Como Chamas (FALL FINALE) 3x12: NEGÓCIOS INACABADOS!

Um conto erótico de Danny-13
Categoria: Homossexual
Contém 1971 palavras
Data: 20/09/2013 17:59:33

Como Chamas (FALL FINALE) 3x12: NEGÓCIOS INACABADOS!

- Dan, pode atender a porta? Perguntou minha mãe do banheiro do corredor. Me levantei da cama e estiquei minha blusa, para mais baixo das coxas, já que eu estava apenas de cueca pois havia acabado de acordar.

- Ta. Falei indo para a sala.

Abri a porta sem me importa com o que eu usava, ou melhor, não usava e dei de cara com um Leon sorridente.

- Bom dia. Disse ele entrando.

- Hum, oi. Falei encarando-o.

Naquele momento, me ocorreu varias coisas que eu podia fazer. Podia gritar e bater nele por ter me enganado e metido durante todo esse tempo, ou podia apenas fingir que nada aconteceu pois eu estava afim dele.

- Precisamos conversar. Ele falou.

- Eu já sei sobre o seu trato com seu pai. Falei encarando-o.

Leon abriu a boca, pasmo.

- Como você...

- Isso não importa. - Falei. - Vocês já sabem que eu não tenho nada a ver com a morte de Violet. Então pode ir embora.

- Mas Dan espera, eu nunca achei que você era culpado. Posso ter me aproximado de você pelas razoes erradas, mas nossa amizade é real. Disse ele se aproximando.

Fechei os olhos e respirei fundo, mas tinha que fazer aquilo. Chega de ficar guardando as coisas só para mim.

- Eu gostei de você Leon, mais do que como amigo.

Ele arregalou ainda mais os olhos, como se não acreditasse no que eu disse.

- Dan, eu...

- Por favor, não começa com seu discurso de vamos ser amigos. Eu já me apaixonei por um garoto assim como você e de jeito nenhum que eu vou passar por isso de novo.

Leon se aproximou ainda mais de mim, como ele era mais alto, eu tinha que olhar para cima. Sua boca era tão botina que parecia desenhada, uma vontade de beija-lo bem ali me subiu a cabeça.

- Você não foi o primeiro garoto que eu beijei. Mas nunca fiz nada além de beijar garotos, acho que nunca me permiti ter sentimentos por eles, mas se quiser nós podemos...

- Não obrigado. Já ouvi esse discurso e sei como termina. Então se não se importa...

Eu apontei para a porta e Leon foi para lá de cabeça baixa.

- Eu não vou te deixar em paz. Ele falou sorrindo.

- Boa sorte com isso.

Soprei um beijo para ele e fechei a porta. Por mais incrível que fosse, eu não me sentia nem um pouco triste, pelo contrario, eu sentia vontade de dançar e cantar. Livre.

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Come and get it ...

Na Na Na Na Na

Na Na Na Na Na

Eu e Kristen berrávamos a musica da Selena Gomez enquanto estávamos no carro. Eu havia pedido uma carona ate o centro de jovens delinqüentes em reabilitação que ficava nos limites da cidade. Era a clinica mais perto, Thabita tinha que estar lá. E desta vez não tinha escapatória, eu iria conseguir todas as respostas que eu queria. Porém, eu encontrei meu perseguidor, e faria o que? Apenas mandaria ela parar?

- Ta saindo do tom. Disse Kristen notando minha expressão pensativa.

- Desculpa, muita coisa na cabeça.

- Então, como é essa sua amiga de infância que esta internada? E porque ela esta internada?

Mordi o lábio, tentando pensar em uma simples mentira para contar a Kristen.

- Hum, ela foi pega dirigindo bêbada e atropelou um animal. Então ou era internação ou serviço comunitário.

- Garota esperta. Ela falou.

Me voltei para ela, surpreso.

- Como assim?

- Ah, eu tive um primo que foi para um lugar como este e ele me disse que tudo que fazia era assistir tv e dormir.

Ficamos calados o restante da viagem. Meia hora depois, havíamos finalmente chegado. O lugar era um enorme edifício cinza e verde, com as paredes descascando e cheia de rachaduras. Definitivamente Thabita não estava curtido um bom descanso.

Kristen e eu fomos para a recepção. Falei com a mulher no Hall e finalmente a convenci a me deixar falar com Thabita.

- Pode esperar aqui? Isso não vai demorar.

Dito isso a Kristen, me virei e segui a mulher da recepção até o corredor cheio de portas. Eu não me atrevi a olhar para dentro de nenhum dos quartos para uma pequena abertura de vidro. Paramos na porta com numero 18 na porta.

A mulher destrancou a porta e recuou dois passos.

- Você tem 30 minutos. Ela disse antes de se afastar.

Respirando fundo, eu empurrei a porta e entrei no quarto. Meu coração martelou ao ver Thabita sentada de costas para mim, seu cabelo loiro emaranhado caindo sobre os ombros, e suas roupas que pareciam surradas e sujas.

- Oi. Sou eu, Dan.

A garota se virou para mim, fincando aqueles olhos insanos nos meus. Naquele momento, eu me perguntei se ela não seria perigosa.

- O que esta fazendo aqui?

- Vim te mandar parar de me atormentar. Quero que acabe tudo, as mensagens, as ameaças, os joguinhos... Tudo!

Thabita me encarou de um jeito tosco, quase seja fosse cuspir ou pular em cima de mim. Ela se levantou da cadeira e em encarou.

- Eu não sou quem você esta procurando.

- Como assim?

- Eu não estou perseguindo você. No começo ate era, mas eu não estava sozinha e então aconteceu aquilo...

- O que aconteceu? Perguntei.

- Ele matou Violet. Ela falou.

- Espera, não foi você?

- É claro que não, éramos amigas, e eu nunca a machucaria. Mas ele não quer saber de nada e ele irá atras de você.

- Quem?

- Eu não sei, sei que é um homem pela voz no telefone. Ele me ligava para seguir você, mas as coisas ficaram feias quando notei o que ele pretendia.

Me sentei naquela cama desconfortável.

- Você estava tentando salvar Violet? Por isso esteve naquela festa?

- Sim e aquela foi a ultima vez que ouvi algo dele. Estou na mira dele tanto quanto você.

- Calma aí, eu vi você me observando outro dia no shopping. Era você! Eu praticamente gritei.

- Eu estava tentando avisar você, mas ele estava lá também e então tive que correr.

- Não acha que se ele quisesse me machucar ele já não teria feito?

Thabita riu de forma macabra.

- Foi ele quem causou o incêndio. Aquele garoto não ia fazer nada com você, ele pegou sua amiga e depois tentou te matar.

Revirei os olhos, chocado e decepcionado. Ta bom, eu havia conseguido algumas respostas, mas ainda não era o bastante para colocar um fim naquele pesadelo.

- Garoto, você devia sair. Ela disse.

- Como assim?

- Ir embora da cidade e sumir. Você matou o filho de um chefe do trafico, acorda, vai ter sorte se esse outro cara pegar você primeiro. Por se não pegar, os traficantes viram, não sei quando, mas eles sempre vem.

- Olha, eu me meti em muitos problemas desde que as mensagens começaram e você precisa dizer tudo a policia.

- Eu não posso eles vão...

- Não precisa dizer que esta envolvida, apenas conte o que sabe. E alias, você esta segura aqui, certo?

- Porque eu ajudaria você? Garoto, você matou meu namorado!

- Ele caiu da varanda junto com meu amigo. Ninguém teve culpa.

Thabita pareceu chocada demais para responder. Eu queria saber o que a deixou daquele jeito, afinal, se ela queria vingança devia saber como seu namorado havia morrido.

Ela correu ate seu colchão e pegou uma folha de papel amassada e me entregou.

SEI QUEM MATOU SEU NAMORADO. SE QUISER, POSSO AJUDAR VOCÊ A SE VINGAR.

Embaixo das letras de revista havia uma foto minha ao lado de Felipe. Aquilo era pior do que eu pensava, meu perseguidor poderia não ser alguém envolvido com a morte do garoto e sim ser alguém próximo a mim. Esse poderia ser apenas outro segredo.

- Eu não posso sair, mas chame a policia e falarei com eles. Disse Thabita percebendo que também foi enganada.

###

- Alo, Felipe? Eu falei ao atender o telefone. A ligação estava ruim e cortando.

- Dan... Aconteceu... Coisa... Machucou...

Foi só o que eu precisei ouvir para correr com Kristen ate a casa dele. Aquele era mais um plano, me distrair com Thabita enquanto se vingava de Felipe... Oh, céus, Felipe!

Meia hora depois, chegamos a casa dele. Saltei do carro e me deparei com uma multidão em volta do portão deles.

Corri empurrando e ouvindo xingamentos na multidão até chegar perto de onde estava a ambulância. A mãe de Felipe e Mike estavam inconscientes em macas sendo carregados para ambulâncias e Felipe e seu pai estava abraçados encarando tudo. Havia cheiro de gás e cabelo queimado no ar, passei por baixo da faixa amarela e corri ate Felipe. Um policia me segurou pelo braço, mas me soltou quando Felipe fez sinal para mim.

- O que houve? Perguntei quando cheguei ate ele. Felipe me abraçou.

- O gás explodiu, aconteceu um problema com a corrente e então tudo... Ele começou a chorar. Apesar de sujos, Felipe e seu pai pareciam estar bem.

- Minha mãe e Mike estavam na cozinha quando aconteceu.

Respirei fundo. Aquilo não podia ser apenas uma coincidência. Felipe é ameaçado e logo depois sua cozinha explodi? Foi armação, eu tinha certeza. Avistei detetive Jones observando tudo de longe, tudo bem que a policia não confiava em mim, mas isso eu teria que mostrar a eles. Me soltei de Felipe e corri ate ele.

- Dan...

- Você precisa vir comigo. É sobre o assassinato de minha amiga.

Ele logo se voltou para mim e apontou para o carro. Entrei na viatura, dei uma ultima olhada para Felipe que me encarava confuso e decepcionado por eu deixa-lo ali. E partimos.

Não dizemos nada durante a viagem toda ate o instituto, mas eu sabia que assim que conversassem com Thabita eu poderia contar sobre as mensagens e sobre tudo. Chegamos e corremos para dentro, a mesma mulher da recepção nos guiou ate o quarto.

- Tem certeza de que isso vai ajudar? Tentamos falar com essa garota antes e ela nem mesmo abriu a boca.

- Confie em mim. Falei e então a mulher abriu a porta.

Entrei rapidamente e então fiquei paralisado. Thabita não estava no quarto e havia uma arma em cima cama, mas nenhum sangue ou nada fora do lugar. Detetive Jones passou por mim e colocou luvas antes de pegar na arma e então se voltou para mim.

- Vou ter que apreender isso. - Ele disse me olhando.

- Para onde ela foi? - Disse a mulher. - Vou chamar a segurança. Ela correu de volta para a recepção. Detetive Jones passou por mim carregado a arma para fora do quarto. Meu celular vibrou, uma nova mensagem, é claro.

CERTA GAROTA ABRIU A BOCA E AGORA VAI PAGAR O PREÇO. É BOM QUE A ENCONTRE ANTES DE MIM OU TAMBÉM VÃO ACHAR QUE A MATOU.

Olhei em volta atordoado. Meu perseguidor estava atras de Thabita, então ela havia fugido, e eu teria que encontra-lá. Mas aonde? Sai do quarto e fui para fora, me aproximando da viatura, eu vejo uma folha pregada no vidro.

- Isso não estava ai antes. Falou o detetive se sentando no banco do motorista. Peguei a folha e olhei.

- Dan, o que esta havendo? Ele me perguntou.

- Eu queria que você falasse com ela.

- Era só isso mesmo?

Desviei os olhos dele e me voltei para o papel em minha mãos.

Era um flayer de uma festa da renascença que havia no próximo sábado na cidade vizinha. Thabita havia colocado aquilo ali? Ela queria que eu a encontrasse nesta festa ou era mais um truque de meu perseguidor?

Suspirei, isso eu só iria descobrir indo a festa.

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Bem, gente, esse foi o ultimo episódio da primeira parte da temporada. Espero que tenham gostado. Haverá um especial que contara o que houve com Dan nesta festa, e revelará uma verdade tão grande e maluca que levara duas partes para contar. Espero que estejam gostando, até a próxima.

Obrigado por lerem o conto! (E um pequeno Spoiler: Uma pessoa próxima ao Dan esta ajudando o perseguidor)!

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Comentários

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O conto é redondo.PERFEITO.fala serio?como pode? Vc é foda cara.muito misteri.Seu conto me deixa muito intrigado!10

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O conto é redondo.PERFEITo.fala serio?como pode? Vc é foda cara.muito misteri.Seu conto me deixa muito intrigado!10

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