Duas Caras - Parte 20

Um conto erótico de Guhhh!
Categoria: Homossexual
Contém 1072 palavras
Data: 05/10/2013 22:22:29

DUAS CARAS

Capítulo 20

- Eu adoraria, mas to cansado mesmo, quero minha cama.

- Não vamos demorar, eu prometo.

- Melhor não Diogo. Outro dia quem sabe.

- Então tá, vai ficar me devendo uma saída? Beleza?

- Ok, um outro dia que eu estiver mais disposto e com dinheiro principalmente agente sai.

Ele virou a rua de casa, e parou em frente ao portão.

- Então até amanhã. – Falei.

- Bruno, me passa o número do seu celular?

- Por que quer meu número?

- Não posso ter?

- Pode sim. – Passei o número para ele.

Me despedi dele e entrei para dentro de casa. O Arthur não estava. Fui ao banheiro e troquei de roupa, escutei o barulho de porta, saí do banheiro, era o Arthur.

- Onde o senhor estava? – Perguntei.

- Vai querer me controlar Bruno? Não posso nem ir ao mercado?

- Ah vá, mercado 11 horas da noite?

- Sim, olha as sacolas. – Falou apontando para as sacolas em cima da mesa. – E acabei encontrando o Ryan, ficamos batendo papo e eu me atrasei. – Se aproximou de mim. – Desculpa amor. – Ele fez uma carinha tão fofa e me beijou.

Ele tinha comprado pizza congelada no mercado, acendi o forno e coloquei pra assar. Enquanto isso o Arthur queria saber de todos meus passos no dia. Decidi não contar nos mínimos detalhes aquela reunião que até agora me preocupava, e eu não queria deixa-lo preocupado também.

- Amor enquanto a pizza está assando. – Falou me segurando pela cintura. – Podemos brincar um pouquinho. – Sussurrou em meu ouvido.

- Deixa de ser safado. – Empurrei-o. – Só pensa em sexo.

- Penso em sexo, mas penso mais em você. – Falou segurando meu rosto. – Juntando os dois, penso em sexo com você. – Disse atracando sua boca na minha.

O beijo do Arthur sempre me excitava, era uma coisa louca, sei lá que mágica tem nos beijos dele que me faziam esquecer qualquer coisa. Eu correspondi os beijos passando minhas mãos em suas costas por baixo de sua camiseta. Arthur abaixou minha calça e minha cueca juntas e chupou meu pau que já estava duro com maestria. Fiz o mesmo e transamos por alguns minutos, sendo ativo e passivo, foi um sexo rápido e o cheiro da pizza já incendiava a casa. Nos limpamos e fomos jantar. E conversávamos enquanto comia, até o Arthur me perguntou.

- Com quem você veio da faculdade? – Me encarou.

- Hum. – Coloquei um pedaço de pizza na boca. – Com um amigo da faculdade.

- Em poucos dias já fez amizades? Que social você meu amor. – Ele riu. – Espero que não me troque por ele. – Falou fazendo bico.

- Quanta insegurança. Ele até é bonitinho, mas você é mais. – Dei um selinho nele.

Terminamos de comer, lavei a louça, escovei os dentes e fui deitar. O Arthur já estava deitado me esperando, deitei ao seu lado e me aconcheguei em seus braços apoiando a minha cabeça em seu ombro. Em poucos minutos adormeci.

***

Acordei, tomei meu café da manhã, o Arthur tomou café também e foi para o seu trabalho. O Gabriel me mandou uma mensagem falando que mandaria alguém me buscar. Eu estava achando estranho, no começo quando ele disse que eu iria trabalhar seria diretamente com ele depois ele mudou de decisão e disse que eu iria trabalhar na Câmara como estagiário, agora meu trabalho não tem nada a ver com o Estágio na Câmara, ele não me deixava trabalhar, parecia me querer por perto por qualquer coisa, a cada passo que ele iria dar fazia questão que eu estivesse junto, fazia questão que eu assistisse as assembleias na Câmara.

Me arrumei e logo escutei a buzina de um carro soar por duas vezes do lado de fora de casa, peguei minhas coisa, fechei a casa, e saí. De frente ao portão estava parado um belo carro preto de luxo, um homem ainda jovem pediu para que eu entra-se que o Deputado Marques estava a minha espera. Eu estava observando o céu lindo que fazia aquele dia em Brasília, ensolarado e quente, só então percebi que estava indo em outra direção, que não a da Câmara.

- Ei! – Falei para o motorista. – Onde está me levando? Você deveria me levar para a Câmara. O motorista sacudiu a cabeça.

- Desculpe-me, mas o senhor Marques não está na Câmara hoje.

- Então onde ele está?

- Ele pediu pra te levar para outro lugar. – Disse sem tirar o olhar da rua.

- Não me diga. – Ironizei. – Que outro lugar é esse?

- Não é muito longe daqui.

- Eu não perguntei isso.

O motorista nada respondeu. Levou aproximadamente 10 minutos, e após cruzar o Lago Paranoá, percebi que ele estava me levando para a casa do Gabriel, eu conhecia aquele caminho. Ele parou em frente a casa do Gabriel.

- O senhor Marques está te esperando na casa dele. – Respondeu secamente. – Agora pode ir.

- Obrigado. – Respondi com a mesma forma seca.

Apertei o interfone, em alguns segundos o portão abriu. Passei por aquele belo jardim que tinha na frente da casa do Gabriel, ele abriu a porta da sala, vestido apenas de um calção de linho, o qual deveria ter usado para dormir, sem camisa, com os cabelos bagunçados e o rosto meio amassado.

- Isso é situação de um deputado estar em plena quinta feira? – Falei e ele riu.

- Entre. Me acompanhe no café.

Entrei. Ele me levou até a cozinha onde tinha servido uma mesa com café da manhã, alguns pães, frios, iogurte e suco. Me servi apenas do suco já que tinha tomado café antes de sair de casa.

- Posso saber por que me chamou tão cedo, pra vir pra sua casa ainda?

- Vai dizer que não gosta de passar esses tempinhos comigo fora de ambientes profissionais.

- Acho tão estranho, você não tem jeito de deputado, não tem cara de deputado.

- Eu fico contente com isso Bruno. Sei que não me pareço com aqueles velhos feios e rabugentos, gordos e carecas que tem naquela Câmara. – Ele riu.

- É. Tenho de concordar. – Falei. – Você está completamente longe de ser um velho feio, gordo e careca. – Falei olhando para aquele peitoral ainda nu. – Mas é um pouco rabugento.

- Eu rabugento?

- Sim. Você.

Ele me encarou de forma engraçada como se concorda-se comigo. Ele terminou de tomar o café e pediu licença para se arrumar, depois de quase meia hora ele desceu tomado banho e arrumado.

- Agora sim, está com pouco mais de cara de deputado. – Falei e rimos.

- Agora podemos ir. Tenho muitas coisas preparadas para nós dois. – Falou indo em direção a garagem.

Continua...

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Comentários

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divino !! to amando esse conto, pena que já esta acabando

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nossa, seu conto esta cheio dos suspenses e mistérios envolvendo esse deputado, to adorando.

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muito obrigado minha gente, postei pelo celular ontem e hoje, por isso nao agradecii cada um, o conto ta entrando na reta final, restam 5 capitulos. quero mandar um beijao pro HPD espero que esteja melhor :) !!

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