The evening

Um conto erótico de Lüh
Categoria: Homossexual
Contém 588 palavras
Data: 08/12/2013 14:19:32

São momentos, sim aqueles momentos em que nem tudo na vida faz sentindo, me vejo rodeado de pensamentos, será que amenos um deles tem algum sentindo pra mim?

Uma pergunta de difícil resposta lembra-me de cada segundo, dos olhares me reprovando, alguns desejando, outros repugnando, “Eu não vou ter uma filho gay!”, apenas isso ecoava em momentos em memórias, o que fazer? Como reagir?

Estou no topo de um prédio de 22 andares, e bem simples você não acha, tudo se resolve, eu não sofro ninguém sofre, e por fim meus pais não vão ter um filho gayMeu aniversario finalmente chegou, 16 anos como o tempo passa rapidamente, o sentimentos mudam constantemente, meus pais como sempre fora de casa, eu entendo eles sempre estão fora, trabalhando, mais sempre estão fora, como vou comemorar meu aniversario nem eu sei, tanto faz, eu não ligo muito são apenas datas, marcadas, esperadas, aguardadas, pra mim não faz sentindo apenas isso, ainda são 4:23 eu não consigo dormir.

Vesti-me, mais rápido que o normal, camisa um moletom aberto, short e sandália, por um momento me visualizara, de frente ao espelho, meu corpo magro, rosto fino branco, cabelos escuros quase tão escuros quanto meus olhos, olhos negros como a noite, nunca chegaria á uma conclusão certa, do que eu realmente seria, do que eu realmente gostava.

Peguei meu celular, a chaves e sai á pé mesmo, apenas andar isso era o que eu pretendia apenas o que eu queria andar refletir pensar, você se pergunta pensar em que, simples eu te respondo, é possível um homem sentir atração, não física, mais emocional por outro, sofrer por esse amor, é algo incondicional, algo que não muda mais, é como conviver com a pessoa que você tanto gosta? Difícil responder imagine agora vivenciar tudo isso, estava bem longe de casa, havia caminhado de mais, estava cansando, um peso fora do normal em minha cabeça, eu não quero isso pra mim, como meus amigos vão me ver? Como minha família vai me ver? Como vou conviver com isso, eu não quero ser assim, ninguém merece ser assim, mais não se pode escolher, não é mesmo? Ninguém escolhe ser assim, apenas é, algo inexplicável, não existe “Ex-gay”, isso não se muda, isso é pra sempre, para alguns um eterno prazer vivido, para outros apenas sofrimentos.

São pensamentos de mais, são lembranças de mais...

-Ei Guilherme?

-Hã que susto, tudo bem com você Henrique?

-Bem, só precisava conversar com você, um momento posso?

-Claro, diz ai!

-É que não e bem algo que se possa dizer!

-Como assim, Henrique?

-Assim...

O primeiro beijo gay, era pra ser o mais esperado, o mais gostoso, o mais intenso.

Estávamos na quadra de esportes da escola, á aula já havia acabada á algum tempo, corríamos um grande risco de ser pego, mais emoção!

Quanto ao beijo, eu correspondi por impulso mesmo, foi algo intenso, voraz, sim foi melhor do que um beijo hetero, com outro homem você pode beijar sem medo de machucar, acaba se tornando mais gostoso, não, não se pode descrever com palavras tem que ser vivenciado, tem que ser provado, ai sim você pode entender a sensação, pra mim foi algo inesperado, gostoso, é que agora me deixa em um conflito com meu ser...

Meus pensamentos foram interrompidos pelo toque do meu celular, era meu irmão pra variar, não atendi, resolvi voltar para casa, tinha apenas três dias do ocorrido, mais aquilo mexeu de mais comigo, eu havia gostado, era pra ser o contrario...

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Comentários

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Muito interessante. Esperando a continuação. Ah e teu conto promete hein.

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