A ESCOLHA - PENÚLTIMA PARTE

Um conto erótico de Uisley
Categoria: Homossexual
Contém 1965 palavras
Data: 07/09/2013 21:13:12

A ESCOLHA – PENÚLTIMA PARTE

A casa do Pedro não ficava muito longe da do Paulo, mas ficava num bairro meio vazio e sem muitas casas por perto. Eu planejava matar o desgraçado lentamente, para ele sentir uma dor desgraçada. Mesmo assim ele não sentiria a dor de uma perda. Cheguei no local que o Paulo me disse pra ir e então toquei a campainha. Demorou um bom tempo para um cara com a altura mediana e parecia ter uns 25 anos me atender. Fiquei com medo do Paulo ter ligado para ele e o avisado que eu estava indo matá-lo, mas ele parecia não me reconhecer.

Pedro: Pois não? O que você quer?

Eu: Eu preciso dos seus serviços.

Mentir seria o melhor jeito de eu conseguir entrar na casa e me aproximar dele o suficiente para arranjar uma boa maneira de eliminá-lo. Olhei pro quintal e vi uma moto bem bonita estacionada. Então pensei comigo mesmo: “Ótimo, quando eu matá-lo vou pegar essa moto pra mim”.

Pedro: Que serviços? Quem é você garoto?

Eu: Há isso não interessa. Preciso que mate uma pessoa pra mim.

Pedro: Entendo, olha não sou matador não, mas se oferecer uma boa grana eu te ajudo. E você quer entrar para a gente conversar?

Eu: Claro. Seria bem melhor.

Ótimo. Estava funcionando. Pedro me levou até a sala de estar que não era muito grande e disse para eu me acomodar no sofá. Ele se sentou numa poltrona poucos metros de mim.

Pedro: Diga quem é a pessoa, endereço e quanto me oferece para eu pensar se fecho negócio com você.

Eu: É claro que vai fechar o negócio. A pessoa que quero que mate, bem... Como posso dizer. É uma pessoa que me fez sofrer por anos.

Pedro: Não diga, mas não estou interessado na história. Vamos logo ao que interessa. Me paga quantos e quem é a pessoa e onde ela está.

Eu: Isso é simples. A pessoa é você e eu te pago um bom caixão.

Pedro me encarou e sorriu.

Pedro: Você é engraçado, mas olha eu estou ocupado e se me permite, diga me logo o que quer que eu faça com a pessoa e a quantia.

Eu: Eu pago dez mil. Está bom para você?

Ele sorriu surpreso e cruzou as mão.

Pedro: Oferta generosa.

Eu: Mas só fecharei negócio se ouvir o que tenho á dizer.

Pedro: Certo, então diga.

Eu peguei a adaga na minha cintura e fiquei passando o dedo de leve na lâmina.

Eu: Quero que mate a pessoa com isto aqui. A pessoa matou um garoto inocente á uns anos atrás e ninguém fez nada para prendê-lo ou ir atrás dele. Eu agora quero vingança, pelo meu amigo. Você me entende?

Pedro parecia não ter entendido. Mas balançou a cabeça dizendo sim.

Eu: Você matou meu amigo seu desgraçado e agora eu mesmo te mato.

Pedro me lançou um olhar de medo e então deu um pulo para trás da poltrona e correu subindo ás escadas da casa. Corri atrás dele segurando á adaga e vi que ele entrou num quarto e fechou a porta. Cheguei perto da porta e tentei abri-la, mas estava trancada por dentro.

Eu: Eu vou te matar Pedro.

Pedro: Seu imbecil, eu é que vou matar você primeiro.

Eu fiquei dando chutes bem fortes na porta para arrombá-la, mas derrepente ouvi um som metálico que atingiu a porta de madeira. Joguei-me no chão. O desgraçado estava armado dentro do quarto. Tá legal, agora sim eu estava ferrado, mas eu não iria sair dali sem matar aquele filho do demônio. Pedro deu vários tiros na porta e as balas estava acabando com ela e derrepente uma bala atingiu o trinco e então a porta caiu no chão. Eu estava com medo de avançar e ele atirar. Ouvi o som do gatilho ser apertado várias vezes e não disparar nada. As balas tinham acabado.

Pedro: Ai caralho!

Eu sorri para mim mesmo e avancei para dentro do quarto. Ele estava parado no canto do quarto e largou a arma no chão.

Pedro: Droga! Por que quer tanto me matar? Só por que eu atirei no seu namoradinho é? Quer saber, eu atirei de propósito mesmo, por que pra mim viadinho como você e seu falecido amigo deviam estar mortos. Vocês viadinhos vão queimar no inferno e eu estarei lá para te atormentar seu gay de uma puta.

Fiquei tão nervoso que acabei fazendo besteira. Atirei a adaga nele, mas ele desviou e adaga atingiu a parede e caiu no chão. Ele chutou a adaga para baixo da cômoda e sorriu friamente para mim.

Pedro: Ora, ora. Parece que virei o jogo.

Olhei para ele e meu coração disparou rápido e o medo me invadiu. Só tinha uma coisa á fazer. Correr. Virei-me e corri o mais rápido que pude pra fora do quarto e ele estava me seguindo. Percebi que ele escorregou no corredor, me dando vantagem na hora de descer á escada.

Pedro: Você não vai escapar seu viadinho. Vou te matar.

Pensei em correr para fora, mas ele me alcançaria, pois estava descendo á escada.

EU CORRI ATÉ A COZINHA E ELE ME ALCANÇOU E ME SEGUROU POR TRÁS. ELE ERA FORTE DEMAIS E NÃO CONSEGUIA ME SOLTAR DELE. PISEI FORTE EM SEU PÉ E DEI UMA COTOVELADA EM SEU ROSTO. ELE CAMBALEOU. VI UMA FACA EM CIMA DA PIA E ENTÃO CORRI ATÉ ELA E Á PEGUEI E CORRI DE VOLTA PARA PERTO DELE E ENFIE EM SUA BARRIGA. ELE GRITOU DE DOR E CAIU NO CHÃO. O CHÃO COMEÇOU A FICAR MANCHADO DE SANGUE. EU CHUTEI SEU ROSTO E DEPOIS SUA BARRIGA. COLOQUEI MINHA MÃO EM SEU PEITO E SEU CORAÇÃO AINDA BATIA. ELE ESTAVA BEM, ESTAVA APENAS INCONSCIENTE E A FACADA NÃO FOI NUM LUGAR MUITO GRAVE. DEI UMA RISADA ALTA. FUI ATÉ O FOGÃO E ABRI O FORNO E DEPOIS ABRI TODAS AS BOCAS DO FOGÃO, LIBERANDO O GÁS DE COZINHA PELO AR. PEGUEI UM GALÃO DE GASOLINA QUE ACHEI NAS DISPENSA E DERRAMEI EM VÁRIOS LUGARES DA CASA. PEGUEI TAMBÉM TRÊS VIDROS DE ÁLCOOL QUE ESTAVAM AINDA LACRADOS E COLOQUEI EM VOLTA DO FOGÃO. FUI ATÉ O QUARTO E COLOQUEI FOGO NA CAMA. EU TINHA QUE COLOCAR FOGO NA CAMA PARA DAR TEMPO DE FUGIR. AGORA EU SÓ TINHA UNS DEZ MINUTOS PARA FUGIR DA CASA ANTES QUE O GÁS CHEGA-SE AO QUARTO. CORRI PARA A COZINHA DE NOVO E DEI UNS TAPINHAS NO ROSTO DELE. ELE AINDA ESTAVA INCONSCIENTE.

EU: SINTO MUITO, MAS CHEGOU SUA HORA SEU IMBECIL.

CORRI PARA Á PORTA DA FRENTE DA CASA E TIREI Á CHAVE DA PORTA E SAI. TRANQUEI A CASA COM CHAVE. CORRI PARA ONDE ESTAVA ESTACIONADA MINHA NOVA MOTO E MONTEI NELA E LIGUEI-A. SAI EM ALTA VELOCIDADE ATROPELANDO ATÉ A CERCA E ENTÃO OUVI A EXPLOSÃO. MEUS OUVIDOS DOERAM E SENTI O CALOR NAS MINHAS COSTAS, MAS EU JÁ ESTAVA LONGE O SUFICIENTE E NÃO TINHA COMO O FOGO ME ATINGIR. OLHEI PARA TRÁS E VI APENAS CHAMAS AVERMELHADAS. ELE SE FOI.

Minha vingança estava completa. Fiz uma coisa errada, mas queria aquilo e não ligava se fosse preço depois. Alessandro merecia vingança por terem derramado o sangue dele sem ter motivos.

Eu dirigia a moto um pouco rápido ainda. Estava um pouco cansado então estacionei numa lanchonete que vi. Comi dois lanches e tomei dois copos de coca-cola. Relaxei na cadeira onde eu estava e então meu celular tocou.

Era o Kevin. Disse a ele que tudo tinha dado certo e pedi o endereço do hospital onde o Alex estava internado. Ele me disse e então paguei a conta no caixa e montei na moto e fui para o hospital.

Pelo o que o Kevin me disse pelo telefone, Alex estava bem. Só precisava de um tempo para se recuperar da facada que levou. Entrei no quarto onde ele estava deitado e Kevin estava sentado do lado dele.

Kevin: Que bom que veio.

Aproximei-me e Alex sorriu para mim como se ele estive-se bem e que não havia sido ferido. Retribui o sorriso, por que estava feliz de vê-lo ali.

Alex: Fiquei tão preocupado com você. Não queria que acontece-se algo com você.

Kevin: Acho que vou deixar vocês a sós.

Kevin saiu do quarto.

Alex: Obrigado por estar aqui agora comigo. Você e meu primo são as únicas pessoas que me resta. Não quero perder vocês Ronny. Promete que vai ser meu amigo? Promete que vamos ser grandes amigos?

Eu: é claro que sim Alex. Eu te amo muito. Prometo pra você que vou estar aqui, sempre ao seu lado e que pode contar comigo pra qualquer coisa.

Alex sorriu satisfeito.

Eu: Sabe que se não tivesse enfrentado o Paulo, eu estaria morto agora não é? Obrigado por me salvar Alex. Nem sei como te agradecer.

Alex: Por que não me agradece com um beijo. Sabe que seria a melhor coisa pra mim.

Eu sorri para ele e ele deu outro sorriso meio que safado.

Aproximei-me dele e o Beijei na boca intensamente. Um beijo demorado. Eu estava sentindo algo pelo Alex.

Eu: Aceita namorar comigo?

Ele me encarou surpreso e ficou feliz.

Alex: Eu adoraria.

Sorri.

Alex: Mas não posso aceitar.

Eu: Por quê? Eu estou começando á gostar de você. Você não gosta mais de mim? Gosta de outra pessoa?

Alex: Não é isso. Hoje conversei com o Felipe e ele disse que estaria aqui o mês que vem. Ele ligou pra perguntar do Alessandro. Ele ainda não estava acreditando que ele tinha morrido. Ele pensou que você estava mentindo para ele. Eu disse á verdade e ele volta o mês que vem. Sei que é dele que você gosta e ele te ama muito Ronny. Fica com ele. Vocês foram feitos um para o outro.

Fique olhando para ele e balancei a cabeça concordando. Fiquei triste pelo fato de que eu gostava do Alex. Gostava muito. E eu nunca imaginaria que ia gostar dele de verdade. Mas também fiquei contente, por que o Felipe estava voltando.

Aquela noite eu dormi no hospital e Kevin também. Acordei de manhã cedo com muita dor nas costas. Meu celular tocou. Olhei no visor e era o Jack Bruno. Atendi.

Bruno: Ronny, onde você está? Vem pra casa que eu preciso falar com você urgente.

Eu: Ok, estou indo.

Dei um beijo no Alex e me despedi do Kevin. Eu disse que voltaria mais tarde. Montei na minha nova moto, que estava um pouco arranhada por causa da cerca que eu atropelei e fui pra casa. Estacionei a moto no quintal e entrei pra dentro. Jack estava em pé no meio da sala me olhando e então percebi que uma pessoa estava do lado dele. Era o Felipe. Fiquei tão feliz de vê-lo ali. Corri e me joguei em cima dele e o abracei tão forte que fiquei sem forças. O Fê, ria contente e parecia muito feliz por me ver.

Felipe: Calma meu lindo, eu senti muita sua falta também.

Ele me abraçou forte também e me beijou na boca.

Felipe: Eu estava pensando Rô. Eu não vou mais voltar e pensei...

Ele se ajoelhou no chão e tirou do seu bolso uma caixinha preta. Eu não estava acreditando que ele estava fazendo aquilo.

Felipe: Rô, você aceita se casar comigo?

Eu fiquei tão feliz. Olhei pro meu irmão que sorria também.

Eu: Aceito.

---(S2 -FIM- S2)---

COMENTÁRIO DO AUTOR:

OBRIGADO PELOS COMENTÁRIOS ANTERIORES. ESSA É Á ÚLTIMA PARTE DESSE CONTO, MAS EM BREVE ESTAREI POSTANDO UM PEQUENO FINAL. ESPERO QUE GOSTARAM MUITO DESSE CONTO E AGRADEÇO A TODOS QUE LERAM E QUE COMENTARAM. SOU GRATO. UM GRANDE E MUITO FORTE ABRAÇO Á TODOS VOCÊS E UM BEIJINHO... RSRSRS NA BOCHECHA. OK?

campoazul_10@hotmail.com

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Comentários

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Oi Uisley, sou Káttya do Rio de Janeiro, li todos os seus contos e amei demais. Amei o Felipe ter voltado. Obrigada por escrever contos assim tão maravilhosos. Aqui vai meu e-mail caso queira me add "kattyacunha123@gmail.com" Sua mais nova fã. Não pare de escrever. Bjs Kátty

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Muahahaha amei a vingança calorosa kkkkkkkkkkkkk muahahhahahahahahaha mórreeeeu. Ameio o "FIM"

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Nossa gostei que o Felipe voltou. Embora o final não foi o que esperei, não que foi ruim só foi diferente do que imaginava. Sabes que sempre disse que adorava teu conto né. 10.

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