DE SABOR DOCE, MAIS AMARGO - Cap. 1

Um conto erótico de Alice
Categoria: Heterossexual
Contém 1156 palavras
Data: 11/11/2013 01:45:54

PRÓLOGO

Eu confesso que não entendia o fato de Angelina, gostar do mesmo menino que eu ela demonstrava amizade e afeto por mim, mas, se isso realmente fosse verdade não se apaixonaria pelo garoto que eu amava incondicionalmente.

Nós sempre fomos amigas, quando pequenas eramos inseparáveis, diante de qualquer dificuldade eu tinha a ela para me dar forças, qualquer besteira que fizesse ela não contava aos meus pais nem aos que me acusavam, eu amava tê-la como amiga, como porto seguro e principalmente, alugar os ouvidos dela coisa que ela fazia com satisfação, e esperava que nunca deixasse de fazer.

Todos os nossos parentes, sempre elogiavam nossa amizade, pois num dia estávamos brigadas, e no outro, já estávamos grudadas uma na outra, como se nunca tivesse havido briga nenhuma.

Dê uma coisa eu tinha certeza Angelina, seria sempre minha amiga.

*

> 1° DIA DE AULA < ( Part. 1 )

*

E lá estava as amigas inseparáveis, bom era assim que todos diziam; Em mais um ano

Escolar, bom Angelina costumava dormir em minha casa em todas as véspera de primeiro dia de aula, pois sempre caíamos na mesma sala “ Todo Ano ”, alguns já até arriscaram dizer que era coisa do destino, mais isso não vem ao caso.

Era legal, quando este dia chegava pois nós passávamos a noite inteira, falando da vida alheia, e dormir que era bom, só algumas horas.

Mais no dia seguinte pra levantar, meu pai sofria tentando, bom eu como boa pessoa que sou fingia dormir, por mais de meia hora, mais sempre falhava pois ele me puxava da cama:

- Angelina levanta! – Disse aos berros, não me chamem de louca ! Pois essa era a única forma de acordá-la.

- Só mais um pouquinho ? - Perguntou ela, com os olhos vermelhos de sono.

- Só se você quiser perder o lugar perto do Max ? - Max era o garoto mais lindo de nossa sala, todas as meninas babavam por ele, também, com aqueles olhos azuis lindos que ele tem quem não babaria ?

- Isso nunca ! - Disse ela, se levantando da cama.

Após, finalmente conseguir tirar Angelina da cama fui para o banheiro fazer minha higiene, como em todas as manhãs quando acordo, depois de sair do banheiro com minha maquiagem pronta me olhei no espelho, na minha opinião estava linda, perfeita, sem me gabar mais eu sou linda mesmo gente, desci para fazer meu desjejum.

- Bom dia, melhores pais do mundo ! - Puxar o saco dos meus pais de manhã era minha melhor artimanha para conseguir tudo o que queria.

- Iiiiiii, já vai pedir pai – Disse o idiota do meu irmão.

- Umpf, cala a boca Caio ! - Bom essa artimanha só funciona quando o Caio não está aqui para estragar tudo.

- Pode dizer filha, o que você quer ? - Meu pai caía no joguinho idiota do Caio sempre.

- Eu não quero nada pai. - Disse me sentando a mesa.

- César, você ainda cai nos joguinhos do Caio ? - Disse minha querida mamãe, com ela eu tinha certeza que podia contar, já com o meu pai, era incerto.

- Não querida, eu já conheço muito bem os joguinhos dele, só que é raro, a Alice dizer bom dia. - Nesse caso meu pai estava certo, quando eu quero algo sempre sou simpática, mais quando não quero só dou tchau, só que hoje eu realmente estava de bom humor.

- Bom dia – Disse Angelina se sentando a mesa.

- Bom dia Angelina – Eu disse encarando meus pais.

- Bom dia – Disse todos a Angelina.

As manhãs não costumavam ser assim em minha casa mais hoje em especial tudo parecia conspirar contra mim, primeiro meu celular quebrou meu computador está com vírus, meu perfume acabou, aff, minha vida está um verdadeiro saco.

- Dá pra vocês duas andarem logo ? - Disse Caio olhando para o relógio.

- Ah calma, não se pode mais comer em paz ? - Eu me exaltei com ele, afinal ele mexeu primeiro.

- Só que você não me paga, esqueceu ? - Disse debochando de mim. - Ah, é melhor andar logo, se não quiser ir andando !

- Idiota ! - Gritei, cara ele parecia adorar me irritar, mais quando eu preciso ele é um ótimo irmão e quanto a isso, não posso e nunca irei reclamar.

Minha única alternativa era levantar e ir, ou ir andando. Quando cheguei perto do carro de Caio, ele já estava ao volante esperando por Angelina e eu, nós entramos e sentamos, Caio pois o som bem alto ele sempre fazia isso só pra ter o prazer de me irritar.

- Dá pra abaixar isso ? - Disse o mais alto possível – Anda Caio ! - Ele me olhou pelo retrovisor e fez sinal de que não podia me ouvir.

E após isso deu partida no carro, em direção a nossa escola, durante todo o percurso foi apreciando a natureza que cercava o entorno das ruas, já que não podia conversar com Angelina com aquele rádio na altura em que estava.

Quando finalmente chegamos a escola descemos do carro, e uma multidão de meninas se aglomeraram em volta do carro de Caio.

- Dá pra você sair da minha frente ? - Disse impaciente a uma menina que parou em frente a porta do carro.

- Não tem educação não ? - A menina perguntou me olhando de cima abaixo.

- Olha só minha querida – Fiz questão de ser sarcástica – você quem parou em frente a minha única saída, então sai da minha frente @#$%@#, ou você é cega ?

- Grossa ! - Disse ela saindo da minha frente, e voando que nem uma @#$%@# pra cima do meu irmão.

- Tchau Caio – Disse batendo a porta do carro. - Vamos Angelina !

Notei que a menina que eu tinha acabado de discutir ainda me olhava, e como eu não tenho medo de encarar ninguém, voltei até ela e disse:

- Vai ficar me olhando ? - Perguntei – Eu seu sou gostosa mais não precisa invejar tanto minha querida !

- Se enxerga garota ! - Disse com desdém.

- Minha querida eu me enxergo todo santo dia por isso não fico invejando os outros, já você talvez até tente mais todos os espelhos se quebram, rsrsrsrsrs.

Angelina caiu na gargalhada comigo, e eu só pudi ouvir a menina cochichar com sua amiga:

- Eu mato essa garota – Ela disse a uma amiga.

- Tente ! - Eu rebati, e ela me lançou um olhar furioso.

- KKKKKKKKKK – Ri da cara dela, e ela ficou mais @#$%@# ainda !

E finalmente Angelina e eu entramos para ver nossa turma e horários, a fila estava imensa todos estavam tentando ver um pequeno papel ao mesmo tempo, meu Deus esse povo não pensa ? Eu me meti no meio e empurrei quem estivesse no meu caminho quando finalmente cheguei perto do papel onde continha as turmas me deparei do lado de um gato:

- Oi – Disse, com sorriso escancarado no rosto.

- Oi – Respondeu ele dando um sorriso encantador, que quase me fez derreter.

- Qual seu nome ? - Perguntei.

- Richard, mais todos me chamam Rick – Disse com seu lindo sorriso – E qual é o seu ?

- O meu é Alice ! - Disse sorrindo – E então voltei ao papel.

E então, continuo ou não ?

Ah, e quanto aos @#$%@#, imaginem o palavrão que quiserem, não curto por palavrões em minhas histórias.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive R.Kenderik a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível