Um colega solidário II

Um conto erótico de Toons
Categoria: Homossexual
Contém 1457 palavras
Data: 31/12/2013 16:40:30
Assuntos: Gay, Homossexual

(...)

Depois do que Carlos falou fiquei estático, imóvel. Continuei do mesmo jeito que ele me posicionou e um filme, de todas as expressões com segundas intenções, de todas as pegadas na minha coxa e de toda empolgação dele na hora que falei que não havia arranjado um quarto para passar a noite passou pela minha mente. Mas aquele cara era hétero porra! Salvo engano já até tinha visto ele com uma menininha lá na faculdade, lembro que alguma amiga falou que era namorada dele e que era muito feia para aquele deus grego. Genuíno engano! O cara tava ali, grudado seu corpo em mim, ambos de cueca, no quarto dele, na cama dele, meu braço entrelaçando seu corpo e sua bunda rente ao meu pau.

Tava muito confuso, não conseguia raciocinar. O que fazer? Depois de um certo tempo me desvincilhei do Carlos e sentei na cama atordoado. Ele também se sentou na cama e cabisbaixo começou "Ton, me desculpa velho. Não era minha intenção te assustar. Eu pensei que tu também queria isso, não tanto como eu, mas que queria. Eu sei que tu e todos sempre acharam que sou hétero, mas na verdade sou bi, e curto muito transar com outro cara." Eu olhei pra ele, e então ele levantou a cabeça e prosseguiu "desde o dia que você entrou naquela sala e me olhou de modo curioso eu senti que precisava ficar com você. Cara, tu é o sonho de consumo de muita gente ai, e eu deixo qualquer putinha pra ter uma foda contigo." Eu ia falar e ele me interrompeu "se tu não quiser, vou entender, e só quero que tu me desculpe. Não se preocupes eu deito no sofá pra tu dormir aqui, porque você não vai embora de jeito nenhum, mas vamos continuar com essa amizade que nós começamos nesses últimos dias."

Porra velho, era muita informação pra poucos neurônios. Cara, o Carlos... era inimaginável. E ele ali, falando aquele monte de coisa, falando que me desejou desde o dia que me viu. Como assim? Nós nem nos falávamos! Enfim, me aproximei do Carlos e pedi pra ele olhar pra mim e comecei "Carlos, tudo isso é novidade pra mim. Cara, nunca imaginei que tu fosse bi e mais, que tava a fim de mim. Pra falar a verdade achei tudo estranho desde a hora que tu pegou na minha coxa ontem no carro, mas depois imaginei que aquilo era apenas um modo de tu se expressar, principalmente quando criava intimidade com as pessoas. Mas tu me falou tudo isso. Sei lá... Velho, tu é gostoso, e eu transaria com você numa boa, mas agora, depois disso tudo, não sei. E fica tranquilo, apesar de tudo, não posso te culpar em nada, eu só tenho a te agradecer por não me deixar na rua. Que nossa amizade continue. E... Me dá um abraço e tudo encerrado!" Carlos sorriu pra mim e mandou um "valeu cara!" e nos abraçamos.

Só houve um problema. Com aquela história toda meu pau tava duro e o do Carlos também. Quando nos abraçamos ambos sentimos o membro um do outro e foi um pouco constrangedor. Só que Carlos se apertou mais colando nossos corpos e soltou um gemido no meu ouvido, passando a barba por fazer no meu pescoço e dizendo "cara, tu é muito especial". Não sei o que deu, mas foi meio automático, minhas mãos escorregaram para a bunda do cara e apertei-a. Carlos gemeu novamente no meu ouvido. Não aguentei mais, peguei no pescoço dele e conduzir minha boca na dele, tascando-lhe um beijo quente. Extremamente quente. Nossas línguas se entrelaçavam vorazmente e nossas mãos conheciam os músculos um do corpo do outro. O frio do ar condicionado já nem mais incomodava, aquele quarto estava quente, muito quente.

Nos deitamos na cama e Carlos por cima de mim continuou me beijando, e de forma muito ágil tirou nossas cuecas e arremessou-as contra a parede. Agora sim. Nossos membros eretos se roçando, nossos corpos grudando com nosso suor e o beijo cada vez mais quente. Carlos não se conteve e começou a sugar meu corpo, iniciando pelo meu pescoço e passando pelos mamilos, umbigo até chegar a minha rola. Velho, aquele cara me fez o melhor boquete da vida. O cara tava com vontade, chupava com força. Me dava prazer. Sei lá, era mágico, estava instigado, estava delirando com cada sugar dele. Carlos me chupava e olhava para mim. Em meio aos tiques de prazer podia ver seus olhos brilhando. Sim, Carlos também estava sentindo muito prazer em me fazer aquele oral. Estava para gozar quando pedi para ele parar e disse "eu sei onde você quer chegar, mas também quero experimentar você". Carlos sorriu e voou na minha boca enfiando sua língua em minha boca e iniciando mais um beijo sedento. Em meio a tal beijo invertemos as posições, e eu, por cima dele, comecei a descer pelo seu corpo até chegar em seu pau. Não estava acostumado em pagar boquete e tal, mas com Carlos eu sentia necessidade de retribuir todo o prazer que ele me proporcionou. Chupei o pau dele, que parecia idêntico ao meu, somente com a pele mais clara. Só que não me contive apenas na sua rola e comecei a descer minha boca, até desvendar o anel de Carlos. Apesar dos pêlos na bunda, Carlos havia depilado o contorno de seu ânus e estava bem limpinho. Ele estava preparado. Quando vi fiquei louco e tasquei a língua lá. Enquanto chupava, Carlos dava urros de prazer, chegando a reviras suas órbitas. Carlos não aguentando mais e me pediu "me possua logo cara. Mete em mim. ME fode porra". Não pensei duas vezes e peguei a camisinha que Carlos me estendia. Encapei meu pau e de forma calma e prazerosa meti em Carlos, de forma que ele sequer reclamou de dor. Carlos só gemia até eu conter ele com outro beijo. Nossa foda era sincronizada. Meti por quase uma hora naquele cara. Aquilo era muito bom. Em alguns momentos pegava no pau de Carlos e massageava-o, já que em nenhum momento o membro dele abaixou. Estávamos no ápice da foda quando Carlos falou-me "eu vou gozar!". Porra meu, o cara ia gozar nem ter pego no pau, só com o prazer da metida. E então começou a soltar esguichos de porra. Enquanto gozava, o anel de Carlos pressionava meu pau o que me induziu ao orgasmo. Num ato rápido tirei meu pau de Carlos, retirei a camisinha e enfiei-lhe a rola na boca e comecei a gozar litros de porra. Carlos só gemia e sugava meu pau.

Cara, aquilo era inacreditável. Carlos limpou meu pau com a boca e engoliu toda minha porra. Me puxou e me beijou na boca. Não relutei, mas foi a primeira vez que havia beijado depois de ter gozado na mesma boca que estava beijando. Carlos olhou pra mim e disse "isso foi melhor do que eu esperava. Cara, você é muito bom. Foi a melhor foda da minha vida". Só sorri e respondi beijando-lhe. Acabou que caímos no sono ali, pelados, com Carlos deitado em meu peitoral e eu acariciando seus cabelos.

Acordei no outro dia, logo cedo. Tinha que ir para a clínica. Logo que abri os olhos pensei "que porra nós fizemos?". Levantei, sem acordar Carlos, tomei um banho e durante a chuveirada pensei que não tinha mais condições de ficar ali. Estava muito constrangido depois de tudo. Na hora foi tesão, emoção. Agora estava me sentindo envergonhado. Porra, o cara me dá abrigo e eu como ele? Decidi que deveria procurar outro lugar, talvez já tivesse algum quarto vago na região. Peguei a mala e decidi deixar um bilhete para Carlos, no qual dizia "Carlos, me desculpe. Tô confuso e acho que não seria certo ficar aqui depois do que aconteceu. Estou constrangido e sem querer mais tocar no assunto só quero agradecer por ter me dado uma cama para dormir esta noite. Obrigado. Até mais! Grande abraço, Ton". Sai, peguei um táxi e fui para clínica, tinha exames pela amanhã.

Enquanto esperava para ser atendido, pensava em como ia ser quando visse Carlos novamente na faculdade. Estava muito envergonhado. Enfim, fiquei por toda a manhã lá e quando terminei a atendente disse "amanhã é o último dia, descanse bem!" agradeci-a e sai da clínica para ir em busca de um novo quarto, mas antes iria almoçar, no shopping. Logo que sentei-me em uma mesa no shopping, e abaixei-me para pegar minha carteira na pasta que eu trazia, senti a presença de alguém sentando ao meu lado. Levantei e então Carlos olhou para mim e disse "você esqueceu isso" e me estendeu a cueca que eu usava na noite anterior.

(...)

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