Um amor duplamente proibido (parte 49)

Um conto erótico de H. C.
Categoria: Homossexual
Contém 811 palavras
Data: 07/09/2013 07:00:01

Ola meus leitores. Aqui esta mais um fragmento de minha história, espero que agrade.

Parte 49

Senhor – acho que aquele responderia melhor sua pergunta – disse a voz ao meu lado. Eu dei um grito e quase tive um infarto, cai no chão. O homem deveria ter uns setenta anos, cabelos grisalhos e pele morena, seus olhos eram cinza e deveria ter um e setenta de altura.

Eu – você diz? Quem é você? – ele sorriu e me estendeu a mão para que eu levantasse. Após isso ele indicou umas poltronas que ficavam perto a lareira para que sentássemos.

Senhor – sim, tenho certeza que você encontrara naquele livro as respostas para suas perguntas, bem, as mais urgentes. E respondendo a sua outra pergunta basta você saber que sou um amigo, o mesmo do qual Rafael lhe falou. Ok?

Eu – claro, se Rafael confia em você eu também confio, além do mais foi você que fez Rafael me encontrar, que salvou sua vida e por esses motivos te devo minha felicidade – eu disse sorrindo.

Senhor – ótimo! Fico feliz que você confie em mim, mas você não deve nada, eu fiz porque amo vocês – ele disse dando um sorriso que me fez acreditar que ele era um avô que muito tempo eu não via – sobre seus sonhos, sim, eles são reais. Na verdade são versões de futuro que sua mente criou.

Eu – então quer dizer que eles vão acontecer?

Senhor – Como falei, eles são apenas vislumbres de fatos que provavelmente ocorrerão, logo, eles tanto podem acontecer, o que provavelmente ocorrerá quanto poderão não passar de sonhos ruins.

Eu – Quem é aquele que está em meus braços? – eu disse e senti a dor do sonho, fraca em minha memória, mas ainda possível de recordar.

Senhor – você saberá no momento certo, não fique remoendo o evento em seu coração, sempre que tiver uma duvida ou problema, compartilhe com o Rafael, pois se você guardar somente para você ficará pesado, com o tempo acumulará e será algo insuportável. Acredite, Rafael sente quando você sofre, bem como você sente um aperto no coração quando ele está triste.

Eu – nós estamos ligados?

Senhor – estão... Eu queria conversar mais, porem seus amigos já estão chegando e você precisa encará-los, mas não se preocupe eles tem bom coração. Agora tenho que ir, quem sabe nós podemos conversar outro dia.

Dito isso alguém bateu na porta e eu virei para olhar. Era o Rafael me chamando. Quando voltei meus olhos para o velho ele havia sumido. Sai da biblioteca e fui com Rafael até a cozinha onde Carol mexia como louca na geladeira e tirava um pedaço de bolo que eu nem sabia que existia, Alex estava sentado apenas olhando para Carol e esperando nós. Quando chegamos Carol parou um minuto de assaltar a geladeira, enfiando um doce na boca e me deu um abraço ainda mastigando.

Eu – que bom que você já se familiarizou com a geladeira – eu disse rindo e ela engoliu o que estava mastigando e também riu.

Carol – nossa essas coisas estavam deliciosas, parecia brigadeiro, mas tem gosto de canela diferente do que estou acostumada — ela falou pegando mais um e engolindo, fechando a geladeira e dando um aperto na mão do Rafael.

Alex – você mora bem longe, não tem medo de assalto ou das assombrações da floresta.

Carol – é... Ouvi dizer que já tiveram vários desaparecimentos.

Rafael – não tenho problema com fantasmas nem nada do gênero, quanto a ser assaltado, duvido que alguém saiba da existência dessa casa, alem do mais para chegar aqui é bem difícil.

Alex – e bota difícil nisso, se você não tivesse nos trazido não conseguiria achar nunca essa casa.

Carol – casa não, mansão ou palácio. Ela é muito alta e bem esquisita vista de fora. Mal posso esperar para conhecer por dentro. Ela disse toda animada.

Eu – então vamos começar conhecendo a casa, ok? – eu disse rezando para que eles foquem na casa e esqueçam as asas de Rafael, mas aparentemente a Carol era meio louca, mas tinha memória de elefante.

Carol – claro, mas depois eu quero ver aquelas coisas lindas que o Rafael tem mais de perto – eu tentei. Fomos primeiro ao subsolo. Chegamos à adega e Alex comentou.

Alex — nossa! Que coleção, meu tio trabalha com vinhos e ele me ensinou um pouco, claro que nada grande, já que eu não tenho idade para beber, porem é o suficiente para saber que você tem uma excelente adega, seus pais devem gostar de beber.

Rafael – meus pais morreram há muitos anos atrás.

Alex – desculpe, eu não pensei. Então quem mora aqui com você?

Rafael – o Lucas – ele disse me dando um beijo.

Carol – ele quis dizer quem é que mora aqui com você de adulto – começa as revelações.

Continua...

Comentem, critiquem deixem as marcas que mostram sua passagem por este capítulo. Ao final não deixem de atribuir uma nota. Até a próxima.

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Comentários

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Oi, ta demais de bom esse conto. Mas que garota enxerida,kkkkk Beijos continua por favor. Apoio o que disse o HPD.

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O Sr já disse que os amigos dele vão entender numa boa então é contar logo e aproveitar a tarde em amigos...

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Nossa cara cada dia mais viciado no teu conto, tipo quando amanhece e tu não tem postado ainda fico atualizando a página até teu conto aparecer. Cara, assim desculpa o atrevimento mais esse conto vai ter quantos capítulos mais ou menos? É que tenho que me acostumar com a ideia de que ele pode está perto do fim, entendes? Sou louco por ele. E demais esse capítulo.

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