Apaixonado pelo meu chefe 2

Um conto erótico de Daniel
Categoria: Homossexual
Contém 1177 palavras
Data: 12/08/2013 11:52:20

Estava muito ansioso pela manhã pois era meu primeiro dia de trabalho e havia muitos grandes e atraentes motivos pra eu ficar amanhã inteira contando os segundos pra chispar daquela escola ridícula e imunda. Minhas preces uma hora foram atendidas, ouvi o sino tocar pulando da cadeira e descendo as escadas derrubando os lerdos a minha frente, fui pra casa almocei e logo já estava no metro com a empolgação nas alturas mas lembrei das palavras que ele havia me dito “... ninguém vem ao terapeuta quando se está feliz” devia me policiar e me segurar na empolgação pois não estava ali pelo chefe perfeito que tinha mas por que precisava muito daquele emprego, então deveria deixar essa queda pelo Alexandre em off pois isso poderia botar tudo o que havia dado certo por água abaixo.

Eu seria o secretário dele minha função seria atender telefonemas, remarcar sessões e recepcionar os pacientes tudo bem fácil e calmo, já havia chegado e como ele não estava disponível já havia iniciado meu trabalho anotando as mudanças de horário no caderno de anotações que ele havia me informado ontem. Percebi que levava jeito pra coisa pois aquele lugar bagunçado devido a falta de um funcionário tomou forma de um local mais organizado, terminava minhas anotações e a pórta da sala se abriu e lá a minha frente estava ele se despedindo de uma moça que saia com um sorriso grande como se tivesse encontrado a resposta de seu grande problema. Seus olhos agora me olhavam fazendo meu coração disparar, se aproximando ele dizia olhando para o consultório limpo e organizado:

-Nossa mal chegou e já organizou minha bagunça, contratei a pessoa certa pelo que vejo não é?! – Ele abriu um sorriso torto fazendo minha boca abrir e me deixar sem ar, lembrei da cara de bobo que estava a um ponto de fazer e me controlei respondendo:

-Estou gostando de trabalhar aqui, já to me sentindo aliviado por já me elogiar assim tão rápido. – Ele riu o tornando mais lindo ainda, e logo me olhou bem nos olhos me fazendo ruborizar, deveria ser um crime o que ele me fazia sentir com apenas um gesto.

-Você não usava óculos? – Pronto, qual seria a desculpa para aquele momento? Não diria que estava tão desesperado pelo emprego que havia roubado os óculos do meu irmão pra parecer mais inteligente, então eu disse:

-Eu uso ás vezes, na verdade eu nem preciso mas como era uma entrevista esperava uma prova escrita então usei meus óculos caso necessário.

-Ah... Prefiro você assim, você tem olhos grandes e é mais fácil ler você sem eles. Está bem melhor sem eles. - Naquele momento eu apenas senti o rubor em meus rosto, eu apenas sorri acho que da forma mais tímida que pude e ele se foi. Quando ele fechou a porta bati a testa na madeira da minha mesa com raiva das minhas reações.

-Esse emprego vai ser uma tortura – Disse a mim mesmo.

Já eram seis horas fim do meu expediente e já me arrumava pra ir embora feliz comigo mesmo por conseguir um bom desempenho e tendo superado minhas expectativas, lembrava dos elogios que o Alexandre havia me feito. Fechei o zíper da minha blusa e coloquei minha mochila nas costas dei tapas nos bolsos a procura do meu celular sentindo o vazio. Me virei pra pegar ele encima da minha mesa e me deparo com dois olhos verdes me olhando, o susto foi tão grande que dei dois passos pra trás. Em seguida vieram aquelas gargalhadas que naquele momento me deixaram parado que nem um pateta apenas olhando o que viria depois.

-Desculpa apenas te olhava ir embora sem se despedir. – Nossa como ele é fofo, estava triste por eu não ir lá dizer tchau.

-Eu já iria me despedir, você que veio muito apressado me assustar. – Arranquei mais risos dele, logo depois de me deixar extasiado o pior estava por vir quando ele com sua mochila nas costas caminhou até mim colocando aquele braço torneado e enorme no meu ombro enquanto saímos do consultório:

-Vou te levar pra casa, pegar metro essa hora ninguém merece. – Nossa... Eu ficava mais assustado com a proximidade repentina mas é claro que eu estava gostando, afinal com um Deus grego daquele a seu lado não havia como não se gostar. Minha situação estava tão critica que fiquei feliz por não usar dinheiro pra condução, meu salário só viria no próximo mês então eu que me virava com a minha condução.

Olhei para aquele carro de boca aberta, não entendia muito de carros mas nas horas de tédio folhava as revistas automotivas do meu irmão e aquele carro era um Audi A6 muito bonito e reluzente naquela garagem. Entrei no carro com medo de sujar ou estragar aquele carro, Alexandre sempre me olhava com aquele sorriso com ar simpático. Eu devolvi o sorriso não descartando a hipótese de um possível caso com um aquele homem, suspirei virando pra janela me perguntando por que a vida não me deu um homem daquele. Era muita injustiça do destino comigo não colocar um homem rico, lindo e influente na minha vida muito injusto.

Ele rompeu o silêncio fazendo a pergunta que nem deveria ser feita por eu não ter dito onde eu morava:

-Onde você mora? – Eu disse as coordenadas e ele as seguiu, ele puxou assunto e logo começamos a conversar, ele era um psicólogo e não dava pra esconder o que eu não queria divulgar, rezava pra não transparecer que eu estava caído por ele mas pelas reações e pelo que ele dizia se percebeu deixou passar batido.

Logo chegamos em frente à minha casa e ainda rindo de algo que ele havia dito sobre quando eu atendi ele pelo telefone pela primeira vez tentei tirar o sinto de segurança fracassando no ato. Eu puxava e tentava achar onde destrancava aquela coisa e essa minha atitude o fazia gargalhar dentro daquele carro chique. Ele pegou na minha mão afastou da trava e com um simples toque destrancou a trava de segurança numa facilidade me fazendo parecer mais uma vez um boboca. Eu o olhei e disse um simples tchau, me olhando no fundo dos meus olhos ele disse o mesmo abrindo aquele maldito sorriso torto que fez novamente meu coração disparar.

Sai do carro olhando para os lados vendo os vizinhos favelados olhando pra mim e para o carro, era bem possível ele ser roubado naquele local, não descartava essa atitude dos meus vizinhos invejosos e recalcados. Com a cabeça erguida passei pelos favelados da minha área me achando mesmo que aquele carro reluzente não sendo meu, chamava muita atenção o simples fato de eu não estar andando de ônibus ou carroça que nem eles. Ouvi os risos do Alexandre dentro carro e logo foi embora atraindo olhares onde passava, mal sabiam que o mais belo não era o carro mas sim o homem que o dirijía. Entrei em casa feliz com a tarde incrível de trabalho que tinha sendo surpreendido com o que me esperava dentro de casa.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Dany Underwood a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

kkk... Ri muito do seu carinho com seus vizinhos.

0 0
Foto de perfil genérica

Muito bom, gostei da parte " mal sabiam que o mais belo não era o carro e sim quem dirigia " kkk

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Adorando, cara. Ótima estória. Parabéns, e não demora a postar o próximo, ansioso ashuahashua

0 0
Foto de perfil genérica

Muito bom. Ancioso pro desenrolar dos fatos. Demais.

0 0
Foto de perfil genérica

Bem interessante =') E esse chefe seu hein? Rsrsrs. Continuaaa.

0 0
Foto de perfil genérica

Perfect!!! ta muito bom mesmo.uma marravilha

0 0