A descoberta do verdadeiro amor - Cap. 6

Um conto erótico de Léo
Categoria: Homossexual
Contém 1172 palavras
Data: 21/12/2013 22:59:15
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Na manha seguinte após o café, eu fui visitar meus outros amigos. Mandei uma mensagem pra cada um deles de um celular que eles não tinham o numero e disse mais ou menos isso: “Me encontra no campo de futebol do lado da escola em meia hora. Assunto urgente. Assinado Vinny. PS: esse numero não é meu, não liga nem manda mensagem pra cá. Não discuta e vá logo, preciso de sua ajuda.” E quando foi pra mandar para o Vinny eu assinei como Gaby.

Eu saí para o campo e me escondi atrás de uns blocos de construção. Quando todos estavam lá eu apareci do nada...

- Oi renca! – eu apareci e dei uma gargalhada pela cara de surpresa deles.

- Lééééo – todo mundo disse junto.

- Oxeee, vocês combinaram? Kkkkkk

- O que tu ta fazendo aqui? – perguntou o Junior.

- Vim passar as férias na minha tia. E aproveitei e mandei as mensagens pra vocês virem aqui e eu me apresentar – ri ainda mais da cara deles de “não acredito que era você”.

- Foi você seu nojento – a Carol disse – Eu pensei que tinha acontecido algo com o Vinny. – Ela me abraçou.

Eu abracei todo mundo e depois começamos a conversar. Andamos ate o centro e sentamos no parque da cidade. Eu contei tudo. Do show, da escola, dos meus novos amigos, do Daniel, mas é claro que como amigo, até então eu não tinha contado pra ninguém que gostava dele. Achava que iam me rejeitar, então preferi deixar no ar.

Eles ficaram todos muito interessados nas minhas informações. Principalmente no show que eu fui, afinal eles também eram fãs. Eles disseram que responderam as mensagens sim, mas eu não tinha recebido, porem realmente tinha mensagem enviada pra mim no cel de todo mundo, sabe como é as operadoras hoje me dia né? Vai entender...

O papo rolou ate quatro e meia, depois a gente foi pra casa da Paty e fizemos brigadeiro de panela pra comer depois da janta. Acabei dormindo por lá mesmo, eu e ela sempre nos demos super bem, aí aproveitamos pra por as fofocas em dia. Descobri umas coisas muito legais com relação a ela. Tava muito feliz pela minha pequetucha como gostava de chamar ela...

Na manha seguinte eu ainda fiquei na casa da Paty. A galera foi pra lá também, afinal a gente tava de férias mesmo, não tinha nada pra fazer então ficamos lá jogando vôlei, a casa dela tinha um quintal imenso, a gente sempre ia lá pra praticar algum esporte.

A tarde eu saí da Paty e voltei pra minha tia. Tomei um bom banho, jantei e saí com a Fabí. Matamos a saudade. Fiquei com ela o resto da noite, a gente tinha um local secreto onde só nós conhecíamos e ficamos lá até umas onze da noite. Até transamos...

Tava tudo perfeito. Eu ainda gostava daquela garota, isso ao meu ver. Na verdade durante as minhas férias nem pensei no Daniel.

As semanas estavam passando num ritmo acelerado. Por volta do dia quinze, dezesseis de julho o Dani me mandou uma mensagem mais ou menos assim: “Oi Léo, tudo bem maninho? Como estão as férias? Cara, to sentindo sua falta! Vê se volta logo pra gente conversar! Mande noticias. Abraços e bom restinho de férias ”

Quando li a mensagem fiquei balançado. Pensei nele e lembrei do rostinho lindo dele, do perfume dele, do corpo dele... Lembrei de como ele tem o sorriso lindo... Ah! Eu tava muito confuso. Por um lado amava a minha ex-namorada, por outro não parava de pensar no Dani... O que estava

Respondi a mensagem dele respondendo todas as perguntas que ele tinha feito, ele me mandou outras e eu respondi todas. Ate que chegou um momento que ele não me mandou mais e eu também não corri atrás. Não poderia dar na cara que estava afim do menino.

O resto daquela semana que antecedia a ultima semana de férias fora maravilhosa. A semana toda eu fiquei com a Fabí e na maioria das vezes a gente acabou transando. Estava no auge com ela, a gente tava muito conectado aqueles dias!

Quando a ultima semana de férias chegou eu curti mais ainda.

Sai todos os dias com o pessoal e com a Fabí e quando chegou o sábado a noite rolou mais uma transa, a ultima transa da gente. Me lembro como se fosse hoje. Foi em um galpão abandonado sob a luz da lua e das estrelas. Foi maravilhoso.

No domingo pela manha eu e meus irmãos partimos de volta a São Paulo, as aulas começariam no dia seguinte e nos precisávamos estar descansados para começar novamente a rotina escolar.

Me despedi novamente da Fabí sem saber eu que aquela seria a ultima vez que eu iria vê-la. Foi bom mas realmente daquela vez havia acabado. Meu irmão e a namorada dele também se viram pela ultima vez. O mês de agosto de 2005 foi um mês revelador tanto pra mim quanto para o meu irmão Lucas.

No meio do caminho meu celular toca. Uma nova mensagem recebida. Abro e leio: “Oi Léo beleza? A essa altura vc já deve estar voltando ne? Mal posso esperar pra começar as aulas amanha, tenho que te contar umas coisas que aconteceram. Quando vc chegar em casa me liga. Abraços Dani”

Fiquei intrigado, o que ele queria me contar? A curiosidade ficou grande, mas eu ainda estava um pouco longe de casa, só ligaria pra ele quando chegasse mesmo porque eu estava sem credito no meu celular.

A gente chegou era mais ou menos sete da noite. Pegamos um transito caótico no centro da cidade, ainda mais em fim de férias, todo mundo voltando da praia.

Quando cheguei como sempre fui tomar meu banho. Comi algo bem rápido e subi para o meu quarto, aproveitei que o Lucas não estava no quarto e liguei para o Daniel pra saber o que ele queria me contar. Tava realmente curioso. O que seria? O telefone chamou umas cinco vezes ate que:

- Alo?

- Por favor o Daniel?

- Quem gostaria? – era uma voz feminina, porem não era a Dona Celeste, disso eu tinha certeza.

- É o Léo, um amigo dele da escola, ele está?

- Sim, só um momento por favor. – ao fundo eu ouvi a mulher gritando “Dani telefone”.

- Alo?

- Oi Daniiii! Beleza cara?

- Léo maninho quanto tempo! Como vc ta?

- Cansado mas bem e você?

- To bem também! Como foi de viagem?

- Um saco cara, maior transito do caramba...

- Ah imagino kkkkkkkk.

- Quem atendeu o telefone? Não foi a sua avó...

- Ah, foi a minha mãe! Ela e minha irmã vieram ver a gente faz pouco tempo.

- Nossa cara que firmeza! – a gente ficou no bate papo por mais ou menos meia hora, ate que meu irmão entrou no quarto só de toalha e fez com que eu desligasse. Pelo telefone ele não quis me adiantar nada do assunto que tinha comentado na mensagem, disse que só pessoalmente e que a gente conversaria no outro dia la na casa dele.

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