Amizade verdadeira virou amor 7

Um conto erótico de Fabi Dion
Categoria: Homossexual
Contém 865 palavras
Data: 13/08/2013 02:06:36

Amizade verdadeira virou amor 7

Continuando, terminada minha aula sobre a História da Península Ibérica (Portugal e Espanha), sai por volta das 22:30 e iria pegar o ônibus para casa, mas quando vou indo para o ponto, percebo alguém me chamar. Adivinhem, quem era? Ele mesmo, o Marcelo, lindo numa jaqueta preta e com os cabelos esvoaçados, sorrindo para mim, aquilo me deixou desconcertado. Ele havia conseguido mexer comigo de novo.

Marcelo disse que quando me deixou, foi para casa tomou banho, e voltou para me esperar. Ficou mais de 3 horas ali, coitado. Ele me ofereceu uma carona e disse que me levaria em casa, aceitei a carona, era o mínimo que eu podia fazer, ele antes de dar partida no carro, me beijou e disse que adorou minha companhia. Eu gostei do beijo, porém me lembrei do Marc, não sei por que, mas fiquei sem graça e ele percebeu e me perguntou o motivo da minha falta de diálogo. Eu disse que estávamos indo rápido demais, aí ele me disse que quando ama ele é rápido demais. Ei fiquei balançado, mas não demonstrei, pois ninguém se apaixona em 2 ou 3 dias.

Chegando em casa, ele me beijou e me pediu o número do meu celular, eu dei o número e ele foi embora, quando entrei, minha mãe, me perguntou quem foi que me trouxe, eu é claro desviei e disse que foi um professor, mas minha mãe como é professora lá, ela disse, que conhecia os professores e que nenhum deles moravam ali perto, eu disse que ele morava no Recreio dos Bandeirantes, oeste no Rio.

Em pouco mais de meia hora, o Marcelo me mandou algumas mensagens, dizendo que de novo que adorou o dia que passei com ele e me convidou para no domingo ir para Resende conhecer os pais dele. Aí eu me desesperei, ele estava indo rápido demais naquilo. Eu estava despreparado para tudo, pois eu não era assumido, não estava preparado para um relacionamento, eu amava o Marc, eu estava estudando e fazendo projetos de ir pesquisar em Portugal, e se eu fosse o que os pais dele diriam que eu tinha idade de ser filho dele e mais coisas, me senti encurralado.

Depois de pensar muito sobre tudo e chorar a noite toda, acabei adormecendo, mas no outro dia como iria lidar com ele, eu não queria ser grosseiro, mesmo com pouco de tempo de convívio, eu me senti amado por ele.

Pensei muito e disse a minha mãe que iria fazer uma viagem com amigos para Resende e conhecer o Parque Nacional Do Itatiaia, cidade vizinha a Resende, na qual dividem o parque, inventei mil desculpas e disse a minha mãe que iríamos ver a neve que estava prevista para cair, já que era agosto e às vezes cai neve na localidade da serra fluminense. Ela disse que tudo bem e que me levaria e que ligaria para um hotel, mas eu disse que íamos com o mesmo professor e outros colegas de carona e que iríamos acampar. Ela me deu dinheiro, aí eu disse que iríamos no sábado ou no domingo, e me fez todas as recomendações que as mães fazem, e apesar de minha mãe ser professora numa universidade federal, ela não era liberal, ateia e muito menos "malucona" como alguns de meus professores.

Com isso, liguei e disse ao Marcelo que iria dormir na casa dele e que no outro dia iríamos viajar, ele ficou super feliz e disse que estava louco para me beijar. Fez questão de me pegar em casa e eu disse melhor não e que iria de táxi, ele insistiu, mas depois ficou na dele.

Passados a quinta e a sexta, no sábado à tarde fui para a casa dele de mala e cuia. Ele ficou feliz ao me ver e me beijou, foi um beijo calmo, romântico e cheio de amor que até fiquei desnorteado. Ele ficou excitado, mas eu disse que era melhor parar, ele me respeitou e disse faça tudo do seu jeito.

Eu me sentia um pouco estranho, estava indo rápido demais com aquele homem "desconhecido". Mas, eu estava desesperado para suplantar o amor não correspondido de Marc e comecei a investir naquilo. Ficamos lá na sala de sua casa e ele colocou um filme divertido chamado Bearcity, é um filme gay, voltado para os ursos. Foi legal, e ele não parava de me beijar, pegar na minha mão, me oferecer chocolate entre os dentes, entre outros. Quando o filme acabou, ele me chamou para ir para cama, mas disse logo que não era para transar, a não ser se eu quisesse, mas eu disse a ele que passava um momento difícil e não queria fazer sexo, ele me entendeu.

Ficamos deitados algum tempo e ele levantou e colocou uma música de Robbie Williams e Gary Barlow, e eu era fã dessa música, ela se chama SHAME, simplesmente não aguentei ouvi-la e não chorar, ele não entendeu, mas também chorou e ao chorar ele me passou uma tristeza e carência de afeto, por isso eu entendi daquele grude dele comigo, uma vez que éramos parecidos... Acabamos dormindo de conchinha ao som de SHAME...

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