Mudança de habitos 26

Um conto erótico de Yure
Categoria: Homossexual
Contém 800 palavras
Data: 07/08/2013 10:21:02

*CONTINUAÇÃO

Meu coração acelera, preciso sentar para tentar engolir isso, ele havia planejado tudo, qual seria a próxima coisa? Ir me buscar no Canadá?

- Ele também estava juntando dinheiro para ir te buscar no Canadá Fe. Ela falava num tom calmo.

- Para, por favor, para. Eu implorava.

Agora tudo fazia sentido, ele havia me ligado pra dizer que iria me buscar, merda, eu me sentia um idiota, fui capaz de magoar a pessoa que mais me amava e tinha planejado uma vida ao meu lado, o celular de dona Lucia toca e ela sai para atender, aproveito para conhecer o apartamento. Tudo estava perfeitamente organizado, eu realmente estava impressionado em como ele foi atencioso em cada detalhe, abro uma porta e me deparo com a coisa mais linda que já vi o quarto que seria nosso, chorei só de ver, tudo em tons verdes minha cor favorita. Sentei na cama e passei a repará-lo melhor, assim como na sala havia porta-retratos com algumas fotos minhas e outras dele. Eu chorava muito, com certeza eu tinha acabado de perder a pessoa que mais me amou nesses últimos dias.

Dona Lucia entra no quarto.

- Felipe eu preciso voltar para o hospital voce fica bem aqui?

- Tudo bem, depois eu volto para sua casa.

Ela me entrega as chaves e sai. Eu não conseguiria ficar ali sozinho até a hora que ela voltasse e também não arriscaria ficar saindo pela rua, alguém poderia me ver e logo o meu pai estaria sabendo. Fui até a portaria e pedi para fazer uma ligação, pois ainda estava sem celular. Ligo para Clarisse que ao saber que eu estava no Brasil ficou louca, então eu indiquei onde eu estava e em menos de meia hora ela já estava chamando na porta.

- Felipe. Ela falava com animação a me ver. – pensei que voce nunca mais fosse voltar amigo.

- Eu não conseguiria ficar longe de vocês.

- Mas então voce soube de alguma coisa do Bruno?

Mudei minha expressão na hora, chorei um pouco e logo comecei a contar-lhe tudo, desde que sai do Brasil até à hora em que aqui cheguei. Ela ficou preocupada com ele e queria ir visitá-lo, achei melhor não. Ficamos conversando mais um pouco e ela teve que ir embora porque sua mãe estava ligando, pedi que não contasse a ninguém que eu estava no Brasil só por prevenção. Nos despedimos e ela foi embora. Voltei a ficar sozinho no apê

Entrei no “nosso” quarto e deitei um pouco, não lembro por quanto tempo, mas fui interrompido por leves batidas na porta. Levanto e vou abrir. A maior surpresa pra mim, Bruno estava lá apoiado numa moleta, a minha única reação foi abraçá-lo, “Ai, ai, ai” ele gemia de dor.

- Desculpa Bruno eu não quis te machucar.

- Fe eu acho que precisamos conversar. Ele diz com a voz fraca.

- Claro entra. Eu falava como se a casa fosse minha risos.

Entramos e sentamos no sofá.

- Pensei que voce não fosse sair hoje.

- O médico disse que eu não tive nada grave, só a minha perna mesmo. Mas não foi pra isso que vim aqui.

Abaixei a cabeça e lagrimas escorrem.

- Bruno me desculpa, eu não queria que nada disso tivesse acontecido.

- Olha Felipe tudo isso que voce fez me magoou muito, eu juro que eu senti uma vontade enorme de ir no Canadá e enfiar o telefone na boca de quem seja o cara que voce que voce estava ficando lá.

- Eu já pedi seu perdão Bruno, eu vou entender se voce não quiser nada comigo afinal o culpado fui eu.

- Por mais que eu esteja com raiva Felipe o amor que eu ainda sinto por voce é maior que qualquer coisa. Ouvir isso foi como musica para os meus ouvidos. – eu não quero te perder Fe, esse apartamento é a prova disso, eu quero voce aqui comigo, pra sempre.

Agora sim eu chorava de verdade, eu o abracei tão forte que nem me dei conta que poderia estar machucando ele.

- Bruno eu te amo tanto meu amor, pensei que voce não fosse querer me ver nunca mais.

Ele apenas sorriu pra mim, como ele conseguia ser perfeito mesmo doente, o abracei novamente e dei um selinho nele pois seu lábio ainda estava roxo.

Minutos depois sua mãe chega entra no apartamento e nos chama pra voltar para casa dela. Saímos.

Quando estamos chegando uma surpresa, e não foi boa, o carro do meu pai parado frente a casa de dona Lucia, mais o que ele estava fazendo ali? Ele deixa um envelope na caixa de correio. Entra no carro e sai. Chegamos, acho que fui o único a perceber que o meu pai teve ali, ela pega as correspondências entre elas o envelope, abre, espera, o que era aquilo dinheiro? Como assim?

...

*CONTINUA

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Comentários

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Nossa cara nem sei o que te dizer sobre esse conto, eu passei a tarde toda lendo. Confesso que pensei que o Bruno não ia perdoar o Felipe. Mas me surpreendi com a ajuda do pai do Felipe. Nota 10 pro teu conto. Demais.

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o pai dele ta querendo ajudar ele agora?

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