Uma Noite Inesquecível

Um conto erótico de Tatiana
Categoria: Heterossexual
Contém 3212 palavras
Data: 21/12/2013 12:00:12

O meu coração parecia não se aguentar na caixa torácica. Hoje era o último dia que estaria com ele. Parecia que tinha sido ontem que eu tinha batido pela primeira vez àquela porta, há uma semana atrás.

Toquei á campainha. Ele não abriu. Reparei que a porta estava encostada e decidi entrar. E lá estava ele, de costas para mim, a terminar de acender a lareira. Robert vestia umas calças de ganga claras e uma blusa branca, estava descalço e o seu cabelo estava todo desalinhado. Ao seu lado, na mesa de centro estava uma garrafa e um copo de Vodka a meio.

Ele levantou-se. As batidas no meu peito duplicaram. Diante dos meus olhos, foi como em camara lenta. Robert moveu primeiro a cabeça, encontrando os meus olhos, depois o seu corpo virou-se todo para mim, fazendo todo o oxigénio naquela sala desaparecer.

-Não quero que vás… - disse ele, tristemente.

Andei com passos lentos até ele, parando quando havia apenas um passo de distância entre nós.

Assisti aos seus olhos descerem e subirem pelo meu corpo pelo menos três vezes, demorando-se mais na zona das minhas coxas e do meu decote.

Em resposta á minha feição desafiadora, ele sorriu malicioso. As suas mãos vieram velozmente para a minha cintura e com um puxão, ele acabou com toda a distância entre os nossos corpos.

Os nossos olhares estavam ligados numa espécie de luta interna para ver quem iria ceder primeiro, quem se iria deixar dominar e fechar os olhos de uma vez. Eu não cedi. E ele também não.

Sorri só com um canto da boca e curvei o meu rosto até ao seu pescoço, enquanto ele apertava, cada vez com mais forca, a minha cintura e subia uma das mãos pelas minhas costas, por dentro da blusa. Sorri maliciosa contra o seu ombro, sentindo a pele quente dele ficar arrepiada sob a minha língua.

Em resposta, Robert puxou-me com força e quando estávamos frente a frente, ele quis beijar-me. Mas eu afastei-me.

Deitei-lhe mais um dos meus sorrisos de lado e girei os nossos corpos. Desistindo, ele direccionou a boca para os meus ombros descobertos, enquanto eu o empurrava lenta e discretamente até ao sofá macio, no centro da sala.

Mordi os meus lábios com força quando ele aplicou mais força e humidade num dos beijos pelo meu pescoço e, com as minhas mãos no seu peito, por dentro da blusa, empurrei-o rudemente para o sofá, onde ele caiu sentado, olhando curiosamente para mim.

Percorri a distância que nos separava olhando-o nos olhos, nós dois sempre com os mesmos sorrisos arrogantes e promíscuos no rosto.

Levantei-me e assim que fiquei de pé em frente a ele, que ficou sentado no sofá, Robert agarrou-me a anca com as mãos, puxando o meu corpo para si e distribuindo beijos lentos pela minha barriga. As suas mãos subiam a blusa pelo meu corpo, parando sobre os meus seios. Ainda que sobre o sutiã, Robert arfou quando os apertou e sugou com ainda mais força o pedaço de pele e carne do meu quadril que estava entre os seus dentes.

Ofeguei e apertei os seus ombros, as minhas mãos viajaram para os seus cabelos e puxei-os com força, fazendo-o virar a cabeça para cima e me encarar.

Empurrei o seu tronco para a frente, ele entendeu e recostou-se no encosto do sofá, para que eu dobrasse os meus joelhos e me sentasse no colo dele, uma perna de cada lado da sua anca.

Um arrepio desceu pelo meu corpo quando eu senti o quanto ele estava excitado. As suas mãos foram em direcção às minhas coxas enquanto eu subia lentamente a sua blusa. Lentamente porque eu parava para sentir cada centímetro de pele que se ia descobrindo. As mãos confusas de Robert rumaram para as minhas costas e apertaram-me contra o seu corpo. A sua língua quente e macia no lóbulo da minha orelha quase que me fez gemer. Os seus beijos seguiram para o meu queixo. Nesse momento lembrei-me de como ele me tinha recebido. “Não quero que vás…”. Esta noite tinha de ser especial. Era a última antes de voltar para casa. Como tal, hoje tinha de ser diferente de todas as ouras vezes. Hoje ia ser á sua maneira.

Afastei o rosto no preciso momento em que ele tinha avançado [ara os meus lábios. Não podia deixar que ele me beija-se. Não ainda. O nosso último beijo não podia ser um beijo com desejo e selvagem. Não hoje. Esta noite era demasiado especial para isso. Hoje ele teria a noite que futuramente se tornaria a “Number one” da sua vida.

Os meus pensamentos, ainda que tristes e amargos, estimularam-me. Com força, utilizei as minhas unhas e puxei a sua camisa branca do colégio para lados opostos, rasgando o tecido. Ignorei a cara surpresa que ele fez e terminei com facilidade de tirar o que restava do pano claro no seu corpo.

As minhas mãos direccionaram-se automaticamente para o abdómen perfeitamente definido, apertando-o com luxuria. Robert ofegou no meu ouvido, as suas mãos acariciaram a parte interna das minhas coxas, ainda vestidas.

Coloquei toas as sensações que ele causava em mim em segundo plano. Esta noite era um brinde a ele.

Então, desci o meu corpo e os meus beijos deixando uma trilha húmida pelo seu pescoço, por um dos seus mamilos, pela barriga e finalmente, pelo seu ventre, quando parei ajoelhada em frente do fecho das suas calças.

Fiz todo o trabalho de abrir as calças, forçando o fecho para baixo e, em resposta, assisti Robert molhar os lábios e arquear as costas. Sorri e joguei a peça para o lado. Ela bateu em cima da mesa de centro e o copo de Vodka caiu, reflectindo as chamas do fogo da lareira pelo chão molhado.

Levantei-me, sorrindo deleitada, olhando para a forma da sua erecção sob o tecido fino dos boxers pretos. Os seus olhos confusos fitaram-me enquanto eu me distanciava dele, cada vez indo para mais perto da lareira. Ai pude alcançar o interruptor e apagar a luz da sala, deixando que a única coisa que me iluminasse fosse a luz do fogo logo atrás de mim.

Sorri, maliciosa, com as mãos na barra da minha blusa. Mordi os lábios. Robert apertava o acento do sofá. Os seus olhos já não eram azuis. Eu assistia ao fogo dançante nos seus olhos claros.

As minhas mãos, que antes estavam no meu pescoço, desciam lentamente pelo meu corpo. Passei-as pelo meu peito, por cima do sutiã, pela minha cintura e pela minha anca. As minhas calças de ganga caíram sobre os meus pés já descalços.

Robert serrou os dentes. O seu olhar queimava sobre a minha pele.

Passei pela mesa de centro e peguei na garrafa de Vodka aberta. Tomei um gole pelo gargalo enquanto voltava para o sofá.

Com os meus lábios molhados pela bebida, sentada no seu colo novamente, rocei os nossos lábios, deixando o gosto a álcool na boca dele. Robert passou a língua pelos próprios lábios. As suas mãos estavam novamente na minha cintura. Ele empurrou-me para a frente e eu sai do seu colo, voltando a ficar de pé. Robert girou o meu corpo, para que eu ficasse de costas para ele. As suas mãos ágeis passaram pela minha barriga, deixando um rasto de pele arrepiada por onde os seus dedos acariciavam.

Ele jogou o meu cabelo para a frente e, enquanto eu sentia a sua língua na minha nuca, as suas mãos abriam facilmente o fecho do meu sutiã. Joguei os braços para trás e enterrei os dedos na sua nuca, enrolando a pontinha dos seus cabelos.

As mãos de Robert exploraram cada parte das minhas costas antes de me virar de frente. Ele colou os nossos corpos e puxou-nos para baixo.

Eu estava deitada sobre o tapete de pelo macio da sala. Todo o peso, toda a pele, toda a carne de Robert estava sobre mim.

Surpreendendo-me, Robert virou-nos. Eu fiquei em cima e ele puxou o meu rosto pele nuca, beijando-me de uma forma diferente. Os seus lábios passearam pelo lóbulo da minha orelha. As suas mãos fortes apertavam o meu quadril.

- Eu desisto… - beijos molhados pelo meu pescoço – Eu assumo… - beijos molhados pelo meu maxilar – Eu perdi o controlo… - beijos molhado pelo meu queixo – Eu apaixonei-me perdidamente por ti. – Os seus lábios quentes contra os meus. As nossas línguas enrolaram-se e acariciaram-se juntas, no que parecia uma dança perfeita, enquanto as nossas mãos se perdiam ao longo do corpo um do outro.

Ele separou o beijo dando uma mordidela no meu lábio inferior. Levantou-se e sentou-se com as costas apoiadas no sofá. Eu permaneci no seu colo.

A sua excitação ainda mais distinta sob a minha, agora que a única coisa que nos separava eram os tecidos finos das nossas roupas interiores.

Aproveitando a posição favorável, o se rosto á altura do meu peito, Robert puxou-me pelas costas, tomando o meu seio direito na boca. A sua língua quente fazia movimentos circulares no meu mamilo. Os seus lábios sugavam-no e beijavam-no, enquanto uma das suas mãos voava para o outro seio, apertando-o.

Uma onda quente de prazer espalhou-se pelo meu corpo. “Insanidade”. Era a única palavra que me ocorria para descrever o que senti.

Gemi rouca e longamente no seu ouvido. Robert sugou-me com mais força. Os nossos sexos pressionados um contra o outro numa fricção espontânea. Pendi a cabeça para trás, sentindo aquela sensação maravilhosa espalhar-se pelo meu corpo. Ainda era só i começo.

Robert subiu os seus beijos e as nossas bocas encontraram-se novamente. Uma das minhas mãos arranhou a sua nuca enquanto a outra descia em direcção á sua anca. Brinquei com o elástico dos seus boxers antes de escorregar a mão para dentro deles. Segurei com força o membro pulsante e comecei a fazer movimentos lentos de vai-e-vem. Robert gemeu lindamente contra a minha boca.

Os nossos corpos foram escorregando até nos deitarmos novamente. Robert resmungou em protesto quando eu tirei a mão de dentro dos seus boxers, mas sorriu quando entendeu o que eu iria fazer.

Repetindo a trilha de beijos pelo seu corpo, desta vez sentindo todos os músculos de seu corpo contraírem-se de ansiedade sob a minha língua, encare os boxers pretos diante de mim. Com os dentes, arrastei-os para baixo, e terminei de os tirar com as mãos. Parei em frente ao seu membro erecto. Passei a língua pelos lábios enquanto olhava para cima. Robert estava apoiado pelos cotovelos e olhava-me com toda a luxuria que podia conter um olhar.

Senti a superfície da sua glande com a língua, circundei-a e passe pelo freio ouvindo Robert gemer audivelmente. Lentamente, e segurando-o pela base, deixei que entrasse tudo o que cabia na minha boca e comecei a suga-lo. Senti Robert arquear as costas novamente antes de soltar mais um gemido rouco. As suas mãos foram para o meu cabelo. Não para me empurrar, ditando velocidade. Os seus dedos apenas se entrelaçaram nos fios do meu cabelo, de uma forma carinhosa enquanto eu aumentava gradualmente a velocidade a que chupava.

-Tatiana… e-eu… eu v-vo-ou… - e, gradualmente, diminui os movimentos até parar.

E mal havia subido de volta a ele, e Robert atacou os meus lábios com tanta força que os senti a latejar. As suas mãos perderam-se pela minha cintura e seios. Ele ficou por cima de mim e eu enlacei as minhas penas no seu quadril, juntando-nos ainda mais.

A minha pele ardia e não tinha nada a ver com a lareira próxima aos nossos corpos. Robert passou as mãos pela minha anca e desceu em direcção às minhas coxas, levando as minhas quecas juntamente. Ele ajoelhou-se no chão e escorregou a última peça de roupa pelas minhas pernas antes de as jogar para cima do sofá. Puxou um dos meus pés para si e escorregou sensualmente os seus lábios por toda a extensão do peito do pé, do tornozelo, canela, coxa, virilha, anca, barriga, por entre os seios, pelo peito, pescoços, - senti o seu corpo vir subindo novamente sobre o meu – os seus lábios no meu queixo – a sensação das nossas peles juntas, sexo com sexo – e sobre a minha boca. Os seus lábios finalmente percorreram a minha boca e nós iniciámos um beijo menos afoito do que os anteriores.

Robert apoiou os seus cotovelos no chão, nos lados do meu corpo, e passos as mãos por baixo dos meus ombros enquanto eu envolvia os meus braços á volta do seu pescoço e o puxava para mais um beijo antes de ele me penetrar.

Ele ia devagar. Colocava e retirava somente a pontinha do seu membro dentro de mim, fazendo-me gemer pela sua tortura. Eu estava tao enlouquecida que tudo o que eu mais queria era que ele penetrasse o mais forte possível em mim, porque talvez só a dor do prazer me conseguiria provar que todo aquele conjunto de sensações era real.

Num movimento rápido, passei as minhas pernas pelo seu quadril, apanhando-o de surpresa e forçando a penetração. Robert começou com movimentos lentos e intensos, tirava quase o membro todo para depois o forçar de volta.

Todo o meu corpo tremia de arrepios com as sensações que estavam a roubar a minha sanidade. Robert respirava pesadamente ao meu ouvido. Ora beijava o meu pescoço, o meu rosto ou os meus lábios com avidez. Os nossos corpos iam aumentando o ritmo da dança aos poucos, enquanto o pré-prazer nos ia torturando. A minha respiração estava ofegante. Eu empurrava o meu quadril com força contra o dele a fim de intensificar o sexo. A sanidade abandonou-me de vez.

-Mais… forte. – Proferi na sua boca, no meio dos milhares de gemidos e sussurros meus que morriam nos seus lábios.

Na parede avermelhada pela luz do fogo, a sombra negra dos nossos corpos dançava e crepitava. Na Vodka que manchava o chão de madeira, as chamas reflectiam ardentes para nós.

Com algum puder inumano, Robert aumentou a velocidade dos movimentos e fê-los mais fortes contra mim, fazendo-nos deliciar em prazer. E, sentindo uma dormência que nascia no meu sexo e se espalhava por todo o meu corpo, fechei os olhos, entorpecida de prazer.

Robert’s P.O.V

À minha frente, tudo o que via era a pele da garota a reluzir de suor. Ela estava perfeita. Os olhos fechados, a face contorcida em tortura e prazer, os lábios carnudos e vermelhos entreabertos num meio sorriso prazeroso.

Apesar de todas as sensações que eclodiram dentro de mim devido ao sexo, não era por causa do sangue bombeado para certa parte do meu corpo que o meu coração batia desesperadamente contra o meu peito.

Ao sentir na minha boca o gemido do profundo prazer de Tatiana, o meu corpo não aguentou mais e cedeu, fazendo-me chegar ao clímax um instante depois dela.

Depois do prazer desabei sobre o seu corpo enterrando o meu rosto no seu ombro, que cheirava a pastilha de tuti-fruti com sabonete de maçã e nuvem. Era esse o seu cheiro. Quando eu virei o meu corpo para sair de sima – e de dentro – dela, Tatiana segurou-me pelos ombros, mantendo-me em cima do seu corpo.

-Ainda… não… - O seu hálito de menta bateu na minha boca, fazendo-me fechar os olhos.

Passámos alguns instantes assim. Eu passeava com a ponta do nariz por toda a extensão do seu rosto, a respiração tranquila de Tatiana foi-me tranquilizando.

Conseguia sentir aquela paz e êxtase após o orgasmo, que ela me transmitia, a apoderar-se de mim.

O pior era que, desta vez, não iriamos apenas virar para o lado contrário, dormir e, na manhã seguinte, acordar e passar um dia maravilhoso como acontecera na última semana. Desta vez teríamos de acordar e ela teria de se ir embora.

Esta noite foi diferente. Desta vez não iria classificar o nosso ato como uma das minhas “fodas no Top Five”, porque desta vez fora diferente, eu sabia disso, porque eu senti, eu soube. Pela primeira vez em dois meses de namoro. Hoje eu soube que realmente a amava. Mesmo tendo estado longe dela todos estes meses. Mesmo vendo-a através do ecrã do computador.

Cada pedacinho dela: os braços, o nariz, as orelhas, os pés… Cada mania: a de ler antes de dormir, a de coçar o braço e arranjar o cabelo sempre que fica envergonhada ou desconfortável… Cada virtude: a personalidade forte, a meiguice, a impulsividade, a sensibilidade… Cada defeito: o ciúme excessivo, o pavio curto, o mau humor que adquiria quando não se sentia bem…

Descobri que todos estes meses, por mais que lutasses contra e não quisesse admitir, eu vinha-me apaixonando, pouco a pouco, pela Tatiana. Cada simples acção dela, só o acto de a ver prender uma madeixa de cabelo atrás da orelha, fazia-me sentir leve por dentro. Cansei-me de fugir dos meus sentimentos. Porque eu descobri que, sem ela, a minha vida não tem a menor graça.

Tatiana’s P.O.V

Quando Robert finalmente adormeceu, nós estávamos deitados de lado, de frente um para o outro, abraçados.

Apesar de toda aquela dor e amargura que estavam a tomar conta do meu coração, não pude deixar de sorrir docemente ao observa-lo a dormir tranquilo. Sai de dentro do seu abraço e, vagarosamente, vesti as minhas roupas, descartando a blusa e vestindo o casaco puro em sima da pele. A blusa ficaria largada e manchada de Vodka no chão da nossa… da minha ex-casa. Tantas partes de mim ficaram largadas e manchadas naquela casa… principalmente a parte que estava deitada linda no chão. Robert, de corpo escultural e rosto angelical, a dormir serenamente.

Eu soube, assim que olhei nos seus olhos, antes de vê-lo adormecer, que finalmente havia descoberto que eu sou, pelo menos, um pouquinho importante para ele. “Porquê tão tarde?”. Senti lágrimas chegarem aos meus olhos.

Enquanto subia pelas escadas, deixei que todo o tipo de lembranças me invadisse.

Naquele quarto, naquela cama, onde os nossos corpos já se haviam embalado milhares de vezes, onde tínhamos rido às gargalhadas por causa das suas loucuras e parvoíces. Onde já ambos havíamos chorado porque sabíamos que este momento iria chegar.

Naquela casa de banho, onde eu me lembrava das gargalhadas durante as guerras de sabão que fizemos durante esta curta semana.

Naquela cozinha, onde eu havia feito jantares românticos para nós.

Tantas memórias em apenas uma semana. Memórias muito felizes, mas ao mesmo tempo, memórias cheias de tristeza e lágrimas por sabermos que teríamos de dizer adeus novamente e não sabíamos quando nos voltaríamos a ver.

Desci com a última mochila que faltava para tirar as minhas coisas pessoais de apartamento. Robert nem notara que eu andara a esvaziar o armário desde á dois dias.

Usando palavras doces, mas amargas, escrevi um bilhete de despedida.

Passei pelo seu corpo na sala, esforçando-me por não olhar para não fraquejar, deixando o bilhete no chão ao seu lado e, despedaçada, parti.

***

3’ Pessoa

Quando Robert acordou, sentindo a falta do corpo da sua garota nos seus braços, deparou-se com um pedaço de papel encharcado sobre a poça de Vodka.

Devido á humidade da Vodka, a tinta do papel escorrera e, ao ler o que o bilhete continha, Robert imaginou que o bilhete também chorava.

***

“Eu assumo… Eu perdi o controlo… Eu desisto… Eu apaixonei-me perdidamente por ti.”

<3

Por: Tatiana Dias

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Comentários

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Humm delicia... Eu e o Beto adoramos e transamos gostoso depois de ler alguns contos. Também temos um publicado aqui: "A procura de um amante" Fizemos um blog contando nossas aventuras e muitas fotos e videos sobre sexo. O endereço é (www.rubiaebeto.comunidades.net) beijinhos molhadinhos da Rubia

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obrigada por lerem. Vou tentar publicar mais o mais depreça possivel :)

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Adorei....Muito gostoso de ler....Dê uma olhada nos meus.

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