Amor Adolescente Cap.2

Um conto erótico de amoradolescente
Categoria: Homossexual
Contém 1570 palavras
Data: 24/11/2013 18:48:26

Nando Fer: Que bom que gostou, e valeu por comentar. S2

x.jhoe.x: Amou ou gostou.... Não interessa, de alguma maneira você achou legal. Valeu. S2

Thiago Silva: Tudo o que eu escrevo você acha bom. Que bom kkkkkk S2

Tay Cris: Voltou a comentar. Que bom. E muito obrigado por comentar. S2

Cap.2

E então começamos a descer a rua.

- Você é novo aqui- falou ele

- Sou. Cheguei hoje de Porto Alegre

- Estranhei o sotaque, é por isso então.

- KKKKKKKK. Todo mundo estranha né. E você mora aonde.

- No mesmo prédio que você saiu. Apartamento Nº123

- Nossa, você é praticamente meu vizinho. Moro no Nº121.

- Sinal de que vamos nos ver muito. E você vai estudar aonde.

- Eu ainda não sei direito o nome do colégio, alguma coisa Barradas

- Emanuel Barradas. É lá que eu estudo. Você faz que série mesmo

- 2º

- Você não acha que já chega de coincidências

- Porquê

- Porquê eu também faço segundo.

- Nossa, então nós vamos nos dar muito bem.

- Com certeza- falou ele, entrando no supermercado, junto comigo.

Fizemos todas as compras necessárias, e logo estávamos retornando para o prédio, quando ele recebeu uma ligação.

- Alô

- Fala pamonha

- Não sei. Que horas

- Tá bom. Eu falo com minha mãe pra ver se ela deixa eu ir.

- Tá. Te vejo lá. Tchau.

Ele ficou sorrindo depois da conversa.

- Quem é o pamonha- falei

- É meu amigo, João. Você vai adorar ele, ele é super engraçado, e muito inteligente. E o que ele tem de inteligência, tem de bom skatista. Me diz uma coisa, você não quer ir comigo lá na praça, assim você já conhece e se enturma com a galera.

- Tudo bem. Vou adorar. Mas que horas

- Olha, eu só vou tomar um banho e trocar de roupa, e já estou indo.

- Então eu vou fazer isso também.

- Eu passo na sua casa daqui a pouco. Até mais- falou ele se despedindo de mim.

Eu ainda não acreditava que em tão pouco tempo tinha ficado amigo daquele SUPER GATO. “Mas o que isso Eduardo. Contenha-se filho. Contenha-se”. Pensava enquanto abria a porta de casa, mas foi só olhar pra ele sorrindo, e abrindo a porta da casa dele, que eu me derretia novamente. Entrei em casa, e logo deixei os negócios em cima da mesa.

- Porquê você demorou tanto- falou minha mãe- nossa, mas que cara é essa, garoto

- Não é nada. Mãe, eu posso ir lá na praça

- Mas, não é você que disse que não conhece nada, e vai se perder. Então não vou deixar.

- Mas um amigo meu vai também

- Como assim, você já tem amigos aqui

- Já.

- Se ele vier aqui, então eu deixo

- Ele vem daqui a pouco

- Então tá.

Tomei um banho, e fui pro meu quarto SUPER MEGA HIPER MASTER GRANDE, e comecei a procurar a minha roupa dentro daquelas milhões de malas. Até que achei uma camisa minha, gola V, verde, meio apertada que me marcava um pouco, uma camisa, de mangas longas, com botões no meio, que deixaria desabotoado. Peguei um jeans meu, e um tênis preto, coloquei um cinto, e peguei algum boné qualquer lá. Me olhei no espelho, estava bonito( me gabo mesmo hahaha). Logo, mamãe gritou.

- Eduardo, seu amigo está aqui- falou ela

- Já tô indo- terminei de retocar o visual, passando um perfume, e logo fui vê-lo

- Já seu Eduardo- falou ele

- Já- quando olhei pra ele, só faltei cair pra trás. Ou ele estava afim que eu tivesse um enfarto ou coisa do tipo. Ele estava vestido com uma camisa também Gola V, azul, mas que apertava totalmente ele. Uma calça jeans, preta. Ele estava o sonho de qualquer garota, e garoto, no meu caso.

- Vamos.

- Tá. Mãe, depois eu volto.

- Tchau filho, divirta-se.

E então saímos andando em direção a mesma avenida da frente. Pouco tempo depois, andando e conversando.

- Mas você quis vir pra cá pro Rio ou não.

- Não. Vim mais por causa do dinheiro que minha mãe vai ganhar nesse novo trabalho. Mas eu gostava demais de Porto Alegre, tive que deixar os melhores amigos que eu já tive lá.

- Mas aqui você também vai fazer muitos amigos.

- Espero. Não há nada pior do que ser sozinho.

- Cara, eu posso te dizer uma coisa.

- O quê

- Você tá muito bonito- falou ele, me deixando super envergonhado.

- Você também- falei, fazendo ele rir. Logo em seguida chegamos lá na praça.

- Roberto, Pamonhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa- falou ele, fazendo o garoto virar.

- ÔÔÔÔÔÔÔ TRICOLORRRR, quanto tempo rapaz.

- Mentira caramba, a gente se fala sempre.

- Eu sei, só tou zoando. E quem é esse

- Esse é o Eduardo, novato na área

- Fala meu irmão- falou ele me cumprimentando- teu apelido vai ser garotão da galera. Todo mundo aqui tem um apelido

- Combinou- falou Flavinho.

E então começamos a conversar, até que apareceu uma guria super patricinha. Sabe aquele estilo de guria que só usa mini saia de um dedo, top de meio dedo, e sapato do tamanho de um ônibus, é ela. Chegou a me dar nojo, de tanta frescura. Chegou, beijando o rosto do Flavinho.

- Oi amor- falou ela

- Oi

- Nossa o que houve

- Nada não

E então eles conversaram um pouco, mas percebi que o Flavio não estava gostando daquela conversa. Logo ele voltou pra perto da gente.

- Ai, essa menina me irrita- falou ele pegando na minha mão- vamos embora Eduardo- e saiu me puxando na frente de todo mundo, sem dar tchau pra ninguém. Pouco tempo depois, ele estava andando muito rápido.

- Calma ai Flavio, eu não tenho todo esse seu pique não.

- Ah cara, me desculpa, mas é que eu não aguento mais aquela patricinha.

- E porquê você ainda continua com ela.

- Não mais. Terminei tudo. Ah, me desculpa de sair te puxando assim, mas é que eu estou com raiva- falou ele andando de um lado pro outro.

- Relaxa, vamos fazer o seguinte, tem alguma lanchonete aqui perto.

- Tem, é descendo a rua.

- Vamos lá então. Vê se relaxa.

E então ele começou a me contar a história dele. Ele disse que passava por muitos problemas em casa, que o pai era um safado, que vivia traindo a mãe com diversas mulheres do prédio, na cara dela, e ela fingia que não via. E ela era uma dondoca qualquer que não estava nem ai pra ele. E então, ele como filho único, teve que aprender a se virar. Mas ele sente muita falta do amor dos pais, o amor que ele nunca teve. E então, ele tentando se sentir amado, acabou ficando com ela, porquê ela sempre alegrava ele, mas nunca gostou dela. E acho que é por isso que não deu certo. Ele disse que sentia muita falta da presença dos pais na vida escolar, da primeira reunião, das festas de aniversário, dos natais em família. Ele nunca teve nada disso. Sempre disse que suas festas de aniversários eram comemoradas com os amigos, e não com os pais. E ele mesmo disse que nunca passou um natal sequer com a família. Sempre foi com amigos. Ele disse que era muito triste viver assim. Comemos, e por um momento tentei alegrar ele, fazer ele esquecer daquela tristeza incrível que ele passava todo dia. Rimos, comemos, nos lambuzamos, afogamos as lagrimas. Parecíamos amigos de longa data. Melhores amigos. Logo voltamos pra casa.

- Ai, mas aquela história lá de Erechim foi muito boa- falou ele, sobre uma história de um acontecimento meu em Erechim

- Não, mas você e aquela confusão em Cabo Frio, foi pior- falei, passando a mão nas costas dele.

- Nós e nossas confusões né- falamos entrando no prédio. Subimos as escadas. E logo estávamos perto- pois é cara. Até amanhã, então- falou ele, me dando um abraço que eu não queria mais soltar- me diverti muito hoje, como a muito tempo não me divirto.

- Eu também. Até amanhã- falei entrando na minha casa.

- Até- falou ele, entrando na dele.

Cheguei em casa, livre, leve e solto.

- Você sabe que horas são seu Eduardo- falou mamãe. Puta que pariu, nem me toquei que já era tarde, olhei pro relógio, 01h45. QUANTO TEMPO EU PASSEI NA RUA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!.

- Desculpa mãe, a gente foi comer numa lanchonete e conversamos muito. Eu não tava fazendo nada demais.

- Hum. Vai dormir vai, amanhã começam as suas aulas.

- Mas já

- Já.

Então fui tomar um banho, e fui dormir pensando em tudo o que tinha acontecido. Sonhei com ele. “ Eu te amo Eduardo, eu te amo Eduardo”, dizia ele no sono, quando “Eduardo,você está me ouvindo, Eduardo”, de repente, acordo com ele a minha frente. Até me assustei

- Nossa eu tô tão feio assim é.

- Não. Você sempre é lindo- cala a boca, caramba.

- Vou tomar isso como um elogio. Anda guri, como você diz, já são 11h45, temos que ir pra aula esqueceu.

Nossa, me levantei como o flash, corri pro banheiro, e tomei um banho as pressas.

- Flavio, pega a toalha ai no armário, rápido- logo ele trouxe a toalha. E me viu sem camisa. Pareceu que parou pra admirar, mas logo se recompôs e parou de olhar. Terminei meu banho e sai só com a toalha na cintura. Peguei minhas roupas e me vesti o mais rápido possível. Logo almocei, e saímos pra ir pro colégio. Na metade do caminho.

- Você me diz uma coisa

- O que- falei todo interessado

- Você ficaria com um garoto

Continua

Nossa, que pergunta indiscreta. Votem e Comentem Por Favor. Valeu

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Comentários

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nossa que garoto direto rsrs bom pelo que li o Flavio parce estar afim de Eduardo vamos ver no que isso vai dar . e no que vc falou no começo do capitulo 1 que quando veio a ideia de criar esse novo conto nao coseguiu tirar da cabeça fez bem, que esses 2 primeiros capitulos estao otimos, como todos seus outros contos que eu tenho acompanhado, continue, acioso pelo proximo capitilo ate ...

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Amando!!! Assim com o Thiago, amo de tudo o que você escreve.

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Cara demais. Acho que o Flávio já gosta dele. E claro que gosto de tudo que tu cria, pois teus contos são muito bons.

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Cara demais. Acho que o Flávio já gosta dele. E claro que gosto de tudo que tu cria, pois teus contos são muito bons.

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