Duas Metades 3

Um conto erótico de Liahbook
Categoria: Homossexual
Contém 758 palavras
Data: 29/11/2013 00:30:11

Bianca estava sendo mais paparicada que a integrante da família recém nascida. Era sucos e comidas na mão, Felipe até brincou dando na boca dela tipo "aviaozinho" um garfo com comida.

Apesar do carinho e mimos, Bianca não tirava a moça do acidente de seus pensamentos. Iria somente esperar o fim de ano passar e contrataria um detetive para encontrá-la.

Dia 28 o telefone de Bianca toca, no visor do celular estava escrito número restrito, mesmo assim decidiu por atender. Habitual alô, silêncio absoluto so outro lado da linha, pensou em desligar, porém achou ser alguém importante de seu passado .*[Débora]*

- Débora, é você ? Fala comigo.

Som de pigarro do outro lado da linha.

- Olha, eu só queria entender por que você me deixou, por tão pouco. Eu sei que minha mãe pode te transformar em quem você quiser, isso é bom para você... O vazio que você deixou em mim por ter vendido seu amor, jamais poderei superar. Espero que você esteja feliz Débora, eu já chorei demais por quem não me dá valor. Adeus, não me procure mais! - Desligou.

Após a ligação Bianca se sentiu muito triste, ficou em um canto isolada, pensando e bebendo uma champanhe com pouco álcool *(por causa dos remédios estava evitando o álcool, embora seu desejo fosse beber até perder a consciência, dormir)*

.

Júlia estava sentada em uma praça logo ao sair do hospital, foi abordada por um rapaz de idade elevada, dizendo ele ser o dono da região. Ele "cuidava" de moradores de rua, que trabalhavam para ele em troca de comida, roupa e um espaço num barracão abandonado onde ele comanda os "irmãos".

Dizem que quem está na rua é para se molhar, eu digo; quem está na rua é para se criar, na esperteza.

Parece clichê, mas é a mais pura verdade, o pobre não tem nota de cem, mas a capacidade de raciocínio o faz obter até nota de mil doláres se focar no objetivo.

Entre os trabalhos proposto pelo homem, que era; ser prostituta, vendedora de drogas, vendedora de doces e "pedinte" no sinal, Bianca escolheu ser vendedora de doces.

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Viu a condutora do carro que quase a atropelou passar de carro pelo sinaleiro onde ela estava trabalhando, fingiu que não a viu, se virou de costas. Tudo que Júlia menos queria era arrumar confusão e certamente iria ocorrer luta se a mulher que a atacou no hospital a visse.

Júlia queria saber notícias para saber se Bianca estava bem, todavia seria impossível encontrá-la novamente. Será??? !

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Ano novo Elizabete decidiu levar a família para ver os fogos na areia da praia. Havia muitas pessoas no local, optaram por um lado da praia menos movimentado.

- Dez, nove, oito, sete, seis, cinco, quatro, três, dois,Fogos de artifícios explodindo em um show de cores no céu. - Feliz ano novo, ê...ê...ê....Feliz 2013!!!!!!!! Muita paz e saúde pra todos nós, porque dinheiro nós já têmos.

Elizabete falou, rindo, abraçando os familiares.

Bianca esqueceu sua máquina fotográfica no carro, voltou para pegar. No caminho de volta para seu grupo na areia, sorrindo, pulando ondas do mar, dois homens com capuz a abordou com algo debaixo da blusa, simbolizando ser uma arma.

- Dá a bolsa, tia.

Tentaram puxar, ela não deixou levarem, caiu ela e rapaz na areia. Então percebeu que o objeto abaixo da blusa era pedaço de cano, com raiva reagiu batendo no rapaz com tapas. Seu parceiro gargalhava em vê-lo levar a surra, só ajudou quando viu o comparsa sangrar.

Segurou Bianca pelo pescoço, levantando de cima do amigo, dando oportunidade de revidar ao comparsa. O soco no estômago, foi direcionado à barriga de Bianca com força, eles riam do feito.

Ninguém percebia o assalto quando de repente veio um pé voando no espaço, atingindo o rosto do rapaz que socou Bianca, ele caiu desmaiado. Bianca deu uma cotovelada no rapaz que a segurava, saindo correndo junto com Júlia, sua salvadora.

- Obrigada, meu nome é Bianca. E, o seu?

- Júlia.

Apertaram as mãos.

- Está com sua família, Júlia?

- Não, Bianca.

- Vem ficar com a gente.

- Não quero atrapalhar.

- Que isso, não irá. Você sempre aparece na hora em que mais preciso e me salva.

- É um prazer ajudar.

- Minha mãe bebeu um pouco demais, olha...

Elizabete tentava pular as ondas escorregava e caía. Sorriram.

- Queria te conhecer melhor, Júlia. O quê acha de tomarmos alguma coisa qualquer dia desses?

- Bom, não sei. Que tal agora?

- Sim, claro. A champanhe tá gelada no osopôr, vem.

Bianca pegou na mão de Júlia, levando ela para seu grupo.

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Comentários

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Poxa, que bacana o conto, embora o no e "Julia" não me traga boas lembranças.

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