Na riqueza e na pobreza #4

Um conto erótico de Giuliano&Gabriel
Categoria: Homossexual
Contém 1130 palavras
Data: 04/11/2013 15:56:30

Augusto3: pois é, as histórias ainda irão se desenrolar.

sonhadora19: a história deles dois está apenas começando.

fabi26: que bom. Espero que acompanhe.

Otilia Sabrina: eu que agradeço por acompanhares. A partir do 13 eu botarei a mão na massa rsrsrsr.

Perley: Gabriel ainda tá um pouco confuso, mas os sentimentos vão falar mais alto que a razão e Giuliano irá caminhar por uma jornada obscura, nada fácil, pelo menos por enquanto.

Gerfried: rsrsrsrs Bom, não é o Bernardo quem está postando, eu assumi os contos. Não precisa ameaçar que eu estarei aqui.

Ru/Ruanito: pois é. O Bernardo na verdade é um amigo meu, você deve saber que ele estava fora do Brasil um tempo, e ele ficou sem tempo para se dedicar aqui na Casa. Acabou que conversamos sobre isso e resolvi assumir. Ele tá bem sim.

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[Giuliano]

- Oi, aqui é o Giuliano. Eu gostaria de saber o telefone do Gabriel do 15 andar.

- Desculpe, senhor. Mas eu não posso passar esse tipo de informação.

- Entendo, e você pode me dizer o apartamento dele?

- Sim sim. Eh oObrigado

Pronto, agora só faltava eu chegar até ele. Eu fui até ao porteiro do prédio para pegar o número do Gabriel, mas como ele não pode fornecer, deu-me o número de seu apartamento. Levantei-me com certa dificuldade me apoiando nas muletas trazidas pelo Ricardo, ainda me sentia um pouco fraco devido ao acidente. Por sorte os elevadores estavam funcionando e rapidamente cheguei até ao apartamento do Gabriel.

- Olá, o Gabriel está!? - perguntei.

- Está sim. Vou chamá-lo. - disse uma mulher beirando os 45 anos que me olhou da cabeça aos pés.

- Giuliano!? – disse o Gabriel surpreso.

- Oi. Posso falar contigo?

- Claro... pode entrar.

- Se importa se for lá em casa? Eu não quero atrapalhar.

- Ok.

Fomos mudos desde o elevador até em casa, ele evitava me olhar e fitava o chão, na hora de ir do elevador para o corredor do meu apê ele me ajudou.

- Fecha a porta por favor. - disse eu quase que me jogando no sofá. - Gabriel, preciso conversar contigo.

- Olha, sobre aquele dia...

- Deixa eu continuar, por favor. Primeiro, obrigado, não sei como te agradecer por ter feito tudo aquilo e queria te pedir desculpas por ter perdido a cabeça lá na padaria. A culpa não é sua, eu estou passando por um grande problema e me achei no direito de descontar em você. Eu estava voltando para me desculpar contigo àquela hora, quando o carro me bateu.

- Eu que te peço desculpas por falar daquele jeito. Desculpa se te ofendi.

- Não, você não me ofendeu. Só acho que se expressou mal.

- Uhum...

- Bom, chega de desculpas. Queria te agradecer chamando para sair hoje. Sei lá, jantar!?

- Obrigado, mas não vai dar, eu trabalho a noite.

- Ah... Verdade. Que pena, fica para outro dia então.

- Uhum. Bom, eu tenho que ir ajudar meu pai.

- Ok. Ele trabalha com o quê!?- perguntei o acompanhando até a porta.

- Ele é advogado.

- Legal. E você o ajuda?

- Na verdade eu o ajudo como síndico.

- Ahhh, seu pai é o síndico!? Ainda não o conheço. Como é mesmo o nome dele?

- Ah, ele é muito ocupado. O nome dele é...

- EU JÁ FALEI PARA VOCÊ NÃO VOLTAR MAIS AQUI!!! - gritou uma mulher do apartamento ao lado do meu.

Ela atirava umas roupas pela porta e de repente surgiu um homem visivelmente embriagado.

- Affe, não liga, é sempre assim, ele chega porre e ela o manda embora e mais tarde estão aos beijos.

- Humm. E eu vou ter que aturar suas brigas.

- Parece que sim. - respondeu ele dando um sorriso. - Tenho que ir, até qualquer hora.

- Tchau e até.

Pensei que nossa conversa fosse mais conturbada. Eu não via a hora de minha perna melhorar pois eu estava afim de ir à balada, pegar alguém sei lá. Sei que parece vulgar mas naquela hora e na situação em que eu estava, não poderia me apegar a ninguém. Não confiava em ninguém. Eu sempre fui de fazer sucesso na balada, tanto com homens e mulheres e sempre fiquei com pessoas de uns 25 anos mas agora um rapaz de 19 me chamava a atenção. E pensar que eu não tinha chances com ele, além de ser hetero ainda namorava.

[Gabriel]

Me espantei ao ver o Giuliano ali na frente do apê. Conversamos, ele me pediu desculpas e eu também e estávamos numa boa. Quando ele foi me deixar na porta ouvimos uma discussão entre a Daniele e o João, um casal que vive entre tapas e beijos. Ai que vergonha, na primeira semana dele no edifício e já ter que presenciar essa cena ridícula. Enfim, me despedi e fui trabalhar.

Onde eu trabalho é bem longe de casa, tenho que voltar de ônibus bem tarde da noite, já houve vezes em que esperei amanhecer para voltar para casa devido à falta de ônibus. Trabalhava como garçom e atendente em uma lanchonete local bem frequentada e badalada e nessa mesma noite tudo corria bem até uma 21:30 h quando um cara moreno apoiado em muletas chegou à lanchonete.

Pedro, um amigo meu de trabalho, foi atendê-lo mas logo voltou.

- Ele disse que quer que você o atenda.

- Quê!? Mas ele foi grosso com você?

- Pelo contrário, muito educado. Perguntou se podia ser atendido por você e se eu não me importava.

Sem escolha, eu fui atender meu novo vizinho, o que quer que ele estava aprontando, sempre arranjava um jeito de me encontrar, mas em tão pouco tempo a companhia do Giuliano foi se tornando muito agradável.

- Em que posso servi-lo, senhor?

- Senhor!? Sou tão velho assim?

- Eu não sei a sua idade.

- E o que você sabe sobre mim?

Caramba, não sei porque mas eu estava tremendo e dava para perceber porque a caneta e o caderno dançavam em minhas mãos.

- Bom, eu vou querer um suco de goiaba e uma porção de batata fritas.

- Algo mais?

- Por enquanto, é só.

- Ok. - disse eu saindo.

- Ahhh, 29. Eu tenho 29 anos. - disse ele rindo.

E que sorriso. Como ele mantinha aqueles dentes branquíssimos!?

Notei que ele estava quieto, quase não mexia no celular, estava pensativo e sempre me olhava. Eu, já não estava em meu juízo normal, resolvi manter o "diálogo" com ele quando fui entregar seu pedido.

- Você está bem!?

- Por quê?

- Você está pensativo.

- Depende, se você prometer ser o único a me atender hoje irei ficar bem.

- Hummm. Então tá. - disse eu sorrindo.

- Você está preocupado?

- Não, estou sem graça. Você fica me olhando o tempo todo.

- Se você nota meus olhares é porque também está me olhando.

PQP, é impressão minha ou ele estava me cantando!? Mas antes que eu pudesse pensar em mais alguma coisa, ouço um: - Garçom!!!

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Espero que estejam gostando.

BOA LEITURA!!!

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Comentários

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Amo q amo, enfim q bom que o Ber esta bem, tenho ele em uma rede social ai e em email.

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Muito bom, muiyo fofo o jeito como as coisas rola entre eles.

E ai o que vai acontecer agora, continua logo.

Ate mais.

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Hum a química já esta rolando, deixe o relógio rodando e contando os minutos antes deles ficarem juntos.

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Serve seu coraçao pra ele,ele quer isso ou vc ainda nao entendeu? Ta muito bom

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Muito bom. Acho fofo o modo como eles se envolveram.

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o conto ta bom demais...e vou acompanhar com certeza.... bju

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