Pois é... Beta / Um outro dia

Um conto erótico de Abdusido
Categoria: Heterossexual
Contém 6791 palavras
Data: 18/11/2013 17:08:30
Última revisão: 03/12/2013 14:58:56

POIS É...! Beta

Conheço Betânia (nome fictício) a dois anos, um pouco mais de tempo que a minha mudança para o novo apartamento. Um mês depois que me mudei, ela veio conhecê-lo, achou bem bonitinho mais um pouco carente de privacidade, principalmente o meu quarto e esta foi a única vez que ficamos aqui...

Jamais ligo para ela, é sempre ela quem me liga, em seu celular, estou como Telma Itaú.

Ela é casada e mora no sul do estado, 39 anos, duas filhas, engenheira civil, divertida, muito divertida, ao lado dela é fácil sorrir, digo gargalhar, muito espirituosa e brincalhona e também muito direta e objetiva, quando vem a Belém, visitar a mãe, sempre me liga e a gente se encontra em um motel, algo como três ou quatro vezes por ano (muito pouco, mas tudo bem...!), ficamos juntos, sempre, de seis a oito horas nus de um jeito sincero e divertido, conversando amenidades sobre nossas vidas, sobre livros e filmes, e é claro fudendo, de forma honesta e satisfatória.

Uma bunda normal, uma buceta normal e uns peitinhos pequeninos e firmes, quase sem aureolas mas de biquinhos bem rijos quando excitada, tudo bem de acordo com sua idade, estatura mediana, pele clara, cabelos castanhos a altura dos ombros, olhos da cor dos meus, lábios finos e um ar meio sarcástico, um pouco autoritária, mas de bom coração, inteligente, pega as coisas rápido e sempre que pode, faz uma piada usando invariavelmente a expressão “POIS É...”.

Nunca fomos a um cinema, a um barzinho, nem tomamos um sorvete em uma sorveteria e nunca passeamos de mãos dadas pra canto nenhum, vamos sempre direto para o motel, afinal ela é casada e nunca dá bandeira, às vezes isso me incomoda um pouco. Ufa!!! Ela é assim, pois é...! até que, vez por outra, bate uma saudade quando ela não esta por perto.

Pois é...! depois de quase vinte anos de casada, o marido mal come ela, imagina se fosse feia! – Vou falar uma coisa, é muito bom “transar” com ela. Fábio, porquê? - Mas tudo bem, se fosse diferente ela não ficaria comigo.

Neste ultimo sábado, o primeiro de dezembro deste ano(2010), ela me ligou:

- Oi querido...!

- Olá, pois é... tudo bem...!

- Como esta seu tempo hoje...?

- Normal...!

- Podemos nos encontrar...?

- Claro, você manda...!

- Às quatorze horas no local de sempre...?

- Sim, combinado...!

- Beijos...!

Quando saio com Betânia, levo sempre alguns apetrechos pessoais, ela não gosta de novidades, uma bolsa de viajem tipo mochila pequena, com uma cueca preta nova, uma camiseta tipo machão preta, aparelho de barbear novo, loção após barba, uma colônia, sabonete intimo masculino, gel para os cabelos, uma escova de pentear, uma tesourinha, escova e pasta de dentes e um pequeno vibrador novo (obs. Há algum tempo não usamos mais preservativos). Não posso negar que me sinto como um garoto de programa, ou melhor, um homem maduro de programa, mas faz parte POIS É...!

O Ford KÁ, modelo antigo, cinza, vidros com película fumê e muitíssimo bem conservado parou e abriu a porta, entrei com minha bolsa.

- Oiiiii...!

Ela só piscou os olhos com um leve sorriso, sem falar nada, fomos direto para o motel, não é uma viajem longa, e logo chegamos. Parando na portaria, pediu uma suíte como de costume pegou as chaves e fomos, chegando, ela estacionou na garagem, desligou o motor e eu sai para fechar as cortinas então ela saiu com sua bolsa, abriu a porta e entrou, eu fui atrás, com a mochila nas costas, tranquei a porta e subimos.

Fui segurando a cintura dela e empurrando escada acima, ela reclamou:

– Calma seu doido, que eu vou cair...!

- Naum vai não...!

- Tu tá a perigo...?

-Tô sim!

Ela sorriu e subiu mais rápido. No quarto ela acendeu as luzes e como de costume entrou no banheiro e fechou a porta, enquanto isso eu sintonizava o radio em uma estação de musica brasileira e sondava o ambiente, depois fui ao terraço e acendi um cigarro, fumei enquanto podia, pensando em quanto tempo ainda isso ia rolar assim, deste jeito, meio parecido com um antigo filme com o Alan Alda e a Ellen Burstym; apaguei o cigarro quando não tinha mais fumo, só filtro, e voltei ao quarto, peguei um chiclete e masquei para disfarçar o cheiro do cigarro depois abri uma coca-cola e tomei, mas quando a porta do banheiro se abriu ela foi logo reclamando:

- Fumando né moço...!

E saiu com uma lingerie branca, de corpete e calcinha com uns babadinhos azuis,

- Pois é...! Uauuu...! (exclamei com admiração)

Peguei minha mochila e entrei no banheiro, para o meu ritual de preparação, Tomei banho com água quente, aparei meus pelos pubianos bem baixinho, fiz a barba, passei o hidratante no corpo todo, escovei os dentes, passei o gel nos cabelos, penteei todo para trás , me perfumei, vesti a cueca nova e a blusa e voltei ao quarto. Ela estava deitada de costas na cama, com as pernas arqueadas e cruzadas, tomando um Ice, beliscando amendoins salgados e vendo TV. Pois é...! toda, toda.

A velha e poderosa magia tomou conta de mim, aquela que me transforma, de tal modo, que cada vez se torna única e sempre quem está comigo vira DEUSA, de um instante a outro, a mulher mais maravilhosa do mundo, a mais gostosa, cheirosa e bonita, tem sido assim e espero que seja sempre, paixão instantânea, isso às vezes confunde minhas companheiras, concordo que isso possa criar ilusões, mas não são ilusões, são coisas verdadeiras, verdadeiríssimas, honestamente naquele momento nenhuma outra, é mais que aquela que esta ali, genuína e única DEUSA.

Nossos olhares se cruzaram e eu me atirei na cama ao seu lado, nossos lábios se encontraram, com aquela avidez característica, uma mistura de sabores hortelã cool e amendoim, enquanto nossas bocas se consumiam, fui pegando em sua cintura e apertando aquelas carnes maravilhosas, depois fui descendo a mão para a sua virilha, sentindo a textura da lycra e do que estava por baixo, era evidente que ela estava excitada, uma tímida umidade já se fazia notar, naquela embriagues, o copo com ice que repousava por traz de seu corpo, entornou e o frio do liquido apagou temporariamente o seu incêndio, ela contorceu-se e abandonou minha boca.

- Merda...!

Virando-se praguejando, ali tudo voltou a estaca zero, a consciência imperou novamente e ela se levantou, pegou o copo e o tirou dali e tentou secar tudo com uma toalha, em vão, eu só observando ela a executar aquela tarefa, me levantei e a abracei por traz, como um torniquete em sua cintura.

- Deixa prá lá, foi acidente...!

Como ela é inteligente e viu que eu estava com razão, virou-se e sentou na cama e de frente para mim, me puxou e começou a beijar meu ventre me abraçando, sua boca estava quente e aquilo me acendeu de vez, acariciei seus cabelos macios enquanto ela já estava beijando e brincando com o volume por cima a cueca, puxou-o pela fenda apropriada e sem timidez levou a boca, ela já sabia, pela pratica, como me agradar, fiquei curtido aquela coisa tão gostosa até julgar que estava na hora de retribuir.

Empurrei-a para traz, fazendo-a deitar e ela foi se afastando mais para o centro até estar todinha no perímetro a cama, me posicionei entre suas pernas e comecei a beijar seu umbigo, era bom, muito bom sentir o gostinho e o cheiro de sua pele, ela puxou um travesseiro, dobrou e acomodou por traz da cabeça para poder ficar observando tudo o que eu fazia, vez por outra ela tinha uns espasmos e se retraia enquanto acarinhava minha cabeça, fui descendo até o púbis mordiscando e fungando, ela avidamente me afastou um pouco e retirou sua calcinha, levantando as pernas de tal modo que pude ter uma breve visão da grandiosa obra Divina, aquela escultura de carne de infinito matizes rosáceos, claro e escuro na proporção perfeita e um levíssimo e discreto toque pelucioso e lustroso pelo orvalho do desejo, lindo, encantador, digno de contemplação, capaz de inspirar poetas mil. Quando ela repousou novamente a minha frente, fui com avidez degustar aquela maravilha, me inebriar com seus odores, o paladar era tudo e bom, sei que ela ficava encantada com o poder que tinha em se exibir assim para mim, podia ver em meus olhos que eu ficava extasiado, sempre gostei muito, mas muito mesmo de chupar uma boceta, completamente rendido a seus encantos, ela sabia, já me conhecia, um misto de ternura e sôfrego, era assim que minha língua e minha boca prestavam reverencia a seu sexo graciosamente exposto e ricamente úmido, babado e lubrificado pelo prazer, vez por outra olhava para seus olhos e eu via uma mulher feliz em se entregar a volúpia de uma paixão, meus dedos exploravam as entranhas, iam ao fundo daquela gruta molhada, quente e receptiva minha percepção tátil sabia onde vasculhar o que era oculto como um segredo e distribuir sutilezas e vigor, ela gostava de apreciar minha boca devorar o seu sexo, era luxuriante me ver assim revirando os olhos, louco de prazer degustando sua boceta e explorando suas entranhas ate fazer brotar o muco do seu prazer, ácido, de cheiro e paladar forte, que sorvi todinho com alegria de menino sorvendo mel, ela agora agarrava com força meus cabelos, tremia e murmurava coisas imorais, gostosas de ouvir, coisas que vem do fundo da alma.

Mas o que era efetivo, naquilo tudo, era a certeza que ela era capaz de proporcionar tamanha satisfação a um homem, sabia se entregar, arreganhava bem a xoxota, deixava-a ali virada pra mim, para eu admirar e mamar, a minha disposição, para o meu desfrute.

Sem dar tempo nenhum, eu latejava de tesão, depois de provar o prazer dela, me deitei por cima de seu corpo, ainda tenso pelo gozo e penetrei com força, fui acolhido com calor e satisfação, mastigado com poder que pouca mulheres tem, engolido e expelido muitas vezes, rolávamos na cama, ora eu por cima, ora por baixo até que aquilo veio vindo, brutal do fundo da minha alma, rompendo tudo pelo caminho, e agora era eu que gritava, que jurava, que declarava amor e pronunciava com ternura seu nome com açúcar e afeto ao seu ouvido, ela gargalhava e dizia que só eu gozava assim com fúria e ternura de mãos dadas. Silencio, só respiração ainda ofegante, êxtase, ela por cima de mim, eu abraçando seu corpo suado e afagando sua bunda, era tão gostoso sentir suas carnes nas minhas mãos. Bem ficamos assim por um tempo indeterminado, até ela levantar-se e ir pegar algo para beber, eu também estava com sede, mas fiquei ali, admirando aquela mulher madura nua e suada bebendo água, disse que eu também queria água, interfonei para a recepção e pedi gelo, ela deitou-se novamente e me entregou a garrafinha de água mineral, fique de joelhos na cama e bebi a água, depois deitei-me ao seu lado e comecei a brincar com seus peitinhos, passando minha mão espalmada em movimentos circulares por sobre seus mamilos, bem suavemente, e logo eles responderam ficando enrijecidos.

O gelo chegou e fui recebê-lo, quando votei.

- Hike, você não acha que estou envelhecendo rápido...!

Depositei o balde no criado mudo e parei, olhei em seus olhos.

- Crise de insegurança...?

– Estou ficando flácida...!

- Você quer que eu concorde ou não...?

Ela fez um muxoxo.

- Malvado...!

– Quem deve se preocupar com isso é o Fábio...! (nome fictício – marido ela) pois para mim não vi diferença em seu corpo no tempo em que nos conhecemos...!

Era gostoso ficar brincando com os seus peitinhos, deu vontade de senti-los em minha boca, me curvei e toquei a ponta a língua em seu biquinho rígido, fui envolvendo-o com a boca e chupando devagar.

- Às vezes você parece um menino...!

- Isso incomoda você...?

– Não, apenas uma observação...!

E forçou minha cabeça de encontro a seus seios, para que eu continuasse a chupá-los, continuei e depois que tudo foi ficando mais frenético com minhas mãos já explorando seu sexo ela me puxou e perguntou baixinho, falando próximo ao meu ouvido, se eu queria comer a sua bundinha, falei que claro, e que ela sabia que gosto disso, já fazia algum tempo que não tinha este prazer, ela falou que a ultima vez eu me empolguei demais e não foi muito confortável, perguntei o porque de ela não ter me contado, falou que eu estava me divertindo tanto que ela não quis cortar o meu barato... Boba! eu falei que não funciona assim, pedi desculpas e ela disse para eu parar com isso, que sei que ela gosta também. Beijei sua boca, um beijo longo e cúmplice e depois ela foi virando de ladinho, comecei a beijar seu cangote e mordiscar a sua orelha me aconchegando ao seu corpo, minhas mãos deslizavam por seu ventre macio descendo para seu sexo que já estava úmido, fiquei bolinando um pouco seu botão e depois enfiei os dedos em sua vagina quente, mexi um pouquinho lá dentro, falando aquelas coisinhas safadas que ela gosta e ouvir, que a deixam maluca, depois quando meus dedos estavam lambuzados, tirei e com o dedo médio fui penetrando devagar seu ânus, ela empinava a bunda gemendo de tesão, quando entrou todo, fiquei bolinando lá dentro e comecei o tira e bota ainda com o dedo, depois foi o indicador também, e ela já rebolando a bunda, não aguentei mais e tirei, segurei o meu pau e encostei no orifício depois de lubrificá-lo com saliva.

- Tarado, você quer comer o meu rabo...!

- Quero sim, pois sei que você gosta...!

- Gosto sim, por isso enfia logo essa pica no meu rabo...! (ansiosa)

Fui enfiando com a ajuda dela até entrar tudo.

- Você tem uma bunda quente, apertadinha e acolhedora, adoro mulher safada...!

O melhor de tudo é a cumplicidade, conheço esta mulher e ela me conhece, sei como, onde e o quanto tocar, ritmo é tudo, fico feliz por poder satisfazer, assim posso gozar de verdade.

Ficamos até as 21:00h naquele motel, jantamos e demos mais uma ainda.

Ela só retorna a sua cidade no próximo fim de semana, isso quer dizer que até lá ainda vai rolar muita sacanagem.

Ganhei, além, destes momentos incríveis, um filme maravilhoso em DVD, “O Leitor”.

Tenho um espaço gostoso, um bom equipamento para ver filmes com todo conforto, mesmo ela gostando tanto de filmes como eu, o que tenho, não posso dividir com ela, mas tudo bem, sei que faz parte, não posso e não devo exigir mais nada além daquilo que ela pode me dar, o que ela me da já é bom demais...!

Betânia, Betânia... Pois é! – Aonde vamos chegar?

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UM OUTRO DIA COM BETA (outro conto)

Beta em maio

“... Amante é coisa de quem curte relações clandestinas, transa atrás das portas e exagera no perfume. Uma decadência. Os amantes foram promovidos a namorados. Adeus vestidos vermelhos e camisas listradas...”

MARTHA MEDEIROS

(Leia antes um outro conto intitulado: “POIS É...! Beta”)

Seis e trinta cinco, acordei olhando o relógio do celular, mais um dia de rotina, uma terça-feira qualquer, nada de excepcional, apenas a normalidade de um outro dia, levantei-me e fui ao banheiro, a bexiga cheia me tirou da cama, como quase sempre.

Depois de um banho, fui beber meu copo d’agua matinal e me vestir para ir à padaria tomar meu café. Bermuda, polo, chinelos e colônia como de costume. Pego o celular para conferir minha caixa postal, já eram sete horas e vinte e cinco minutos, abro a porta do apartamento para sair e dou de cara com a vizinha do lado saindo também, que sorte, é raro isso acontecer.

– Bom dia!

Esperamos, juntos o elevador em silencio.

Pensamentos libidinosos começaram a povoar a minha mente, meu dia estava começando e ela já havia mudado tudo, do nada, só com sua presença.

Chocolate gelado, baguetinho fresco, uma porção de requeijão de búfala e quatro rodelas de tomate com azeite extra virgem de oliva, nem assim a imagem da vizinha, que sumiu em um táxi, me abandonava. Hoje seria um daqueles dias em que sexo será tudo o que ocuparia a minha mente.

Voltei ao apartamento, para trocar de roupa e cair na rotina, liguei o computador para concluir pendências e passar e-mails, entrei no facebook, para bater meu ponto, e desejar o costumeiro bom dia à todos, pronto, era só desligar o computador.

- Haaaá vizinha danada...! Quando ela usa calças compridas, não dá para esconder o volume que tem na virilha, deve ser monstruosa, essa mulher me deixa maluco.

No taxi, meu celular toca, olho e atendo:

- Bom dia, que surpresa, aqui é sua atendente, pronta para resolver os seus problemas, em que posso servi-la?

- Bom dia querido, parece-me que hoje você está com um espírito alegre...

- Pois é... Beta! Quanto tempo...!

- Como está o seu dia...?

- Nada que impeça te ver...! Pode ser agora?

- Calma, acabei de chegar, tenho que ir na casa de mamãe, pode ser depois do almoço, como sempre?

- Sim, combinado! No local e hora de sempre, bjs...

Pensando comigo mesmo: Betânia, você caiu do céu, agora não vou somente pensar em sexo hoje, vou fazer, e muito bem feito, Beta é muito boa nisso. Que coincidência, ela não costuma aparecer por Belém por essa época, por quê será que ela está aqui, pensei, imaginando que algo poderá estar acontecendo e eu não saiba. Beta é casada é mora no sul do estado, nós conhecemos há uns três anos, somos amantes, o marido dela não dorme mais com ela, não como deveria. Ela não quer se separar, vivem um casamento de faz de conta como tantas pessoas.

Eu gosto de Beta, tenho carinho e afeto, creio que viveríamos bem juntos, ela é inteligente e de ótimo humor, além de fazer um sexo gostoso e honesto. Tem suas peculiaridades, é verdade, algumas vezes, e faz sentir-me apenas como uma diversão, sei que é seu jeito de ser, não demonstrar seus sentimentos, mas isso é meio ambíguo já que ela desabafa suas magoas comigo. Conheço muito bem o Fábio, seu marido, mesmo sem nunca tê-lo visto, um babacão, pois uma mulher como Beta não se despreza assim, ela é elegante, divertida, fogosa e gostosa na cama, topa tudo. Foda-se Fabio, vou comer tua mulher com muito tesão novamente.

Vou fazer o que for possível com meus compromissos de hoje para ficar livre para Betânia, a tarde e a noite. Quando saímos, nós enfiamos em um quarto de motel por horas à fio. É sempre assim, não há passeios nenhum, nunca almoçamos ou jantamos juntos em um restaurante nem fomos ao cinema, nós conhecemos em um evento social e eu peguei uma carona com ela e acabamos em um motel, apenas uma vez foi ao meu apartamento, mas não foi legal, ela ficou travada, achou que não havia privacidade. Às vezes, parece até neura, mas aceitei e estamos “juntos” até hoje, nos encontramos umas quatro/cinco vezes por ano, normalmente em novembro/dezembro e em julho/agosto e algumas vezes em outubro por causa do Círio de Nazaré, a mãe mora aqui em Belém, mas agora é maio e é a primeira vez que há encontro neste período.

Bem, cheguei ao meu destino, paguei a corrida e fui à luta, muita coisa para fazer, teria de ser rápido.

Em um piscar de olhos o tempo passou, já era doze e quarenta e eu ainda resolvendo assuntos profissionais, não seria possível resolver tudo, fiz o que deu, mas agora eu precisava correr para uma loja e comprar algumas coisinhas que faziam parte do nosso ritual sexual, peguei outro taxi para o centro da cidade e isso me tomaria uns bons quarenta minutos, fui a uma grande loja de variedades e comprei o que era preciso, e não era pouca coisa, higiene pessoal e vestuário, conferi mentalmente tudo, estava certo não faltava nada, a fila do caixa estava grande, mas não havia jeito, tive que enfrentar, pois não era possível ir até o meu apartamento, finalmente paguei tudo e com duas sacolas plásticas, sai em busca de um taxi mas uma vez, ela costumava ser pontual, ainda bem que o nosso ponto de encontro era perto.

No taxi, pensei na vizinha e sorri, já havia me esquecido...

Chegando em cima da hora, uma hora e cinquenta e sete minutos, desci do taxi e em menos de dois minutos o indefectível e velho Ford Ká, peliculado chega, ela para e abre a porta do passageiro, entro e seguimos para o motel.

- Pois é...

Seguro em sua coxa macia e ela me olha pelo canto do olho, passo a mão por sua face e pego em seu seio.

- Você esta carente...?

- Olha só quem fala...!

- Sínico, safado...!

- Estou, não é como você gosta...?

- Isso significa que não tem estado com Ranya...?

- Não!

- Nem com Valéria...?

- Não!

- Nem com Alda...?

- Não!

- Nem com nenhuma periguete...?

- Nenhuma delas é periguete, mas se você esta querendo saber, desde a semana passada não fico com ninguém...

- Passou o final de semana na secura...?

- É passei sim, viajei com meu filho e a namorada dele para fotografar.

- Você esta ficando velho...!

- Pois é...pode ser...!

Ela retira minha mão de seu seio, leva a boca e beija. Aproveito para com a direita enfiar no meio de suas pernas por baixo da saia e roubar um torrado.

- Tarado, não pode esperar chegarmos...

- Que surpresa foi essa de aparecer aqui agora...?

- Mamãe não anda bem de saúde...

- Nem o nosso Papão da Curuzú...

- Tu é doido, que tem haver futebol com a saúde da minha mãe...?

- Dona Lindalva não torce pelo Paysandú...?

- Sim, e dai...?

- Se ele estive-se melhor no brasileirão quem sabe ela não estaria também...!

Kakakaaaaá, ela sorriu, - É faz sentido...!

Chegamos, ela pede uma suíte na portaria e recebe uma chave com um grandeGostei do numero, a soma é quatro, sorte.

- Henrique, não sabia que você é ligado a estas superstições...!

- Mais ou menos querida...!

Entramos na garagem, ela estacionou e desligou o carro, sai e fui abrir a sua porta. Peguei-a pela mão e a puxei.

- Hum, cavalheiro como sempre...!

- Você merece querida...!

Quando ela saiu do carro, estiquei seu braço, ainda segurando sua mão e a forcei a dar uma voltinha.

- Apetitosa como sempre...!

Ela vestia uma saia curta com babados rosa, uma blusa amarela e tênis, ela agradeceu e se pendurou no meu pescoço, nos beijamos com fervor e tesão, eu segurava a sua cintura e já estava com a barraca armada.

- Calma querido, vamos subir...!

- Primeiro as damas...!

Ela pegou seu bolsa e eu as sacolas, trancamos o carro e subimos, ela ia na frente e logo atrás ia eu, levantei sua saia para apreciar o visual, ela se assustou e colocou a mão para baixar.

- Égua, calma...!

- Aqui já é motel, então já vale tudo...!

- Há é...!

Ela parou, abriu o cós da saia e deixou cair.

- Agora pega e traz...!

Parei também e puxei sua bunda de encontro ao meu rosto, enfiei o nariz na cheirosa.

- Caralho, seu doido...!

Enfim na suíte, um longo beijo para matar as saudades.

- Querido, quando você vai parar de fumar?

- Rsrsrsrsss...! ( Égua, nem o Mentos forte disfarça - pensamento)

Peguei as sacolas e antes de entrar no banheiro pedi para ela providenciar algo para um lanche, pois ainda não havia almoçado.

Me despi e entrei no box, um banho meticuloso e demorado, peguei a tesourinha nova e aparei bem a virilha, escovei os dentes e raspei a língua depois fiz o gargarejo com o enxaguante bucal, sai me enxuguei, peguei o barbeador e deixei a face lisa, tomei um banho com agua de colônia e vesti a cueca nova, preta e a camiseta de malha também preta, e passei o gel nos cabelos. Pronto o meu ritual estava concluído, pendurei minha roupa no cabideiro e antes de sair escondi o “Cialis” dentro do sapato e enfiei a meia depois, nunca sei se será preciso, esta mulher é muito exigente, três, quatro ou mais... Sai do banheiro.

- Tchammmm ! aqui estou minha senhora...!

- Só você mesmo Henrique...!

Ela estava deitada, com uma lata de soda nas mãos, de calcinha e sem a blusa e o tênis. Uma grande mulher, alguém em quem confio plenamente, que me satisfaz, que me conhece por inteiro, sabe do que gosto e sabe como usar tudo o que Deus lhe deu para me dar todo prazer de que preciso. Me atirei ao seu lado, buscando sua boca e acariciando seus seios, um beijo gostoso, um beijo amigo e cumplice.

- Hoje você está muito apressadinho mesmo, deixa eu me preparar...!

- Tá muito bom assim mesmo...!

- Pois é, vá comer o seu lanche enquanto faço o meu ritual...!

Ela me empurrou e se levantou.

- Putz! olha só como o meu menino fica assanhado por você, “Pois é”.

Ela sentou-se novamente na cama, se inclinou em direção ao fedelho e falou toda dengosa:

- ChuqueChuque lindinho da mamãe, fique assim que não me demoro, viu...!

Depois de alguns beijos no moleque ela se levantou novamente e seguiu para o banheiro com sua bolsa.

- Não se demore dona, pois vou usa-la muito hoje...!

Levantei-me e fui à copa, eu realmente estava com fome, comi o sanduiche de filé e pão árabe, tomei um refrigerante e enternecido fique pensando em como sou um cara de sorte por poder desfrutar de momentos como este em companhia de alguém como ela. Algumas poucas vezes a dispensei por está com outras mulheres quando ela ligou, mas não gosto quando isto acontece. Ela sabe com quem saio e quase tudo sobre a minha vida, mas será que ela me conta tudo também? – Falou-me que só quatro homens, um antigo namorado de juventude, Fábio, um gringo antes de me conhecer e eu... Será? – bem, não importa quantos o que importa é a sinceridade. Por quê será que todo homem quer saber isto... “Quantos” - Pra quê? Não sou diferente de nenhum outro, isso é algo que está em nós.

Voltei para cama e me deitei, esperando, liguei o sintonizador de FM e procurei um canal de musica suave. Logo a porta do banheiro se abriu e ela surge lindamente produzida com um mini corselete preto, cheio de transparências e uma minúscula tanguinha preta, divina. Uma visão luxuriante, quando uma mulher quer enlouquecer um homem o diabo lhe dá mil armas, imediatamente meu menino ficou muito assanhado mesmo.

Ela veio andando como felina de mansinho, se exibindo toda, pronta para dar o bote, cheia de graça e sensualidade, por muito pouco eu não gozo só com sua estampa.

- Acho que você vai me devorar, sua danada, é a Lilith em pessoa...!

- Você acha mesmo que sou uma Deusa profana que vai te secar...?

- Sim...! Minha senhora da luxuria, meu menino é seu. Pode devora-lo.

Sentou-se na cama por entre as minhas pernas e me fez o favor de libertar o meu garoto assanhado da sua prisão de malha, o levou a boca escarlate e o engoliu.

- Aiii que calor gostoso...!

Não havia pudores baratos, ela era mulher madura, sabia o que fazer, como fazer, onde tocar, onde lamber, como chupar e mordiscar na hora certa. Fantástica cena, aquela mulher vestida de pecado, babando toda no meu guri, fazia com prazer, muito bom ver e sentir os seus arroubos de volúpia em mim.

- Háaaa Betinha, assim você vai me enlouquecer...

Ela, bruscamente para, olha em meus olhos e pergunta:

- Jura mesmo...?

- O quê...?

- Que posso fazer você enlouquecer e gozar profundamente com um oral?

- Claro que sim, sua técnica é muito boa...!

- Você acha mesmo que sou capaz de fazer um homem gozar assim?

- Sim...!

- Então goze na minha boca, nunca ninguém gozou assim comigo...!

- Pare o palavreado e continue...!

- Mas não vale forçar...!

- Chissssssssssss!

Ela voltou a se ocupar com meu menino, mas eu vacilei por um momento e me recompus, ofereci um garoto vibrante para ela se sentir segura, fechei os olhos para sentir com mais intensidade o calor daquela boca, não era mentira, ela sabia mesmo fazer bem aquilo, sabia usar as mãos e a boca com maestria. Era bom, muito bom me abandonar em suas mãos, segurei em sua cabeça e comecei a bombear um pouquinho, sua baba escoria e ela variava bastante as ações, ora chupando, ora passando a língua e me olhando, adorava ver ela me olhar comigo na boca, não sei quanto tempo aquilo rolou, só sei que aconteceu de um jeito incrível, intenso e muito gostoso, enchi sua boca com minha alma fluida.

Ela ainda ficou comigo na boca, esperando até a última gota sair, chupando com ternura e olhando para mim, eu estava extasiado, morto de prazer, naquele torpor que fica depois de uma gozada intensa. Gostoso aquilo, o carinho e a vontade de dar um prazer infinito. Beta tem este espirito servil, de buscar o prazer de seu companheiro verdadeiramente, e isso a faz feliz também, sei o que é isso, também sou assim, gosto de dar prazer e sinto uma satisfação imensa quando vejo que estou atingindo minha meta. Grande mulher.

Puxei-a para cima de mim, e beijei seus lábios com ardor, senti o gosto de mim mesmo misturado ao de maça verde.

- Pronto senhora, ficou satisfeita por quase me matar de prazer...?

- Pois é... muito!

Outros beijos, ela estava em meus braços deitada ao meu lado e eu a envolvia e alisava seu corpo, sua bunda, me inebriava com o seu perfume discreto e gostoso e como que naturalmente minha mão foi buscando o seu sexo, enfiei por dentro de sua calcinha e achei aquele encanto bem molhadinho.

- Betânia, licença, mas não resisto a isto...!

Desvencilhei-me de seus braços e fui conferir sua intimidade húmida, fiquei no meio de suas pernas e tirei-lhe a tanguinha.

- Que maravilha mulher...! – Do jeitinho que gosto...!

Seu sexo é cheiroso e bem molhadinho, delicioso de chupar. Como uma fragrância, é uma combinação de aromas bem preparado pelo criador com esmero, cada mulher tem o seu, nem um é igual, Beta era um que acido, meio amadeirado com um toque de almíscar, um buque gostoso, delicado e de bom paladar, reconheceria seu cheiro em mil calcinhas juntas.

Gosto de ficar olhando, ver todos os pormenores, cada detalhe do sexo das mulheres, é lindo, sempre gostei de admirar. Ciente disto, ela abre as pernas para meu deleite, se oferece toda exposta para mim, deliciosamente despudorada e vou de mansinho explorando geograficamente, com a ponta dos dedos e depois, sem mais forças, compelido, avanço com a boca, avido por sentir o seu paladar, que maravilha sorver de sua fonte, com especial atenção ao botãozinho cor de rosa, ali é o ponto mágico que faz abundar suas secreções que recolho com a ponta da língua.

Adoro chupar mulher, desde muito pequeno fui induzido a gostar deste cheiro, creio que ninguém roubou tantas calcinhas usadas como eu, empregadas, vizinhas, primas e estranhas desconhecidas nos clubes , quintais e sacadas, desde muito tempo atrás, já fiz muitas peripécias perigosas para conseguir.

Beta adorava se entregar a minha luxuriante tara, me oferecia sem cerimonias e com muito prazer o seu tesouro oculto para eu refastelar-me em seu entre-pernas impudico. Nesta altura eu já estava babando e chupando embriagado de seus fluidos, como quem tá faminto, lambia, chupava, mordiscava, enfiava o dedo para buscar mais mel.

Ela gozou me segurando a cabeça contra seu sexo, gozou e esfregou na minha cara com força, levantando os quadris, gemendo, arfando e gritando imoralidades, coisas desconexas, seu gozo deu um toque de acidez maior em seu cheiro, deu vontade de morder com força aquela buceta melada que me sufocava, delicia de tesão. Puxei um travesseiro e coloquei dobrado por baixo de seus quadris, ela ainda estava em convulsões, e de joelhos fui penetrando aquele buraco quente e úmido, entrava fácil, eu estava a plena carga, ereção total invadindo o corpo de Beta.

- Égua, caralho, que buceta gostosa...!

- Isso, meu safado, me come com tesão...!

Não demorou e senti seus músculos vaginais se contraírem, me prendendo dentro de si, ela estava gozando novamente e o rompante dentro de mim começou também, forcei movimentar-me em sua buceta apertada e aquilo veio com força do fundo de mim, veio chegando como uma coisa que vem rasgando tudo até que explodiu e eu ejaculei com bestialidade dentro dela, tentando deixar no mais fundo da sua buceta a minha alma.

Caí por sobre seu corpo e rolei para o lado, para ficar abraçadinho com ela. Estávamos ofegantes e fiquei acariciando seu ventre.

- Nós nos entendemos bem Beta, adorei a surpresa de te ver aqui comigo agora, triste pela saúde de sua mãe, mas feliz por poder te ter...!

- Não é nada tão sério com mamãe, apenas coisas da idade. Como ela reclama muito de passar o dia das mães sozinha...!

- Aposto que meu menino teve um pouquinho haver com esta vinda também...!

- Pois é, cafajeste pretensioso...! (rindo - me deu um sopapo no braço)

- Ai, ai, resolvo o teu caso e ainda levo porrada...!

- Cínico...! (outro sopapo)

- Dona Lindalva não suspeita de mim...?

- Ela já fez indagações sobre aonde vou toda vez que venho aqui, mas desconverso, sei que ela suspeita, sabe a vida que levo com Fábio.

- Coração de mãe é foda querida...!

- Ela até aceitaria que eu tivesse um amante, mas jamais que eu me separasse do Fábio.

- Sei...!

- Pois é, o que houve com suas mulheres...?

- Por ai...!

- Quem é o repasto mais novo...?

- Jandira, mas não vamos falar nisso não. Você já viu um filme chamado “Dicionário de cama”...?

- Com a Jessica Alba, machista demais, não gostei...!

- Betânia, será que seria possível passarmos um final de semana em Salinas, estou com as chaves de um apartamento de um amigo...!

- Tu é doido Henrique, muitos amigos meus tem casa lá...!

- Porra é foda...!

- Te contenta com estes nossos momentos...!

- Um pouquinho mais só, em vez de uma única dose concentrada, diluir um pouco seria bom...!

- Querido, se fosse possível eu adoraria, mas não é...! (com vozinha dengosa)

- Pois é... já que o tempo é curto, pode virar a bundinha...!

- Come meu cú com calma, seu tarado...!

- Claro, amor, na maciota...!

Fui ao banheiro com desculpa de mijar, tomei o “Cialis” para garantir e voltei para o lado dela que me esperava de quatro na cama, aquela bunda arrebitada era uma visão celestial, mas fiz ela virar de frente e ficar sentada e passei a mão acariciando seu rosto e olhando no fundo de seus olhos.

- Beta, sinto a sua falta...!

Ela me apertou o pescoço em um abraço e me deu um beijo gostoso, daquele tipo que faz a gente revirar os olhos, um longo beijo cheio de tesão.

Não sei se, por não ser minha, já que o documento de propriedade era do Fábio, ou se por ama-la de verdade eu tinha um tesão verdadeiro e intenso por ela, não sei definir o que sinto por aquela mulher, me sinto muito bem em estar com ela, temos química perfeita e fico satisfeito e realizado sexualmente ao lado dela, gosto e me divirto com nossas conversas. E como que lendo meus pensamentos.

- O que é isso agora, síndrome romanticoide...? (com um sorriso meio sarcástico)

- Tá certo, vamos fuder né...!

- Vamos...!

A pus de quatro novamente e ela empinou a bunda, abri bem suas nadégas para apreciar o anelzinho, cai de boca lambendo e chupando seu cú, aquele cheiro gostoso me deixa maluco, a textura de suas pregas na minha língua e o sabor indescritível de cú gostoso e limpo, me levaram a outra realidade, sua buceta estava bem molhadinha novamente, égua, aquela mulher era ótima em produzir mel, meu garoto estava tão duro que poderia martelar pregos, cravei sem dó na buceta, foi fundo.

- Ai, caralho, se tu fores comer meu cú assim, eu não deixo...!

Segurando em sua cintura, fiquei bombando e logo ela estava gostando, perdendo o juízo e o pudor novamente. Que delicia, a minha Beta estava de volta, rebolando livre, pedindo mais e mais, aquilo era pura magia, nada no mundo é tão bom como uma mulher que se entrega de verdade, com tesão, que se funde em espirito contigo, que quer exatamente o que você quer: muito prazer.

- Aiiiiiii amorzinho, come meu cú, mas vai com jeitinho...!

Tava tão bom, que não parei, só fiz enfiar o polegar em seu cuzinho e fiquei mexendo, era lindo ver aquela mulher assim, com a bunda empinadinha, emoldurada pelo corselete preto que destacou ainda mais seus contornos, divina. Fiquei cuspindo e enfiando minha saliva para dentro, ai chegou a hora, tirei o menino de sua buceta e direcionei para o seu buraquinho piscante, que piscava, piscava me chamando.

- Devagar querido, vai com calminha...!

Fui devagarzinho empurrando e foi fácil passar a cabeça, dai para ela me engolir todo foi num piscar de olhos, quentinho, justinho e acolhedor, cuzinho que pisca de desejo, não rejeita o seu amor.

- Etâ mulher porreta...!

Foi tão bom, variado e demorado, mudamos de posição diversas vezes, e acabamos com ela por cima montando em mim, já não aguentava mais de porra reprimida e avisei que iria gozar quando já estava gozando. Me esvai todo em seu cú, um gozo intenso que me exauriu, me deixou quase morto, ela caiu por cima de mim, exausta também, dormimos quase que imediatamente, juntinhos.

O tempo passou sem que fosse sentido, estávamos apagados, mas meu estomago reclamou de fome e acordei, olhei o celular e eram vinte e duas horas e quinze minutos, dei um salto da cama, ela ainda dormia profundamente, uma figura angelical, nua, um corpo branco com um mini corselete preto todo encolhidinho com frio, me acheguei por traz e fui beijando de leve a sua face.

- Benzinho...!

- Hummm...!

- Acorde amor, já é tarde...!

Ela bruscamente tentou se levantar e caiu.

- Ai minha vista escureceu...!

- Calma, não pode levantar assim...!

- Que horas são...?

Meio temeroso falei:

- São quase dez é meia...!

- Puta que pariu...!

Ela estava um pouco tensa.

- Calma...!

- Calma o caralho, como isso foi acontecer, falei para mamãe que chegaria às nove horas...!

Ela se vestia com pressa, juntava suas coisas espalhadas e jogava tudo na pobre bolsa.

Falei que ela poderia ir, que eu ficava e iria de taxi depois de pagar a conta, mas que ela dirige-se com calma.

Antes de descer a escada, como que meio arrependida ela voltou e se atirou no meu pescoço para um beijo.

Eu ainda estava nú.

- Obrigada meu querido, fico te devendo essa...!

- Será que um dia ainda vamos dormir uma noite inteira juntos...?

- Pois é, quem sabe...?

- Betânia, Betânia sua maluca, vá com Deus...!

Eu ainda estava elétrico, o quarto estava impregnado com o cheiro gostoso dela, sentei-me na borda da cama, absorto em pensamentos, algo ainda vibrava dentro de mim e meu menino ainda estava nervoso, como era possível não estar saciado depois de tantas horas, tudo foi perfeito, como é que isso aconteceu, como apaguei assim, que magia poderosa era essa, com certeza iria ficar pensando nisso por um bom tempo, não era possível apagar as lembranças frescas desta aventura alucinante, os detalhes impudicos do corpo de Beta, as minúcias de sua anatomia e fisiologia. Fábio, eu invejo você, pela mulher que tem - que Deus nós perdoe, a mim e a você.

Voltei para casa de taxi, com minhas sacolas e quando cheguei, de um carro parado a frente descia a vizinha, quando nossos olhares se encontraram um sorriso espontâneo brotou, abri a porta de vidro do condomínio para ela entrar e caminhamos juntos até o elevador.

- Parece que seu dia foi bom...!

- Creio que o seu também...!

- Boa noite...!

Ela entrou em seu apartamento e eu segui para o meu, com meu menino mais assanhado ainda. Cheguei em casa e fui guardar as coisas, e surpreso vi que no fundo de uma das sacolas havia um DVD, “O Piano” belíssimo filme, e dentro da capa do DVD um cartão com um poema de um lado:

Poema da Amante

Eu te amo

Antes e depois de todos os acontecimentos,

Na profunda imensidade do vazio

E a cada lágrima dos meus pensamentos.

Eu te amo

Em todos os ventos que cantam,

Em todas as sombras que choram,

Na extensão infinita dos tempos

Até a região onde os silêncios moram.

Eu te amo

Em todas as transformações da vida,

Em todos os caminhos do medo,

Na angústia da vontade perdida

E na dor que se veste em segredo.

Eu te amo

Em tudo que estás presente,

No olhar dos astros que te alcançam

E em tudo que ainda estás ausente.

Eu te amo

Desde a criação das águas,

desde a idéia do fogo

E antes do primeiro riso e da primeira mágoa.

Eu te amo perdidamente

Desde a grande nebulosa

Até depois que o universo cair sobre mim

Suavemente.

*** Adalgisa Nery ***

Do outro, escrito a mão: “ Preciso de você”

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Comentários

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Sinceramente?? faltam palavras para elogiar este conto-duplo. Olha, esta na lista dos 10 melhores que li até hoje. Perfeito, vc escreve demais, envolve-nos na história, me senti ali escondida atrás das cortinas observando « o seu ritual» e tudo mais que se seguiu. MARAVILHOSO.

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Bastante sensato o seu argumento Gaúcha. Obrigado pela visita.

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Delícia de contos.

Marido / esposa que não transa deveria, por bem, liberar o outro para transar com quem quiser. Hoje penso assim, mas na época que negava sexo ao meu marido, ai dele se me traísse rsrsrrs

Todos têm o direito de satisfazer-se sexualmente.

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Obrigado, japa alfa, palmeirense enrustido, grande sacana. Torcer pelo Remo, estaria em 1º lugar nas 100 coisas idiotas para fazer antes de morrer. Melany, você é muito simpática e uma grande escritora, obrigado pelo comentário, seu conto também me deu um calorzão danado ao ler.

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Amo quando leio contos que me dão vontade de entrar neles, mergulhar de cabeça, que dão calor ao ler. Esse foi assim, uma deliiiicia. Depois de lido esse conto a vontade de ler os outros é muito grande. ler seus contos me ajudará com os meus próximos. um excelente escritor. obrigada pelo seu comentário, fiquei lisonjeada. Beijos de Mel.

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Valeu galera, tudo gente boa, obrigado pelos comentários, as notas não importam muito, mesmo Docecomomel, se você gostou como diz, Samir Betânia é tudo isso mesmo,Borghi este conto já existia antes, consegui republica-lo, mas perdeu os comentários anteriores, adoro o filme "O Leitor", Michy minha querida, você é maravilhosa, fico feliz em saber que com o que escrevo, mexo com você, Negrogato, já publiquei mais um conto com Beta, dividido em duas partes,anjinho/capetinha valeu.

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Concordo com a docecomomel, a nota n emporta o delicioso conto e q emporta e muiito ;-)

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Amigo, assim como a Michy, também estou no trabalho, mas ao contrário dela, não segurei... seu conto foi deliciosamente bem escrito e me lembrou muito da minha "Betânia"... quem não teve a sua, não é mesmo!? Mulheres assim são inesquecíveis, não pelo calor da paixão, mas pela intensidade com que se entregam e nos entregamos a elas enquanto estamos juntos... E, tenho que concordar quando diz: "O melhor de tudo é a cumplicidade, conheço esta mulher e ela me conhece, sei como, onde e o quanto tocar, ritmo é tudo, fico feliz por poder satisfazer, assim posso gozar de verdade.".... depois, bom, depois é esperar pelo próximo encontro que, certamente, será maravilhoso como todos os demais! Não deixe de relatar os próximos... Abs.

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uhhhhhh, é querido aonde irão chegar eu realmente não sei, mas espero que compartilhe conosco, pois suas experiências são muito deliciosas, e o modo que descreve elas é extremamente excitante, gostaria de ta na minha casa agora, preferencialmente na minha cama de perninhas abertas, me tocando ao ler seus contos, pois estou louca para gozar, e puta da vida pq estou no trabalho (rss), ta vendo só que vc faz comigo ???

Queria tanto de dar 10000000000..... Conto Espetacular!!

Vc sabe como mexer comigo!!

Beijocass

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Olá.Você escreve maravilhosamente bem,gosto de estilos assim que induz o leitor a criar cenas a imaginar o que ocorre com os personagens.Tento fazer assim,mas apenas tento.Parabéns sempre prazer te ler.

Ah a nota não importa o mais importante é saber que foi uma ótima leitura.Parabéns

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