A descoberta do verdadeiro amor - Cap. 13

Um conto erótico de Léo
Categoria: Homossexual
Contém 1833 palavras
Data: 27/12/2013 12:40:24
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

A principio eu fiquei sem reação, ainda não tinha dado conta de que o beijo estava acontecendo. Aos poucos eu fui me entregando pra ele, coloquei as minhas mãos na nuca dele e ele se deitou sob o meu corpo. Enquanto a magia do beijo acontecia la fora trovejava e relampeava fazendo com que nossos corpos se iluminassem na medida que a luz entrava no quarto.

Aquela cena durou quase meia hora, só no beijo, sem desgrudar nenhum segundo os lábios. As nossas línguas exploravam a boca do outro sem trégua, estava muito bom. Era um beijo bem quente daqueles que não desgrudam nem com água fria. Aos poucos eu fui descendo as minhas mãos pelas costas dele, estacionei na cintura do menino. Como ele estava por cima de mim não tinha muita opção, então deixou as mãos no meu rosto o tempo todo.

Já estava completamente entregue a ele, mas aos poucos o beijo foi perdendo força ate que ele acabou. Nem eu nem ele falamos nada. Apenas ficamos naquela posição mais um tempo ate que ele desceu de cima de mim e se deitou. Não sei se foi de frente, de lado ou de costas pra mim porque não consegui visualizar o reflexo dele tremenda a escuridão do quarto.

Acho que aquela situação tinha constrangido nos dois, pois nenhum dos dois disse nada, apenas se ouvia o som da chuva e o barulho dos trovoes la fora.

Eu não podia acreditar que tinha acontecido aquilo, que eu tinha ficado com o menino dos meus sonhos! Que aquela situação era real e que não era um sonho... como aquilo poderia ter acontecido? O que será que ia acontecer depois daquilo? Todas essas perguntas rondavam a minha cabeça, mas nenhuma delas aparentemente tinha resposta.

Deixei os pensamentos esvaziarem a minha mente e em pouco tempo eu já tinha dormido de novo. Ao contrario da noite anterior naquela eu não tive nenhum tipo de sonho com o Dani, ao contrario, tinha sonhado com a minha ex, onde será que ela estava e o que ela estava fazendo?

Na manha seguinte a gente acordou quase que junto. Quando eu abri os meus olhos me dei conta que ele me olhava, me observava com aqueles olhos lindos...

- Bom dia Dani... – eu disse subitamente.

- Oie como dormiu? – perguntou ele olhando nos meus olhos.

- Muito bem e você?

- Bem também...

- Que bom!

- Olha Léo, me desculpa pelo o que eu fiz ontem a noite, foi mais forte do que eu...

- Não esquenta a cabeça Dani... foi muito bom – eu dei um sorriso sem graça e fiquei vermelho pois senti minhas bochechas esquentarem muito.

- Serio mesmo? – ele abriu o maior sorriso que eu já tinha visto. – então...

- Sim! Ai Dani... não fala nada, apenas faça o que seu coração manda!

Eu me aproximei dele e lhe dei mais um beijo. Dessa vez eu estava no comando. Subi em cima dele e comandei a situação. Coloquei minhas mãos no rosto dele e dei um beijo bem quente no menino.

Ele gostou porque tava bem ofegante. No meio do beijo ele me afastou e tirou a camisa. Continuei a beija-lo e comecei a agarrar ele. Passei as minhas mãos pela extensão do tórax e do peitoral dele e arranhei de leve as costas dele, a coisa estava muito boa, mas foi parando aos poucos. Mesmo com muito tesão naquele momento eu sabia que não era hora de rolar sexo ainda e sabia que ele pensava a mesma coisa e ambos respeitaram a decisão do outro.

Nos levantamos instantes depois. O clima continuava esquentando entre nos. Na cozinha ele me pegou de costas enquanto eu limpava a pia. Me encochou algumas vezes enquanto me beijava, senti o pau dele duro que nem pedra e na mesma hora o meu também ficou do mesmo jeito.

Me virei e dei um colante bem forte nele. Ficamos ali nos beijando e nos amassando por uns quinze minutos ate que o telefone tocou. Quem foi atender foi ele, enquanto isso eu me recompunha da pegada dele, que pegada!

- É a sua mãe – ele disse voltando pra cozinha.

- Ah... Que bela hora pra me ligar! – eu tava adorando aquele beijo, fiquei ate com uma certa raiva da minha mãe no momento. Fui atender – Oi mãe, o que houve?

- Oi meu filho – disse ela – Está tudo bem com vocês?

- Tudo sim mãe e com vocês? Como ta todo mundo?

- Todos bem. Meu amor você quer que seu pai leve vocês pra escola de carro? Não da para perder aula desse jeito filho!

- Ah mãe nem precisa, nem tem aula, ninguém vai ir. Ontem eu liguei na escola e eles me disseram pra não se preocupar que todas as aulas serão respostas. Então fica tranquila!

- Ah se é assim eu fico mais tranquila. Então era só. Se comporte meu filho! Nada de bagunça na casa dos outros. Qualquer coisa me liga. Tchau filho te amo!

- Tchau mãe. – e desliguei sem esperar ela falar mais nada.

Quando voltei pra cozinha ele já estava tomando café. Fez torrada e pão com geleia pra gente comer. Eu me juntei a ele e tomei meu café olhando bem nos olhos dele.

- Que foi? – ele perguntou sorrindo

- Não é nada não, só pensando no que aconteceu!

- Se você não quiser a gente não precisa continuar – ele falou.

- Olha a minha cara de quem não quer Dani...

- Nunca pensei que isso fosse acontecer, mas já faz um tempo que eu queria ficar com você!

- Ah é? Desde quando?

- Desde a época do show! Cara, na verdade, tudo isso é muito novo pra mim, eu nunca fiquei com outro cara, alias, nunca tinha ficado, eu to inseguro com relação aos meus sentimentos sabe... Ainda mais com o lance da Claudinha...

- Eu sei Dani, comigo acontece a mesma coisa!! A gente ta no mesmo barco cara, tudo é novo, tudo é diferente, tudo é estranho de certa forma, mas com certeza, tudo é muito bom! – eu dei um sorriso sacana e ele retribuiu.

- Isso é verdade, nunca pensei que ficar com um garoto ia ser tão bom! Mas to vendo que perdi tempo em beijar você!

- Eu que o diga – levantei e sentei no colo dele.

Nos beijamos muito naquela manha, a gente não desgrudava um segundo, nunca tinha provado um beijo tão bom que nem o dele... Talvez fosse porque eu e ele estávamos realmente afim um do outro, ou talvez fosse porque o beijo dele era realmente bom, enfim, o que importa é o conteúdo, ele beijava muito bem muito bem mesmo!

A jogada que ele tinha com as mãos, passando pelas minhas costas, pelo meu cabelo, pelo meu rosto, pela minha coxa... tudo era muito perfeito! Nem parecia que ele era inexperiente com outro cara que nem ele dizia...

A manha passou voando aquele dia. A luz não tinha voltado, então a gente fez as mesmas coisas do dia anterior, ficamos o dia todo na cama. A única diferença foi que naquele dia a gente aproveitou bem o tempo que tínhamos ao invés de ficar dormindo.

Cada beijo demorava em media meia hora. Dessa vez estava muito mais picante, rolou quase sexo naquele momento. Ele estava por cima de mim, sem camisa e excitado. Eu também já tinha tirado a minha camisa e estava completamente excitado, as minhas mãos estavam na bunda dele e as dele na minha cintura.

Teve um certo momento que ele abaixou minha bermuda e me deixou só de cueca. Ficou olhando para o volume que estava nela e mordeu os lábios. Deixei rolar, mas sabia que nem ele nem eu estávamos pronto pra transar, pelo menos naquele momento.

Continuamos só nos beijos e nos amassos, cada beijo mais picante e cada amasso mais intenso...

O dia voou. Quando me dei conta já tinha anoitecido. Finalmente a chuva estava parando. A luz ainda não tinha voltado e a casa continuava muito gelada. Coloquei a minha calca de moletom e uma blusa de tactel e ele colocou um jeans e uma jaqueta e descemos pra jantar. Ainda não tínhamos nem almoçado, só ficamos nos amassos o dia todo...

Almoçamos e voltamos pra cama. Não nos beijamos para poder fazer a digestão e para respirar um pouco. Ficamos só la um do lado do outro fazendo carinho. Depois de uma hora mais ou menos ele desceu e foi esquentar água pra gente tomar banho. Voltou e deitou direto em cima de mim. Foi aquela festa de novo, ficamos nos agarrando horas, ate esquecemos da água no fogo la na cozinha, ele só lembrou depois de muito tempo.

Descemos as escadas quase correndo, quando chegamos na cozinha tava uma fumaça imensa, um cheiro de queimado insuportável. Acendi a lanterna na direção do fogão, a panela da água estava completamente preta e soltando fumaça pra caramba, como a gente foi burro, esquecemos a panela no fogo!

Ele pegou uma luva daquelas que vão ao forno pra pegar coisa quente e colocou a panela em baixo D’água. Saiu mais fumaça ainda mas amenizou o cheiro de queimado. Mesmo com a chuva a gente abriu a janela da cozinha para o cheiro sair. No quintal dele tinha literalmente uma piscina. A água estava quase alcançando a janela, água suja ainda por cima, provavelmente vinha do rio que ficava na rua de trás da casa dele.

- Jesus! Olha só isso!

- Nooooooooooooooooooossa!! Ainda bem que não ta vindo pra dentro de casa!!

- Ah nem tem como, aqui não chega não! Graças a Deus!

- É mesmo!

Eu encochei ele bem devagarzinho e ele me beijou bem demorado.

Dessa vez eu coloquei a água pra ferver e ficamos la mesmo na cozinha nos beijando. Sentei na pia e ele ficou beijando o meu pescoço. Pedi pra ele ir com calma e não me deixar roxo porque se não alguém poderia desconfiar na escola ou ate mesmo na minha casa, ele foi mais cauteloso e só me beijou na boca.

Tirei a blusa e a camiseta dele, comecei a acariciar o peitoral dele mas nesse momento a água começou a ferver e eu fui tomar meu banho.

- Deixa eu ir tomar com você deixa... – ele dizia enquanto me beijava

- Não mesmo! – eu sai de perto dele e peguei a panela de água e subi ate o banheiro

bem devagar para não derrubar a água e não me queimar. Entrei no banheiro e joguei a água na banheira. Como ele estava atrás de mim me guiando com a lanterna o expulsei em seguida para tomar meu banho sossegado.

Demorei pouco, não tinha esquentado muita água então não dava pra ficar muito tempo. Me vesti com uma roupa mais light e fui encontrá-lo na cama.

Ele tava deitado de barriga pra cima com a lanterna iluminando o rosto. Peguei o objeto dele e pedi pra ele se levantar pra ir tomar banho. Descemos as escadas pegamos água quente levamos pra banheira e ele tomou o banho.

A chuva finalmente parara aquela altura do campeonato, finalmente a luz ia voltar...

Votem e Comentem !

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive R.Kenderik a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível