Como Chamas 3x02: PIOR DO QUE NUNCA!

Um conto erótico de Danny-13
Categoria: Homossexual
Contém 1331 palavras
Data: 05/09/2013 16:23:53

Como Chamas 3x02: PIOR DO QUE NUNCA!

Sabe aquele dia horrível em que você estava brigado com seu melhor amigo e não queria ir pra escola por que sabia que iria ficar sozinho? Ou da vez que você fez coisa erradas e seus amigos resolveram te dar um gelo? Isso tudo e muito mais era eu.

Estávamos sentados em circulo na sala de aula esperando o novo professor de sociologia chegar. Ele havia deixado um email para o conselho estudantil dizendo que queria um debate.

Eu estava entre duas pessoas com as quais eu nem mesmo nunca disse oi. Marcie, Gregori e Jordan estavam sentados juntos do outro lado da sala. Jordan não parava de olhar pra mim, Marcie olhava algumas vezes.

Então ele chegou, um cara alto, de cabelos loiros claros como os de John e um pouco longos, roupas da moda e um jeans justo que deixava seu traseiro bem definido. Dava para notar que seu físico era forte por baixo do suéter verde que usava. Seus tênis era iguais aos meus. Eu havia comprado aquele tênis poucas semanas atras e tinha que escolher justo hoje para usa-lo.

- Bom dia turma, meu nome é Carlos e eu sou o novo professor de sociologia de vocês.

Algumas pessoas da sala responderam ao cumprimento, outras, como eu, ficamos em silencio observando. Ele tinha olhos estranhos, uma mistura de verde e azul, mas lindos.

Ele colocou sua mochila sobre a grande mesa no canto e se voltou para as pessoas.

Os próximos minutos foram comuns, apresentações e tudo mais. Até que o assunto que ele começou chamou minha atenção.

- Essa sociedade está muito egoísta ultimamente. Levantem a mão todos aqueles que já ergueram a mão para ajudar uma pessoa que mal conhecia?

Ninguém levantou a mão. Ele esperou mais alguns segundos e então Gregori ergueu a mão.

- Eu não ajudei, mas fui ajudado. Sem ao menos me conhecer direito, Dan me ajudou quando eu precisei. Ele falou serio e sem olhar para mim. Marcie e Jordan trocaram um olhar suspeito e então uma garota do meu lado falou:

- Ajudar você a pegar uma garota não conta.

As pessoas na sala riram, ate mesmo o professor. Gregori levantou o rosto e olhou direto pra mim.

- Não foi só com isso. Ele me estendeu a mão e me escutou mesmo quando pensei que ninguém o faria.

Marcie pigarreou e também olhou para mim ao falar.

- Ele pode ser bem difícil as vezes, mas sempre está no nosso lado quando precisamos.

- Sem contar nas coisas que ele faz pra proteger a gente. - Falou Jordan passando a mão no pescoço.

O professor encarava todos eles fascinado. O resto da turma olhava para mim o tempo todo, mas eu não ligava, já estavam costumado com atenção extra.

- Dan seria você? O professor falou se virando para mim.

Tentei dar um sorriso simpático, mas desisti. Na verdade, não havia nada de simpático ali: Meus amigos dizendo coisas boas sobre mim mesmo depois de eu ter dispensado e mentindo para eles tantas vezes.

- Eu vi você nos noticiários a algumas semanas atras. Uma amiga sua foi assassinada, certo?

Suspirei e acenei positivamente. Era tudo tão difícil, meus amigos me largaram e eu nem mesmo contei a eles o motivo de eu deixar que eles se afastem. Sem Violet aqui, era como se meu perseguidor houvesse bolado um plano perfeito para me fazer parecer bem culpado. Primeiro o celular e sabe se lá o que viria depois.

- Poderia nos falar como é perder alguém assim, se quiser claro.

- É terrível. Você sente saudades o tempo todo e é difícil no começo, mas eu vou ficar bem.

- Com o apoio dos seus amigos você vai sim. - Ele falou sorrindo. - Afinal, pelo o que disseram você faz muito bem a eles e uma pessoa boa não precisar passar por tantas coisas assim.

- Isso se a pessoa for realmente boa. Falou Jeremiah.

Ele estava sentado em um canto longe do meu alcance e eu nem mesmo o tinha visto na classe. Marcie e Jordan o encaram, mas ficaram calados.

- O que isso quer dizer? Perguntou o professor.

- Que ninguém é o que parece. Você passa um tempo achando que a pessoa é sua amiga quando na verdade ela só te apunha-lá pelas costas.

- O que esta querendo dizer?

Jeremiah olhou para mim de cara fechada, mas levantei o queixo e sorri. Meus pais sabiam minha opinião sexual e Jordan havia deixado bem claro para todos na escola e nada havia mudado. Ele podia esclarecer o incidente que tivemos no passado, mas eu realmente não me importava mais. O sinal tocou e então todos começaram a se mexer. Ele ainda me encarava com feição de isso-não-acabou-ainda.

Mas eu não estava nem ai.

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- Você pode começar a pegar essas latas por aqui e volto em trinta minutos. Alguma pergunta? Disse a policial para mim quando me deixou no parque. Por causa do telefone celular, o advogado do meu pai conseguiu um acordo para que eu fizesse algumas horas de serviço comunitário. E isso era uma droga.

Eu tinha que usar um macacão laranja com cheiro de mofo e botas maiores que meus pés, mas estava tentando não reclamar. Afinal, isso era melhor que ir pra prisão.

Me virei para começar a recolher e dei de cara com um garoto. Esbarrei nele e quase caímos em cima de todo o lixo, mas os braços dele foram mais rápidos e me seguraram de pé.

Meu coração batia a mil e então o menino sorriu. Ele tinha cabelos pretos espetados, um brinco prateado na orelha esquerda, usava um colete e jeans largos. Seus olhos verdes eram bonitos, mas ele quase parecia uma pessoa montada. Daquelas que queria ser diferente de todas.

- Se quer ir brincar com o lixo pode ir sozinho. Ele falou.

Me despertei de meu pequeno momento de choque e me afastei.

- Você que estava parado atras de mim.

- E só por isso quer rolar no lixo comigo?

Revirei os olhos e comecei a recolher as latas de cervejas que havia ali... Em toda parte. O garoto pegou um saco e começou a recolher também. Estranhei, pois ele não estava usando um macacão horroroso como o meu.

- Ei, como conseguiu que te deixassem usar suas roupas?

Ele levantou a cabeça e olhou para mim.

- Como assim?

Apontei para o macacão nojento que eu usava.

- Ah, isso? Somente garotos encrencados como você que usam isso.

- Então porque esta catando lixo?

- Porque eu quero.

Decidi que não queria mais papo com ele e me virei de costas. "Porque eu quero!" Isso lá é resposta? Se queria mentir podia pensar em algo melhor pra dizer. Meu celular vibrou e eu o peguei, era uma mensagem de Nick me dizendo que iria me pegar depois da aula.

- Garoto, celulares não são permitidos durante o serviço. Disse a policial se aproximando de mim.

- Desculpe, eu não sabia.

- Bom, agora já sabe. Vá coloca-lo na viatura e volte aqui para continuar o serviço.

Deixei o saco no chão e caminhei até a viatura. Havia um policial sentado no banco da frente e falando com o radio.

- Mas isso não lhe é estranho? Primeiro aquele bilhete com a garota e então depois o celular aparece sem dado algum?

O radio emitiu mais um som mais para mim foi apenas xiado. Parei perto dele para continuar ouvindo.

- Mas porque o garoto pegaria o celular e deixaria o bilhete com ela? Não se encaixa.

Bilhete? O perseguidor havia deixado algum bilhete para Violet e estava com a policia? Porque ninguém mencionou nada durante meu depoimento? O policial olhou para o retrovisor e me viu, desfarcei me aproximando e colocando o celular no banco de trás. Ele olhava para mim o tempo todo, como se esperasse eu me afastar para poder voltar a conversar.

Então quer dizer que a policia também estava escondendo cartas na manga? Não sei quanto tempo levaria, mas eu teria que por as mãos naquele bilhete o mais rápido possível.

Mas como?

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Comentários

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teu conto ta parecendo batata tonta roda roda e não sai do lugar!bora evolui pois cada hora é uma pista louca que leva a outra pista que no final leva a outra pista.

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