Theus, meu Theus - parte 2

Um conto erótico de Luuh_Seven_tones
Categoria: Homossexual
Contém 710 palavras
Data: 03/11/2013 18:17:19

CONTINUANDO... (to sem ideia pra conversar com vocês hoje.) Eu escrevi essa parte em segunda pessoa por problemas com o site.

...

—tá dizendo o que com isso, Theus? - perguntou.

—Isso aqui. Pega.

Era uma caixa grande de sapatos, conseguida por Matheus na loja onde trabalhava. Estava coberta por papeis coloridos e continha dentro uma caixa menor, com uma corrente de ouro branco e as inicias de ambos em uma plaquinha que continha o seguinte texto no verso: "para a pessoa que me faz feliz, apesar de me conhecer a muito pouco tempo...”.

Luis olhou o presente, como se fosse algo que nunca tivesse visto antes. Era algo muito especial.

—não tem como eu aceitar isso... Muito caro.

—valor físico não me importa. Mas você vai aceitar. É seu.

— não tem como... Não dá...

—Luis, eu sei que você ainda gosta da sua ex, que sofre por ela, e eu quero mudar isso. Seja o MEU. Namora comigo?

Aquele era um momento que Luis não esperava. Achava que Matheus nunca seria mais do que seu amigo, e, no entanto, estava o pedindo em namoro! Aquilo era surreal. Desmaiou ali, com Matheus ao seu lado. Acordou em um leito de hospital, com Matheus o observando, e sua mãe chega pouco tempo depois, correndo.

—Luis, meu Deus, o que aconteceu? Você está bem? — Ele achava sua mãe muito exagerada.

— to beleza. Acho que foi o calor, mãe. Acabei apagando. Conhece o Matheus?

—ah, desculpa rapaz. Brigado pela ajuda. —disse D. Márcia.

—não foi nada. Eu vi que ele tava mal e ajudei — (mentiroso...)

— Salvou meu neném.— ele pularia a janela naquela hora se pudesse. Matheus corou forte.

—aaahhh mãe! Sempre me fazendo vergonha!

O médico entrou no quarto segundo depois.

—Tá melhor, rapaz?

—Melhor doutor. Bom, brigado. Tenho que ir pra casa.

—não.voce vai ficar aqui hoje. De manhã eu te libero. Mas hoje você vai dormir aqui, em observação. Preciso te perguntar certas coisas.

—putz... ok. Matheus, brigadão. Tu é um amigo e tanto.

—você tá me mandando embora? — pergunta, ofendido.

—Que isso, mano. Lógico que não. Mas tu tem que ir pra casa. Deve ser tarde. que horas são?

—dez e meia da noite. Vem. Te levo em casa. —perguntou a minha mãe.

—Brigadão, tia.. Tchau.. Te cuida, moleque. Tem que tá bem amanhã, valeu?

—falou.

Todos saem e o médico aborda Luis, sério. Pergunta sobre a maconha, o lhe dá várias recomendações e pergunta, direto:

—o que que aconteceu? Sua pressão quando chegou era metade da normal.

—sei lá. calor. — disse, evasivo.

—não vai mesmo dizer... mas você devia querer muito. Dorme. Amanhã vai ter alta.

Não dormiu quase nada naquela noite. Além do ambiente ser muito desagradável, sua cabeça estava confusa. O garoto que ele mais queria, tinha o pedido em namoro, e lhe dado uma corrente de presente. Será que Matheus ainda queria algo com ele? E se o desmaio o havia feito desistir? Começou a se culpar ferozmente por ter apagado. E pensando nisso, dormiu toda a noite, acordando cedo, com a enfermeira (muito gostosa por sinal) lhe trazendo café.

Na volta para a escola, no dia seguinte, encontra Matheus no portão, conversam e vão-se ambos assistir aula. Passa-se um mês disso e o assunto namoro havia sido esquecido. Mesmo que Luis já houvesse namorado seu primo, ele ainda não havia se assumido e tinha medo da reação de outras pessoas. Após quase dois meses do ocorrido, Matheus volta a falar sobre namoro.

—Luuh, pensou no que eu te disse naquele dia?

—pensei e aceito. —com um grande sorriso feliz.

—e vou poder de chamar de MEU? — perguntou Matheus, não acreditando bem.

—até pode. Mas não quero me assumir rápido assim. Eu sei que sou bi, mas os outros não sabem, entende?.

—entendo tudo, MEU super tudo, Lu. Rsrsrs — e se beijaram longamente, enquanto conversavam sobre o futuro do namoro. Matheus tinha uma boca pequena, vermelha, carnuda, com lábios grossos e sempre úmidos, lindos e gostosos de se morder. Entregou a grossa corrente, se abraçaram com força e foram para suas casas. Luís chorou, no caminho para casa. Se sentia feliz de novo, e não permitiria que mais nada no mundo tirasse aquele lindo rapaz dos olhos de mel, cheiroso, carinhoso e gentil do seu caminho.

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Comentários

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texto original:

http://www.romancegay.com.br/luuh-seven-tones/theus-meu-theus/theus-meu-theus-parte-2

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Ah que fofo .!!

tá muito bom continue...

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