Juntando os Pedaços - Skate encapetado rsrs

Um conto erótico de Liahbook
Categoria: Homossexual
Contém 783 palavras
Data: 17/11/2013 07:45:46

Oi meninas obrigada por me aturarem, eu estou em um momento bem ruim na minha vida pessoal, por isso meus textos estão assim sem graça. Quando acabar esse vou parar de escrever, dar uma folga à vocês de minhas loucuras.

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Daiana me chamou para ir ao parque, fiquei meio recentida, o gerente vivia insistindo para eu voltar a trabalhar, mas o dono foi muito indelicado. Sei que foi uma brincadeira de criança, afinal ela não bate bem da cabeça, só que eu quase me afoguei quando ele me empurrou na piscina.

Bom, pelo menos na demissão ganhei um dinheiro por fora para ficar calada e não denunciar a quase tentativa de assassinato.

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Chegando lá a Daiana percebeu que seu skate não estava no porta-malas do carro. A mulher surtou, xingou, chutou a lataria do carro e me disse para esperar lá dentro que ela ia voltar ao shopping comprar um skate novo.

Santa criancisse! Kkkk, só faltou ela me bater, realmente estava furiosa. Parei de rir e entrei, não queria começar a brigar.

Pedi uma bebida, sentei na lanchonete, fiquei bebendo. Vi de longe uma mulher parecida com minha médica psiquiatra, aos beijos com outra mulher. Fiquei abmada.

Não era preconceito, longe disso, afinal eu também sou lésbica, mas no consultório dela tem uma foto no porta-retrato da mesa de trabalho de um casal hetero, ela com um homem e duas crianças.

Bom, deixa eu parar de olhar antes que ela me veja ou a mulher que está com ela ela ache que eu estou dando em cima.

Dez minutos depois a Daiana me chega com um skate do Slipnot e dia que é irada, um skate encapetado, e eu digo:

- Só tente sair viva de cima dele.

Como era bom vê-la sorrindo de novo. Como uma criança de brinquedo novo, saltitante foi estreiá-lo.

Primeira volta, Daiana enrosca a roda em um buraco e sai rolando pela terra. Na grama tinha uns espinhos, logo ela vem xingando com os braços cortados e sangrando.

Pediu uma dose de wísky pura, sem gelo.

- Era isso que falta, meu amor. Agora você vai ver a mestre descer naquela rampa. - Virou a dose de uma vez na boca. - Só falta uma coisa pra da sorte...

Me puxou para um beijo. Ela nunca foi de dar "show" em público comigo, sempre preferiu se liberar à duas. Hoje era um dia especial, por quê não? Um beijo normal, assim como qualquer casal daquele lugar.

Inacreditável, desceu a rampa, fez umas manobras, foi na rampa "tobogã", caindo no rio.

- Môr, vem cá, vou te ensinar à andar de skate.

- Ah não Daiana, não inventa. Você que sabe andar nesse treco, olha como seu braço ficou, eu vou acabar no hospital.

- Tem perigo não, coração. Deixa de ser medrosa, se aventura um pouco na vida, mulher.

Caramba, não queria Daiana triste ou brigando comigo. Resolvi ir e que Deus me proteja, só que eu esqueci que o skate era do Capeta.

Aprendi me equilibrar em cima, já me senti a poderosa. Daiana me segurava pela mão enquanto as rodinhas rodavam comigo, me empolguei e falei solta. Sim ela soltou, na rampa o skate pegou o rumo de uma descida, e logo qual? A que ia para água, pensei no IML vindo me buscar, antes de chegar na água eu pulei. Cai em cima de um banco de madeira, por consequência um corte na testa e muita dor no tornozelo.

- Não toca Daiana, está doendo muito.

Com certeza estava quebrado, a dor estava quase insuportável, inchou demais. No acidente a médica viu, vindo perto com os outros curiosos me perguntando se estava bem, me chamando pelo nome.

- Não sei, Carla. Não vou faltar à minha consulta, fique tranquila, Doutora.

Daiana ficou com uma vontade louca de saber quem era Carla, mas não disse nada. Na ambulância segurou minha mão o trajeto todo.

- Você vai ficar bem, meu amor.

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Diagnosticada, não quebrou o tornozelo só luxou. Colocaram uma tala, dois pontos na testa e um sermão. Sim, a médica, uma senhora de uns 70 anos me disse:

- Você não tem mais idade para brincar com essas coisas. Se seu tornozelo tivesse se quebrado a senhorita iria ter sérios problemas. Da próxima vez, que tal jogar baralho, sentada na sombra?

- Ei, você não pode tratá-la assim.

- Daiana, chega! Me ajude aqui, vamos.

Sem poder colocar o pé direito no chão, estava difícil fazer coisas simples, como ir na cozinha pegar um copo de água.

- Amanhã eu trago muletas, vai poder andar. Bb, me desculpa?

- Até que foi divertido, rsrs.

Daiana me beijou, estavamos no sofá da sala, me pegou no colo e levou para o quarto. Saudade de fazer amor com ela de novo...!

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Comentários

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muito bom o conto, sou nova, quem quizer me conheçer meu email é : Tayanasilva23@gmail.com beijos

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Não para não poxa...vc escreve muito bem..continua vai...bjos bjos

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Eiiii como assim você vai parar você eh uma das melhores da casa não pode parar não continua por favor!!!

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Como assim vai parar, e claro q ñ poxa ce ñ vai me deixar ñ neh??!! Adoro suas historias, adoro ler com a Bia agarradinha em mim agr nesse friozinho, falando pra mim:- deixa de drama mor. Vou sentir saudades bj

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