Sobrevivência - Capítulo 8

Um conto erótico de Soccer
Categoria: Homossexual
Contém 2252 palavras
Data: 30/10/2013 22:45:40
Assuntos: Gay, Homossexual

PARTE 8

21:58 - Eu estava de frente para a porta do apartamento 304. A casa de Lucas. Bati a porta. Quem me atendeu foi uma senhora muito distinta. Era esbelta e vestia roupas bem formais parecendo pronta para sair. Cabelos pretos e rosto fino. Logo vi ser a mãe de Lucas.

- Boa noite. É um dos amigos de Lucas...- num momento pareceu que ela havia tomado um susto. Seu rosto ficou numa expressão de assombro.

- Sim senhora. – respondo – Algum problema?

- Não nenhum...- depois ela pareceu recobrar a consciência e tentou forçar um sorriso.

A situação estava chata. Eu não sabia o que falar é ela provavelmente estava incomodada com a minha presença. Eu não sabia o motivo e também não me atrevia a perguntar.

- Fala ai Fabio. – graças a Deus o Lucas chegou – Valeu mãe. Beijo. E deu um beijo no rosto da mulher petrificada e saiu.

Eu ia perguntar qual era o problema da mãe dele mas não me atrevi. Olhei para ele. Estava vestindo uma camisa rosa claro e uma calça jeans de marca cara. Nos pés um belo par de Addidas.

- Gatão. - Comentei rindo

- rs Valeu. - e depois de me dar umas olhada. – você também. Isso não é...- ele se calou - depois mudando de assunto e vermelho novamente comentou – A galera ta toda lá embaixo. Bora.

- Bora. Descemos e saímos.

Ao lado do carro novo de Lucas estavam três garotos. Um deles era moreno de cabelos espetados, o outro era um jovem de traços orientais e o terceiro me fez o queixo cair. Não fazia ideia de quem eram André e Thiago mas o terceiro era com certeza Rodrigo. O garoto com quem descobri meu desejo pelo sexo masculino

- Fala ai.

- Oi Fábio. - me cumprimentou Rodrigo. Meu sangue correu rápido. – Quanto tempo.

- Vocês já se conheciam? - eu reparei um tom de voz estranho vindo de Lucas mas o ignorei.

- É... - amigos de infância – respondi – Quanto tempo Rodrigo.

- Ah...- Lucas se limitou a dizer.

Então fomos nos apresentando e entramos no automóvel. Eu me sentei atrás com Rodrigo e Thiago e Lucas foi dirigindo com André no carona.

- Então? Fazendo o que? - Me perguntou Rodrigo.

- Faculdade de direito.

- Pó legal.

- E você? Como anda a banda?

- Ótima. Vamos fazer uma turnê aqui no Rio mesmo. Os primeiros shows serão no clube riorock.com. conhece?

– Claro

- Prestigia lá então um dia desse.

- Legal.

- Os dias serão 12 13 e 14 de outubro. Vamos fazer conversa.

Não conseguia esconder a alegria por rever meu velho amigo e poder falar com ele. Então a gente entra na boate.

*Gente não vou ficar me prendendo nessa parte. O que é interessante saber é que foi divertida e o pessoal bebeu muito - menos eu. No fim eu dirigi de volta e levamos os caras em casa. Quando cheguei no apartamento de Lucas ele me falou:

- Cara. To fudido. Minha mãe vai me matar por entrar em casa de quatro assim.

- Se você preferir. Fica lá em casa até a ressaca passar.

Ele pensou um pouco e resolveu me seguir. Eu estava basicamente carregando ele. Chegamos ali e deitei ele na minha cama. Sentei-me ao seu lado e falei:

- Como ta se sentindo?

- Bem – ele me respondeu se virando pra me encarrar - só meio tonto.

Do nada ele começa a rir.

- Qual a graça? – indaguei.

- Tudo, minha idiotice, tudo.

- Como assim?

Ele se levanta e se senta ao meu lado. Ele abre a boca para me dizer algo mas se cala. Então como uma cobra dando o bote ele se lança pra cima de mim. Com uma mão agarra meu rosto segurando minha boca para beijá-la e com a outra segura meu pênis por cima da calça acariciando-o. Fiquei perplexo por uns segundos. Mas depois o empurro com delicadeza.

- Calma ai tigre - falei – quer falar sobre algo?

Ele baixou a cabeça mais uma vez fica vermelho. Eu me levanto e vou a geladeira. Pego duas garrafas de soda e dou uma pra ele.

- Um brinde pelo seu aniversário – propus. Brindamos e demos um gole. – Então - aticei – não vai me contar nada?

- Precisa?

- Lógico.

Ficamos em um silêncio engraçado. Depois ele finalmente começa. Eu fico calado para que ele não perdesse a coragem.

- Bem cara. Eu não sei quando aconteceu, mas... na verdade eu si sim. Foi quando cai em cima de você no elevador. Senti um calor súbito. Na hora me parecia simplesmente vergonha. Conversei rápido com você. Não pude deixar de notar o quanto você era bonito - ele para e me olha, vendo que eu não ia interromper, continua – digo, cara como eu vi que você era gostoso. Que músculos, que rosto, que pernas. Fiquei a aula toda desse dia sem prestar atenção. Era estranho pra mim. Eu não sabia se era loucura. Eu só sei que tinha de falar contigo de novo.

“Num dia criei coragem e fui. Não sabia o que ia fazer mas também não fazia diferença, alguém havia chegado primeiro. Você trouxe um cara pra sua casa. Deu para ver a maneira como ele te olhava que não eram amigos. A partir daí a dúvida virou certeza. Sonhei aquela noite com o cara te comendo. Acordei gozado e envergonhado. Resolvi tentar novamente. Eu o vi saindo de sua casa de manhã. Esperei e falei contigo. Quando você atendeu fiquei sem fala. Não tinha assunto e só pude pensar em te lembrar da minha festa. Estava decidido que iria adiar a declaração pro dia de meu aniversário. Até lá ficaria só sonhando. Então o cara louco voltou. Assim que você abriu a porta ele te beijou e eu vi que provavelmente não teria chance. Você já tinha dono. Não é?”

- Não - me limitei a responder um sorriso surgiu em seu rosto.

Ele continuou:

- Mas eu não consigo esconder o que sinto. Iria falar contigo mesmo assim. Te vi hoje de tarde e resolvi arriscar. Não tive coragem mudando de novo o assunto para meu aniversário. Tentei ainda mandar umas indiretas mas foram ridículas. Resolvi então manter o plano original. Esperar de noite. Você veio e saímos. Percebi que mais uma vez superestimei minha coragem. A única saída era beber e ver se assim criava coragem. Bem acho que funcionou.

- Coragem para que...?- perguntei

- Não sei se é amor. Não quero pensar nisso por isso vou usar palavras vulgares mesmo. - ele suspirou – tenho um tesão louco por você. Durante esses dias eu imaginava você de todas as formas e em todas as posições. Te imaginava em cima de mim me comendo, comendo como um animal mesmo. Me fazendo sentir sua fêmea.

Realmente não esperava tanta honestidade.

- Eu sei que você é mais experiente que eu nisso.

“Ele nem fazia ideia de quanto” pensei, não era uma boa hora de falar que Ângelo era um cliente.

- Mas, eu queria que você me ensinasse. Me ensina a gozar com um homem.

- Eu não sei ensinar. A única dica que posso te dar é: siga seus desejos.

O recado estava dado e ele entendeu. Lucas segurou minha camisa e eu levantei os braços permitindo que ele a tirasse. Ele tirava com calma, mostrando sua curiosidade somada ao nervosismo. Ele me olhava com um desejo moderado. Não era como alguns clientes que pareciam estar analisando um pedaço suculento de carne. Havia algo mais em seu olhar: paixão, desejo respeitoso. Eu me deitei e deixei ser admirado. Ele se aproveitou da posição para tirar meu cinto e desabotoar minha calça. Ele a arriou até o joelho e se pôs em cima de mim. Nossos rostos estavam perto e ele me deu um selinho.

- Só uma dúvida – interrompo - a sua mãe sabe disso?

- Não disse nada, mas ela me conhece melhor que ninguém. Por que?

- Nada - me finjo de distraído.

Ele prossegue. Seus beijos descem até o volume da minha cueca. Ao passar pelo peito ele lambe os mamilos por um bom tempo. Esse parecia ser seu fetiche. Depois ele beija meu volume na cueca. Um arrepio me sobe a espinha. Que saudade dessa sensação. Ele me vira. Agora minha cueca é retirada junto com o que sobrava da calça. Apenas o par te tênis que eu usava me separava da nudez completa. Não me incomodei. Eles davam um ar exótico. Ele ficou horas massageando minha bunda. Ao contrario dos clientes que iam logo enfiando o dedo no meu ânus ele mostrava um respeito quase que o de um sacerdote por uma escultura sagrada.

- Gostou? - perguntei

- É linda

- Se quiser é sua – brinquei.

- Na verdade - ele respondeu – eu preferia ter você dentro de mim primeiro.

Eu o puxo e o faço ficar deitado o oposto de mim. Abro seu zíper e ponho seu pênis pra fora: jovem robusto e totalmente ereto.

- Ainda temos a noite toda – digo - aproveite E chupo seu pênis. Sinto seu corpo tremer de prazer. Ele começa a mexer a cintura e seu pau se move dentro de minha boca como uma cobra tentando escapar de ser engolida por um predador. Sinto a boca úmida dele envolver meu pau também. Iniciamos o 69. Não sei quanto tempo ficamos. Pra mim poderia ser pra sempre. Eu aproveitei o tempo e tirei suas roupas enquanto o chupava. Sem largar um segundo. Depois paramos. Eu o deitei de costas pra mim. Ele fica de quatro rapidamente.

- Calma - eu sussurro ao seu ouvido e o faço deitar de novo, colocando dois travesseiros em baixo de sua cintura para que sua bunda ficasse empinada. - Você é virgem. Tenho que ir com calma.

- Me come por favor - ele implorava.

- Relaxa. Como eu disse você vai ser tratado como uma princesa hoje. Outro dia você vira a égua que tanto quer.

Eu abro a gaveta na cômoda ao lado da cama e tiro um pote de lubrificante. Estava lacrado ainda pois eu o comprei quando entrei na AIME e nunca usei. Lambuzei meu pau e depois coloquei em meus dedos e o introduzi em seu ânus. Ele gemeu na hora

- Calminha, o melhor está por vir.

Resolvi não fazê-lo esperar mais. Com todo o cuidado fui forçando entrada. No início ele estremeceu. Eu esperei se acalmar e continuei, até conseguir entocar meu pênis.

- Ahhhh - ele gemeu

- Fala baixo ou vai acordar todo mundo.

Ele confirmou com a cabeça e trincou os dentes. Comecei. Entra, sai, entra, sai. De vez em quando deixava ele lá dentro para brincar com Lucas. Ele me olhava com seus olhos em brasa. Seus dentes trincados. Eu desci um pouco e beijei-lhe na boca. Peguei suas mãos e as segurei firme com a minha direita acima de seu corpo. E com a direita comecei a violar seu corpo. Tronco, pernas, pau, nádegas, não teve um lugar onde eu não tinha alisado. Comecei a acelerar o ritmo. Metendo, beijando e alisando seu corpo. Eu sentia que ele ia ficando mais eufórico. Seu corpo tremia e seus gemidos quase não conseguiam mais ser abafados por minha boca. Não demorou muito e ele gozou no meu travesseiro. Respiramos mais aliviados recuperando o fôlego. Eu me preparo para tirar meu pau de dentro dele mas sua mão me segura pela nádega.

- Não. Continua. Eu quero mais. - Eu dou uma gargalhada mais alta do que esperava.

- Ta bom. Eu queria te poupar mas agora prepara. - Ele esboça um sorriso animado. Eu passo a mão em seu pênis lambuzado e sinto o cheiro de seu sêmen. Depois largo suas mãos e agarro seu cabelo. - Pronto?

Seu olhar é de puro desejo. Pego pressão e enfio com força agora.

- Ahhhhhhrrrrr

- Shiiiiii!!!!!!!

Ele confirma mais uma vez com a cabeça e enfia o rosto no colchão para abafar os gritos-gemidos. Agora eu não estava mais afim de carinho. Fui com tudo. Me lembrei de como eu comi o Ramirez na cela da cadeia e me inspirei. Agora eu não era o garoto de programa. Era um cara que queria me satisfazer e eu ia arrombar aquele ânus virgem que foi me dado de tão bom grado. As primeiras metidas são difíceis mas eu vou firme. Continuo por muito tempo metendo nele. O tempo passa e a força vai aumentando. Eu estava exausto mas não tinha gozado ainda e ele também não parecia ter se satisfeito. É então que acontece. Do nada seu corpo fica elétrico. As tremidas aumentam e seu grito quase não é abafado agora. Ele começa a ter orgasmos múltiplos e suja todo meu colchão. Mas não tenho tempo de prestar atenção pois me passa uma corrente elétrica por todo o corpo. Foi como meu primeiro orgasmo. Sinto as forças saindo do meu corpo e fico fraco. Uma paz imensa me preenche e eu caio em cima de Lucas. Ambos estamos fracos para nos ajeitarmos. Só tínhamos força para rir. Uma risada de alívio, alegria tudo junto. Estávamos muito suados e mas nem um nem outro resolveu tomar banho. Nos abraçamos e ali mesmo, gozados e suados adormecemos.

Antes de dormir porém eu não podia esconder a alegria que sentia. Eu havia entendido o que Roccio queria dizer: espontaneidade, prazer, eram coisas que eu tava largando quando estava com clientes. Eu tinha que ter tudo controlado para parecer o mais preparado possível e ao mesmo tempo, havia momentos em que eu me privava de meu próprio prazer como quando aceitei, por exemplo, aquela posição desconfortável com Ângelo. Eu tinha a função de fazer meus clientes se sentirem bem, mas isso não quer dizer que eu tivesse de me privar sempre. Lucas havia me ensinado isso ao mesmo tempo que eu o ensinava Eu havia reaprendido o sexoAté breve!

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Comentários

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Que bom que voltou Soccer e em grande estilo. Que foda intensa a desses dois hem? Enfim, curtindo. Ótima escolha repostar esse conto como sempre

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Soccer... Vc voltou. Saudades. Foi muito bom. Continua logo

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