Na riqueza e na pobreza #1

Um conto erótico de Giuliano&Gabriel
Categoria: Homossexual
Contém 856 palavras
Data: 02/11/2013 04:22:35

[Giuliano]

Bom pessoal, sou Giuliano Piazón, tenho 29 anos, moreno, cabelos e olhos pretos, 1,89 m, sou bem forte pois malho desde os 17 mas não sou bombado, sou bem definido. Sou dono de uma empresa que fornece serviços de festas em geral, buffet, animadores, decoração e mais recente tenho 3 locais o qual alugo para eventos. Ahhh, também sou responsável pela divulgação das festas, fotos, filmagens... Eu tenho uma vida bem confortável, possuo casa, carros e tudo o que eu quero, saí de casa bem cedo com 17 anos. Fiz faculdade mas parei assim que consegui um emprego e bolei minha ideia de abrir meu próprio negócio. Isso foi aos 23 anos, levei quatro anos para realmente obter lucro e manter a vida que tenho hoje.

Ao longo dos anos me descobri gostar de homens mas não sou nada afeminado, e até pareceria machão caso não fosse minha vaidade. Aparo meu cabelo quase toda semana, faço minhas unhas, depilo a região próximo ao pênis, faço limpeza de pele e tiro as sobrancelhas. Resumindo, amo me cuidar. Isso se tornou necessário quando comecei a fechar negócios, teria que estar nos "trinks". Minha família sabe de minha sexualidade, meus amigos, os poucos que tenho, acho que desconfiam, não acho necessário sair por aí contando. Se me perguntam não nego.

Por uns dois meses eu comecei a namorar um rapaz de 25 anos. Nos conhecemos na academia que eu frequentava, começamos a paquerar, podemos assim dizer: troca de olhares, sorrisos... Até ele começar a conversar comigo e me ajudando nos treinos, na segunda semana em que nos conhecemos ficamos pela primeira vez e daí nasceu uma relação de oito meses, isso até minha vida virar um inferno. Após os oito meses de namoro descobri que ele tinha um parceiro em minha empresa que estava fraudando a mesma. Foi difícil para eu aceitar isso mas tinha que seguir em frente. Não sei como, mas eles faziam compras em meu nome e fui me endividando enormemente e como tudo é no meu nome pois sempre fui responsável e nunca fiquei em situação de risco ou endividado. Eu poderia ter o dobro do que eu tenho hoje mas prefiro estar assim confortável a ser um cara marrento e estressado. Ao descobrir a fraude logicamente eu terminei com ele e demiti o parceiro dele. Fiquei horrorizado, fui traído, enganado. Eu sabia que eu não havia feito nada disso então estava tranquilo, mas o duro era provar isso. Pois a dívida que eles fizeram foi de R$400.000,00. Eu teria condições de pagar mas não a faria, seria assumir que a conta foi feita por mim. Conversei com meu advogado e o juiz meio que confiscou meus bens. Eu poderia continuar com minha empresa funcionando normalmente mas não poderia usufruir daquilo que comprei com a empresa já em funcionamento. Ou seja, nada de carros, casa etc... Então, teria que alugar uma casa enquanto o processo rolava. Enfim, procurei um lugar longe de tudo que me lembrasse aquela história e arranjei um apê bem aconchegante a barato. Eu poderia ter ido para um de luxo, mas a minha prioridade era guardar meus fundos para pagar o salário do meu pessoal e eu fazia questão de pagar suas gratificações, eu não iria descontar minha raiva neles.

O juiz me deu uma semana e finalmente eu me mudei. O apê era todo mobiliado, mas eu fiz questão de comprar algumas coisas: cama, sofá, panelas e TV. E no dia da mudança eu subindo o elevador com uma caixa grande em meus braços, bati a caixa na saída do elevador e me desequilibrei não ia cair se não fosse um garoto em minha frente. Eu cai de bunda no chão e a caixa caiu sobre os meus pés derrubando pouca coisa. O garoto me olhava assustado em pé com uma prancheta e caneta nas mãos.

- Me desculpe. Cara, desculpa mesmo. Deixa eu te ajudar. - disse ele deixando a prancheta de lado e me estendendo a mão.

Ele era loiro, olhos verdes, uns 1,80 m, nem gordo nem magro era saradinho. Usava um brinco brilhante na orelha esquerda e um anel no polegar direito.

- Valeu. Ah não... - disse eu. Meu celular havia caído.

- Iiii cara. Seu iPhone já era. Isso quando cai é só prejuízo.

- De prejuízo eu quero distância.

- Ah... Meu nome Gabriel. - disse ele estendendo a mão.

- Giuliano. Prazer.

- O prazer é meu.

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Gente, esse conto (fictício) já foi postado aqui na CDC. 12 contos pra ser mais preciso, porém, o dono da conta não está com tempo para continua-los e como mantenho contato com o mesmo, ele concedeu a mim os direitos dos textos. Então, a partir de hoje nessa conta, irei repostar os 12 contos já postados por ele e daí partirei a escrever por minha conta a continuação da história, visto que ele já me cedeu todo o enredo. Espero que gostem, já que ele também me transferiu outro conto e que eu revisarei e postarei mais tarde. Desde já agradeço a atenção de todos.

BOA LEITURA!!!!!!!!!!!

P.S. O conto será narrado ora pelo Giuliano, ora pelo Gabriel.

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Comentários

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Esse conto não era do Bernardes? amo ele sinto saudades dele hehe, que legal que voce vai continuar

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Demais, acompanhava esse conto quando era postado pelo autor mesmo, que bom que tu vai continuar a postar.

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