Diário de Luna - O inicio de tudo, parte 1

Um conto erótico de Lunnanon
Categoria: Homossexual
Contém 1671 palavras
Data: 10/10/2013 22:45:04

Antes de qualquer coisa, queria deixar claro que todos os nomes foram alterados para preservar o anonimato, e alguns fatos também foram ocultados, pois seriam muito arriscados ao meu anonimato. As primeiras partes deste conto vão ser bastante resumidas e sem muitos detalhes, pois não lembro ao certo de todos os acontecimentos.

Bem, tudo começou quando eu era criança, não lembro ao certo a idade, e ainda não tinha noção do que exatamente era sexualidade, na época morava num bairro residencial de uma cidade mineira bem ao norte do estado. Era uma criança relativamente comum; saia para brincar com os amigos, frequentava a escola, e afins... Lembro-me que ainda bem pequeno tinha o hábito de tomar banho no banheiro da minha mãe, quando meus pais não estavam dormindo, e experimentava suas calcinhas por pura curiosidade, de algum modo já tinha noção que aquilo era errado e que homens não deveriam se vestir como mulheres, entretanto, o desejo parecia mais forte que eu, então comecei a tomar banho no banheiro comum da casa, onde minhas duas irmãs – uma dois anos mais nova e outra, de pai diferente, nove anos mais velha – deixavam suas calcinhas secarem, usar as da nossa mãe me parecia errado, mas não as dela, era algo mais aceitável para minha cabeça, e isso continuo por alguns anos.

Com cerca de oito anos tive minha primeira experiência, digamos, sexual; Um primo por parte de pai da minha irmã mais velha veio passar o dia com ela, mas o garoto acabou ficando quase que exclusivamente comigo. Ele era cerca de um ano mais novo que eu e decidi mostrar algo que gostava de fazer; levei-o para o quarto dos meus pais, fechei a porta e liguei a TV a cabo para mostrar o canal pornô – acho que era Sexy Hot, não me lembro bem -, nós dois ficamos assistindo e eu fiz ele pegar no meu pau e apertar um pouco, também fiz o mesmo com ele, mas não passou disto.

Uma das minhas tias por parte de mãe sempre foi nossa vizinha e sua casa ficava quase que de frente a nossa, ela tinha quatro filhos. Duas mais velhas e dois mais novos, sendo que somente o garoto mais velho interessa; Breno, um ano a mais que eu, com o mesmo tom de pele pálido e olhos cor de mel que eu, baixo para a idade, muito magro, cabelo castanho claro. Desde pequeno a família toda já sabia que ele era uma garota presa num corpo de garoto – assim como eu, apesar d’eu raríssimas vezes ter aberto brechas para desconfiança antes de me assumir -, era comum que eu e minha irmã mais nova fossemos passar o dia lá brincando com os dois primos e a prima mais nova e dormíamos muitas vezes lá, apesar da nossa casa ser a poucos metros de distância. Foi numa dessas noites, quando eu tinha por volta de nove ou dez anos, que decidimos acampar na sala para ver alguns VHS’s e comer pipoca, nossa prima mais velha deixou tudo arrumado pra gente e logo depois saiu, acabamos ficando os cinco sozinhos vendo filme, ainda me lembro qual era; Rei Leão.

Não demorou muito para a maioria cair no sono, ficamos só eu e o Breno acordados e, quando o filme acabou, saímos pra varanda pra conversar, já era tarde e não tinha quase ninguém na rua, todos em casa já estavam dormindo e a gente teve que entrar porque começou a chover bastante. Minha irmã e os outros primos estavam jogados pelos colchões no chão da sala e tinha pouco espaço, então fomos para o quarto que o Breno dividia com meu outro primo, os irmãos dormiam numa cama de casal e eu acabei deitando lá com ele, mas sem maldade nenhuma. No meio da noite eu acordei – sofro de insônia desde criança – e fiquei rolando na cama sem conseguir dormir de novo, levantei para beber água e quando voltei percebo que o meu lado da cama tinha sido praticamente tomado, me obrigado a deitar bem na beirada do colchão, quase caindo, aquilo foi ficando desconfortável e depois de um tempo decidi empurrar o Breno pro lado, independente dele acorda ou não, foi ai que eu percebi o volume no calção do pijama dele e a tom estranho que se destacava, na época eu ainda não gozava e achava que só acontecia com homem velho, igual via nos filmes. Na minha inocência eu encostei o nariz e cheirei, pronto pra acordo ele e caçoar que tinha feito xixi na cama, mas percebi que o cheiro era estranho e não era urina, tomei coragem e acordei o Breno, quando mostrei pra ele, ele ficou constrangido e falou que nunca tinha acontecido, depois dele tomar banho voltamos a dormir normalmente, mas só após ele me fazer jurar que não ia contar pra ninguém.

No dia seguinte, depois do almoço, acabei sendo escolhido junto com ele pra lavar os pratos, pois minha tia dispensava a empregada nos fins de semana, e ficamos conversando enquanto isso, inevitavelmente, o assunto foi parar na noite anterior e eu perguntei pra ele porque ele já tinha se ainda era menino, ele falou que era normal e eu perguntei como é que fazia pra sair, ele começou a me explicar sobre masturbação, mas eu disse que já sabia o que era e já fazia, mas nunca tinha saído nada, então foi ai que meu primo disse que de madrugada, quando todo mundo tivesse dormindo, ia me mostrar como fazer aquilo, na época não entendi a maldade da situação e simplesmente concordei, pois já tinha me masturbado do lado de outro amigo e ele tinha dito que macho não tinha vergonha disso. Falei com minha mãe que ia dormir de novo na casa da minha tia e de manhã cedo batia na porta de casa pra vestir a farda e esperar o carro pra ir pro colégio, ela concordou e lá fui eu pra mais uma noite lá, todos fomos dormir bem cedo pra acordar pra escola e eu tomei bastante água, não deu outra, no meio da madrugada acordei pra ir no banheiro e logo depois acordei meu primo. Ele me levou pro quartinho da empregada, que estava vazio em função da folga dela, e disse pra não fazer barulho, ligou o abajur e nós sentamos na cama.

- Cara, cadê as revistas? – eu perguntei, na inocência.

- Que revista?

- Cê sabe, de mulher pelada!

- Não precisa, usa a imaginação.

- Como é isso?

- Só pensa!

Essa foi uma das poucas partes do dialogo que lembro, mas sei que rapidamente ele me convenceu a tirar a bermuda do pijama e a cueca, ele fez o mesmo e notei que ele ainda tava meia-bomba enquanto eu tava totalmente excitado, os dois eram quase do mesmo tamanho, mas o dele era mais grosso e circuncidado.

- Por que o seu não ta duro? – perguntei

- É que eu tava brincando com ele mais cedo e depois que sai a gala, você perde um pouco a vontade.

- Mas, e por que a cabeça é pra fora?

- Porque o médico falou pra minha mãe ficar fazendo ginástica no meu pinto até a pele sair.

Depois de um tempo ele conseguiu me convencer a fazer do jeito que eu sabia e ele também foi se masturbando olhando pra mim, mas eu não conseguia gozar e falei que já tava começando a doer um pouco o braço.

- Então faz em mim que eu faço em mim, ai você vai sentindo como é e eu vou falando se ta batendo certo – ele tentou me convencer e eu fiquei morrendo de vergonha.

- Mas não é coisa de fresco?

- Não, os meninos da rua fazem isso.

Ele me convenceu e acabamos batendo um pro outro, eu lembro que o toque dele me fazia sentir um pouco de cócegas e toda hora eu pedia pra ele ir com mais calma, porque ele ficava querendo puxar a pele toda pra baixo, paramos depois que ele gozou e perdeu a vontade de continuar.

Continuamos nesse ritual todo fim de semana, as vezes eu levava uma revista que pegava escondido nas coisas do meu pai, mas ele nunca se interessava muito, era eu que ficava olhando as fotos e, quase um ano depois, acabei conseguindo gozar sozinho em casa no banheiro e fui correndo contar pra ele, Breno me deu os parabéns e pediu pra ver, marcamos pra depois do jantar, quando meu pai ia deitar pra ver televisão e não implicava que minha mãe me deixasse ficar na casa da minha tia até perto da hora de dormir. Chegamos lá e demos a desculpa de sempre, que íamos brincar de explorar o forro da casa – que era uma espécie de sótão, na verdade --, assim nos livrávamos da minha irmã, do meu outro primo e da minha prima, que tinham medo de ir lá. Acendemos a lanterna e começamos um a masturbar o outro, mas eu não conseguia gozar de novo.

- A gente faz troca-troca, é assim que fazem nos filmes! – ele deu a ideia.

- Mas troca-troca não é coisa de homem.

- Não confia em mim? Não vou falar pra ninguém

- Não vai mesmo?

- E eu já falei alguma vez?

- Não... – e foi assim que acabei concordando.

Ele falou que ele começava pra mostrar como era, me com os cotovelos e o rosto no chão, depois ajeitou meus joelhos e empinou minha bunda – a mesma posição que usamos tantas outras vezes -, perguntou se eu tava pronto e eu só murmurei uma afirmação, fiquei nervoso e me arrepiava sentindo ele, eu achava que ele estava me comendo, mas na verdade só ficou esfregando o pau na minha bunda e nas minhas coxas até gozar, o que não demorou muito. Depois chegou minha vez, e eu tava tremendo de frio na barriga, fiz a mesma coisa que ele e acabei não conseguindo gozar, quando cansamos desistimos e fomos dormir. Logo nossas sessões de punheta evoluíram para essa tentativa de troca-troca e ficamos nisso por um bom tempo.

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Comentários

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Gostei do conto... sabe... devia contar a continuação .... muito bom.

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