Timmy & Sam: Don't ask, don't tell part 16.2 Flashback

Um conto erótico de Syaoran
Categoria: Homossexual
Contém 4265 palavras
Data: 07/12/2013 21:32:17

Não tem o ditado, quem é vivo sempre aparece, pois bem eu apareci de novo. :D Eu sei que eu estou em falta com muitos de vocês, mas vocês entendem, foram coisas da vida, fui obrigado a me afastar, mas estou fazendo o possível pra publicar, pelo menos uma vez por mês.

Eu tenho uma notícia muito boa, que vai complicar minha vida em 2014, eu passei no mestrado em Educação na Universidade do meu Estado, então ano que vem serei um mestrando com as responsabilidades de um mestrando, mas vou continuar com a história, caso tenha que me ausentar outra vez aviso de novo. Só tenho que agradecer ao carinho e a torcida de cada um de vocês, sem ela eu não estaria aqui postando essa história que é feita pra vocês.

Pois bem, acredito que já falei demais, e vocês estão aqui pra ler a história.

Como é o Flashback do Timmy, ele é o narrador.

Isabella estava transtornada, como ela pode me acusar de estar apaixonado pelo Sam. Isso era um completo absurdo, chegava ao cúmulo do ridículo. Eu nunca me interessei por homem nenhum e não seria agora que isso iria começar. Não tinha como. Eu sentia raiva por Clarkson ter enganado Samuel e ter colocado o meu nome em toda essa sujeira, era isso, deveria ser isso, TINHA que ser isso. O meu tão propalado mal humor vinha de lá, e o fato de ficar feliz ao ver o Samuel se referia... se referia, sei lá, ele é uma pessoa legal.

Por fim, decidi deixar a Isa espairecer e esquecer de toda aquela confusão, na certa ela pensaria, veria que estava errada e me pediria perdão e voltaria de joelhos pra mim.

Os dias iam se passando e minha situação ficava cada vez mais complicada, se antes o meu problema era apenas o idiota do meu ex-melhor amigo, e o Samuel que não olhava mais na minha cara, agora a Isa decidiu se juntar ao grupo, tendo a audácia de dizer que só falaria comigo quando eu estivesse disposto a conversar realmente, ser sincero. Nessas horas eu pensava como fui conseguir uma namorada assim? Tão defensora da causa GLS que, no primeiro sinal de que alguma coisa não estava de acordo com que ela pensava já fazia o discurso de apoio. Eu sabia que ela tinha este lado humanitário, politicamente correto, de pensar nos outros, mas eu não queria isso, queria que ela fosse mais possessiva, queria que ela lutasse por mim, brigasse, se sentisse ofendida pelo meu deslize, mas dissesse que iríamos superá-lo juntos, que era uma fase, que isso iria passar e que nunca mais falaríamos acerca disso.

Sabem aqueles momentos em que você está em um processo de confusão interna e não sabe o que fazer, Samuel e Isa conseguiram me jogar em um, e sem eu ter nenhum tipo de auxílio ou forma de sair desta confusão. A única coisa que eu sabia que precisava fazer era me desvencilhar do papel de gay, fazer com que Isa o esquecesse e não comentasse este despautério com ninguém. Então, ligo para alguns outros amigos.

- Fala Grande Tim, o que é que manda? – Ele perguntava.

- Nada, Eddy, só queria saber qual é a boa da noite? – perguntava. – Sabe como é, a Isa e eu terminamos e eu preciso aproveitar.

- Caralho, como assim? Como tu se livrou da nojentinha? – Eddy era um dos meus amigos mais machões, e não era segredo pra ninguém que ele não gostava nenhum pouco da Isa, principalmente da forma como ela se posicionava em frente à vida, ou perante os outros, o exato oposto dele. Acho que este também foi um dos motivos que o me fez procurá-lo.

- Ei, não a chame assim... – tentava impedi-lo.

- É, eu te achava muito paciente com ela mesmo. Já te disse que mulher tem que ser levada no cabresto, se não ela vai achar que pode as mesmas coisas que os homens. Mas me diz, quem você tem em mente?

- Como assim?

- Como você e a nojentinha terminam e você não tem outra mulher já engatilhada?

- Não tenho, acho que perdi a prática. – Tentava falar de maneira engraçada.

- Como tu tá na caça, eu conheço uma mulher que, meu deus, ela é linda e ficar com ela vai mexer contigo em todos os sentidos, além de ser perigoso... – ele falava como se vendesse uma mercadoria.

- Quem é?

- Você conhece o Michel? – ele perguntava.

- Sim, o que tem ele? – retrucava.

- A namorada dele é uma verdadeira cadela. Acho que o pobre nem consegue mais levantar a cabeça com tanto chifre... só pra uns pegas ela é legal, sabe fazer bem direitinho, pode deixar qualquer homem aceso e ainda tem a questão do “segredo”, tentar que nem o corno, ou algum dos caras que ela esteja pegando neste tempo saibam que você também tá a pegando. Só sexo.

Não vou mentir dizendo que tal proposta não me deixou aceso, eu poderia a querer, não para trair o Michel, ele era um cara legal, mas o Clarkson merecia sofrer aquilo que fazia com o Sam. Ver a mulher que ele usava para trair o meu colega de quarto o traindo. Seria uma coisa maravilhosa. Mas eu estaria disposto a isso, a descer a este nível, me igualar, em parte a Clarkson? Mas foi por conta dele que eu estava nesta situação, foi porque ele traiu o Samuel que eu comecei a ficar “estranho”, ficar com raiva e a Isa pensar que eu estava interessando em Sam.

- Coloca ela na lista, alguma noite dessas eu a pego.

Daquele dia em diante Eddy se converteu em meu novo melhor amigo. Sempre andávamos juntos nas festas da faculdade, e fora da faculdade. Era sempre uma nova festa, uma nova garota, que iria experimentar a minha macheza e depois trocaríamos telefones, mas eu nunca mais entraria em contato. Eu tinha prazer com estas garotas e elas comigo, éramos apenas objetos sexuais uns dos outros era isso que eu gostaria de pensar e o que me fazia conseguir dormir, minimamente, durante a noite.

Engraçado que nesta minha nova vida eu tinha alvos, eu queria acertar a Isa e o Sam, ou seja, sempre que possível eu me pegava com uma garota em algum local em que eles pudessem estar vendo e fazia aquele meu melhor beijo encarando-os. Decorridos 15 dias dessa minha rotina intensiva Isa veio falar comigo.

- Então, quantas garotas faltam pra você completar a pokédex? – ela questionava.

- Como? – retrucava.

- Você pelo menos anda se cuidando? – Eu via a preocupação em seus olhos, mas não respondi nada. – Anda Tim, responde, você tá se cuidando.

- Olha aqui, isso não te interessa, eu poss...

- Eu sei que você pode fazer o que quiser da sua vida, mas você está muito enganado em pensar que não me interessa, pois eu ainda me considero sua amiga e me preocupo com você. – ela falou séria.

- É lógico que estou me cuidando...

- Não quero que quando você parar de bancar o idiota e lutar por quem você quer você tenha contraído AIDS, ou alguma doença dessas. – ela falava séria.

- De novo com essa conversa, não vê, eu saio com uma mulher diferente a cada noite, pego geral, tô completando a pokédex de Stanford, como você mesma disse e você ainda tá com essa ideia de que eu seja... você sabe.

- Exatamente por isso eu estou mais convencida do que nunca. Tim, você nunca foi um idiota, e pra um cara que, mesmo tendo algum caso, ou coisas assim nunca agiu como um cachorro no cio...

Fui obrigado a rir, eu ria da comparação dela, eu não tinha culpa de que muitas mulheres, por conta das minhas belezas naturais (obrigado papai e mamãe pelos meus genes abençoados), eram fáceis.

- Foi isso que eu disse – ela continuava – você nunca foi um cachorro no cio, não acha estranho estar começando a agir assim logo depois daquela nossa conversa? E vou te dar um conselho pessoal...

- Que conselho? – questionava.

- Ou melhor, tenho dois: o primeiro, não me encare quando estiver ficando com nenhuma dessas garotas que se avolumam em sua cama, sabe, pega mal. Alguém pode achar que a culpa por você está sendo esse idiota é minha, quando na verdade não é.

- Eu nunca te encarei. – menti descaradamente.

- A loira da segunda, a morena da quarta e a Hillary da semana passada, ela ainda está esperando sua ligação, mas bem feito pra ela, quem mandou ser idiota, eu vi você me encarando. Se eu quisesse ficar com você EU ESTARIA COM VOCÊ, eu não teria dito nada, ou não teria te liberado pra você correr atrás daquele que você quer. Então não me encare, por favor. O segundo conselho é, vá logo atrás dele, o Clarkson o está sufocando, não sei quanto ele vai resistir. E eu descobri que o Luccio, aquele moreno da Engenharia também tá muito afim dele. Soube que o Samuel teve uns problemas com o namorado e com o colega de quarto e também está atrás dele. Portanto, corra.

Ela queria me desestabilizar, queria que eu assumisse sentimentos que eu não possuía. O que é que tem do Clarkson querer voltar com ele? Se Samuel fosse idiota o suficiente para aceitar, o problema era dele, que continuaria sendo um corno, CORNO, pelo resto de sua vida. Agora pensar em Luccio, eu nunca tinha imaginado que ele e o Sameul pudessem ter alguma coisa. Isso com certeza era coisa da cabeça da Isa, mas quem disse que isso me incomoda? De forma alguma, estou ótimo.

Não foi por causa dessa conversa que eu passei a tentar prestar mais atenção ao Sam, em ver com quem ele andava, os seus odiosos amigos que lhe davam guarita e o afastavam de nosso dormitório, quantos será que eram apenas amigos, ou estariam também interessados nele? Enquanto eu pensava nisso, inconscientemente, apalpava levemente os meus lábios, como procurando sentir a textura e o sabor provocados pelo nosso único encontro.

- Tim, que diabos você está pensando. Você é um homem, um macho, não pode ficar desse jeito, isso só pode ser falta de mulher. – eu pensava enquanto caia em farras e orgias na tentativa de expurgar qualquer traço de Sam na minha mente.

Para todas as pessoas em minha volta, ou melhor exceto a Isa, eu havia me convertido em um perfeito machão que estava aproveitando a minha solteirice ao máximo, bebendo até a última gota de tudo o que ela pudesse me oferecer, buscava em cada boca, em cada corpo por alguma coisa que eu achava que me pertencia, mas não conseguia encontrá-lo, ficando sempre uma espécie de vazio, algo faltando, mas no outro dia eu me empenhava, mais uma vez, nesta busca.

Enquanto estava em uma busca constante de me afastar o máximo possível de tudo o que me ligava a minha vida anterior, e agradecia imensamente o fato de Sam não estar mais em nosso dormitório alguns fatos aconteceram que me fizeram cair de paraquedas em tudo o que eu não queria encarar, não naquele momento. Eddy me informa que haveria uma festa, com muita gente e que poderíamos nos dar muito bem. Desta vez, fomos Eddy, sua irmã Giulianna, Mike e Joanna, amigos nossos.

Giulianna era uma mulher muito gostosa, eu quase dei uns pegas nela, mas Eddy e eu tínhamos uma espécie de acordo, poderíamos pegar quem quiséssemos, mas “A família” estava fora dos limites, pois poderia gerar uma série de desentendimentos, então, para preservar a amizade, melhor não. Giulianna estava fora dos limites, bem com minha irmã Vivi, caso um dia eles se conhecessem.

Pouco depois que chegamos tive uma visão que, confesso, retirou a minha paz, bem a minha frente estavam Samuel, os seus dois papagaios de pirata e o tal do Luccio, meu ex-colega de quarto estava rindo e parecia bem descontraído com o seus acompanhantes, o que me deixou deveras chateado.

- Você conhece aqueles pessoas Tim? – Perguntava Giulianna.

- Assim, o loiro era meu ex-colega de quarto. – falava bebendo uma cerveja. – Samuel, o nome dele.

- Você se livrou de uma boa. – falava Eddy.

- Como? – questionava.

- Não vê... aqueles caras ali – apontava para o grupo de Samuel – são todos homos, eu conheço aquele moreno, ele é com certeza, então Tim, tu se livrou de uma boa... imagina se aquele cara te agarra, você sabe como os gays são, não dá pra confiar.

- Só porque o moreno é gay não quer dizer que o Samuel seja. – Giulianna falava isso, enquanto o Luccio colocava a mão em volta dos ombros de Samuel.

- Então aqueles dois devem ser muito amigos. – falava Mike com sarcasmo, enquanto apontava para a cena. Eu senti, não sei nem o quê, foi como se uma descarga de adrenalina começasse a percorrer todo o meu corpo. Sentia cada músculo tremer, meu estômago embrulhou, esperava pelo pior, que eles se beijassem em minha frente, por que eu achava que isso seria o pior? Por que eu me importava, o que Sam fizesse da vida dele, o problema era inteiramente dele, eu não tenho nada haver com isso.

- Tim.... é ou não é? – questionava Giulianna me tirando de meus devaneios.

- É o que? – indagava.

- Gay.

- Que história é essa? Eu não sou gay. – respondi enquanto todos caiam na gargalhada.

- Isso eu sei, idiota, tô perguntando se o Samuel é gay ou eu tenho chances. – eu não gostei do que ouvi, mas respondia.

- Totalmente, ele é gay.

- Que desperdício – falaram Giulianna e Joanna.

- É sempre assim mulher, os mais bonitos sempre são gays. – dizia Joanna.

- Tem certeza? Ele não é, pelo menos, bi? – questionava Giulianna.

- Gay convicto.

- O que você está pensando Giulianna? Você não... você não... – Eddy fazia cara de nojo.

- Qual é? Ele é lindo e deve ter uma pegada...

Pegada? O Sam tinha pegada? Será que ele teria pegada? A pele dele é macia e os pelos se arrepiam com muita facilidade, e os olhos, aqueles olhos...

- Que pegada que nada, ele é nojento. Ele não é homem, ele é um doente, ele precisa de tratamento.

O que? O Samuel ser algum tipo de doente? Quem o Eddy pensa que é pra falar assim dele? Ninguém pode falar assim dele, pelo menos na minha frente. O sangue começava a me subir pela cabeça quando o pior aconteceu.

- Tá vendo, eles são uns doentes que estão se proliferam como insetos. – ele falava apontando com desprezo para Samuel que agora estava aos beijos com Luccio, ao encarar essa cena, sinto como se o meu sangue deixasse o meu corpo, como se minhas pernas perdessem a sua força. Eddy estava certo, aquela cena era nojenta, eles eram doentes, e se as outras pessoas se sentissem como eu me sentia naquele momento perceberiam o quão terrível é aquela enfermidade, que retira de nós a vitalidade e a alegria.

Eu não consegui ficar ali por mais tempo, disse que não me sentia muito bem, que achava melhor ir, que depois nos falaríamos, as garotas tentaram me convencer do contrário, mas os garotos concordaram, disseram que entendiam que eu devia estar enojado demais para continuar ali, mas que depois nos falaríamos, eu não queria ir para o meu dormitório, o que estava acontecendo? Por que eu me sentia traído, porque me sentia tão vazio? Por que, de repente, os meus olhos começavam a verter lágrimas? Eu não sou assim, eu não era assim? Começo a correr.

Nossa, eu, um homem feito, estou correndo, correndo dele, correndo do que ele representa, tropeço em pessoas, as deixo pra trás, e continuo correndo, não posso parar, não posso deixar que ninguém me veja, atentem minha face e que ela me traia, meus pés começam a latejar, minhas pernas não aguentam mais eu passei um dia, uma semana um ano correndo, não dá, tenho que parar... nessa hora não sabia o que doía mais, se eram minhas pernas, ou o meu coração.

- Fãzinho de musicais idiota, Idiota, idiota. – eu esbravejava para o tempo, enquanto lembrava de musicas que ele teimava em cantar. Você é um fantasma que tirou a minha paz e arruinou a minha vida... Está feliz Sam? Está feliz? Eu estou chorando, por conta de um fantasma que arruinou a minha vida. Por que

http://www.youtube.com/watch?v=Ej1zMxbhOO0

In sleep he sang to me/ In dreams he came/ That voice which calls to me/ And speaks my name/ And do i dream again/ For now i find/ The phantom of the opera is here/ Inside my mind

Dormindo, ele cantou para mim/ Nos sonhos, ele veio/ Aquela voz que me chama/ E diz meu nome/ E estou sonhando novamente?/ Por enquanto eu descubro/ O fantasma da ópera está aqui/ Dentro da minha mente

Sing once again with me/ Our strange duet/ Your power over me/ Grows stronger yet/ And though I turn from you/ To glance behind/ The phantom of the opera is here/ Inside my mind (eu fiz uma adaptação, da música original nessa parte, troquei a posição para se referir ao Timmy)

Cante mais uma vez comigo/ Nosso estranho dueto/ Seu poder sobre mim/Torna-se ainda mais forte/ E apesar de eu me afastar de você/ Para olhar trás/ O fantasma da ópera está aqui/ Dentro da minha mente.

- Seu maldito fantasma, maldito, maldi-

- Tim, o que aconteceu com você? – Perguntava uma Isa, toda descabelada e pingando de suor, como se estivesse vindo de uma maratona.

- Nada.

- Não me venha com essa, que você não é de esbarrar no povo e sair por aí correndo, acho que em todos esses anos que eu te conheço nunca o vi fazer isso, o que aconteceu? – ela questionou.

- Já te disse, nada... eu... eu apenas decidi... ah, correr, o Cooper da meia noite. – eu tentava mentir.

- Cooper que termina com uma versão muito boa de O fantasma da Opera e seu “maldito fantasma, maldito, maldito”, vamos parar com essa enrolação. Quem é esse maldito fantasma? Olha, eu não estou aqui pra te julgar, não estou aqui como uma ex-namorada, mas sim como amiga.

- Quem, quem é o maldito fantasma? – questionei de maneira retórica.

- Se você não me disser não tem como eu saber, estou sem o tarô e a bola de cristal. – ela falava em um tom jocoso, mas sério.

- Quem se afastou de mim e está se agarrando com um moreno, por aí? – questionava.

- Dada a sua vida ultimamente, acho que metade das garotas do Campus, mas não faço ideia. – ela se fazia de desentendida.

- O... o... o... Sa....Sa... o Sam estava se agarrando com o Luccio, em público. – eu dizia.

- Viu? Acho que não doeu tanto, você está chateado porque o Samuel estava com o Luccio, e...

- isso quer dizer que eu me importo com ele, quero a sua felicidade...

- Isso, essa raiva que você está sentindo só quer dizer uma coisa, e eu não vou dizer, acho importante ser você. – ela falava calmamente.

- Eu sei muito bem o que você está pensando, mas eu já te disse, eu só estou com raiva dele se agarram com outros, eu não sou gay, não foi assim que...

TRIMM, TRIMMM.

- Ai, eu desisto de você Tim. – ela dizia.

- Alô, fala Eddy. – eu falava ao telefone.

- Eddy? Vo... você ainda anda com aquele idiota, estúpido, eu devia saber, você não estaria agindo feito esse... esse coisa se não estivesse com ele.

- Ih malandro, disse que tava se sentindo mal só pra pegar umas cachorras por aí, devia ter chamado os amigos, e aé, já fez a vadia gemer?

- Oh se, já a dispensei e tudo, sabe como é né?

- Quer saber, fique com esse seu amigo, eu vou embora. – dizia ela saindo.

- Mas porque você tá me ligando?

- Vai cedo pro Campus amanhã, eu e uns amigos vamos estamos preparando uma surpresa, acho que você vai gostar.

- Ok, então, te vejo mais tarde.

Fui ao meu dormitório e confesso que não consegui pregar os olhos, eu imaginava em Samuel e Luccio se divertindo juntos, fazendo coisas que não deveriam, e isso me incomodava e muito, também estava curioso pra saber qual seria a surpresa que o Eddy teria pra mim e do porque dele querer que eu fosse cedo pro Campus, quando ele, na certa só iria no horário da tarde. Quando deu umas 5:40h da manhã o meu celular toca, havia recebido uma mensagem. “Presente entregue, chegue cedo, não queremos que ninguém o tire antes de você.”

Pra que o presente deveria ser entregue tão cedo, como assim alguém tirar antes e se, e se o presente não fosse, não, ele... ele não, o meu coração ficou bem apertado, havia alguma coisa com aquele presente, alguma coisa de errada, ninguém manda mensagem tão cedo e alguém tirar antes, tirar o quê ou QUEM? Não. Não. Coloco só um moleton e uma calça de pano mesmo e vou em direção ao Campus, vejo que tem algumas pessoas fazendo seus exercícios matinais, correndo, e se preparando para as aulas, quando eu vejo, que algumas pessoas estavam parando e se aglomerando em frente a um poste, eu chego a este local e meus olhos começam a queimar, eu não podia estar vendo isso, não podia ser isso.

Eddy e seus amigos havia pego o Samuel e o haviam acorrentado em um poste, eu via que o rosto dele estava um tanto inchado, com marcas de socos e de bastões. Haviam rasgado a sua camisa e, provavelmente com um spray preto escreveram FAG em seu peito, havia raspado a cabeça dele e pintado todo o seu cabelo com Spray. Tudo aquilo eram estímulos avulsos, eu não conseguia entender, achava que era uma espécie de brincadeira, sonho ruim que eu poderia acordar a qualquer momento, era tudo mentira. Tinha que ser. Sam estava com um cheiro horrível, provavelmente havia urinado em cima dele... eu ficava puxando as correntes na tentativa de soltar o meu... o meu ami.. a quem estou tentando enganar, o meu amor. Eu amo o Sam.

- Samuel, Samuel, fala comigo Samuel. Pelo amor de Deus, fala comigo, diz alguma coisa, qualquer coisa, me manda pro inferno me chama de idiiiota mas por favor apenas fala. Apenas fala comigo, não me deixa... eu te... eu te amo, porra. – questionava a seu corpo inerte. – Alguém, socorro! Parem de ficar olhando e comecem a ajudar, porra. – eu gritava para a plateia.

Algumas pessoas saíram correndo, provavelmente para ver a forma como poderiam ajudar, eu queria, queria matar o Eddy, arrancar cada dente que ele tinha na boca, mas o Sam precisava mais de mim, simplesmente o abraço, em meio aquele cheio horrível que impregnava seu corpo, cheiro de spray e urina, tento sentir, me concentrar em seu cheiro e na tentativa de mantê-lo aquecido. Quando encosto meu corpo no seu, sinto, percebo que seu coração está batendo eu agradeço aos céus por ele poder estar comigo.

Algum tempo depois chegam algumas pessoas com um alicate, para tentar quebrar as correntes e a ambulância. Os desgraçados haviam colado a cueca do Sam no poste, para que ele não saísse, ou se machucasse ainda mais com o peso do próprio corpo, assim, os enfermeiros tiveram que cortá-la para que ele pudesse ser levado ao hospital.

Assim que a ambulância saiu eu ligo pra Isa.

- Tim, o que você quer? – ela questiona. – São 7h da manhã.

- Dependendo do caso, eu não bato em mulher, preciso de alguém que faça isso. – falei sério.

- Como é?

- Preciso de alguém possa bater em mulher, e já. - falei transtornado

Eu falei, por auto, a história pra Isa, na verdade nem sei se eu mais falava, ou chorava, mas então ela decidiu ir comigo confrontar os meus ex-amigos.

Continua?

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Agatha1986: Obrigado pelo carinho, estou de volta, por tempo indeterminado.

Ru/Ruanito: Tentei fazer o melhor que pude, acho que não sou muito bom nesse tipo de cena, fico feliz que tenha gostado. Teve que ser forte pela raiva, depois eu penso em um bem romântico no passado. bj.

Geo Mateus: Obrigado pelo carinho, o amor poderá vencer, mas muitas coisas ainda acontecerão e não sei qual será o desfecho das personagens, prefiro deixar em aberto. :3

Mateuslc: A decisão do Sam vai definir os rumos da história de uma forma ou de outra, em um momento ou outro. Prefiro não soltar spoilers, mas ainda acontecerão muitas coisas não só com os nossos heróis, mas com outras pessoas também.

Afonsotico: Obrigado pelo carinho.

Oliveira Dan: As vezes um bom clichê é legal, por isso o utilizei, foi uma noite de amor, desejo e raiva por tudo o que esta acontecendo, não sei, pra aumentar essa confusão imagina o Sam saindo do quarto do Timmy depois daquela noite e dando de cara com a Luna, com a Vivi, ou quando a Sam descobrir o que aconteceu. São muitas coisas a se pensar. Mas muito obrigado pelo carinho e estou pensando em coisas pra tentar fugir de alguns clichês, mas sempre acabarei em outros.

Perley: Obrigado pelo carinho: (Syaoran sendo Timmy) Batalhei muito pra poder ficar com aquele cara e não sei o que seria da minha vida sem ele. Ele só tem um problema pensa demais, mas com certeza enquanto eu estiver aqui, enquanto eu perceber pelo menos o brilho de raiva em seus olhos nunca vou desistir dele. Ele já era pra ser o meu marido, valeu papai. :/

Imperadorcelta: Obrigado pelo carinho, e confesso, estava sentindo saudades suas, pois tenho um carinho por todos aqueles que leem minha história. Fico muito grato por todo o seu carinho e a suas colocações. Até o próximo capítulo.

Iky: Volte pro seu conto, não é porque você passou em dois concursos que pode sumir pra sempre, a propósito, parabéns.

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Comentários

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Acabei de ler novamente o conto inteiro e esperando a continuação. Esperando por mais, mesmo com uma demora, mas mesmo assim, com a mesma vontade de quando comecei a ler.

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É gostoso por demais ler seus contos. O único ruim é quando acaba e surge o intervalo mortífero de publicações. Muito ansioso pela continuação e torcendo para que esses dois se unem logo. Há, já pensou em escrever um livro?

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Fica melhorar a cada mês (rsrs), não demora muito, é ruim esperar muito. Cada vez mais surpreendente e melhor.

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Agora quero ver sangue jorrando, não se pode fazer isso com uma pessoa, coitado do menino, voltem logo.

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Agora quero ver sangue jorrando, não se pode fazer isso com uma pessoa, coitado do menino, voltem logo.

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Ebaaaa, vou dormir feliz hoje \o\! ^^. Nossa pegaram pesado com o Sam, até eu quero entrar nessa história e estourar as pregas dos ex-amigos do Timmy! De preferência "fistando"-os muahahaha; Ahhhhh você escreve tão bem que fica um clichê moderno e "repaginado". E fico contente que goste de fugir dos clichês, admiro autores e histórias que tentam inovar =); Ahhhhhh e meus parabéns por ter passado no Mestrado

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