pra tentar fugir das garras daquele cara.”

“Por que você não saiu da casa do Pablo?”

“Não dava, não dava, você não entende! Ele me deixava a mercê dele em tudo. Ele sempre me ameaçava e até mesmo quem fosse meu amigo ou meus familiares iriam pagar caso eu fosse desobediente a ele. O tempo foi passando e eu fiquei me sentindo um lixo. Sabe aquele cara que perdeu a dignidade. Pra piorar ele começou a levar os carinhas, ou mesmo os modelos da agência pra transar na minha frente. Ele me obrigava a olhar tudo. Ainda tinha que servir bebidas pros convidados deles.”

“Caramba, amigo. Você passou por maus bocados com aquele cara!”

“E a história não para aí... Além de ser empregado, ver ele transando com os carinhas. Ainda tinha que participar das transas. Cara cheguei ao fim do poço, me sentia um nada diante das situações.”

“Enzo sei que o Pablo fez de você um nada, bagunçou com a tua vida. Mas tudo isso não justifica o que você fez com o teu primo.”

“Sei disso, agora percebo isso. Pena que foi tarde demais. Dadá eu não era assim como você me conhece. Eu era muito parecido com Taumaturgo. No passado ainda quando morávamos juntos, fomos namoradinhos e tal. Resolvi ir de férias pro Rio. Foi quando fui descoberto por Pablo numa praia. Ele me fez o convite pra ser modelo na agencia dele. Na verdade ele ainda estava começando os seus negócios. Eu era muito inocente, um cara muito simples. Não sabia nem falar muito bem, ainda tinha aquele jeito caipira mistura com o jeito adolescente que eu era...”

Enzo se levanta vai para frente do espelho, fixa seu olhar na própria imagem refletida. Por uns instantes fica pensativo. E continua falando:

“Pablo foi me mostrando um mundo que eu não conhecia. Muitas festas, lugares muito chiques. Pessoas grã-finas que eram sempre superiores em tudo a mim. Quem era eu um mero moleque do interior, desde sempre fui bonito. Mas não era como eles, não tinha riquezas. Eles falavam de viagens, iates, jatinhos... Um louco uma vez disse que viajou para Europa no seu jatinho apenas pra comprar o última lançamento de tênis... Aos poucos Pablo foi me dando um banho de civilização moderna, foi me apresentando para pessoas importantes da sociedade carioca.”

“Meu amigo você se tornou o modelo top da cidade e um dos maiores do Brasil. Você viajou para vários centros internacionais de moda.”

“Devo muitas coisas ao Pablo, não posso negar... Mas ao mesmo tempo ele me parecia alguém com uma sombra que o envolvia de uma forma a não deixar ser melhor. Sempre mostrou que algo escondia dos demais. Procurava não me intrometer nos seus negócios... mas essa sombra dele me contaminou, olha o que eu me tornei agora. Fui capaz de passar por cima dos sentimentos dos outros por simples capricho, preconceito.”

“Mas você pode mudar isso meu amigo.” Falou Dadá tocando no ombro de seu amigo.

“Eu quero de volta o antigo Enzo. Eu quero ser feliz meu amigo. Eu preciso voltar a ser feliz.”

“Você vai ser. Não perca as esperanças meu amigo.”Já na estrada em alta velocidade o coração de nosso ex-frade dispara. A angústia toma conta do seu coração. O medo de perder para sempre o amor de sua vida é muito grande. O nosso protagonista se sente pequeno diante da imensidão de inúmeras possibilidades que poderiam se abater sobre ele naquele momento. Seria capaz de receber o perdão e o amor de seu peão? Será que já não seria tarde para os dois? As horas foram se passando quando o tempo de chuva vai se formando. Procura olhar para todos os lados na alegria de poder avistar o carro de Miguel ao longe com algum problema mecânico, ou algo parecido.

Começam a cair algumas gotas de chuva. O tempo se passara e a chuva aumentara ainda mais. Parecia que o céu iria cair naquele instante. Um verdadeiro dilúvio. A manha se tornara noite. Já não se podia ver muita coisa a frente. Taumaturgo liga o limpador de vidro para pode chegar o que vinha a sua frente. Passavam apenas uns carros nas estradas já com os faróis ligados para auxiliar na estrada.

Em dado momento o nosso ex-frade sente algo parecido como palpitação no seu coração. A chuva começa a dar sinal que está perdendo forças. Andando mais um pouco na direção de Barretos, ver um carro estacionado. Parece coisa do destino, mas é o carro de Miguel. Rapidamente Taumaturgo estaciona o carro a frente pra verificar o que aconteceu.

Olha o carro atentamente e não encontra Miguel e nenhum vestígio dele. A alegria no seu coração dá espaço para preocupação. Onde poderia está o seu grande amor? Ainda um pouco chuvoso ele volta-se para a casa no interior. Vem a sua mente a lembrança de ser a casa onde eles ficaram a primeira vez. Começa a dar passos rápidos em direção da mesma a fim de encontrar resposta para sua busca. Chegando a porta da frente, ver que está apenas no trinco. Abre bem devagar, adentra a casa até chegar a sala e eis que ver Miguel preparando um fogo na lareira pra se esquentar do frio.

“Miguel!”

Miguel estava próximo a lareira esquentando-se um pouco do frio que se abatia devido a chuva ininterrupta. Toma um susto com a presença inesperada de seu Anjo, e ainda mais por pensar que nunca o viria mais nessa vida.

“Anjo. O que você faz aqui?”

“Vim te buscar.”

Miguel se levanta, senta-se numa cama que existia no local. E emocionado fala ao amor de sua vida.

“Eu escutei direito mesmo. Você veio me buscar?”

“Desculpa, eu sou um tolo mesmo nem mesmo sei se ainda você me quer.” Taumaturgo fica cabisbaixo apenas olhando para o chão como se fosse uma criança que diante de um sim ou não de um pedido seu fica a esperar uma resposta.

Um silencio toma conta do ambiente. Apenas um olha para o outro sem saber muito bem que aconteceu nesses últimos dias que levaram a sua separação. Miguel se sentindo um impotente diante de toda a situação, por sua vez, Taumaturgo se sentindo um idiota por sua fraqueza em não reconhecer que tudo era um complô para separá-lo de seu amor.

Miguel volta seu olhar para Taumaturgo e pede que ele erga sua cabeça. O ex-frade atende prontamente o pedido de seu amado e dá um sorriso largo, parece que o céu ensolarado se abriu diante dele após todo a tempestade.

“Sou um bobo mesmo, não é meu peão. Queria-te dizer que fui um tolo mesmo em não acreditar que nesse mundo tem gente ruim. Acho que o mundo que via era perfeito demais, sem nenhum defeito. No meu mundo vi que as pessoas eram boas. Fui ingênuo demais e por isso fui acreditando nas ações e não nas intenções que se escondiam no coração delas.”

“Por que você está me dizendo isso agora, meu Anjo?”

“Sabe Miguel, aprendi nesses dias que o mal se encarna nas pessoas de uma maneira que me assombram. Às vezes a nossa visão fica turva e nem percebemos quem realmente nos ama de verdade, nos quer bem. Foi isso que aconteceu comigo. Não percebi que a única pessoa nesse mundo que nunca deveria duvidar e magoar, foi justamente a ela que fiz isso de forma gratuita.”

“Posso saber quem é meu Anjo?” Falou Miguel já coçando a cabeça. É engraçado ver aquele homenzarrão tão ingênuo diante do que lhe falava seu Anjo.

“Você é claro. Pisei na bola com você minha vida. E agora não sei se realmente tenho ainda o seu amor? O André quase conseguiu me tirar você de mim.”

Miguel se aproximou de Taumaturgo. Tocou no seu queixo, dando-lhe um sorriso ainda maior que a sua expressão facial poderia conter lhe disse serenamente:

“Meu Anjo nunca iria deixar de amar você. Apenas me afastei e fui embora por que você não queria mais ser meu. Mas agora que você voltou para me buscar nunca mais largarei de você.” O sorriso largo do peão animou a alma de Taumaturgo, que deu espaço para a certeza do amor de seu peão. “É maravilhoso ver o sorriso nos seus lábios. Nunca se esqueça de que te fiz uma promessa que sempre cuidaria de você, mesmo se não me quisesse mais na sua vida.”

Taumaturgo olhando nos olhos de Miguel canta uma música para selar esse momento sublime de reencontro:

‘Olha nos meus olhos!

Esquece o que passou

Aqui nesse momento

Silencio e sentimento

Sou o teu poeta

Eu sou o teu cantor

Teu rei e teu escravo

Teu rio e tua estrada.

Vem comigo meu amado amigo

Nessa noite clara de verão!

Seja sempre o meu melhor presente

Seja tudo sempre como é

É tudo que se quer

Leve como o vento

Quente como o sol

Em paz na claridade

Sem medo e sem saudade.

Livre como o sonho

Alegre como a luz

Desejo e fantasia

Em plena harmonia.

Eu sou teu homem

Sou teu pai, teu filho

Sou aquele que te tem amor

Sou teu pão, o teu melhor amigo

Vou contigo, seja aonde for

E onde estiver estou

Vem comigo meu amado amigo

Sou teu barco neste mar de amor

Sou a vela que te leva longe

Da tristeza, eu sei, eu vou!

Onde estiver estou

E onde estiver estou. (Tudo Que Se Quer – Emílio Santiago)

Os dois se beijaram loucamente como se fosse à primeira vez em todas as suas vidas. Os beijos eram primeiramente suaves depois eram arrojados, daqueles que desentupiam pias. A sede que ambos tinham um pelo outro era avassalador. Dois machos no cio, prestes a entrar em erupção sexual. Miguel parecia um louco beijando o seu amado, seus lábios queriam engolir a qualquer custo os lábios de Taumaturgo, quando isso não acontecia engolia a língua do seu Anjo. A troca se saliva era uma loucura. Miguel abria a boca de Taumaturgo e cuspia como louco dentro da boca do ex-frade e antes mesmo que se pudesse engolir, trocavam beijos calientes.

“Nossa amorzão nunca te vi assim tão fominha por sexo.”

“Mor foi todo esse tempo longe de você. Estou numa secura, nem sequer consegui bater uma punheta (risos).”

(Risos).

“Estou vendo que hoje eu vou sofrer (rsrs).”

“Mor não vou negar. Você vai pagar pelos atrasados.”

“Estou frito (risos).”

“Para de papo e vem aqui me servir, meu putinho.”

Taumaturgo foi logo ficando de joelhos e começou a abrir o zíper da calça de Miguel. Abaixando a calça deixando apenas à vista a cueca de seu macho bem a sua frente. Miguel tomou a cabeça de Taumaturgo e fez com ele cheirasse a sua rola sob a cueca.

“Isso meu putinho, mama gostoso minha rola.”

Depois de alguns minutos apenas se deliciando com a rola do peão sob a cueca, marcando-a com a saliva deixada pela sua boca. Taumaturgo aos poucos foi revelando o mastro de seu peão que já estava latejando de tanto tesão. A cabeça da rola expelia um liquido lubrificante que era o deleite da língua do mamador. Enquanto tentava engolir todo aquele mastro, Taumaturgo olhava para o alto vendo a felicidade de Miguel em ser mamado pela aquela boca de veludo.

“Isso mor, delicia de boca. Já estava com muitas saudades dessa boca.”

“Assim amor... Você gosta desse jeito.”

“Putz, isso chupa assim mor. Vai lambendo pelas laterais. Degusta cada parte dessa rola que é sua.”

Miguel levanta Taumaturgo em direção de seu rosto e beija-lhe ardentemente. Enquanto é beijado por seu peão, Taumaturgo ver as mãos deles tomando sua bunda. As mãos do peão se enchiam com o volume das nádegas. Miguel abaixa a cueca de Taumaturgo deixando a sua bunda a mostra, aos poucos entre apalpadas e toques, começa a invadir com os dedos o buraco do cuzinho do ex-frade, que nessas alturas já está delirando em êxtase com as dedadas no seu rego. Enquanto sentia as dedadas no seu rabo, gemia de prazer junto ao ouvido de Miguel que o tomava por inteiro.

“Ai, ai, aiiiiii...”

(Sussurros).

Miguel se abaixa e começa a chupar a rola do seu amado, que já está uma pedra de tanto tesão pelo seu amor. Miguel começa sugar as bolas, deixando Taumaturgo louco de desejo.

(Sussurros).

“Amorzão assim você vai me matar de desejo.”

“Geme meu putinho, quero ver você gemendo pra mim.” Falava Miguel entre mamadas nas bolas e pau do seu Anjo.

“Puta que pariu amor. Te amo muito.”

“Eu que te amo, minha vida.”

Miguel tira toda a roupa de Taumaturgo deixando pelado. Joga-o violentamente sobre a cama que existia no lugar, próximo à lareira. Virado de costas o ex-frade sentiu cada parte do seu corpo sendo possuído pela língua faminta do peão. Começando pelo pescoço, Miguel foi descendo por toda a costa. Taumaturgo se contorcia de prazer por causa da língua e das mordidas de leves na sua pele.

(Sussurros).

Quando Miguel se deparou com a bunda do ex-frade, simplesmente abriu o rego deixando o buraco bem a vista de seus olhos. A visão enchia de tesão os olhos do peão que essa altura já estava dando varias linguadas profundas no rego. Enfiava sua língua bem na entrada do rabo deixando aquele cuzinho bem à vontade para receber outras dedadas. Entre as dedadas frenéticas, o seu rego era umedecido por muita cusparada, que escorriam e eram amparadas pela própria língua do peão. Miguel soergueu o corpo de Taumaturgo deixando o seu rego a uma altura maior que o restante de seu corpo. O peão já totalmente pelado apenas batia com firmeza na bunda e na entrada do rego com o seu pênis grande de grosso, que parecia de uma pedra de tão duro.

Depois de deixar o rego do seu Anjo preparado pelas dedadas e cusparadas, enfiou sem dó e nem piedade no rabo a sua rola.

“Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, aiiiiiiiiiiiii... Amor está doendo.” Suplicava entre dores para que Miguel fosse com calma no seu rabo.

“Mor, dessa vez você não vai ser tratado como delicadeza. Você vai ser tratado como uma égua que é surpreendida por um garanhão no cio.” Miguel continuava enfiar com mais força no rabo de Taumaturgo. Em dado momento parecia que o seu Anjo ia desfalecer pelas estocadas recebidas.

(Sussurros e choro).

“Ai vida estou com o cu doendo de tanto sofrer na tua vara. Tem piedade de mim.”

“Cala a boca, agora quem manda nessa porqueira sou eu. Você é meu escravo e tem que aguentar silenciosamente.”

“Amor você vai me bandar no meio assim.”

“Calma, agora que o negócio está bom.”

Miguel continuava com as suas estocadas no rabo de Taumaturgo, que por sua vez se contorcia entre dores e muito prazer. Vale lembrar que a rola de Miguel é 21 cm de puro prazer, além de ser veiuda e grossa, ao ponto de que nenhuma boca é capaz de abocanhar por inteiro.

“Ai, ai, aiiiiiiii.”

“Isso amorzão chora na minha rola. Você está pagando os atrasados pelo tempo que ficamos longe. Quero deixar esse rabo bem arrombado.”

“Desse jeito você vai me deixar aleijado.”

“Ainda está com gracinha é. Pelo visto preciso ser mais impiedoso com esse rabo. Toma seu filho da puta. Toma isso, sei que você gosta de ser arrombado.”

“Caralhooooooo, vai me rasgar.”

“Cala a boca seu putinho gostoso. Eu te amo, estou dando o trato naquilo que é meu.”

O peão tirou tudo de dentro, deixando o rabo de seu Anjo em brasa. Depois o virou para que ele pudesse ver o quanto estava com desejo por ele. Na posição de frango assado, Miguel apenas continuou cuspindo no rego do seu Anjo e na sua rola, e enfiou com tudo no rabo do seu parceiro.

“Está gostoso assim, meu Anjo.”

“Puta que pariu vou ser rasgado por você. Já nem sinto mais o meu cuzinho.”

“Isso putinho rebola na rola enquanto ela vai arrombando até lá dentro. Quero ver você chorando nela.”

(Gemidos).

Os gemidos iam ficando mais alto conforme o movimento brusco da rola de Miguel no rabo totalmente aberto de Taumaturgo. O peão começou a punhetar o seu amado enquanto o comia. Cuspia na rola de seu Anjo pra facilitar que sua mão deslizasse pela rola dele. Depois de algum tempo Taumaturgo começou a jorrar jatos de porra sobre o seu peitoral, devido a força do tesão proporcionada naquele momento. Ao perceber que o seu amado tinha chegado no gozo, Miguel começou a jorrar dentro deles vários jatos. Ao retirar a rola de dentro do rabo de Taumaturgo, abriu as pernas deles deixando a vista o seu rabo arrombado expelindo porra de dentro dele. Miguel não se fez de arrogado e começou a chupar a porra expelida. Logo após se aproximou da boca de Taumaturgo e continuou a beijar-lhe.

Os dois amantes já exautos deitaram-se na cama. Taumaturgo sobre o corpo de seu peão. Entre um beijo e outro, muitas juras de amor.

“Hoje te faço uma promessa, Miguel.”

“Qual meu Anjo.”

“Que nada neste mundo vai me separar de você novamente. E mesmo que alguém tente nos separar nunca mais irei acreditar em nenhuma palavra. Isso eu juro por mim mesmo.”

“Oh, meu lindo, cada dia que passa mais eu estou apaixonado por você.”

“Posso lhe fazer uma pergunta?”

“Claro, fique a vontade.”

“Você iria embora? Ficaria longe de mim mesmo?”

“Acho que o destino arquitetou para que eu não fosse embora. Acho que você viu o carro lá fora, né.”

“Sim eu vi. Quando eu enxerguei o carro me enchi de esperanças.”

“Pois é, o carro quebrou justamente na frente dessa casa abandonada. Engraçado, que foi justamente aqui que nos amamos pela primeira vez.”

“Rsrs, é verdade meu amorzão. Após alguns dias nos paquerando quando eu estava com muito frio, você veio pra me aquecer e tudo aconteceu.”

“Hoje eu me sinto o homem mais feliz do mundo, Morr.”

“Nem me fala, em pensar que quase te perdi por besteiras minhas, por ser cego de vaidade moral. Mas a vida me deu um tapa na cara e me ensinou que as pessoas não podem ser julgadas pela capa, mas pelo seu coração.”

“Amor quando voltar pra casa quero oficializar a nossa situação. Vamos marcar o nosso noivado.”

“Sério amor!”

“Nunca falei tão sério na minha vida. Quando se ama realmente não pode se perder tempo com os medos e os grilos. Temos que meter a cara e mergulhar nesse amor.”

“Nossa tinha esquecido que o meu peão é muito romântico (risos).”

“Outra coisa, descobri que foi o André que fez tudo aquilo para que brigássemos e nos separássemos.”

“Aquilo filho de uma égua.”

“O meu primo Enzo o ajudou na armação.”

“Por que ele fez isso?”

“Acredito que ele não aceita que eu te amo. Ele pensa em classes sociais. Ele não aceita que pobre se case com rico. Ou coisas desse tipo, na cabeça dele você é muito rude, um ignorante pra se casar comigo.”

“Engraçado, nunca o tratei mal, pelo contrário, sempre fui legal com ele.”

“Eu sei disso meu amor... ainda tem outra coisa.”

“O que?”

“Ele me disse que o André não é um mero peão e que é muito rico. E que quer a qualquer custo ficar comigo.”

“Eu mato aquele cara.”

“Não fale isso vida. Nunca vou ficar com ele. Lembre-se do que eu lhe disse anteriormente, agora nada nesse mundo vai me separar de você. E outra coisa aceito os teus ciúmes.”

“Você não vai me brigar se eu partir a cara de alguém se olhar com segundas intenções para você?”

(Risos).

“Bate com pouca força, rsrs.”

“Eu te amo muito, meu Anjo.”

Os dois continuaram se beijando. Até que sem perceberem adormeceram um no braço do outro. Ao amanhecer os primeiros raios do sol invadiram pelas frestas das paredes da casa, fazendo que o casal acordasse com luz oriunda da área externa da casa.

(Espreguiçando).

“Amor acorda, o dia está bem claro lá fora.”

“Morr, agora não vamos dormir um pouquinho mais. Estou cansado.”

“Cansado, o senhor me acabou na noite passada. Agora está na hora de acordar e partir pra casa.”

Miguel vira-se para o outro lado. Mas Taumaturgo começa a mexer com ele.

“Vamos minha vida. Acorda, temos que voltar.”

“Tem certeza você não quer ficar aqui no nosso paraíso, nosso ninho de amor.”

“Vamos homem de Deus, vamos embora.”

“Está bom.”

Os dois procuraram uma torneira que pudessem pelo menos lavar os seus rostos. Começaram a arrumar tudo para voltar pra casa.

“Mor... e o carro?”

“Depois a gente pega o carro. Ele está quebrado mesmo. Temos que ver um mecânico pra dar uma olhada.”

Os dois partiram muito felizes e animados com o reencontro e volta de seu namoro. Passada algumas horas chegaram até a fazenda. Miguel começou a fazer barulho com a buzina do carro.

“Os meus filhos voltaram.” Exclamou seu Fernando já despontando na porta central do casarão.

“Seu Fernando estou de volta.” Falou Miguel saindo do carro jogando para o alto o seu chapéu de peão.

“Eu sabia que vocês não iriam acabar tudo daquele jeito.”

“Me da um abraço aqui meu sogro.”

“Sogro (risos).”

Miguel ajoelhou-se diante de Taumaturgo e tirando um anel que há muito tempo escondia nos seus pertences. Olhou para o seu amado e disse:

“Seu Fernando o senhor aceita eu esse simples peão de fazenda se casar com o seu filho?”

“Claro meu filho.”

Miguel colocou a aliança no anelar direito de Taumaturgo. Os dois se beijaram diante de seu Fernando.

“Pai o que está acontecendo aqui?” Perguntou Humberto.

“Miguel acabou de voltar e ainda pediu em casamento o seu irmão.”

“Parabéns, cunhadão e meu irmão.” Os três se abraçaram nesse momento demonstrando que a família estava unida outra vez.

“Meus filhos vamos entrar agora. Temos muitas coisas pra resolver. Temos que organizar o jantar de noivado de vocês.”

Ao longe Enzo via toda a cena. Dada se aproximou de seu amigo e lhe disse: “Quando o amor realmente é verdadeiro nada que se faça contra ele perdurará. Agora você tem que aceitar que o Miguel e o Taumaturgo se amam.”

No interior da casa, na sala, Humberto fez o convite para comemorar no bar que fica próximo da fazenda. Todos prontamente aceitaramNo bar.

“Garçom, por favor, desce uma gelada aqui nessa mesa. Hoje vamos comemorar a felicidade do meu irmão.” Falou Humberto.

“O teu irmão está muito feliz né Taumaturgo (risos).” Exclamou Rita.

“O que é isso meu amor, estou feliz por nós, por todos nós aqui: você, eu, meu irmão e o Miguel.”

Quando o garçom chegou com a cerveja. Logo todos os copos foram servidos.

“Vamos fazer um brinde a vida!” Disse Humberto. Logo em seguida todos ergueram os copos e brindaram.

Passada algumas horas chegaram Enzo e Dadá.

“Boa noite a todos!” Cumprimentou Dadá aos convivas.

“Esse cara tem muita cara de pau mesmo!” Falou Humberto se dirigindo ao Enzo.

“Eu te disse que não seria uma boa ideia vir aqui. Vamos embora.” Falou cabisbaixo Enzo após a negativa do primo e percebendo o mal estar.

“Primo se você quiser sentar com a gente.” Pediu Taumaturgo.

“É melhor não. A gente vai pra outra mesa. Obrigado primo e de novo peço desculpa por qualquer coisa que eu tenha feito.” Então Enzo e Dadá foram se acomodar em outra mesa.

A noite ia avançando quando o peão que está encantando os olhos de Dadá se aproxima da mesa. Com o chapéu na mão lhes diz:

“Boa noite!”

“Boa noite peão magia!” Falou com os olhos brilhando para o peão.

“Passei aqui para dizer boa noite mesmo. Estou acompanhando alguns peões aqui.”

“Você não quer fazer companhia pra gente nessa noite quente.” Falou Dadá.

“Eu posso?”

“Claro. Sente-se aí, vamos pedir outro copo.”

“Amigo acho melhor tomar um ar lá fora. Além que estou sobrando aqui!” Desabafou Enzo.

“Para com isso, assim fico até com vergonha.”

“Deixa de história, eu sei que você tem tudo menos vergonha.” Falou isso Enzo se levantando e se retirando do bar.

A noite estava muito frio. O vento fazia que os galhos das árvores balançassem de um lado pra outro. Apenas a iluminação dos postes fazia clarificar o ambiente. Enzo estava num lugar próximo de um cercado tomando um ar. Quando de repente sente uma mão tocando o seu ombro. Ao se virar se depara com Pablo.

“Pabloooo.” Depois de falar isso Enzo desmaia.

Continua...

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Comentários

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\o/ Vou dormir feliz, finalmente tem capítulo novo, e só com coisas boas acontecendo: o Tamaturgo e Miguel estão juntos novamente e o Pablo aparecendo! Muahahahahaha

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