Um amor duplamente proibido (parte 71)

Um conto erótico de H. C.
Categoria: Homossexual
Contém 963 palavras
Data: 19/10/2013 09:15:42

Aqui estou mais uma vez. Fico muito(e muito) feliz pelos comentários, me dão vontade de escrever mais. Felizmente, na terça ou quarta que vem (29, 30) poderei voltar a publicar frequentemente, de acordo com só comentários, assim quase todos os dias( se não todos) terão um pedaço da história. Deveras, é bem verdade que o conto esta chegando ao fim. Lógico que ainda aconteceu muita coisa a frete, mas se necessário (caso vocês queiram) farei uma segunda temporada, na qual terá muito mais problemas e, de certa forma, bem mais severos que os atuais. Enfim, sem mais delongas, ao conto.

Parte 71

Eu – o que ela te disse! – falei impaciente de tanta curiosidade.

Rafael – alguém entrou na escola e quebrou toda a sala da diretora, além de outras coisas – disse enquanto deixava o celular sobre a cômoda – isso não é o pior.

Eu – ainda tem mais?

Rafael – a diretora desapareceu.

Eu – como?

Rafael – o que a Carol sabia era que ela deveria estar saindo da escola e voltando para casa, pois havia avisado seu filho que não demoraria.

Eu – seu filho?

Rafael – sim, o Caio. A Carol ligou para ele por algum motivo que ela não deixou claro e acabou sabendo da história.

Eu – alguém viu o ocorrido?

Rafael – o faxineiro, ele que avisou a família que ouviu uns barulhos e quando chegou para fazer a averiguação encontrou os resquícios do que teria acontecido.

Eu – algo mais?

Rafael – não, mas a Carol vai nos ligar caso descubra alguma novidade.

Passava mil coisas que poderiam ter acontecido, mas quase todas tinham o dedo de nosso monstrinho no meio. Era óbvio que ele sabia que o delegado estava investigando e queria se vingar e, como não encontrou o delegado, descontou na pessoa mais próxima, a esposa. Assim o delegado ficaria muito abalado para dar atenção ao caso e a criatura escaparia. Fomos para a cozinha, o Rafael prepararia alguma comida, pois aparentemente ele não havia feito nada de véspera. Na cozinha compartilhei minhas ideias.

Rafael – talvez você tenha razão – ele disse sem parar nem um momento de ir i vir da panela ao micro ondas, do balcão ao fogão.

Eu – você acha que a diretora pode ser a ultima vítima? – disse roubando um pedaço de queijo que ele estava cortando.

Rafael – acho que não, a criatura parece escolher suas vitimas, caso contrario teria pego mais alguém na floresta ou esses garotos que andam no fim da noite, seria fácil conseguir as sete vítimas, esse bicho já sabe quem quer, a pergunta é por quê? – ele falou parando momentaneamente e refletindo sobre o que estava dizendo.

Eu – Espero que você tenha razão – pensei um pouco e ele jogou algumas coisas de uma tigela ao liquidificador e bateu. Ao acabar me surgiu uma ideia – talvez possamos determinar quem será a próxima vítima a partir dos desaparecimentos passados, afinal será apenas mais uma equação e,aparentemente, temos todas as variáveis.

Rafael – você está certo, todavia não quero que fixe seus pensamentos nisso, pois pode fazer mal para seu desenvolvimento psicológico – falou com gosto cada palavra enquanto enfiava uma travessa em seu congelador (que era bem esquisito).

Eu – claro! Temos coisas melhores para fazer, como isso – ele estava lavando as mãos e eu o agarrei por trás e dei um beijo em seu cangote, ele virou e começou a beijar minha boca daquele jeito carinhoso, mas cheio de tesão, que só ele sabia fazer. Logo após nos separamos, pois um relógio contador disparou alertando que alguma das panelas estava no ponto.

Rafael – adoraria ficar a noite inteira agarradinho a você, mas é hora de comer e eu senti seu estômago roncar quando te beijei – ele disse rindo enquanto desligava o forno e tirava uma travessa.

Eu – foi muito rápido para cozinhar, tem certeza que não está cru?

Rafael – não, optei por comidas mais rápidas, pois já sabia que você estava com fome – ele disse preparando as travessas e as levando para a sala de jantar.

Eu – sei – conclui enquanto o ajudava a por a mesa para o jantar.

Finalmente sentamos para comer. Rafael tinha toda a razão quando afirmou que eu estava com fome, pois comi quase tudo. Conversamos bastante sobre diversas coisas sobre nossa infância e nosso provável futuro juntos, afinal era somente o “nós” que importava. Deixamos de lado assuntos tristes como o desaparecimento da diretora, as mortes, e que o jantar estava acabando.

Logo após fomos para assistir um filme, afinal não estávamos com sono, embora fosse tarde, uma vez que dormimos mais cedo. Rafael sentou-se no sofá e eu deitei em sua perna, me cobrindo com um lençol que peguei do quarto. Era confortável, pois o Rafael fazia carinho em mim e eu adorava. Em certo momento senti que ele estava olhando para mim, então virei e vi seus lindos olhos admirando-me.

Eu – o que foi? – disse sentando para poder ter um diálogo melhor.

Rafael – Nada... Só estava olhando esse seu rostinho de anjo que você faz enquanto assistia ao filme – quando ele falou isso, fiquei vermelho – você também fica uma gracinha quando está encabulado – completou aproximando-se de mim e dando um beijo gostoso e demorado...

Continua...

Espero que tenham gostado, essa parte não ficou tão grande como eu queria, todavia não tive tempo de escrever mais, pois quando tenho uma folga, geralmente estou muito cansado e não tenho cabeça para escrever, alem do mais, lembrar exatamente como foi a historia é difícil, de modo que acabo tendo que preencher muitos buracos da memória. Comentem, critiquem (de uma maneira correta ao menos) e deixem suas opiniões acerca do conto e seu enredo, dizendo, por exemplo, o que acham que vem por ai. Adoro ler todos seus comentários e faço isso com todo amor. Ao final não deixem de atribuir uma nota. Até a próxima.

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Comentários

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Muito bom já estava com saudades desse suspense hehe.

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Muito foda

Facebook: Lavisson Max Work

lavissonwork@gmail.com.

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Cara ja estou preocupado com você...Vc está bem de saúde?

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cara volta logo a postar todos os dias por favor...nao aguento mais ficar tanto tenpo sem ler os seus contos...sao do tipo que eu gosto...alem de ter poderes ficçao eh gay...mininu...tu eh meu idolo pra sempre...

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muito bom!! mas assim que puder posta com mais frequencia pois a gente acaba esquecendo partes importantes da historia quando para de ler... A e faz sim a segunda temporada, pois pelo menos pra mim, quanto maior o conto, mais VICIANTE!!!

ansiosa pela continuaçao *-*

10

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Muito bom, queria mesmo saber o motivo dessa criatura ta pegando essas pessoas, talvez ela precise completar uma certa quantidade de vidas tiradas, sei la, mas ta otimo.

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Amando o seu conto,pliss faça a segunda temporada sim,gosto muito do seu conto,abraços!

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Os dois juntos são lindos e fofos demais2.:-*

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Nossa demais. Acho que a criatura tá querendo algo valioso pra ela. E fiquei feliz com a possibilidade de ter uma segunda temporada. 10.

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