ABC do amor cap. 1

Um conto erótico de Yuri
Categoria: Homossexual
Contém 2073 palavras
Data: 23/10/2013 07:38:16
Última revisão: 28/11/2013 08:36:55

David se preparou para essa noite a mais de uma semana. Quando conheceu Wesley, através de um site de encontros, ficou feliz em ter alguém com quem sair. Na verdade o mulato Wesley seria o primeiro rapaz que ele ira sair, desde que, David começou a trabalhar no colégio Jaqueline Carla. Ele deu mais uma olhada no quarto de sua mãe Elizabeth, uma mulher que esta doente a mais de um ano. Um dos motivos para David ter deixado sua vida sexual de lado. Enfim, ele iria sair. Mal acreditando nisso deu um beijo delicado na testa de sua mãe e saiu do quarto dela sem fazer ruídos. ― Se melhorar estraga ― ele pensou alisando a camisa de algodão, de cor azul marinho. Não era uma rouba nova, mas a melhor que ele tinha em seu guarda roubas. Antes de sair ele olhou pela janela do quarto e viu seu novo vizinho se arrumar para sair naquela noite de sábado. David não conhecia bem o novo vizinho, ao contrario dos antigos moradores da casa. Sua amiga Pâmela, uma moça que sabia curtir a vida ― ele pensou olhando para a casa sentindo saudades da amiga.

O relógio no pulso de David se aproximava das oito da noite, as nove Wesley estaria esperando David em um barzinho conhecido pelos frequentadores do site. No meio do caminho para o ponto de ônibus que ficava na esquina da rua onde ele morava, David olhou para trás sentindo que não era uma boa ideia, mas ignorando esse mau presságio que tomou conta dos seus pensamentos ele sentou no banco do ponto de ônibus. A rua estava com uma iluminação precária faltando algumas luzes, deixando um ar tenebroso no ar.

― Boa noite! ― uma mulher o cumprimentou com um pequeno sorriso no rosto, bem amigável ele pensou dando um sorriso antes de dizer:

― Boa noite! Meio frio hoje.

― Verdade, só faz esse frio quando vou sair de casa ― ela acrescentou colocando uma mexa do seu cabelo preto ― e ondulado ― para trás.

― Concordo ― ele deu uma brevê olhada em volta ao ouvir o motor do ônibus.

Sem mais coisas a dizer ambos subiram no coletivo que estava praticamente vazio. Havia apenas uma mulher e um rapaz sentados no primeiro banco. Filho e mãe ― ele chutou quando passou por eles com uma olhada de canto. E no meio um grupo de jovens, três rapazes e duas moças, e só. Não havia mais ninguém no coletivo.

― Ola, Marcos ― disse a mesma mulher que sentou ao lado de David minutos atrás. Ela se referia ao motorista-cobrador.

― Boa noite Bianca ―a resposta do motorista foi automática, fechando a porta ele acelerou.

No meio do caminho David pegou o celular se sentindo nervoso. Ele digitou uma mensagem para Wesley.

JÁ ESTOU CHEGANDO AO CENTRO ― sem saber o motivo o rosto dele ficou vermelho.

Diego não saiu nessa noite de sábado, a última antes do primeiro dia de aula do seu ultimo ano de escola. Diego sempre estudou na Jaqueline Carla, desde seu jardim de infância até hoje. Em particular ele já estava cansado de todos que frequentavam aquele colégio os meninos, as meninas, tudo era chato de mais para ele. Que nunca perdeu seu tempo olhando para ninguém, nem mesmo para os rapazes os quais ele sentia um enorme desejo, mas sempre oprimiu esse desejo por garotos. Já que seu pai Gabriel Teodoro, é um religioso que abomina homossexualidade.

― Querido o jantar já está servido ― disse a mãe de Diego entrando no quarto do filho sem bater.

― Ah, já vou descer ― ele jogou o livro de história européia sobre a mesa de madeira que fica do lado da sua cama.

Antes que Olivia Teodoro saísse do quarto o filho a chamou, dizendo:

― Mãe já disse para bater antes de entrar.

― Ora, onde já se viu uma mãe bater no quarto do filho para poder entrar? ― Olivia era uma mulher tão antiquada como Gabriel.

― Não sei ― Diego disse, querendo realmente dizer algumas coisas para a mãe.

― Não demore.

Depois que sua mãe saiu, ele pegou o livro e o levou para a estante. Uma das qualidades de Diego era ser organizado, às vezes ele é de mais. Entrando no banheiro ele abriu o zíper da calça jeans, mesmo em casa o pai de Diego gostava de ver o filho usando calças. Ele tirou o adormecido pênis para fora deixando a urina cair. Quando terminou ele deu duas balançadas parando um pouco e olhando em volta ele pensou ― porque não?

Levando a mão nos lábios ele colocou saliva em dois dedos, assim que desceu a mão de volta ao pênis ele passou a saliva sobre a cabeça do pênis, que agora não dormia mais. Sentindo um frio percorrer a virilha ele fechou a mão em volta do pênis fazendo uma circulo com os dedos. Depois de esperar o pau ficar ereto ele começou a movimentar a mão para cima e para baixo sentindo uma sensação boa emanar de cada movimento leve que ele fazia. Fechando os olhos ele pensou em Heitor, seu primo por parte de pai. Heitor era o capitão do time de futebol e como tal tinha um corpo sexy, um cabelo castanho escuro que quase cobria seus olhos pretos. E um detalhe que atraia Diego parta Heitor era sua expressão triste, ele nunca viu o primo com um sorriso no rosto por mais de cinco segundos seus olhos e boca de criança sempre estavam triste, até o sorriso de Heitor mostrava uma melancolia particularmente sexy para Diego.

Pensando na bunda do primo se mexendo durante as aulas de educação física do ano passado Diego começou a soltar gemidos baixos. Sua masturbação era tudo que ele tinha de sexual na vida. Quando sentiu que seu gozo já estava saindo ele se aproximou do vazo e despejou o esperma junta a água. Aproveitando o som que a descarga produziu, ele deu um suspiro de prazer finalizando sua masturbação passando um pequeno pedaço da tolha sobre a cabeça do pau que acabara de lavar para tirar o esperma que saiu depois que soltou o pau.

Depois de aliviar a excitação ele desceu para jantar. Sempre que gozava Diego sentia uma fome repentina.

― Que demora menino ― disse Olivia, com uma expressão de reprovação.

― Estava terminado um capitulo do livro de história ― ele explicou puxando uma cadeira para se sentar juntos aos pais.

― Esse é meu garoto ― disse Gabriel, com um sorriso ligeiro no rosto.

Diego queria pegar os talheres e já sair devorando tudo o que estava na mesa. Quase se esquecendo que sua família sempre agradecia as refeições com presas.

― Estendam as mãos ― ordenou Gabriel, pegando na mão da sua esposa e do seu filho.

Depois de colocar algumas moedas na mão do motorista David saiu do coletivo. Andando duas quadras ele chegou ao barzinho que marcara encontrar Wesley. Ele retirou o celular do bolso e discou o numero do mesmo.

Esperando três toques ele perguntou quando Wesley atendeu:

― Aonde você esta?

― Estou olhando para você ― Wesley disse, desligando o celular e se aproximando de David que estava de costas para ele.

― Oi ― ele disse nervoso colocando o celular de volta no bolso.

― Oi, tudo bem? ― Wesley deu um beijo em cada bochecha de David e segurou na cintura dele.

― Vou ótimo e você?

― Melhor agora ― Wesley disse em um tom baixo, ele tentou ser sedutor e conseguiu.

David estava nervoso e tremeu um pouco enquanto estudava o rosto do mulato.

― Vamos sentar.

Wesley conseguiu conquistar David apenas com um sorriso. Isso o deixou nervoso na presença do rapaz que se mostrou gentil e educado o tempo todo. Eles beberam algumas cervejas, sentados em uma mesa de madeira virada para a rua movimentada por carros e pessoas. David descobriu que os dois tinham coisas em comum. Ambos gostam de filmes de suspense, gostam de crianças e tinham o mesmo ídolo do pop. Depois de meia hora David se esqueceu dos problemas e ficou cada vez mais interessado em conhecer cada centímetro da pele de Wesley.

― Eu moro aqui perto ― ele começou roçando a cocha de David que deu um pequeno pulo para cima sentindo a mão de Wesley percorrer seu corpo. ― Se quiser ir pra minha casa, não precisa fazer nada. Só quero te mostrar meu recanto.

David sorriu colocando a mão sobre a de Wesley, depois de segurar na mão dele, David ficou com os dedos entrelaçados com o do mulato.

― Vou adorar ― ele disse baixo para que só Wesley ouvisse.

Wesley levantou a mão para o garçom que levou as bebidas a eles. Pedindo a conta ao moço Wesley se levantou e entregou o cartão de credito ao garçom que pegou a maquina pendurada em sua rouba. Pegando a conta eles saíram rumo ao carro de Wesley que estava a alguns metros dali. Uma Nissan Frontier 2011, David ficou admirado com a cor vermelha que refletia as luzes da noite sobre a grande traseira da camionete. Depois de desligar o alarme Wesley entrou seguido por David.

― Parabéns, ela é linda ― David elogio a Nissan Frontier se sentindo pequeno com o tamanho da camionete, mesmo tendo seus 1,90.

― Linda e você gata ― Wesley se inclinou rapidamente para David segurando o queixo dele para dar um beijo cheio de paixão.

David abriu a boca quando ele o deixou tomar ar por um segundo, mas não achou nenhuma palavra para descrever a sensação de formigamento que tomou conto do seu estomago.

― Em casa tem mais ― lembrou o mulato, ligando o motor e partindo em alta velocidade.

Wesley morava no centro, mas levou David para um de seus apartamentos “secretos”, onde se encontrava com os meninos do site. Eles foram para uma área mais pobre da cidade, onde qualquer casa era alvo fácil para latões entrarem, por esse motivo Wesley nunca deixava nada de valor dentro do apartamento.

― Chegamos ― disse ele, desligando a Nissan.

Os rapazes não demoraram na rua, foram logo subindo para o apartamento. Quando entram foram logo se beijando, Wesley tirou a camisa de David e passou a língua sobre o peito dele sentindo um gosto delicioso continuou a percorrer o corpo branco de David, que não ficou para trás e foi logo deixando Wesley sem camisa e sem calças. A cueca só levou segundos para ir ao chão. Sem vergonha David abaixou sua rouba e começou a se abaixar para chupar Wesley que estava de pau duro. Quando David se preparava para colocar o pau dentro da boca de Wesley ele sentiu o mau presságio pela segunda vez naquela noite. Não o ignorando desta vez ele se levantou para dizer a Wesley:

― Cara desculpa, mas não posso fazer isso.

― Quê? ― perguntou Wesley olhando atento para David.

― Eu não quero mais fazer isso. Desculpa, vou pegar minhas coisas e vou para casa― disse ele explicando porque não continuou a levar a cabeça de Wesley para seu pau.

― Não vai não ― gritou Wesley.

― Hã?

― Você veio me comer e dar pra mim e vai fazer isso de qualquer jeito ― exclamou Wesley o segurando pelo braço.

― Me solta ― ele pediu com uma tentativa de se livrar.

― Não ― Wesley deu um soco contra o rosto de David que de desequilibrou e quase caiu.

Sem tempo para reagir David observou quando Wesley correu na gaveta da cômoda branca e pegou um revolver. Apontando para David ele disse:

― Vai deita na cama se tentar qualquer coisa vai levar tiro até dizer chega seu viado filho da puta.

Sem opção ou um meio para se livrar da situação David se deitou na cama que Wesley apontava com o revolver.

Diego voltou para seu quarto depois do jantar. Depois de escovar os dentes ele vestiu seu pijama listrado e sentou na frente do computador. Depois de procurar alguns sites de vídeos gay ele achou um que chamou muito sua atenção colocando o fone de ouvido ele começou e a assistir o vídeo com uma excitação voltando a tomar conta do seu pênis que voltou a ficar duro de novo. Com a ajuda das duas mãos ele tirou o pau branco, de 19 cm de comprimento para fora e começou uma nova masturbação. Seus olhos estavam grudados na tela do computador e quando ele deslizou o olhar para o lado viu uma figura parada na porta do quarto. Já era tarde de mais para fingir que não estava fazendo nada e pior estava vendo um vídeo gay. Ele pensou em qual seria a desculpa que daria.

Continua...

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Comentários

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Muito bom cara. Ansioso pelo próximo.

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