Na riqueza e na pobreza #5

Um conto erótico de Giuliano&Gabriel
Categoria: Homossexual
Contém 1644 palavras
Data: 14/11/2013 22:23:04
Assuntos: Beijo, Gay, Homossexual

BOA LEITURA!!!!!!

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[Giuliano]

O tédio estava me consumindo em casa. Não fui ao escritório desde o acidente e sabia que quando voltasse, trabalho não faltaria. Além de ser dono e me preocupar com os empregados eu ficava responsável pela parte financeira, pois nunca confiei em ninguém ainda mais agora com todo esse rolo. Então, resolvi sair e logo me veio à cabeça: ir à lanchonete em que o Gabriel trabalha. Assim o fiz, peguei um táxi e informei o local. O lugar era bem agradável e movimentado, logo que cheguei fui recepcionado por um garçom, perguntei se poderia ser atendido pelo Gabriel e ele disse que sim.

Eu havia convidado ele para sair naquela noite, mas teve que recusar devido ao seu trabalho, então resolvi ir até lá, assim poderíamos conversar.

[...]

- Vai lá. Estão te chamando. - disse eu ao perceber que um grupo de jovens o chamava.

O lugar estava bem movimentado mas ele fazia questão de sempre passar em minha mesa para saber se eu queria algo. Teve até uma hora em que ele trouxe um guardanapo com o número de uma moça.

- Oh aqui o que te mandaram.

- Hummm. - disse eu amassando-o.

- Ela disse que era para o cara mais bonito daqui.

- E por que você não ficou com o bilhete!?

- Tirou o dia para me azucrinar né!?

- Kkkk Tá bom. Parei.

- Ahhh, você desiste fácil do que quer.

Ele ficou vermelho ao dizer isso, deu para perceber que falou por impulso.

- Ah eh... E o que EU quero? - perguntei balançando o canudo.

- Garçom!!! – mais um pessoal o chamava.

- Jáa tô ficando com raiva desse pessoal.

- Fui salvo pelo gongo.

- Você que pensa.

Às 23:00 h o movimento cessou, ninguém mais chegava e só restava um casal além de mim.

- E aí, gostou daqui? - disse ele sentando a minha frente, tirando o boné que usava e colocando de lado.

- Curti muito. Bem legal.

- Gabriel!! Vai querer? - disse um cara da cozinha mostrando algo para ele que não percebi o que eram

- Vou sim. Guarda lá.

- Vem logo, não vai sobrar se você demorar.

Ele então olhou para mim e de novo para o cara.

- Então deixa.

- Não não, vai lá. Quero te incomodar não. - interrompi.

- Ah. Né nada não.

- Hummm.

- Na verdade são uns palitinhos que a Sônia faz. – disse ele ao ver que eu queria saber do que se tratava

- Hã??

- Kkk Ela pega a sobra da massa de pastel e faz pequenos palitos e os frita.

- Ahhhhh sim. Parece bom, isso acontece toda a noite!?

- Quando sobra massa, sim. Você quer?

- Aham. Obrigado.

- Sério que você quer?

- Por que a surpresa, tenho cara de ser tão fresco assim??

- Eu vou pegar lá pra gente. - disse ele se levantando.

- Como estás evasivo.

- Sempre. - gesticulou ele sem emitir som já próximo a cozinha.

- Nossa, isso tá muito bom. - disse eu quando ele chegou.

- Uhum. Pena que não enche.

- Kkkkk.

Passado um bom tempo ele disse:

- Meu deus só estou eu aqui.

- Verdade. Melhor eu sair.

Paguei e ele me acompanhou até a porta. O pessoal todo que trabalhava com ele já estava indo embora, restando uns dois

- Obrigado por vir.

- Por nada.

- Então... Boa noite.

- Hã?? Nada disso, você vai comigo.

Ele deu sorriso se encostando na porta e disse:

- Ok, aguarda uns 20 minutos.

- Tudo isso? Credo.

- Tanta pressa para ter minha companhia??- disse rindo

- Na verdade quero encontrar minha cama.

Ele voltou para cozinha depois de apontar o dedo do meio pra mim.

[Gabriel]

Troquei de roupa e saí de lá o mais rápido que pude

- Demorei!?

- Nem notei sua falta. - disse ele dando um sorriso irônico.

- Engraçadinho. Bom, vamos!?

- Aham. Pera, onde vc estah indo?

- Para o ponto de ônibus, ora.

- Essa hora acho que não há mais ônibus. Vamos de táxi.

- Cara to sem grana.

- Relaxa.

Ele chamou um táxi e seguimos para o edifício.

- Ahhh, esqueci de passar no supermercado. Agora viu ficar com fome. - disse eu ao chegarmos no prédio.

- Credo, você come demais. Ora, vamos lá pra casa, deve ter algo pronto.

- Não. Vou incomodar.

- Imagina. Sem falar que não leva nem 5 minutos para aprontar um sanduíche.

- Ok, aceito.

Chegamos em seu apê e era tudo muito arrumado, bem diferente de quando o conheci, acho que agora já tinha dado tempo de arrumar do jeito dele. Era super decorado, tudo bem limpo e acho que ele ainda não havia terminado.

- Nossa. Tá bem bonito aqui.

- Obrigado. Olha que eu nem passei no salão.

- Besta. Tô falando do apê.

- Hahaha. Eu sei. Liga não, acho que esses duas aqui em casa torraram meus neurônios.

- Ou te deixaram menos humilde.

Em meio a nossa conversa ele preparou uns quatro sanduíches, ele parecia ter intimidade com a cozinha. Deu para perceber o quanto ele era vaidoso. Suas unhas estavam feitas, suas roupas combinavam, o cabelo e barba estavam por fazer mas nele transmitia um certo charme, um rústico fashion. Ele é todo grandão e usava camisa xadrez com manga até mais ou menos o cotovelo, pois estava enrolado. Usava um relógio que eu não conhecia, mas aparentava ser bem caro. Ele me falou que trabalhava numa empresa de festas, então deveria fazer sucesso. Ele, na cozinha, deixou as muletas de lado e se sustentava em uma só perna, realmente estava concentrado, isso porque eram apenas sanduíches.

- Onde você morava antes de vir para cá??

- Ahhhh, morava bem próximo de São Paulo.

- E por que se mudou para cá?

- Necessidade. Aconteceram algumas coisas que me levaram a tomar tal decisão.

- Entendi.

Ele ficou meio cabisbaixo com esse assunto.

- Desculpa.

- Hã!?

- Deu pra notar que você não gosta de tocar nesse assunto.

- É, é algo muito ruim de ser lembrado e mais ainda de ser esquecido.

- Fica assim não. - disse eu colocando minha mão sobre a sua, já que ele nesse momento colocava o prato com os sanduíches na mesa.

Senti algo estranho ao tocá-lo e mais estranho era que ele parecia ter gostado ao mesmo tempo em que ficou surpreso.

- Quer suco de quê!? - disse ele rompendo o silêncio.

- Ahhh, qualquer um. Você já fez muito.

- Bom, tem de goiaba e de uva.

- Qualquer um.

- Decida. Hahaha.

- Goiaba.

Ele me serviu e começamos a conversar muito. Ele ria de qualquer coisa e percebi o quanto ele deveria se dar bem na balada, seu sorriso encantava qualquer uma, ou melhor, um. O fato dele ser gay não me importava muito, já fiquei com um garoto mas nada demais. E perceber que ele mexia comigo era meio estranho. Certa hora ele disse que tinha que tomar um remédio e foi aí que eu me atentei para o horário.

- Nossa, 02:30 h. Tenho que ir.

- Jah!?

- Hahaha. Cê não dorme não?

- Adoro dormir, mas as vezes a gente encontra passatempo melhor.

Eu encarei como uma indireta e fiquei me achando. Ele recolheu os pratos e copos e logo foi lavá-los.

- Deixa que eu lavo. - disse eu.

- Nem vem.

Ele já molhava a louça e pegava a esponja.

- Espera eu acabar aqui que eu te deixo na porta. Ahh, pega meu celular e desativa o alarme, por favor. Ele vai já tocar.

- Onde é!?

- Aí. Não, ali.

Cheguei ao lado dele e mostrava enquanto ele lavava, deu para sentir o quanto estava perfumado.

- Aqui. - disse ele apontando com a língua.

- Usa a língua para apontar?? Kkkkk

- Uso para outras coisas também.

- Como o quê!? (Juro que perguntei inocentemente O:-). )

Eu perguntei rindo e olhei para ele que também me olhava. Não sei quem foi ao encontro de quem, só sei que dentre 5 segundos nossos lábios se encostaram. Se escutava apenas a água caindo sobre a louça, pois até nossa respiração se ausentou nesse momento.

Me afastei um pouco dele e contrai os lábios.

- Ehh... Não sei mexer nesse celular. Tenho que ir.

- Espero que você vá devido ao horário. - disse ele me acompanhando até a porta e enxugando as mãos.

- Sim sim. É por causa do horário.

- Que bom.

- Adorei a noite. Toda ela.

- Toda!?

- Toda. Bom, tchau.

- Tchau.

Peguei o elevador e ele me esperou até a porta do mesmo fechar.

Cheguei em casa, tomei banho e me joguei na cama. Entrei no Facebook e meu feed estava cheio de atualização do perfil da lanchonete e um dos posts acusava que tinha começado uma amizade com Giuliano Piazón. Não perdi tempo e o adicionei. Ele logo aceitou.

- Boa Noite. - mandei via facechat

- Boa Noite =* - retrucou ele.

Foi o suficiente para arrancar um sorriso bobo de mimGente, desculpa pela demora mas aqui está a continuação e para compensar a demora, juntei dois contos.

Já já eu volto a postar regularmente. Estou com uns probleminhas de horário na faculdade e isso acaba atrasando os contos aqui, mas não esqueço não. É porque eu tenho que revisar, e o Bernardo postava pelo celular na época e tinha muito erro e abreviações os quais tento corrigir ao máximo, espero que entendam.

Daqui há alguns dias irei repostar outro conto, que ainda estou com dúvidas sobre prossegui-lo com outra temporada, ainda está sendo analisado kkkkkkkkk

Melhor, postarei os primeiros capítulos do outro conto, se vocês gostarem eu continuo.

É isso, acompanhem a aventura desses dois.

Gente, desculpa pela demora mas aqui está a continuação e para compensar a demora, juntei dois contos.

Já já eu volto a postar regularmente. Estou com uns probleminhas de horário na faculdade e isso acaba atrasando os contos aqui, mas não esqueço não. É porque eu tenho que revisar, e o Bernardo postava pelo celular na época e tinha muito erro e abreviações os quais tento corrigir ao máximo, espero que entendam.

Daqui há alguns dias irei repostar outro conto, que ainda estou com dúvidas sobre prossegui-lo com outra temporada, ainda está sendo analisado kkkkkkkkk

Melhor, postarei os primeiros capítulos do outro conto, se vocês gostarem eu continuo.

É isso, acompanhem a aventura desses dois.

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