AGORA É PARA SEMPRE - PARTE 1

Um conto erótico de Edu
Categoria: Homossexual
Contém 968 palavras
Data: 25/09/2013 22:53:56

Olá, nem sei como começar, bom me chamo Eduardo tenho 26 anos, cabelos e olhos castanhos escuros, sou alto, moreno claro e minha história complicada começou quando eu tinha 17 anos, melhor muito antes, mas começou a complicar quando eu estava com 15 anos.

Resumindo minha mãe tinha uma irmã gêmea, quando ela faleceu minha mãe se sentiu responsável pelo meu primo Rafael na época tínhamos 5 anos e ela passou a ser a mãe dele também, e para complicar minha mãe se apaixonou pelo pai dele aí já viu, não a culpo ele é um homem muito bonito e romântico ao contrário de meu pai que vivia traindo-a, então ela deu um basta e acabou se casando com o Marcos pai de Rafa.

Até ai para mim tava ótimo tina um irmão depois veio a minha irmã ou melhor nossa irmã Celinha, fui expulso do meu quarto que passou a ser dela e passei a dividir o quarto com o Rafa, meu pai se casou com a amante dele que por sinal já tinha 2 filhos com ela, minha mãe só descobriu depois da separação...

Então, eu e Rafa vivíamos juntos, estudávamos juntos, estudávamos na mesma escola éramos unidos parecíamos irmãos de verdade, um completava o outro. como se dizia unha e carne.

Mas veio a adolescência, hormônios a flor da pele, e passámos a assistir pornô juntos estávamos descobrindo a sexualidade e quando estávamos com 15 anos, passei a vê-lo por outros olhos, passei a observá-lo, me sentia atraído por ele, como ele tava ganhando corpo, como estava ficando alto, me chamava muito a atenção ele tem os cabelos castanhos claros e olhos esverdeados às vezes confunde.

Como dizia, eu passei a sentir desejo pelo meu primo e em uma de nossas brincadeiras de lutinhas ao imobilizá-lo, eu senti uma vontade louca de beijá-lo.

Eu estava em cima dele segurando suas mãos imobilizadas a cima de sua cabeça sabe nessas brincadeiras sempre pedimos para o outro desistir se render e ele?

- Nunca...

- Se você não se render eu vou te dar um beijo...

- Duvido

- Nunca duvide de mim...

- Duvido, duvido, duvido...

Foi a deixa eu me aproximei dele e dei um beijo na boca dele, ele relutou um pouco mais estava imobilizado então se rendeu e retribuiu. Eu o beijava com calma e quando eu vi que ele correspondia soltei suas mãos e para a minha surpresa ele as envolveu em meu pescoço e foi tornando o beijo mais selvagem. Parecia que eu ia ter um infarto de tão acelerado que meu coração estava.

Quando eu vi o que eu estava fazendo beijando um homem eu me afastei, mas a vontade era de voltar a beijá-lo de novo. Sorri e falei

- Nunca mais duvide de mim.

- Tá - olhou para mim e disse- mais nunca mais faça isso...

- Humhum, Mas foi bom, quer dizer seu beijo é gostoso, é bom...

- Foi bom, mais não vai mais se repetir, vamos esquecer isso...

- Tá

Mais eu não esquecia, e sempre quando estávamos sozinhos eu queria provar o seu beijo de novo...

E às vezes eu percebia que ele me olhava como se quisesse falar algo, mas nunca tinha iniciativa e eu queria muito falar sobre o clima que estava rolando entre a gente mas tinha medo de perder a sua amizade, então agia como se nunca tivesse rolado aquele beijo.

Isso até certo dia em que chegamos em casa e não encontramos mamãe em casa e havia deixado um bilhete na geladeira avisando que levara Celinha no dentista e de lá ia na casa da vovó.

Avisei o Rafa sobre o bilhete e fui esquentar o nosso almoço. Durante o almoço nada dizíamos, ficamos nos encarando e por vezes queria entra no assunto mas não sabia como e por fim ele teve a iniciativa.

- Edu eu queria saber porque você me beijou naquele dia.

- Ora é simples, você duvidou, porque esse assunto agora? Quer dizer você disse para esquecermos...

- Foi, mas é que depois daquele beijo eu me sinto estranho.

- Estranho como?

- Sei lá...

Ele pegou nossos pratos e colocou na pia e continuou.

- Eu sinto vontade de repetir, isso é estranho nós somos, Ah você sabe...

Eu levantei e fui até ele, fiquei em sua frente somos da mesma altura e me aproximei para beijá-lo. mas ele desviou.

- Você não queria?

- Sim mas...

Não deixei ele terminar peguei em seu rosto virei em minha direção e beijei, no qual ele me correspondeu e ficamos nos beijando por um bom tempo. Depois que paramos de nos beijar ficamos sem saber o que fazer a verdade é que estávamos constrangidos, afinal éramos homens. Mas enfim falei que sempre que ele quiser repetir poderíamos repetir sem compromisso.

E foi quando tudo começou, sempre quando estávamos juntos e sozinhos ficávamos nos beijando e o melhor era a noite como dividíamos o quarto trancávamos e ficávamos horas nos amassos.

Era um passa mão aqui, um passa mão ali, até que eu não resisti e passei a mão em sua bunda e apertei, ele suspirou,e naquela noite transamos, perdemos a virgindade juntos, eu fui passivo primeiro para ganhar a sua confiança, e ao possuir o seu corpo, foi um momento mágico.

Muitos dizem que a vida é complicada, mas não é verdade, nós é que complicamos...

Só sei quando eu acordei no dia seguinte, ele estava dormindo no meu lado e comecei a pensar onde isso ia parar? Eu estava o amando, queria continuar sempre ao seu lado, queria acordar todos os dias ao seu lado, mas não queria ser gay, pois se envolver com outro homem era isso e fiz a única coisa que eu achei ser certo naquele momento... Pegue meu telefone e liguei para o meu pai...

Mas não era, e me arrependi depois da escolha que eu fiz.

Continua...

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Comentários

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Parece uma história legal!

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Parabéns pelo conto, gostei da história de vocês, parece tão puro, só espero que o amor dure e que a família não seja um problema.

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