Mudança de habitos parte 36

Um conto erótico de Yure
Categoria: Homossexual
Contém 935 palavras
Data: 05/09/2013 15:40:06
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

*CONTINUAÇÃO

Ai voce sente que sua vida está uma merda, pensa que nada mais de ruim pode acontecer, você corre pela rua depois de ter brigado com seu ex-namorado, da de cara com uns malandros que aparentemente tentam abusar de você, corre desesperado pelas ruas e é atropelado por um carro. Claro que não tinha como ficar pior.

Com dificuldades e um pouco de dor meus olhos se abrem, um facho de luz os invade sinto-os queimar, forço mais um pouco e logo tinha uma vista embaçada de onde estava, aparentava ser um quarto, com as paredes brancas, uma moça também vestida de branco estava de costas pra mim frente a uma pequena TV que ali havia, equipamentos estavam ligados ao meu corpo e uma agulha na minha veia fazia com que eu recebesse o soro depositado na bolsa, uma de minhas pernas estava engessada e arranhões me cobriam o corpo.

Na mesinha ao lado da cama havia um jarro com flores, a moça de branco que descobri ser a enfermeira vira-se para mim percebendo que eu estava acordado. – Graças a Deus! – ela disse e saiu do quarto, segundos depois entra um médico arrastando uma mesinha e outra moça de branco.

- Você está bem rapaz? – ele perguntava – responda-me, consegue dizer algo?

- Onde eu estou? Porque estou aqui? – eu perguntava com a voz embargada.

- Fica calmo, está tudo bem agora. –ele dizia enquanto uma das moças de branco aferia a minha pressão.

- Onde está o Bruno? Eu quero ver o Bruno.

- Rapaz fique calmo, voce precisar descansar, voce acaba de acordar de um coma de sete dias, precisa de todo repouso possível.

- Como assim sete dias?

- Desde que você foi atropelado e um rapaz te trouxe aqui você está desacordado.

- Foi o Bruno? Diz pra mim que foi, por favor?

- Nós não sabemos por que desde o dia de sua entrada ele não mais retornou aqui, nem ele nem ninguém a sua procura.

Comecei a chorar, ele não havia me procurado um dia sequer, talvez não estivesse nem ai pra mim, uma espetada no ombro e logo estava desacordado, puta merda, me sedaram.

...

Mais uma vez aquela dificuldade pra abrir os olhos, novamente o facho de luz os invadindo, vista embaçada. Agora estava sozinho, pela vista da janela já era noite, nenhum dos equipamentos estava ligado ao meu corpo, talvez não fosse mais preciso, nem mesmo a bolsa de soro. Uma enfermeira desajeitada entra no quarto tropeçando numa mesinha que lá havia. Ela me toca a testa e sorri.

- Acho que você já pode ir pra casa, só vou chamar o doutor pra confirmar a sua alta.

Ela sorriu, eu retribui, ela sai da sala e em instantes volta seguida do médico que eu conversara horas antes.

- Então rapaz sente-se melhor?

- Sim, apenas estou cansado.

- Só vou terminar de preencher a sua ficha e você estará liberado, quer que eu ligue pra alguém vir te buscar? – ele perguntou-me atencioso.

- Não o brigado.

Ele sorriu e voltou a preencher a ficha. Pronto estava liberado, fui ao banheiro e tomei um banho, o mais horrível da minha vida, vesti as minhas roupas e com a ficha na mão deixei o hospital. Ao passar pela porta sinto o ar frio da cidade batendo no meu rosto, meus olhos vagavam tentando decifrar que lugar era aquele, logo reconheço uma praça a frente e vi que não estava tão longe de casa. Pus-me a caminhar.

No caminho, imaginava onde Bruno esteve todos esses dias, ele nem havia me procurado, pelo menos eu pensava assim, tentava decifrar qual seria a reação dele ao me ver bater na porta, mil coisas se passaram a minha mente, eu imaginava as palavras, os sermões que iria receber, e mais uma vez seria taxado pela minha infantilidade, eu não queria isso, queria que ele me amasse, me perdoasse, fizesse de mim o amor da sua vida, assim como ele era o da minha.

Meus pensamentos vagaram pra longe assim que percebi estar batendo na porta. Sentia as batidas da porta e ouvia as do meu coração. Uma, duas, três. E nada dele atender. Pensava em desistir, talves ele não estivesse lá, mas a minha vontade de vê-lo e tê-lo era maior.

Tentei mais uma vez e assim que o fiz a porta foi imediatamente aberta, e do lado de dentro Bruno aparecia, com uma expressão pálida, os olhos vermelhos e com olheiras que a me ver brilharam como nunca fizera antes, com uma rapidez inexplicável fui puxado de encontro ao seu corpo, sentia seus braços me apertando cada vez mais, meu pescoço era molhado por algo que deduzi ser lagrimas.

- Onde voce estava Fe? Eu fiquei preocupado. – ele dizia aflito. – me perdoa se fui rude com voce, se por algum momento desconfie do seu amor por mim.

- Bruno, voce esta me machucando, vamos entrar. – eu dizia sufocado.

- Me desculpa. – ele ficou com o rosto vermelho, entramos e sentamos no sofá.

Meus olhos estavam marejados, eu não imaginava encontrá-lo nessa situação.

- Fe eu sofri tanto com esse seu afastamento, pensei que você nunca mais fosse voltar e foi ai que eu percebi que você é a coisa mais importante na minha vida, eu te procurei pela cidade toda e não te encontrei, ia na escola, mas nenhum de seus amigos tinha noticias, onde voce estava todo esse tempo?

- Bruno. – respirei fundo, precisa passar isso pra ele da forma mais simples possível, não queria que ele se sentisse culpado pelo que aconteceu, apesar da culpa ser toda dele. – na ultima vez que nos vimos eu fui atropelado e sai de um coma hoje pela manhã.

- O que?

...

*CONTINUA

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Comentários

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Ah lembrei de seu conto Yure. Pois bem como eu nao disse vamos lah! esse Bruno é chatinho as vezes e virce versa, eu nem tava sabendo que o Fe sofreu um acidente.

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Ah lembrei de seu conto Yuri. Pois bem como eu nao disse vamos lah! esse Bruno é chatinho as vezes e virce versa, eu nem tava sabendo que o Fe sofreu um acidente.

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Cara pelo amor continua o mais rapido possivel sou mt curioso e ta tao interessante q eu entro aquii todo dia! Por favor conntinue logo! #Ansioso

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q bom q se intenderao espero q ñ briguem mais.

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:O que massa cont kk o Bruno vai ficar com uma culpa viiu

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Nossa tomara que agora o amor deles volte a ser como antes, lindo, fofo e cumplice. E que ambos deem valor a esse amor e deixe as brigas de lado. 10.

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Que bom que não deu nada de grave, espero que vocês se entendam e voltem a ser como antes, muito boa a historia como sempre...

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