Ailin Cheng e seu vestido

Um conto erótico de NKOSI
Categoria: Heterossexual
Contém 1839 palavras
Data: 18/12/2013 12:14:09
Última revisão: 08/09/2023 17:44:04

O dia estava cinza, era um outubro. Na rua quase deserta, atravessei no sinal, me apoiei ao balcão não muito limpo da pastelaria e minha amiga veio sorridente como sempre, perguntando se " 'tava tudo bom".

- Aham! E com você?

- "Tudo bom", respondeu. "Não trabalha hoje?" Ela tinha o vício de achar que eu devesse trabalhar todos os dias da semana, como ela própria e o pai, mesmo sendo professor. Na sua cabecinha, os brasileiros são preguiçosos, as brasileiras, umas putas. Ela deixa isso transparecer de vez em quando, e eu tentava clarear sua visão, podando seu claro exagero, mas entendo o choque cultural de alguém que veio da rural província de Lhasa, já próxima ao Butão e ao Nepal e aterrissa no Rio de Janeiro. Não deixava de ser grosseiras as observações dela, mas como não falava t]ao bem o português eu relevava. Ailin estava bonita como nunca a tinha visto antes, graças a um vestidinho, por sinal bem curto para seus hábitos conservadores e o frio tempo que faz. O tecido era bordado de preto e uns tons quentes, lembrando flores e folhas, até o meio das coxas da menina. De cinza, nada tinha.

- Adorei seu vestido, Ailin, ele é lindo!

- Obrigado, João!, respondeu, sorrindo de novo. Gostou?

- Eu disse que ADOREI, Ailin!! I adored it! You see...

- I see... respondeu, e deu uma voltinha, que fez o vestido subir até quase mostrar a calcinha. Eu rapidamente assumi uma expressão de contentamento e engoli em seco e a olhei de baixo a cima e parando em seus olhos. Queria dar a impressão não só de que tivesse gostado, mas de que tivesse visto mais do que ela pretendesse. Então ela recuou um pouquinho na ousadia que não sabia eu por que estava revelando, e conseguindo me intrigar. Fez cara de tímida e sorriu como sempre, aparentando alguma reticência.

- É da China?, perguntei, para descontraí-la novamente.

- Não. Nepal.

- Mas onde você conseguiu um vestido do Nepal? Tá de sacanagem, Ailin?

- Não, do Nepal, eu falei!

- Onde comprou?

- Por que saber?, perguntou-me, divertida, com malícia nos olhos novamente. "Depois vai querer saber da calcinha tammm-bém!", disse, e gargalhou sua risada estranha. Achei que ser hora de dar uma cartada mais avançada. Meu pau endurecia...

- Duvido você me deixar ver sua calcinha...

- Você! Esperto você!, disse ela, e rodopiou novamente, e dessa ver eu consegui ver um pouquinho de sua bundinha e um pedaço de tecido que se enfiava por entre as nádegas, uma calcinha preta, pequena, que eu já suspeitava fosse seu tamanho favorito pelo que espreitava através de suas calças quando ia vê-la. Fizemos mais alguns desses chistes, duplos sentidos, e depois fui embora de pau duro.

Alguns dias depois passei novamente pela lanchonete, acompanhado de uma ficante minha, a Jana. Enquanto ela foi ao banheiro, Ailin comentou que eu sempre andava com namorada bonita. Repeti, mais uma vez, que aquela também não era minha namorada; parecia-me, de novo, que não entrava na cabeça da chinesa que eu pudesse ter uma relação que oscilava entre a amizade e o namoro; que eu ficasse com garotas que não eram minhas namoradas mas também não eram prostitutas; que eu "não quisesse" namorá-las; que elas aceitassem isso e assim por diante. Preciso encurtar essas digressões: Jana estava no ônibus, foi-se pra casa, e eu voltei à Ailin, que me sorriu divertida de longe. Quando cheguei me chamou de safado, e eu logo me empolguei, e recomeçamos o que agora, mais que nunca, era muito mais que um jogo de provocações. Ela parecia excitada com a brincadeira, nossos braços se tocavam, os pelos roçavam, meu pau roçava pelo tecido. E Ailin, só agora eu percebia, estava com o mesmo vestido do outro dia!

-Ah, esse seu vestido...

- O quê que tem?

- É lindo, você sabe... Dizendo isso, toquei sua espádua, pouco acima do limite do vestido, e deslizei a mão para mais abaixo, como que procurando o tecido. No movimento encontrei nua toda a espádua, e ela se encolheu um pouco, mas sem recuar e sem deixar de me sorrir. Espalmei a mão em suas costas e puxei-a para um abraço. Ela veio tímida - era a primeira vez que nos tocávamos - mas veio, e me enlaçou. Colamos os rostos, demoramo-nos nisso, e afrouxamos o abraço roçando os rostos sem desgrudar as peles, até a os frisos de nossas bocas se encontraram num tal frisson, numa fome, numa ganância, que se tivessem aberto o caixa não perceberíamos a ação do gatuno! Era já um combate, e cada um de um lado do balcão, eu todo inclinado, dominava seu corpinho magro, vontades de puxá-la por cima da estufa!

A chegada de uma cliente nos atrapalhou, em tempo, e combinei com Ailin voltar à noite. Como o pai dela me dissera, no dia anterior, que naquela noite iria a uma casa de massagem, cheguei perto da hora de fechar a loja. Eles moravam nuns cubículos anexos ao estabelecimento, de modo que fechavam por dentro a lanchonete e praticamente já estavam em casa. Enquanto arriávamos as portas, havia um clima de cumplicidade e tesão no ar. Parecia uma ocasião perfeita: nós dois, a sós, dentro da loja fechada – e o Cheng mal acabava de sair pra putaria. Nós começávamos a nossa, nos agarrando em beijos tão desesperados como os da tarde. Meu coração aceleradíssimo, a respiração acompanhando; ela me empurrava pra respirar, pequena em meus braços, os olhos brilhando, as pernas em desassossego. Eu a pegava com força pela cintura e chocava meu corpo contra o seu, espremidos entre o caixa e o balcão. O beijo recomeçava, nossas mãos ousavam mais o inevitável, o prazer, eu quase tremia. Ela tem um jeito de pôr as duas mãos no meu peito, enquanto beija, às vezes, mas sem dar a mínima impressão de me querer afastar. Os cabelos dela, pretos e longos, estavam desgrenhados. Numa das paredes, me agarrando, Ailin ergueu uma das pernas e atravessou-a, numa elasticidade de bailarina, à minha cintura, no que aceitei o convite e passei ambas as mãos por sob a saia do vestido. De algum modo pude sentir seus poros, pelo eriçado dos poucos pelos da bundinha dela. Acariciei tentando calma aqueles pequenos glúteos adolescentes; depois encontrei a calcinha profundamente enfiada no rego, um tecido rendado, mas ordinário. Ela me mordia o pescoço com mais intensidade, arfava. Eu lhe apertava a bunda com as mãos cheias de prazer de carne, separava os glúteos, e como sempre imaginava o cuzinho se abrindo em flor. Deslizei uma das mãos pra dentro da calcinha, na direção da buceta, e minha amante bruscamente desceu a perna, num pequeno grito, antes mesmo que eu chegasse onde queria.

- Que foi, florzinha? – perguntei, estranhando.

- Non pode!

- Não pode o quê?

- Na frente. Não pode. Desculpa não pode. Tudo bem?

Não respondi o desnecessário. Peguei-a pelos braços, beijos novamente, mãos, palpitações, frenesis, suspiros, ais, me pega e não me larga mais. Ela se debruçou numa das mesas de plástico, e se empinou de um modo maravilhoso. Olhou para trás, passando a língua nos lábios, sedutora, e anelou a ponta da língua. Agarrei-a por trás e nos beijamos, enquanto a encoxava e esfregava o pau, já aparente, na bunda dela, e na buceta, por sobre a calcinha, ela rebolava e me puxava contra si com um dos braços para trás, pelas minhas costas. Cai de joelhos para beijar, lamber, chupar sua bundinha, seu cuzinho. Ela contraía e relaxava as preguinhas, eu amava lamber, tentar enfiar a língua naquele caminho de Ailin. Ela gemia mais, agora, as pernas separadas, a mãozinha na bucetinha, me vedado o acesso e se acariciando com dois dedos, sem enfiar. Eu sentia o cheiro adorável, excitado beijava-lhe os dedos, lambia o suquinho que eles me deixavam escapar, voltava pra bunda, mordia, chupava o cu. Chupava o cu dela e esfregava o pau nas panturrilhas, ela na ponta dos pés, às vezes, gemia e gemia – eu chupava e chupava, lambia, já dedava o cuzinho dela.

- Enfia! Enfia! Enfia!

- Tá bem, amor!

Fiquei em pé, ainda admirando a bundinha. Ela separou as bandas com as mãos, e recostou a cabecinha no tampo da mesa. Lambuzei o pau com saliva mesmo e apontei para o reguinho, passava a cabeça do pau pela valinha, para cima e para baixo, me concentrando mais no cu. Lambi de novo, lambuzei o pau, encostei do cuzinho de novo.

- Ai, enfiaaa!

Fui empurrando devagar o pau no cu de Ailin, que ficou em silêncio, apenas respirava e segurava a bunda com as mãos, abrindo-a para a minha entrada. Não foi tão difícil, ela parecia já estar acostumada, e depois de um tempinho já com a metade do pau lá dentro, comecei a sair e entrar no rabinho dela. Segurava-a pela cintura, as mãos um tanto sob o vestidinho, meu Deus, como era gostoso. Empurrava e tirava, empurravam tirava, empurrava; tirava até quase sair, enfiava novamente, enquanto gemíamos. No rádio tocava uma música americanizada de alguma emissora chinesa. Eu me debrucei sobre suas costas, estocando sempre, com gosto, com um sorriso nos lábios quando ela me olhou de novo e nossos olhos brilhavam de tesão e carinho, de cumplicidade. Com uma das mãos procurou meu pau, e seus olhos me disseram: “ainda falta enfiar mais, enfie isso no meu cu!”

Segurando-a pelos ombros, agora, dei uma estocada mais forte e enfiei o pau todo. Ela deu um gritinho e manteve aberta a boquinha, uma cena linda, muito sensual; mantive o pau enterrado na bunda dela por um tempo sem me mexer, até que ela começou a rebolar pedindo mais. Agora era um frenético ritmo de entra e sai naquela portinha gostosa do cuzinho da minha chinesa, e a mesa parecia não nos querer mais sobre suas pernas. Sentei-me numa cadeira e ela veio rapidamente se encaixar no meu colo, quicando graciosa e gostosamente, com as mãos nas minhas coxas. Depois botou os pés sobre mim, se agachando, magrinha e ágil, confiante, me segurando pela cintura e sempre de costas. Agora eu é que estocava com movimentos comedidos para não derrubá-la, se bem fosse fácil apanhá-la no meio da queda. Suávamos, seus cabelos colados no pescoço, ambos nus.

Fomos para o chão, ela pôs os joelhos sobre meus chinelos, ficou de quatro, o rosto sobre as mãos cruzadas no chão, empinadíssima. Meti muito, muito, ela se desequilibrava, eu segurava-a presa pela cintura, pelos cabelos, pelos ombros, ai, vontade de entrar com todo o corpo no rabinho dela! Quem passasse pela calçada certamente nos ouviria, mas estranhamente ninguém gritou ou bateu na chapa metálica – ao menos eu não ouvi. Quando eu gozei, tive de me controlar muito para não gritar demais, e consegui me manter esfolando o cuzinho da menina, que resistia bravamente. Terminamos, depois, com ela sentada em meu colo, depois de girar o corpo para mim, pela primeira vez depois que começamos a foder, e disse “-Chega, já!”, sorrindo, e me beijando um beijo salgado e feliz de suor e tesão sino-brasileiro. Passei a noite com ela, sem nos importarmos com a chegada de seu pai.

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Comentários

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Obrigado, Lua, querida, Obrigado a quem está lendo em 2020.

Creio que devo voltar a escrever em breve! (¬‿¬)

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Obrigado, Lua, querida, Obrigado a quem está lendo em 2020.

Creio que devo voltar a escrever em breve! (¬‿¬)

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João Zorba, acho que você é um escritor de verdade, camuflado de contista popular. Li essa história, acho, também, que você tem sangue japonês. Apreciei bastante a escrita poética e excitante. Tem certeza que não aprendeu conosco, os japoneses? @luabranca.lb

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Humm delicia... Eu e o Beto adoramos e transamos gostoso depois de ler alguns contos. Também temos um publicado aqui: "A procura de um amante" Fizemos um blog contando nossas aventuras e muitas fotos e videos sobre sexo. O endereço é (www.rubiaebeto.comunidades.net) beijinhos molhadinhos da Rubia

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Querido! Que delicia essa enrabada! Acho que vou sair da loja hoje e comprar um vestidinho desses bem gostoso! Quem sabe também não ganho uma? Uma delicia, com certeza é 10.

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