Minha história, minha luta, minha glória 26

Um conto erótico de Dr. Friction Fiction
Categoria: Homossexual
Contém 3369 palavras
Data: 05/10/2013 07:57:25

Eu estava num aperto, mas eu ia fazer aqueles dois pagarem pelo que fizeram, pelo menos em parte. Estava com os paus deles na mão, mas não queria por na boca, esse privilégio seria somente do meu amor. Decidi que se eu ia fazer alguma coisa, tinha que ser imediatamente, pois ele queriam uma chupada e eu estava enrolando. Eles logo perderiam a paciência e eu a chance de sair dalí por cima. Prevenir que estavam de olhos fechados e curtiam o momento, suas calças estavam abaixadas e estavam a altura da canela. Se eu fizesse algo agora iriam ter dificuldade de vir atrás de mim... Então eu agi! Abaixei as mãos e acariciei seus sacos, movendo minhas mãos de um jeito que elas envolviam completamente as bolas de ambos. Então apertei, enfiei as unhas e girei os pulsos para contorcer seus sacos e causar dor e dano!

- Aaahhh!! Seu desgraçado! Meu saco, filho da puta!- gritou Plínio- eu vou te matar! Eu juro!

- Maldito viado! Caraaalhoooo!!- gritou Régis ao mesmo tempo- fudido nojento!

Eu tinha usado toda a minha força! Eles gritavam e Plínio, o mais "sacudo" dos dois, chegou a cair no chão de tanta dor! Eu empurrei Régis em cima dele e peguei a mochila no chão, correndo pra porta, e só vi quando um dos vasinhos de cactos da mesinha se centro voou perto da minha cabeça e espatifou na parede! Nem sei qual dos dois jogou, mas errou, graças a Deus à dor que sentia, com certeza! Eu saí e na passagem tirei a chave deles da porta e usei ela mesma pra trancar o apartamento, deixando os dois pervertidos desgraçados nojentos gritando lá dentro! Joguei a chave dentro de um vaso que havia no corredor e desci pelas escadas mesmo, já que o apê era no terceiro andar do prédio. Meu coração estava a mil, quase saindo pela boca!

Quando cheguei à garagem, eu mal conseguia respirar. Encostei no carro por um tempo até aliviar a tensão e passar a tremedeira que estava percorrendo meu corpo, mas não poderia ficar muito tempo alí. Vai saber o que aqueles dois fariam comigo se me em encontrassem? Então entrei no carro e saí do prédio sem olhar pra trás.

Nossa! Que confusão! Como é que eu tinha conseguido fugir daqueles dois? Eu comecei a rir sozinho dentro do carro, nervoso ainda. Me dirigi ao apartamento da Olga para buscar Tavinho pensando no que Régis e Plínio devem ter feito com Otávio na infância para deixar o meu magrelo tão traumatizado. Eles são grossos, violentos, sádicos. Provavelmente o estruparam com violência e crueldade, como fariam comigo se não tivesse reagido com frieza. Ter apertado os sacos deles ainda não era nem 1% daquilo que eu queria fazer com esses desgraçados. Naquele momento, percebi o quanto tinha sido boa a sensação de causar dor naqueles que queriam me causar dor e ao meu amor. Eu tinha provado, mesmo que minimamente, o gostinho da vingança. E teria mais.

Decidi que, a partir daquele momento, era "bateu, levou". Quem ficasse no meu caminho com Otávio viraria pó, farelo de osso. E eu iria destruir quem tinha nos feito mal. A vingança nunca é o caminho mais saudável, nem a decisão mais acertada, mas ei, eu sou humano, lembra? Eu tenho direito a ter meus defeitos. E eu iria dar uma de A Noiva, estilo Kill Bill mesmo. Iria pegar um por um dos que nos tinham feito mal. Úrsula, Gedeão, Plínio e Régis, na família do Otávio; Paula e Gehardt também. Aliás, esses dois precisavam de uma lição e seria logo, logo...

Passei no apartamento de Olga e chegando lá Tavinho correu pra me cheirar e roçar em mim, mas logo se afastou, provavelmente por causa do forte cheiro dos dois em mim. Liguei pra Olga e pedi permissão pra tomar banho na sua casa. Ela prontamente assentiu e me disse onde estavam as toalhas limpas, logo me contando que a conversa entre as nossas mães não tinha sido boa. Fiquei ainda mais puto com a atitude de dona Úrsula e jurei que ela iria se arrepender das coisas que tinha dito. Tomei banho e levei a toalha que usei comigo pra entregar lavada e cheirosa do jeito que tinha encontrado. Olga é extremamente organizada e o apartamento estava um brinco. As únicas coisas que pareciam estar fora de lugar foram provavelmente obra de Tavinho, que já estava gigantesco (pesquisem a raça dele que vocês vão ver do que falo. Hoje tenho mais dois gatos da mesma raça. São maravilhosos).

Logo eu estava indo pra casa pensando em quem e em como eu iria me vingar primeiro, e obviamente pensava em Otávio o tempo todo. Como é que eu sequer tinha pensado no Gehardt no começo do ano e agora ele me dava nojo, ódio? E como é que eu me apaixonei perdidamente pelo cara meio maluquinho que quis me dopar e me estuprar? A vida é cheia de surpresas...

Cheguei em casa e meus pais já estavam lá. Eles me contaram o que aconteceu com mais detalhes, cada um a sua parte naquela confusão. Olga já tinha ido pra casa; provavelmente nos cruzamos no caminho. Minha mãe disse, contudo, que ela chorou bastante quando chegou em casa pra deixar minha mãe, repetindo várias vezes que seus pais não a amavam, nem ao Otávio, somente seu dinheiro e aparência. Lembrei então que Otávio tinha dito que o casamento de seus pais era de fachada. Fiquei intrigado com aquilo e comecei a imaginar como poderia usar aquilo pra acabar com a arrogância e a soberba do seu Gedeão e da dona Úrsula. Mas eles não seriam os primeiros a cair. Pois eu já sabia exatamente como acabar com Régis e Plínio. Meu pai me contou como foi na delegacia e o plano do advogado, com o qual ele não concordava. Muito menos eu, já que a ideia de enganar os dois era boa, mas daí a nos fazer terminar de VERDADE?! Nunca! Essa seria a saída ideal, pois salvaria Otávio antes que eles fosse para um presídio e ainda o deixava com a ficha limpa. No final da semana, os presos seriam levados da delegacia para o presídio, pra aliviar a lotação da mesma. Eu teria dois dias para salvar meu amor, ou pouco poderíamos fazer por ele lá, e isso seria o fim. E ainda havia a questão dois: como pagar o advogado?

Meu pai ficou encantado com Tavinho, e olha que ele não gostava de gatos. Minha mãe, por incrível que pareça, até hoje nunca, nunca teve uma reação alérgica a ele ou aos meus outros dois gatos. Acho que Deus abençoou nossas vidas e pelo menos essa paz nós temos. Então fui para meu quarto, pensando em como faria pra tirar Otávio da cadeia... E em como arranjar dinheiro pra pagar os honorários do dr Renato. Eu penso melhor quando estou com a cabeça e as mãos ocupadas com alguma coisa sem importância, então resolvi arrumar o guarda-roupa com as coisas que trouxe comigo na mochila. A sacola, que tinha uns sapatos do Otávio e uns brinquedos do Tavinho, infelizmente ficou lá. Enquanto arrumava, fui sentindo o cheiro de Otávio nas suas roupas, o seu perfume gostoso e natural de homem, que me deixava doido de tesão nos outros dias, agora só me deixava louco de saudade... Sentei abraçado à camisa, uma camisa de algodão verde musgo que eu achava horrível nele por ser larga demais. Então voltei a chorar relembrando o que já tínhamos passado naquele ano. Seu toque na minha mão depois de ter brigado com Michel, ele me levando ao apartamento, o momento em que percebi que fui dopado e quando acordei algemado. Depois disso me vi novamente diante do dr. Antônio, o psicólogo, e ele me dizendo que tinha sido estuprado quando criança e o nosso primeiro almoço no restaurante Hare Krishna... Nossa briga por causa do Guê e minhas declarações e as dele. Por último, nossa viagem para Noronha, as putices de Malena e Gisele... E agora isso. Eu acabei dormindo abraçado com a camisa dele, mas ela era um substituto paliativo para amainar minha dor.

No dia seguinte, acordei super cedo e depois de tomar café rapidamente, voltei ao quarto e logo meu irmão veio perguntar se eu queria ajuda com aquilo. Ele estava com Tavinho no colo, todo dengoso.

- Claro! Obrigado pela força- eu disse sem muita empolgação- você pode ir arrumando as coisas do Tavinho ali naquela estante preta, tem espaço na prateleira de baixo.

- Ok, vou cuidar disso. E onde eu deixo o gatinho?- ele perguntou. "Inho" era bondade dele- pode ficar aqui mesmo?

- Sim, sim. Põe ele na cama. Ele é bonzinho- falei- olha, mano, muito obrigado por me dar essa força. Quero dizer, desde o início, tipo, me aceitando, meu relacionamento, respeitando Otávio... Pensei que você fosse reagir mal a tudo isso.

- Não precisa agradecer, mano. E eu falo umas merdas de gay às vezes, mas é da boca pra fora- ele falou- você e ele se curtem, ninguém tem nada a ver com isso. O que você faz com seu corpo é problema só seu e dele!

- Não é o que o resto da família parece achar- falei- vê a forma como eles estão me tratando? Como se eu fosse um leproso? Mas agora, é olho por olho, dente por dente. Se falarem alguma coisa, vão ouvir!

- Cara, cê tá revoltado, hein!- ele falou- Peraí, eu te conheço, Doni. Aconteceu mais alguma coisa que você não contou? Além da prisão do meu cunhadão?

- Cara, você promete que não conta pro pai nem pra mãe?- ele fez que sim com a cabeça- bem, ontem quando eu estava na casa do Otávio, os primos dele chegaram lá. E eles me atacaram.

- O quê? Como assim? Você tá machucado?- ele me perguntou me olhando de cima a baixo- Ah, a não ser que... Ai, meu Deus...

- É, isso mesmo que você está pensando. Mas eu consegui me livrar deles antes que eles fizessem algo, eu tô bem- eu falei- a questão é que eu apertei o saco dos dois e fugi, deixei o filhos de puta jogados lá no chão!

- Mas isso é caso de polícia! Eles têm que ser presos!- Diogo falou- você tem que falar pro papai! Ele cuida disso!

- Não, não vai adiantar, eles não chegaram a fazer nada- eu falei. Ele estava guardando as coisa- mas eu vou me vingar. Ah, isso eu vou. Por mim e principalmente pelo Otávio. Mamãe te contou dos problemas dele?

Ele fez que não. Acho que minha mãe não quis contar pra ele pois ele tinha só quinze anos na época e ela sempre achava que ele não entendia nada. Contei do trauma, do abuso, da suspeita, da tatuagem e da frase que Otávio repetia.

- Nossa, cara, então eles são piores do que eu imaginei!- Falou meu irmão- isso não pode ficar impune! Mas o problema é como, pois isso é um crime tão antigo, e nem o próprio Otávio lembra disso!

- E não vai ficar impune! E acho inclusive que você pode me ajudar- falei- eu tenho um plano pra fazer esses dois pagarem pelo menos em parte pelo que fizeram...

Então contei meu plano pra ele. Levou um tempinho, mas ele acabou concordando em ajudar.

- Então está tudo certo, mano, vou ajudar sim- ele estava com um tunelzinho de pano do Tavinho na mão- ei, o que é isso? Tem uma bola de papel aqui. Isso presta? Pode jogar fora?

- Pode, a gente gastou um dinheirão comprando brinquedos e ele ama mesmo essas bolin...- eu prestei atenção na cor do papel que estava na mão dele e aquilo me chamou atenção- deixa eu ver isso, rápido!

Eu abri a bolinha com cuidado e vi, nas minhas mãos, a salvação financeira do caso de Otávio. Estava meio borrado e muito amassado, mas eu tinha comigo um cheque de quatro mil reais assinado pela senhora Úrsula Mello Franco.

- Há! Yes! Mano, você achou uma parte da solução dos nossos problemas!- eu disse quase pulando de alegria- esse é o cheque de quatro mil que a jararaca da minha sogra me deu pra me afastar do Otávio. É com esse dinheiro que vamos pagar o advogado.

- Cara, ela já deve ter sustado esse cheque! E está uma bagaceira, o banco não vai aceitar!- ele falou. Tinha razão- Mas se ela autorizasse, acho que passa. Mas ela não faria isso, com certeza.

- Você acabou de me dar uma ideia. Ela vai autorizar- falei sorrindo- porque quem vai sacar é a Olga, não eu!

.

.

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Liguei pra minha cunhada querida e contei o plano. Ela concordou na hora, dizendo que aquilo era mais do que justo. Afinal, seus pais tinham mesmo que pagar aquilo. O plano era o seguinte: eu encontraria Olga num shopping e lhe entregaria o cheque; ela iria ao banco dizendo que tinha amassado o cheque sem querer, falando diretamente com o gerente. Quando ele ligasse pra mãe dela confirmando o cheque, ela diria que era o cheque que ela pega todo mês pra pagar o apartamento e o carro. Se o gerente não soubesse de quanto era o cheque, também não falaria pra dona Úrsula. E Olga poderia retirar o dinheiro do seu cheque normalmente no caixa no dia seguinte.

Fui ao shopping e encontrei com ela, entregando o cheque e a toalha limpa e bem perfumada como prometi. Ela me elogiou, disse que eu estava bem bonito e arrumado. Bem, havia um motivo pra isso que ela não sabia: antes de sair de casa eu tinha mandado uma mensagem pro Gehardt pra que ele me encontrasse lá mesmo, com meia hora de diferença.

Ele, todo bobo de alegria, me respondeu alegre que em iria.

Ele precisava ser convencido de que eu o queria. Eu faria aquilo que o advogado falou, mas não terminaria meu relacionamento com Otávio pra isso. Definitivamente eu teria que fazer ele achar que eu estava na dele, que Otávio era carta fora do baralho. E então eu o convenceria de que não seria bom pra nós se ele continuasse com o processo aberto contra o meu magrelo lindo.

Rodei várias vezes pelo shopping tentando me concentrar pra fazer aquilo. Não estava na minha natureza agir com falsidade, portanto eu teria uma grande dificuldade de fingir que estava interessado nele. Eu teria que trazer à tona o Johnny Depp que havia em mim, mas eu nunca fui bom ator. Eu olhava tudo a minha volta, mas não via nada. Tudo era apenas um borrão e eu simplesmente estava nervoso demais pra pensar em qualquer coisa que não fosse aquilo. O que eu estaria disposto a fazer pra chegar ao meu objetivo? Será que era correto? Pois eu teria que fazer, mesmo que aquilo me mutilasse por dentro. Eu cheguei a conclusão de que arrancaria meus dois braços para salvar Otávio, então aquilo seria mole. Será?

Logo eu retornei à praça de alimentação e sentei em frente à uma pizzaria, o local que combinei com ele para nos encontrarmos. Não demorou dez minutos e eu o vi caminhando em minha direção. Estava lindo, com um jeans escuro e uma camisa social de seda preta. Seu colarzinho de pedaços de conchas estava lá, sua marca registrada. Ele arrematou o visual com óculos escuros muito charmosos. Lindo, charmoso. Mas por incrível que pareça, eu não senti desejo, atração. Apenas um ódio muito grande e nojo. Ele era agora pra mim o oposto do que tinha sido um dia. Não o via mais como homem, como amigo, muito menos como meu primo. Era apenas o cara que tinha ferrado o homem que eu amo. Ele se aproximou e eu tive que me segurar pra não me levantar e encher ele de porrada. Ele era todo sorrisos, e chegou andando meio gingado, fazendo charminho, coisa de moleque.

- Fala gigante! Porra, cara que saudades!- ele falou quando levantei pra abraça-lo- nossa, fiquei muito feliz quando você me mandou aquela mensagem.

- E eu fiquei feliz quando você respondeu que vinha. Também tava com saudades, bebê- falei. Esperava estar sendo convincente- senta aí, vamos conversar direito. Como você está?

- Bem, bem. Agora, eu não entendi o porquê de você me mandar a mensagem agora- ele falou tirando os óculos- E o seu namorado, cadê? Terminaram?

Nossa, ele estava dando uma de desentendido? Porra, minha vontade foi de bater nele, mas não podia. Eu tinha que ser um doce com ele. Se ele ia fingir que não tinha nada a ver com a história, eu teria que ser mais cobra que ele. Afinal, aquela história de "faz seu dever que o titio te dá um pirulito" não ia funcionar. Essas promessinhas infantis não funcionam nem com criança hoje em dia, que dirá com um adolescente esperto que nem ele. Se eu simplesmente pedisse pra ele tirar a queixa, não funcionaria, mesmo que eu prometesse ficar com ele. Ele precisava crer que eu o queria, que era dele.

- Baixinho, ele me traiu. Parece que ficou com algum moleque menor de idade, e deu merda- eu falei com cara de choro- ele foi preso, eu não quero me associar a esse tipo de gente. De canalhas, quero distância.

- Ah, quer dizer que eu sou segunda opção? O cara apronta e você me manda mensagem?- ele falou dando uma de difícil- eu curto ser a prioridade. Agora fiquei magoado.

- Ah, meu bebê, não faz assim não- falei pegando na mão dele- eu sempre te amei, você sabe disso. Mas você aprontou comigo, seu irmão me bateu... Eu não consegui assimilar isso com facilidade, cara. Mas agora eu tô aqui, com você, não tô?

- Tá? Eu não sei. Fico feliz, mas acho estranho essa tua mudança- ele falou- no dia da micareta você fez questão de me dispensar. E agora me quer? Vai ter de provar.

Engoli em seco. Aquele filhozinho da puta estava dificultando as coisas. Mas eu precisava ser frio. Precisava convencer o babaquinha.

- Quer que eu te convença? Então levanta e vêm comigo!- falei me levantando- e não demora, baixinho.

- Ei, onde nós vamos?- ele perguntou me seguindo- pra onde você vai me levar?

Não respondi, apenas comecei a andar mais rápido, em direção ao banheiro. Entrei, e ele veio logo em seguida. Havia uns dois homens lá dentro, mas ainda era de manhã e naquele horário o shopping era meio vazio. Fingi lavar as mãos até que eles saíram, então agarrei o pivete e o levei até um reservado. O que eu faria a seguir seria, talvez, o fim do meu namoro com Otávio, pois eu não esconderia nada dele. Nunca escondi, nunca esconderei. Mas se no dia seguinte ele fosse levado para o presídio, seria seu fim, eu tenho certeza. Ele seria violentado por vários homens que não se preocupariam em usar camisinha, viciados, toda sorte de marginais, criminosos e párias. Muitos já deviam estar contaminados com o HIV. Não, eu não permitiria que isso acontecesse, e o primeiro passo era esse. Depois que ele estivesse salvo, eu poderia implorar seu perdão. Se não me perdoasse, eu simplesmente morreria. Mas mesmo que isso dilaceradas minha alma, beijei o moleque inconsequente dentro daquele reservado com fúria. Não foi desejo, não foi amor. Foi um beijo de ódio. E não é o ódio uma chama que consome aquilo que toca, assim como a paixão? Então teria que ser o suficiente pra fazer o nojentinho acreditar. O beijei durante um longo tempo, apertando seu corpo contra meu e me retorcendo por dentro com isso. Então ele se afastou e encerrou o beijo, me olhando com um sorriso abobalhado no rosto.

- Será que isso é o suficiente? Será que você já se deu conta que eu te amo- falei. Nunca palavras mais falsas saíram da minha boca- eu quero você, quero ser seu namorado, seu amante... Isso é o bastante?

- Não. Não é o bastante. Você vai ter de fazer mais- ele falou- você vai comigo pra minha casa, agora. Quero ser inteiramente seu. Quero que você tire a minha virgindade. Que me coma gostoso, que me faça implorar por mais...

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Comentários

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aproveita e mata ele.... seria mais facil gravar eleconfessando o que fez mais a paula contra o otavio mais tudo certo... adorei

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Nossa cara adorei o que fizesse com os primos do Otávio e que bom que conseguisse fugir deles. Nossa o Guê desceu mais ainda no meu conceito. Nojo de pessoa é ele.

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Ai que situação que vocês passaram tomara que tenha ocorrido tudo bem:)

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Puta merda, que barra, hein?! Nojento miserável esse Gehardt. Toda curiosidade do mundo aqui com essa sua "doce vingança"

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