Um amor duplamente proibido (parte 69)

Um conto erótico de H. C.
Categoria: Homossexual
Contém 1142 palavras
Data: 05/10/2013 06:04:41

Aqui estou mais uma vez diante de vocês, meus queridos leitores, para dar mais um capítulo de minha história. Espero que agrade e boa leitura!

Parte 69

Quando íamos saindo, ouvimos um barulho e, do arbusto próximo, um movimento. Meu coração disparou, pois ainda faltava uma vítima e se a coisa era mais experta que a maioria das pessoas provavelmente sabia que estamos envolvidos e queria matar todos nós. Meu coração estava em disparada e, percebendo minha aflição, Rafael se pôs em minha frente para me proteger de qualquer coisa. Saquei minha adaga e ele estava preparado para usar o que fosse preciso. O Alex se muniu com um galho que estava perto de si.

Joana – o que é isso?! – disse nossa diretora saindo dos arbustos e referindo-se a minha adaga e o galho que o Alex segurava.

Minha reação foi de alivio e imediatamente a de esconder minha adaga, porém era obvio que ela havia visto e pelo seu semblante não deixaria a situação barata.

Joana – Lucas, para minha sala. O resto deve voltar para suas salas – ela falou em um tom sério.

Os meus amigos voltaram em disparada para a escola, mas o Rafael me acompanhou até a sala da diretora, era chara sua intenção de permanecer “grudado” em mim. Entramos imediatamente após a diretora e sentamos cada um em uma poltrona que nos deixava frente à Joana. Esta sentou e cruzou as mãos sob o queixo em sinal de esperar por nossas explicações.

Eu – posso explicar o que aconteceu... Antes que você aparecesse sorrateiramente para tentar nos matar do coração, estávamos conversando sobre... As coisas que aconteceram recentemente e eu trazido essa adaga para mostrar que não era mentira. A encontrei no soltam da casa para a qual vim morar e eles não acreditavam que ela fosse tão antiga...

Joana – pare! Você não pode trazer armas para escola em nenhuma hipótese e não venha com essas ladainhas que sou vacinada e sinto mentiras de longe. Agora entregue – ela estendeu a mão e não deixou outra escolha se não entregar a adaga que, curiosamente, ainda mostrava sinais de que foi banhada naquela formula que preparei.

Eu – o que acontecerá – eu disse já prevendo que meus pais acabariam envolvidos e colocariam a culpa no Rafael, comprometendo minha relação.

Joana – primeiro chamarei seus pais, depois vocês se entenderão – ela disse guardando a arma em uma gaveta.

Eu – não é preciso envolvê-los, por favor – eu disse suplicante.

Joana – seu comportamento foi lastimável, todavia foi uma primeira vez e irei dar meu voto de confiança. Aviso que não haverá outras chances, então se comportem. Quanto a você Rafael, apenas deixei que acompanhasse o garoto devido ao carinho que parecem ter desenvolvido e porque gostei da declaração que vi por aquele vídeo – ela disse com um sorrisinho – melhor vocês irem – concluiu.

Sem cerimônias, saímos da sala da diretora e voltamos para nossa turma, onde assistimos até o último horário sem novas grandes emoções. Ao saímos, fomos direto para minha casa, pois o Rafael queria pegar o celular que esqueceu e eu precisava de meu notebook para fazer os trabalhos, mesmo porque passaria o final de semana na casa de Rafael e precisaria de algumas “coisinhas”. No caminho conversávamos.

Rafael – então, o que vamos fazer no final de semana? Quer visitar as cachoeiras?

Eu – você só pode estar brincando! Esqueceu do bicho que esta por ai? Ele poderia facilmente nos pegar – eu disse de forma bem enfática, uma vês que eu tinha medo (muito).

Rafael – havia esquecido esse detalhe, e agora lembro que estamos desarmados.

Eu – realmente somos alvos fáceis sem as armas.

Rafael – não podemos demorar na casa de seus pais. Pegue o que for precisar e depois iremos para casa pegar outra adaga para você, a nossa sorte é que ainda temos a minha que está em sua gaveta.

Eu – lembrei de outro problema.

Rafael – qual

Eu – meus pais vão almoçar na sua casa nesse domingo.

Rafael – então teremos que passar no supermercado, pois não fiz as compras do mês e com a sua estada lá somado a visita de nossa querida amiga Carol a geladeira, precisaremos comprar algumas coisas.

Eu – primeiro iremos lá em casa.

Não demorou e chegamos. Sem perder um segundo fomos até meu quarto onde colocamos outra roupa, preparamos nossas “malas” e saímos. Minha mãe viu e eu dei um rápido “adeus” e fomos ao supermercado. O Rafael pegou um daqueles carrinhos imensos que rápido encheu fazendo-se necessário mais dois. Meu cozinheiro do coração falou que era para ficar na despensa, uma vez que ia pouco ao supermercado.

Não demoramos no supermercado, mas já era bem tarde, então passamos em um restaurante, pois não dava para preparar algo minimamente saudável quando chegássemos. Pegamos uma mesa com vista para um lago próximo e imediatamente recordei que foi ali que o Rafael me salvou das “garras” do Bernardo.

Eu – lembrei que foi aqui que você me encontrou – eu disse pensativo e com um sorriso em meu rosto – depois que acordei e olhei para você sabia lá no fundo que te amava. Depois foi questão de tempo para o sonho se tornar realidade... Sabe... Eu te amo do fundo de meu ser – disse, lembrando-me dos momentos que já tive com ele. Foi um curto tempo, porém o suficiente para me deixar feliz e perdido no amor que tenho por esse cara.

Rafael – também te amo – ele disse aproximando seu rosto do meu e dando um beijo. Sinceramente eu não me importava mais com o que as pessoas iriam pensar. Tudo o que meu coração queria era o Rafael – mas é bom você comer antes que esfrie, ainda temos que voltar para casa e, antes do entardecer, guardar as compras em seus devidos lugares, pensar no almoço do final de semana, fazer algo para jantarmos, arrumar a casa para seus pais não acharem que sou desleixado e levar as roupas para lavar – ele disse entre uma garfada e outra, de um jeito que me fez sorrir.

Eu – esqueceu-se do mais importante – falei com um sorriso malicioso.

Rafael – o que? – era clara a duvida em seu rosto.

Eu – temos que namorar muito...

Conversamos um pouco mais, todavia não demorou e fomos embora, afinal precisávamos de um bom banho e, com o Rafael insistiu em citar, havia muito que fazer. Sem contar que nessa vida tumultuada que eu estava tendo o meu nível de estudos baixou, logo era preciso compensar e tudo seria nesse final de semana. Minha intuição falava que estes dias não seriam nem próximo a normal.

Continua...

Desculpem caso esteja demorando a publicar e a história esteja demorando a acabar, mas é assim que tem que ser. Espero que continuem lendo e comentando, mesmo com essa demora de postagem. Deixem suas "apostas" para o final de semana, que tem tudo para ser turbulento, e não esqueçam de atribuir uma nota. Até a próxima.

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Comentários

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aja final de semana... mais estou gostando tanto da historia... quando sai p proximo

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Acho que é nesse fim de semana que os pais do Lucas vão descobrir que o Rafael é um anjo. Nossa demais o conto.

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Yo. Esta perfeito, e eu so posso entrar no fim de semana mesmo entao tudo bem pra mim. Ancioso.

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