Como Chamas 3x14 (Retorno da Temporada): PESSOAS MALVADAS TÃO AMAM!

Um conto erótico de Danny-13
Categoria: Homossexual
Contém 1474 palavras
Data: 08/10/2013 00:52:20

Como Chamas 3x14 (Retorno da Temporada): PESSOAS MALVADAS TÃO AMAM!

- Então, como foi de viagem? Perguntou Jordan se aproximando de mim no corredor da escola. Era uma quente noite de Terça-feira. Na segunda eu não tinha vontade de sair da cama então havia faltado. Toda a história com Thabita havia me deixado mal. Como uma pessoa pode se enganar tanto a respeito de outra?

- Foi legal. Respondi.

Os cabelos de Jordan estavam um pouco longos e uma franja muito sexy caia sobre seus olhos. Seu corpo parecia bronzeado e os músculos mais firmes do que nunca. Fiquei me perguntado se ele estava tentado parecer ainda mais bonito do que já é.

- Então, o que tem feito de bom esses dias? Eu perguntei, tentando tirar os olhos dele.

- Fiquei em casa pensando em você. Minha mão já cansou de me ajudar a pensar, talvez você possa vir me dar uma passada lá em casa.

Arregalei os olhos e comecei a rir. Que garoto mais pervertido. Ah, como eu sentia falta dele.

- Dispenso. Se eu usar minhas mãos para ajudar você, quem vai me ajudar?

- Nesse caso eu posso...

O sinal tocou e ele não terminou a frase. Mordi o lábio e pisquei para ele, sabia que ele adorava quando eu fazia isso, e então segui para o laboratório de química. Aquela era a única aula que eu fazia separado de Jordan e os outros.

Entrei e sentei em uma bancada no fundo da sala. Os outros alunos haviam formado duplas, mas não havia ninguém sozinho para se juntar a mim.

O professor estava explicando o que faríamos com os tubos sobre a bancada e então ele olhou direto para mim.

- Você, - ele apontou para alguém na fila da frente - tem outro aluno sentado sozinho no fundo da sala, forme dupla com ele.

Suspirei, torcendo para que nenhum nerd com cheiro de banheiro venha se sentar ao meu lado. Mas quase cai da cadeira ao ver Jeremiah se levantar e caminhar ate mim. Mas ele não se sentou, continuou andando em direção a porta.

- Isso vale uma grande porcentagem da nota, se sair, você vai ficar com zero. Ameaçou o professor. Mas Jeremiah o ignorou e saiu assim mesmo.

###

Mais tarde naquela noite, minha mãe e abriu a porta do apartamento e recuou um passo. Meu pai estava parado na porta todo arrumado, segurando um buque de flores.

- Por favor, volta para mim. Ele pediu.

Eu nunca havia visto meu pai implorar por nada na vida. Geralmente ele era tão frio e seco que eu nunca o imaginei diferente.

- Não posso, não depois do que você fez com meu filho. Minha mãe disse olhando para mim.

Meu pai entrou no apartamento e olhou para mim com rancor. Me encolhi ainda mais no sofá.

- O que mais vai tirar de mim? - Ele falou enchendo os olhos de lagrimas. - Levou a mulher que eu amo, o meu sonho de ser um pai orgulhoso e meu segundo filho. Esqueceu mais alguma coisa?

- Eu não... Comecei.

- Não venha bancar a vitima. Você ficou mal porque eu te disse algumas verdades e agora vai destruir minha família por isso?

- Como você consegue fazer isso? Eu dei a luz a esse garoto e ele tem seu sangue correndo nas veias! Céus, como pode dizer uma coisa dessas?

Meu pai se voltou para minha mãe.

- Dizer o que? É a verdade. Eu preferia vê-lo morto do que saber que tenho filho gay.

- Vá embora! Agora! Gritou minha mãe. Eu estava prestes a cair no choro quando uma lembrança me atingiu.

- Ei, vocês se lembram do pedido que eu fiz ao soprar as velas no meu aniversário de oito anos? Eu falei.

Minha mãe me olhou confusa e meu pai nem sequer me olhou. Eles tinham que se lembrar disso, foi a primeira vez que percebi que meu pai não gostava de mim.

- Você pediu que conseguisse fazer com que nos nós sentissimos orgulhosos de você como éramos do seu primo. Falou minha mãe soando completamente arrependida e triste.

Na minha festa, meus pais passaram o tempo todo brincando com meu primo e o elogiando e nem mesmo falaram algo legal para mim naquela tarde.

- Dan, eu... Começou minha mãe.

- Eu chamei todos para brincar de esconde-esconde porque eu queria arrumar uma desculpa para ir chorar no banheiro do andar de cima.

Minha mãe se aproximou e me abraçou. Meu pai encarava tudo muito serio, como se quiséssemos que pulássemos a baboseira. No fundo, eu sabia que meu pai amava minha mãe. Quando meu Avó morreu, ele ficou sem falar nada por meses, apenas conversava com minha mãe. Ele precisava dela, e muito, eu não poderia tirar isso dele.

- Não acredito. Era sua festa de aniversario e nem mesmo lhe demos atenção. Por isso não tem nenhuma foto sua sorrindo.

- Ele precisa de você. - sussurrei em seu ouvido. - Devia voltar.

- Quer que eu vá embora?

- Não, mas mãe, ele precisa da senhora. Do mesmo modo que você não quis me abandonar, eu não quero que abandone ele. Falei.

Nunca havia visto meu pai demonstrar sentimentos por nada na vida a não ser agora. Minha mãe devia ser o amor da vida dele. É claro que eu não poderia tirar isso dele.

- Mas se eu for...

- Eu vou ficar bem. Vou voltar a morar aonde eu estava e tudo vai se ajeitar com o tempo.

Ela me apertou um pouco e me soltou, se voltando para meu pai.

- Espere aqui, vou fazer as malas.

Meu pai se voltou para mim quando ela saiu.

- Eu não gosto de você e não a nada que posso fazer para mudar isso. Mas se quiser voltar...

- Eu não posso fazer isso. - Disse minha mãe voltando para a sala. - Levei anos para admitir para mim mesma que meu filho era diferente e ainda assim eu o amava. Não vou te deixar agora.

- E como eu fico? Perguntou meu pai.

- Você pode escolher. Ficar sozinho ou tentar recompensar um pouco do fizemos ao nosso filho durante todos esses anos. Sua escolha, Victor.

Meu pai cerrou os olhos e saiu. Eu esperei por mais alguma coisa, como se meu corpo tivesse absorvido toda a energia da sala.

Mas nada aconteceu.

###

- Obrigado. Eu disse a mulher que trabalhava na recepção do hospital e segui para o quarto aonde estava Mike e sua mãe. Felipe deveria estar lá também.

Cheguei ate o quarto e empurrei a porta devagar. A primeira coisa que vi foi Mike, sentado assistindo tv com o braço coberto por faixas. Ele sorriu quando me viu.

- Dan, ei, quanto tempo.

Entrei no quarto e lhe dei um abraço. Ele cheirava a naftalina e a desodorante. Olhei ao redor, mas não havia mais ninguém ali.

- Sua mãe não esta no mesmo quarto que você? Perguntei, simplesmente.

- Hum, não. - Ele disse erguendo o queixo. - Não sofreu nada grave, apenas desmaiou com o susto.

- Que bom. Ah, e o Felipe?

Mike passou a mão sobre o cabelo exageradamente negro e me olhou um pouco sem graça.

- Ele está um pouco chateado com você.

- Ele disse porque?

- Bom, alguma coisa a ver com o fato de você ter fugido naquele dia. O que aconteceu?

- Eu tive que...

A porta se abriu de repente e eu me calei. A mãe de Felipe, o pai, dois policiais e o próprio Felipe entraram no quarto. O que estava acontecendo?

Um dos policias se virou para mim.

- Você é da família? Porque se não for...

- Tudo bem, ele pode ficar. Disse a mãe de Felipe sorrindo para mim.

Felipe por outro lado nem olhou ma minha direção. Devia estar muito chateado.

- Você se lembra de ter visto alguma coisa errada no dia do acidente? Perguntou o policial a Mike.

Ele apenas balançou a cabeça negativamente e a família fez a mesma coisa.

- Receberam alguma visita? Vocês brigaram...

- Aonde esta querendo chegar? Perguntou o pai de Felipe.

O policial me encarou por um instante, como se não quisesse dizer aquilo na minha frente.

- Tudo indica que a explosão da sua cozinha não tenha sido um simples acidente.

- Como assim? Perguntou Felipe.

- Alguém fez isso. Alguém queria machucar a sua família.

De repente, eu me senti fraco. Era o meu perseguidor, tinha que ser! Ele estava tentando se vingar de Felipe por ter derrubado o garoto e de mim por ter ele vindo atras de mim.

- Dan, tudo bem? Perguntou Mike.

- Eu preciso de água. Falei andando em direção a porta e sai. Continuei andando até chegar ao lado de fora. Aquilo estava realmente saindo de controle. Eu estava começando a achar que já estava na hora de contar a alguém sobre tudo isso.

Meu celular vibrou. Com raiva, o tirei do bolso e abri a nova mensagem se remetente anônimo.

SEU AMIGO TEVE SORTE, MAS DA PRÓXIMA NÃO VOU VACILAR. ACHO MELHOR VOCÊ TOMAR CUIDADO, POIS AS COISAS PODEM PIORAR!

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Comentários

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Cada vez melhor.So acho que esta na hora dos misterios começarem a aser revelados... Continua logooooo 1000000

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Nossa o pai do Dan é um monstro... tá demorando muito pra postar... :)

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