A descoberta do verdadeiro amor - Cap. 4

Um conto erótico de Léo
Categoria: Homossexual
Contém 1139 palavras
Data: 19/12/2013 17:30:46
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Nos meses consecutivos não teve muita mudança. A rotina era casa – escola, escola – casa. As vezes ia na casa de algum colega outras no centro da cidade, mas basicamente era só isso.

Eu não mantinha mais contato com nenhuma pessoa da minha cidade antiga. Nem sequer com a Fabiola. Eu parei de correr atrás quando fiquei sabendo que ela estava ficando com outro e nem me deu satisfação, então pulei fora do barco dela. Com relação aos meus amigos eu não corri mais atrás pelo fato de sempre mandar msgm e eles nunca responderem. Falta de consideração mas a vida é assim mesmo.

O meu sentimento pelo Daniel só aumentava. O garoto era lindo, perfeito aos meus olhos. E foi em maio de 2005 que aconteceu uma coisa que eu jamais vou esquecer...

A banda que a gente era fã ia fazer uma apresentação exclusiva em São Paulo. Foi o comentário da semana no colégio. Praticamente todos os alunos da minha sala iam, tava uma febre entre os adolescentes...

A nossa turma estava praticamente enlouquecendo de tanta ansiedade. Só falavam neles e em mais nada. Faltava um mês ainda para o show mais o alvoroço era grande.

Uns dias antes da data de apresentação deles eu percebi uma certa aproximação do Daniel comigo. Sempre estava ao meu lado, ia sempre na minha casa, pedia pra mim ir na dele... o que estaria acontecendo?

Uma semana antes do dia tão esperado por todos eu consegui a resposta positiva dos meus pais pra ir ao show. Por sorte eu tinha comprado o ingresso escondido deles, ia dar um jeito de ir no show escondido mesmo... não ia perder essa chance! Já na véspera do show me surge um convite inusitado:

- Léo vem dormir lá em casa hoje? – disse Daniel.

- Eu? – fiquei surpreso – Mas porque?

– É que ai a gente já sai junto pra van amanha cedo...

- Não vejo necessidade mas já que você insiste...

A primeira coisa que fiz quando cheguei em casa aquela tarde foi arrumar minha mochila pra levar para o show. Coloquei a câmera do meu irmão, pôsteres, comida, bebida e uma toalha de rosto para eventuais transtornos alem é claro da minha roupa que ia na apresentação.

La pelas oito eu fui pra casa dele. Subi direto para o quarto e coloquei as coisas la. De inicio a gente ficou no MSN, falamos com toda a galera e combinamos tudo direitinho. Como éramos em mais de 30 pessoas iam sair duas vans, uma comandada pela mãe do Felipe e outra pela mãe da Helo. A gente ia sair da casa do Daniel as 4:30 da manha pra poder chegar bem cedo na fila do show.

Depois das onze a gente desligou e o Dani foi tomar banho.

Voltou em mais ou menos quinze minutos todo molhado e enrolado numa toalha branca da cintura pra baixo. A única fonte de luz do quarto era a lua que estava cheia aquele dia. Ele ficou na frente da cômoda e abriu a terceira gaveta. Pegou uma cueca boxer e vestiu por baixo da toalha. Eu fiquei olhando mas não consegui ver nada porque a iluminação estava péssima...

- Não se importa que eu fique só de cueca né? – ele disse.

- Não, não, a casa é sua, pode ficar do jeito que achar melhor – eu disse olhando pra cueca dele.

Ele se deitou na cama e virou pra parede. E eu deitei no meu colchão no chão e virei para o outro lado. Dormi em meia hora mais ou menos.

As três e meia o relógio despertou e eu fui o único a levantar. Acordei e chamei o Daniel:

- Dani, acorda, ta na hora da gente ir para o show!

- Ah me deixa dormir mais cinco minutinhos...

- Vou tomar banho, quando eu voltar eu te acordo.

Eu desci para o banheiro e tomei um banho bem gostoso. Voltei e acordei o garoto. Ele parecia um zumbi mas era o único jeito, se não o acordasse ele perderia o show!

Ele tomou um banho e voltou de novo só de cueca. Eu tava amarrando meu tênis enquanto ele pegava outra cueca na gaveta. Acho q ele ainda não tinha cordado porque deixo a toalha no chão e se trocou na minha frente.

Dessa vez eu pude ver a bunda dele. E que bunda! Branquinha, durinha, lisinha e redondinha! Nossa ela era deliciosa... tive que me segurar pra não ataca-lo.

Ele colocou uma calca jeans bem justa e uma camiseta regata branca. Eu estava de calca jeans preta também justa e uma camiseta baby look azul clara, nos estávamos bem estilosos aquele dia. Descemos para o banheiro juntos e fomos nos pentear. Ele fez um penteado moicano que ficou uma gracinha e eu fiz o bom e velho cabelo arrepiado que também ficou ótimo. Subimos pegamos as mochilas passamos perfume e desodorante e descemos para o quintal. Pontualmente as quatro e meia a van da mãe do Felipe chegou. Só faltava a gente, então entramos e seguimos até o local do show.

Nós chegamos la por volta das cinco e vinte da manha e já haviam pelo menos seis mil pessoas em nossa frente. Realmente muito lotado. Como ainda não tinha amanhecido e estávamos todos cansados porque fomos dormir tarde, nos sentamos no chão e dormimos. O Dani deitou a cabeça no meu ombro e eu coloquei a minha por cima da dele.

Acordamos por volta das sete da manha, o dia já tinha clareado e o sol já tinha saído. Eu acordei com um baita torcicolo no pescoço pela ma posição que estava.

La pelo meio dia a gente almoçou. Como eu ainda reclamava da dor o Daniel fez uma massagem em mim, e que massagem!

A dor passou instantaneamente. Depois que a gente comeu ficou ouvindo os CD'S do grupo pelo cel e radio ate que as cinco abriram os portões pra gente entrar

Todo mundo deu as mãos e saiu correndo pra poder entrar no local do show. Por sorte a gente ficou bem perto do palco, dava pra ver direitinho a banda e tirar bastante fotos.

Eles entraram as oito mais ou menos. Foi tudo perfeito. As meninas se esguelaram de gritar pelos meninos e a gente gritou pelas meninas. Quando tava quase no final do show eu senti algo me encoxando. Virei e vi o Dani.

- Desculpa, tão me empurrando – ele gritou pra mim ouvir.

- Beleza não foi nada – eu gritei de volta.

Mais ou menos cinco minutos depois acontece de novo. Eu virei mas ele continuou. Eu andei uns dois passos e ele continuou de novo. Desviei dele, afinal não podia me deixar levar tão fácil assim.

O show acabou e os meninos ligaram pras vans virem nos buscar. Chegamos em casa por volta das onze da noite devido o transito que tava.

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