Um adolescente aos 15 anos (part.10)

Um conto erótico de john*
Categoria: Homossexual
Contém 922 palavras
Data: 28/10/2013 01:52:54

A história escrita até aqui baseada em um misto de fatos reais e complementos fictícios.

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Nós demos entrada na emergência do hospital 15 minutos depois, Caio não parava de sangrar e pelo tipo de sangramento eu já sabia o que estava acontecendo, seus ouvidos estavam sangrando, o que indicava que aquilo não eram simples ferimentos, o menino havia vindo na ambulância porque acabou se arrependendo e se comovendo com a situação de Caio.

Fomos barrados na entrada da sala de cirurgia, pediram que nós esperássemos fora da ala da emergência pois iriam solicitar mais informações sobre Caio, nos levaram até o outro lado do hospital, eu e o garoto sentamos em uma mesa no refeitório, vi o nervosismo dele como a ferramenta perfeita pra descobrir o que aconteceu e quem era ou quem eram os culpados

Eu: primeiro o seu nome, e se mentir vai ser a sua ultima mentira fora de um reformatório!

Garoto: Felipe...

Eu: ok Felipe, sei muito bem que aquela surra que vocês deram no meu amigo não foi por causa de uma simples briga, to esperando a verdade em troca da sua liberdade!

Felipe: a gente topou bater no teu amigo por causa da grana.. só posso te dizer isso

Eu: não. Você pode dizer muito mais se sua liberdade tiver em jogo!

Felipe: cara eu tava precisando de grana, daí um amigo meu me ofereceu grana em troca de um favor, parecia simples, a gente dava o recado pro moleque e depois uma surra pra ele ter noção do perigo...

Eu: quem é esse seu amigo que te pediu isso?

Felipe: não posso dizer, não sou traira

Eu: bom não precisa dizer agora, mas você vai dizer, e o que era o recado?

Felipe: cara chega de perguntas! Não vou responder mais nada

Eu: então eu acho que você vai responder pra aqueles dois PM’s ali – disse olhando pra dois policiais almoçando em uma mesa mais afastada

Felipe: ok, ele pediu pra a gente mandar o moleque ficar longe de um tal de Jonathan, que era pra ele sumir, e não contar nada pra ninguém

Era obvio, que eu era o Jonathan em questão, me vieram varias hipóteses de quem poderia querer o Caio longe de mim, mas uma pessoa especial tinha todas as razões pra querer isso, resolvi confirmar minhas duvidas, torcendo pra que eu estivesse errado.

Eu: eu só queria saber aonde Nikolas Alves arrumou dinheiro pra pagar vocês...

Felipe: meu Deus, você é de satanás! Cara, o Nick não pode saber que a gente se conheceu, pelo amor de Deus cara! Eu faço o que tu quiser mas não conta pra ele!

Eu: então você pode começar a história começando da hora que ele te ligou...

Felipe me deu detalhes, Nikolas havia ligado pra ele pedindo que ele e sua gangue assustassem Caio e o mandasse se afastar de mim definitivamente, em troca ele pagaria R$ 100,00 pra cada um que ajudasse após isso ninguém poderia mencionar o nome de Nikolas e se Caio contasse pra alguém eles deveriam ameaçar quem soubesse da história.

Eu: você me ajudou, pode ir, não se preocupa que seu nome não ta em perigo, só não cruza mais meu caminho..

Me levantei da mesa e corri em direção a rua, peguei um taxi e fui direto pra casa.

Eu tinha coisas pra resolver com o Nikolasminutos depoisCheguei em casa paguei o táxi, e entrei, minha irmã veio sorrindo na minha direção

(depois apresento minha irmã)

Minha irmã: papai chegou, ele quer falar com você, está morrendo de saudades!

Havia 2 anos que eu não via meu pai, esqueci tudo que estava acontecendo e corri em direção ao quarto pra abraçar o único que me entendia dentro daquela casa, eu ia abrir a porta do quarto mas ouvi duas pessoas sussurrando, eram meu pai e minha mãe

Mãe: como assim tudo? E as reservas em Lisboa?

Pai: não sei, ainda não tive tempo de consultar o banco de la

Mãe: devem ter se enganado, é impossível tanto dinheiro sumir assim de uma vez, Carlos, é o dinheiro dos nossos filhos, é o dinheiro da nossa família, é a nossa fonte pra nos mantermos vivos!

Pai: não precisa mencionar isso! Eu to mais confuso que você...

Mãe: seu irmão já sabe disso? – ela se referia ao meu tio (pai do Nikolas)

Pai: não sei, mas acho melhor não saber! Isso se ele não estiver envolvido, porque o roubo partiu de alguém ligado a empresa com certeza! Ainda não estou acreditando, hoje de manhã fui ao banco verificar os últimos investimentos, e a conta que administra todo o capital da empresa, e a conta que administra nossas finanças pessoais desde que meu avo recebeu a herança dele, estavam totalmente zeradas

Mãe: mas a gente ainda tem a herança do garoto!

Pai: não, os pais do Jonathan deixaram esse dinheiro pra ele, não vou roubar algo que não pertence a nossa família, não quero me preocupar com isso agora, e sim com a forte intuição de que a vinda do Nikolas pra essa casa pode estar altamente ligada a falência da família inteira!

Eu não sabia o que fazer, 1º minha família faliu, 2º meu tio (pai de Nikolas) pode ter haver com isso, 3º Nikolas mandou que espancassem Caio, 4º eu não era filho de quem eu achava que era, na verdade eu era adotado ou sei la o que...

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Mil perdões pela demora, explico tudo amanhã (inclusive respondo os comentários do ultimo conto)

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Comentários

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Ótimo, seus contos acabam com um ar de suspense e questionamento, isso leva os leitores a esperarem por mais, muito mais, Parabéns!...,

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Estou ancioso di mais para o proximo cap. :D

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'0' . Cada vez mais interessante, quero ver mais do Caio dessa história.

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